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Lei Paulo Gustavo

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Últimos dias para o 5º ciclo de prestação de contas da Lei Paulo Gustavo no DF

O Distrito Federal entra na reta final do 5º ciclo de prestação de contas dos projetos contemplados pela Lei Paulo Gustavo (LPG). Os proponentes têm até esta quarta-feira (15) para preencher o relatório parcial disponível na plataforma oficial da LPG-DF, utilizando os mesmos dados de login já cadastrados. O envio parcial também permite corrigir erros e complementar informações antes da entrega final. Já quem optar por enviar apenas o relatório final terá apenas uma oportunidade de ajuste, sem possibilidade de revisões posteriores. [LEIA_TAMBEM]A prestação de contas é obrigatória para todos os projetos contemplados por editais e premiações da LPG. Lançada em 2022, a lei já repassou R$ 48,1 milhões para iniciativas no Distrito Federal em diversas áreas: audiovisual, música, dança, teatro, literatura e outras expressões culturais. A gestão da lei no DF é conduzida pelo Centro Integrado de Estudos e Programas de Desenvolvimento Sustentável (Cieds), organização da sociedade civil parceira da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF). A entidade é responsável por acompanhar a execução dos projetos e orientar os proponentes em todas as etapas de prestação de contas.

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Cinelaria encerra 2ª edição com foco na direção de arte e valorização do cinema periférico

A 2ª edição do Cinelaria – Ateliê de Direção de Arte para Cinema foi concluída nesta semana em Ceilândia. Realizada em parceria com a Universidade de Brasília (UnB), por meio da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU), a oficina gratuita promoveu debates e práticas sobre a arquitetura do espaço cinematográfico, do cenário ao figurino, até a escolha de locações. O projeto foi financiado pela Lei Paulo Gustavo, com investimento de R$ 82 mil da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF). De acordo com o titular da Secec-DF, Cláudio Abrantes, os dados mostram que a maior parte dos projetos aprovados pela Lei Paulo Gustavo vem das periferias, territórios que respiram cultura e que precisam de oportunidades para transformar essa potência em desenvolvimento. "Na Secec-DF, estamos trabalhando para garantir que essas iniciativas tenham não apenas financiamento, mas também condições reais de execução, com acompanhamento técnico e políticas de circulação que ampliem o alcance das produções. Esse é um passo fundamental para consolidar a cultura como vetor de inclusão e de justiça social no Distrito Federal", enfatizou. O projeto foi financiado pela Lei Paulo Gustavo, com investimento de R$ 82 mil da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) | Fotos: Divulgação/Cinelaria Nesta edição, cinco curtas foram selecionados. As equipes, formadas por dois a cinco integrantes, participaram durante duas semanas de palestras com instrutores de diferentes áreas do cinema e, a partir delas, desenvolveram um cine-mapa — um caderno manual com desenhos, colagens, anotações e plantas que servirá de guia para a direção de arte de cada filme. No encerramento, cada grupo apresentou o resultado desse processo coletivo de criação. A coordenadora do projeto, Denise Vieira, explica que a Cinelaria é uma oficina que aconteceu pela primeira vez em 2023. A oficina não envolve filmagens; a ideia principal é trabalhar com equipes de filmes que ainda não foram filmados, ou seja, projetos em desenvolvimento ou em pré-produção. Alguns desses projetos já têm roteiro, mas ainda não foram filmados, e outros nem sequer captaram recursos para a realização. “As inscrições se dão por projeto de filme, e durante a oficina os participantes trabalham no desenvolvimento desses projetos com foco na concepção do espaço do filme, que é responsabilidade da direção de arte”, afirma. Com 20 anos de experiência como diretora de arte, Denise buscou trazer uma perspectiva mais coletiva para esse trabalho, que geralmente acaba sendo secundário em relação à fotografia e à dramaturgia. A ideia, segundo ela, é convocar as equipes, compostas pelo diretor, pelo materialista, pelo responsável pela fotografia e, muitas vezes, pela direção de arte, a participarem ativamente da criação. Para Anna Clara Moreira, 26, conhecida artisticamente como Anna Lia, o maior aprendizado da Cinelaria foi vivenciar um processo de criação coletivo e imersivo. Roteirista e diretora, ela conta que, normalmente, o início dos projetos é solitário, mais voltado para reflexões individuais. “Só quando a ideia já está mais concreta é que outras pessoas entram no processo, cada uma focada em sua área específica”, explica. Com o curta Talião, ainda em fase inicial de desenvolvimento, a experiência foi diferente: ao lado da própria equipe e de estudantes de arquitetura, ela pôde sentar, discutir e imaginar o filme a partir da história que desejavam contar. “Esse processo compartilhado me surpreendeu pela riqueza e pela profundidade que trouxe já no começo da criação”, avaliou. O edital do projeto prioriza projetos que sejam filmados fora do Plano Piloto Segundo Anna, o curso contribuiu de forma decisiva para ampliar a visão sobre direção de arte. Além das trocas com profissionais experientes, a etapa prática de elaboração do cine-mapa possibilitou um mergulho criativo e coletivo. “Foi um momento de colocar a mão na massa, pensar e materializar elementos do curta. Percebi como dedicar tempo a essa construção visual fortalece a narrativa. A direção de arte é uma área enorme e fundamental, e a Cinelaria me fez enxergar isso com ainda mais admiração”, afirma. Fora do eixo O edital do projeto prioriza projetos que sejam filmados fora do Plano Piloto. Para a cineasta Ava Santos, 28, essa questão tem grande importância. “Sou uma realizadora periférica, de Ceilândia, e também integro o coletivo audiovisual Kilombra, que nasce desse território. Ter um espaço como o Cinelaria, que valoriza produções da periferia, é fundamental para dar visibilidade ao nosso trabalho e garantir oportunidades que nem sempre temos. Foi uma experiência muito cuidadosa, generosa e afetuosa, que vou levar para a vida”, conclui. O projeto desenvolvido pela equipe da Ava no projeto é o curta OZIHCS, feito especialmente para a oficina. Trata-se de um horror psicológico que aborda o adoecimento mental e a relação familiar entre mulheres. A trama se desenrola quando a filha mais nova tem a primeira menstruação e a mãe interpreta o acontecimento como um sinal demoníaco, acreditando tratar-se de uma maldição sobre a família. “Na verdade, o que se revela é a doença mental dessa mãe, e as filhas precisam lidar de perto com esse processo”, explica. Ela destaca que a oficina marcou um divisor de águas na sua trajetória profissional: “Eu não vinha de uma experiência próxima à direção de arte. Trabalho mais com roteiro, direção e narrativa. Por isso, o curso foi meu primeiro contato direto com essa área, e foi apaixonante. Aprendi a olhar para o cinema de forma mais completa, integrando som, fotografia e, sobretudo, a direção de arte ao processo narrativo. Isso agregou muito à minha formação e vai influenciar qualquer outro trabalho que eu fizer”.

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Desenvolvedores do DF recebem apoio para criar games com estímulo à cultura e à educação

Já faz tempo que os jogos eletrônicos deixaram de ser vistos apenas como entretenimento. Eles também podem servir como ferramentas de cultura e de educação. E o Governo do Distrito Federal (GDF) tem incentivado a criação de games desse tipo, por meio da Lei Paulo Gustavo (LPG). Atualmente, há 12 projetos produzidos na capital federal contemplados por essa legislação, com investimento de R$ 1,1 milhão. O GDF tem incentivado a criação de games com estímulo à cultura e à educação, por meio da Lei Paulo Gustavo | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “Esses projetos estão na linha de audiovisual, que tem, no total, 120 projetos em várias linguagens – desde desenvolvimento de roteiros de filmes até desenvolvimento de games. Até surpreende um pouco; a gente vê que as pessoas não esperam que a linha de games esteja dentro de um incentivo cultural”, conta João Santoro, coordenador de monitoramento da Lei Paulo Gustavo no Centro Integrado de Estudos e Programas de Desenvolvimento Sustentável (Cieds), parceiro da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) na implementação da LPG desde 2023. [LEIA_TAMBEM]Entre os projetos apoiados estão Mango Quest, idealizado por Lucas Rodrigues, que coloca os jogadores em um campeonato mundial de catar manga; Jamjamma 2, do game designer João Antônio Silva Diniz, cujo protagonista é uma criança negra em uma floresta encantada; e Brasília Defense, criado por Plínio Tadeu de Albernaz, que coloca a capital federal como cenário de um ataque medieval. “Em comum, eles falam de uma perspectiva brasileira e brasilienses. Ver jogos que trazem esse contexto cultural reforça uma identidade”, avalia Cardoso. “É importante haver incentivo a essa área, à cultura. Brasília, dentro da cultura, está se desenvolvendo. E ter essa área sendo valorizada mostra um campo de oportunidade”, acrescenta o coordenador. Criada para apoiar projetos culturais em todo o Brasil, a Lei Paulo Gustavo já destinou mais de R$ 3,8 bilhões a iniciativas pelo país. Só no DF, foram R$ 48,1 milhões – recursos administrados pela Secec-DF. A verba vai para diversas áreas. Além dos games, também são contemplados, por exemplo, o cinema, o teatro e a música.

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Projetos do DF financiados pela Lei Paulo Gustavo levam acessibilidade e protagonismo a pessoas com deficiência

No Distrito Federal, a inclusão ganha destaque por meio da cultura. Todos os 240 projetos do Quadradinho contemplados pela Lei Paulo Gustavo (LPG) contam com algum tipo de acessibilidade para pessoas com deficiência (PcDs). A norma prevê um investimento de 10% do valor total da proposta em recursos acessíveis. Além disso, a legislação também estabelece uma cota para projetos de autoria de PcDs. O DF financiou um total de 15 iniciativas deste segmento. Documentário produzido pelo projeto Conexões Atípicas mostra o cotidiano de estudantes com TEA | Foto: Divulgação/Alfredo Pérez “A Lei Paulo Gustavo trouxe essa questão da acessibilidade bem forte”, afirma Adriana Trancoso Albuquerque, coordenadora de projetos e programas da Lei Paulo Gustavo no DF e do Centro Integrado de Estudos e Programas de Desenvolvimento Sustentável (Cieds). “Era obrigatório que todos os projetos tivessem 10% do valor total destinado para a acessibilidade, contemplando vários tipos, como atitudinal, comunicacional, arquitetônica e digital. Além disso, tivemos a cota para proponentes PcDs. Assim garantimos que os projetos tanto chegassem às pessoas com deficiência quanto fossem feitos por PcDs.” O projeto Conexões Atípicas é um dos exemplos de iniciativas fomentadas pela lei voltadas para pessoas com deficiência. Criada a partir do encontro de três amigos, Marina Miranda, Mariângela Andrade e Leandro Lima, a proposta consiste em um documentário gravado durante a experiência de estudantes do Centro de Ensino Especial 1 (CEE 1) do Guará com transtorno do espectro autista (TEA) em oficinas de dança somática e canto indígena. Pesquisa “Nossa vontade era fazer uma pesquisa para investigar os benefícios da dança para diferentes funcionalidades, a partir do estudo da regeneração física e mental de pessoas idosas, mas a professora Tayra, ao adentrar o projeto, trouxe essa demanda de desenvolver essa pesquisa com o público autista, com foco da investigação do potencial da dança e do canto com a alma para a conexão de pessoas neurotípicas e neuroatípicas”, explica Marina Miranda. [LEIA_TAMBEM]Realizado em duas edições, o projeto contou com recursos para a segunda etapa, em dezembro do ano passado, quando foram feitas as captações para o desenvolvimento do documentário. O conteúdo traz as aulas, experiências e entrevistas com participantes, alunos e professores. O foco é o trabalho dos profissionais que atuam diariamente como ferramenta de transformação social dos jovens com deficiência. “Neste momento, o material está em fase de edição e design de som”, revela Marina. “Após a finalização, faremos exibições como contrapartida. Primeiro será exibido aos participantes da experiência, em respeito e gratidão, e a alunos e professores da escola. Em segundo, faremos exibições abertas ao público.” Cerca de 100 pessoas estiveram envolvidas no projeto, entre equipe, participantes, alunos e professores. Suporte emergencial Criada em 2022, a Lei Paulo Gustavo nasceu como um suporte emergencial para o setor cultural bastante afetado em meio à pandemia de covid-19. No DF, foram contempladas 240 propostas, com um total de R$ 45,8 milhões investidos. A transferência dos recursos é coordenada pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), em parceria com o Cieds, organização civil que atua na implementação da LPG oferecendo suporte técnico aos proponentes.    

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