Produtoras de Brazlândia participam de curso de processamento do morango
Produtoras de Brazlândia participaram, nesta quinta-feira (28), do curso de Processamento do Morango, realizado no Centro de Formação Tecnológica e Desenvolvimento Profissional da Emater-DF (Cefor), no edifício-sede da empresa. Ministrado por professores do curso de gastronomia do Centro Universitário do Distrito Federal (UDF), o curso foi voltado para produtores que vão expor na Morangolândia ou participar do Concurso de Receitas com Morango, atividades tradicionais da Festa do Morango. Promovido por meio de parceria entre a Emater-DF e a UDF, o curso teve o objetivo de agregar valor ao fruto, símbolo da região, e preparar as produtoras para a 29ª edição da festa, que começa no próximo dia 5 de setembro. Durante a programação, as participantes aprenderam receitas que poderão ser apresentadas ao público da festa. A proposta foi trazer duas opções: o tradicional Morango do Amor, doce que está em alta, e uma receita autoral, que a professora Patrícia Miranda deu o nome de Doce Desejo — um bolo amanteigado com pedaços de morango desidratado, com um molho à base do fruto (chamado de coulis de morango) e cobertura de cream cheese e morangos in natura. O curso foi voltado para produtores que vão expor na Morangolândia ou participar do Concurso de Receitas com Morango, atividades tradicionais da Festa do Morango | Foto: Divulgação/Emater-DF Para a professora Patrícia Miranda, da UDF, a receita apresentada explora diferentes texturas e tem uma apresentação sofisticada, apesar de um preparo simples. "Mas fica sofisticado no empratamento, na decoração. Então, são elementos simples de serem produzidos, mas que quando elas finalizarem o preparo, vai agradar aos olhos primeiro, e depois surpreender no sabor", destacou a professora. Já a receita do Morango do Amor trouxe o brigadeiro tradicional, com chocolate. A finalização fica diferenciada, mas com a dupla infalível morango e chocolate. A produtora rural Valdenice Sena da Silva, que vai participar do concurso de receitas com morango, disse que a capacitação foi essencial para ajudá-la na composição de sua próxima receita. "Abriu muito a minha mente, os dois tipos de creme, o uso do morango desidratado e amei o coulis, então foi o ápice do que eu estava esperando para entregar minha receita para o concurso", comemora a produtora. A parceria entre Emater-DF e UDF também contempla outras cadeias produtivas, como a da goiaba. “A ideia é sempre oferecer técnicas que valorizem a produção das receitas e também que tragam novas oportunidades de renda para as famílias rurais”, ressaltou a nutricionista da Emater-DF Danielle Amaral, que acompanhou o curso. A Festa do Morango 2025 será realizada nos dias 5, 6 e 7 e 12, 13 e 14 de setembro, na sede da Associação Rural e Cultural Alexandre de Gusmão (Arcag), no Núcleo Rural Alexandre de Gusmão (Incra 6), em Brazlândia. O Concurso de Receitas com Morango da Emater-DF será realizado no dia 6 de setembro (sábado), das 10h às 12, na Morangolândia. A entrada é gratuita. *Com informações da Emater-DF
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DF se destaca na exportação de carnes, sorgo e morangos frescos
O Boletim do Comércio Exterior do Distrito Federal, divulgado pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do DF (IPEDF), aponta que a capital registrou uma redução de 73,7% no déficit da balança comercial no primeiro trimestre de 2024, atingindo US$ 285,6 milhões, em comparação ao mesmo período de 2023. Essa diminuição reflete uma desaceleração na corrente de comércio internacional da região, com quedas expressivas tanto nas exportações quanto nas importações. As exportações totalizaram US$ 49,6 milhões, o que representa uma queda de 51,8% em valor e 45,6% em volume, enquanto as importações somaram US$ 335,1 milhões, com destaque para as compras públicas do governo federal. O DF é o terceiro maior exportador de morangos frescos do país | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Apesar de responder por uma pequena fatia do comércio exterior nacional (apenas 0,1% das exportações e 0,6% das importações do Brasil), o Distrito Federal tem se destacado em nichos específicos. A capital se posicionou como o terceiro maior exportador de sorgo para semeadura e de morangos frescos, além de ocupar a nona posição nas exportações de carnes congeladas de aves. Por outro lado, o DF ainda tem participação limitada na exportação de produtos como soja e milho, que são de grande relevância para a economia local. A diretora de Estatística e Pesquisas Socioeconômicas do IPEDF, Francisca Lucena, destacou o papel estratégico do levantamento: “O boletim reforça nosso compromisso de fornecer informações relevantes para tomada de decisões estratégicas no âmbito do DF e será uma ferramenta útil para compreender a posição da capital federal no comércio internacional.” A indústria de transformação foi a principal responsável pelas exportações (78,9%) e importações (99,8%) do DF, com destaque para o aumento nas importações de produtos agropecuários, que subiram 168% em relação ao ano anterior. No entanto, o setor agropecuário representou uma fatia menor nas importações (0,2%) e nas exportações (21,1%). Um dos produtos que se destacou foi a carne suína, com crescimento notável de 267,8% no valor das importações, o que indica uma mudança nas tendências de consumo e comércio do Distrito Federal. A exportação de carne de aves congelada é um dos destaques apontados no Boletim do Comércio Exterior do Distrito Federal | Foto: Arquivo/ Agência Brasília Esse desempenho, no entanto, ainda encontra desafios relacionados à diversificação da pauta comercial. Para a coordenadora de Análise Econômica e Contas Regionais do IPEDF, Adrielli Dias, é essencial aproveitar as oportunidades reveladas no boletim: “Compreender a dinâmica do comércio exterior do DF é fundamental para orientar estratégias de integração internacional, buscando ampliar a competitividade em nichos específicos e superar os desafios estruturais para diversificar a pauta comercial.” O mercado externo do DF também registrou uma alta de 3,72% no índice geral de preços das commodities, com exceção da soja, que sofreu quedas no período. A taxa de câmbio também influenciou esse cenário, com o real se desvalorizando frente ao dólar, o que favoreceu as exportações, mas aumentou o custo das importações. *Com informações do IPEDF
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Sabor de Escola classifica mais dois pratos em etapa de Brazlândia
A etapa regional do concurso Sabor de Escola chegou ao fim nesta quinta-feira (26) com a seleção de mais duas merendeiras que vão disputar a semifinal, que será realizada na segunda semana de novembro. Desta vez, a disputa foi na Coordenação Regional de Ensino (CRE) de Brazlândia, na Escola Classe (EC) 09 da cidade, e teve 15 merendeiras inscritas. A merendeira Leudilene Lima Rocha contou com a torcida dos filhos Arthur e Miguel | Foto: Jotta Casttro/Ascom SEEDF Ao todo, 28 merendeiras de todo o DF (duas por CRE) foram escolhidas para disputar a semifinal do concurso. Nas semifinais, os profissionais disputarão as oito vagas da grande final do concurso, que vai selecionar a melhor receita da alimentação escolar do DF e será promovida em 25 de novembro. Nos dois meses da primeira fase da competição, que vem ocorrendo desde setembro, sabores e receitas conquistaram os corações e paladares dos jurados. Nesta quinta (26), foi a vez de as merendeiras Angélica Alves Rabelo, 32 anos, e Maria Madalena Lima da Silva, 59 anos, garantirem as duas últimas vagas na semifinal. Entre a criatividade e originalidade das receitas, a alimentação saudável ganhou destaque na disputa mais uma vez. Angélica optou por fazer uma sobremesa e adicionou o morango, fruta típica de Brazlândia, em forma de geleia, em uma deliciosa mousse de maracujá. O doce fez sucesso na escola. “As crianças amaram”, conta. Já Maria Madalena, 59 anos, está confiante porque acredita que o prato, à base de feijão, farinha e carne suína, é fácil de ser reproduzido em outras escolas. Pratos como o da merendeira Maria Madalena, à base de feijão, farinha e carne suína, são fáceis de serem reproduzidos em outras escolas Emoção durante a manhã Muita emoção na manhã de disputa em Brazlândia. A cozinheira Leudilene Lima Rocha, de 40 anos, do Centro Educacional (CED) 04, preparou uma “galinhada nutritiva”, nome escolhido por ela para enriquecer ainda mais o valor nutricional da proposta. A receita tradicional preferida dos estudantes ganhou um toque especial com brócolis, couve, cenoura, milho verde, salada de beterraba, tomate e cebolinha para acompanhar. Todos gostaram da novidade, mas quem elogiou mesmo foi o filho caçula Arthur Guimarães Rocha, 5 anos, que aproveitou a ocasião para prestar uma homenagem para a mãe. “Eu amo minha mãe, ela faz as melhores comidas, gosto da carne de hambúrguer, do purê e de tudo que ela faz em casa”, discursou Arthur, que é estudante do Centro de Educação Infantil (CEI) de Brazlândia. O filho mais velho, Miguel Guimarães, de 9 anos, também marcou presença na disputa. “Minha mãe faz a melhor comida de todas”, elogiou. Emocionada com o gesto dos filhos, ela compartilhou a alegria de poder servir os estudantes. “Fico feliz porque antes de agradar os alunos, preciso agradar meus filhos em casa. Uma boa alimentação, comida saudável e nutritiva, tudo isso começa em casa e sempre compartilho na escola”, finalizou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Etapa regional A etapa regional do concurso começou em setembro na CRE do Plano Piloto. O sucesso por trás da competição foi devido ao apoio dos representantes das 14 Coordenações Regionais de Ensino do DF, além da equipe de nutricionistas da SEE-DF, ajudantes de cozinha, fotógrafos, técnicos e servidores da Secretaria de Educação. Os jurados também tiveram um papel fundamental nessa fase. “É muito gratificante poder chegar nessa fase do concurso depois de dois meses, sete semanas e, agora, levando 28 competidoras para a semifinal do concurso. A gente não acreditava que seria um sucesso mesmo com um número recorde de inscritos na segunda edição. A meta agora é nos surpreender ainda mais com as semifinalistas”, conta Fernanda Matheus, coordenadora da Regional de Ensino do Guará e também organizadora do concurso. *Com informações da SEEDF
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GDF investe R$ 23 milhões em produtos da agricultura familiar para merenda
Foi publicado nesta segunda-feira (18) o resultado do chamamento público para compra de alimentos da agricultura familiar destinada ao abastecimento da merenda da rede pública de ensino. O GDF vai comprar R$ 23,3 milhões em insumos produzidos por 21 cooperativas do DF e do Entorno. Isso significa que, em breve, as 578 mil refeições aos estudantes da rede de ensino do Distrito Federal contarão diariamente com itens da agricultura local. [Olho texto=”“A Secretaria de Educação não está medindo esforços para que os novos contratos da agricultura familiar saiam o mais rápido possível. Cabe lembrar que os cardápios atuais possuem o mesmo teor nutricional da chamada pública e que eles são passíveis de trocas”” assinatura=”Camila Beiró, diretora de alimentação escolar substituta” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O valor vai atender todas as escolas da rede pelo período de um ano. Com a publicação, a próxima etapa é a homologação da chamada pública na Secretaria de Educação para, em seguida, as cooperativas apresentarem a documentação necessária. Somente após essa etapa os alimentos serão destinados às escolas. A compra conta com mais de 30 itens, entre eles morango, banana, batata-doce, espinafre, goiaba, tangerina, cebola e alho. Ainda dentro dos contratos com a agricultura familiar há o fornecimento de queijo, manteiga, feijão-carioca, colorau, açafrão-da-terra e farinha de mandioca. Nesse chamamento público, inclusive, o Distrito Federal se tornou a primeira unidade da federação a comprar alimentos orgânicos, totalizando R$ 4 milhões para atender as regionais de ensino de São Sebastião e do Guará. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “A Secretaria de Educação não está medindo esforços para que os novos contratos da agricultura familiar saiam o mais rápido possível. Cabe lembrar que os cardápios atuais possuem o mesmo teor nutricional da chamada pública e que eles são passíveis de trocas”, explica a diretora de alimentação escolar substituta da Secretaria de Educação, Camila Beiró. ?A alimentação é considerada uma etapa importante dentro da aprendizagem e, por isso, a secretaria trabalha para que não faltem alimentos nas escolas. Ainda de acordo com a secretaria, as regras estabelecidas pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) estão sendo seguidas normalmente na rede pública.
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