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Núcleo Rural Jardim

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Creche Jardim II no Paranoá transforma rotina de famílias e estimula o desenvolvimento das crianças na área rural

“O Henrique tinha 1 ano e pouquinho quando começou aqui. Hoje, ele já sabe as cores, sabe contar, reconhece letras e até tenta escrever o nome. Se estivesse só em casa, não teria aprendido tanto”, lembra Juliana Silva, mãe da criança de 4 anos e uma das representantes das primeiras famílias atendidas pela Creche Jardim II, inaugurada em 2023. Depois de matricular o filho na unidade, Juliana Silva conquistou a independência financeira. Agora é educadora social do Centro de Ensino Fundamental (CEF) Jardim II. “Antes eu ficava em casa cuidando dele o tempo todo. Era difícil, porque o pai dele saía para trabalhar, e eu ficava sobrecarregada. Depois da creche, eu consegui até um serviço. Ele fica aqui e eu lá na escola trabalhando. Ele fica pertinho, e eu trabalho tranquila”, conta Juliana. A Creche Jardim II, localizada no Núcleo Rural Jardim, foi inaugurada em 2023 e atende 15 crianças de 1 a 4 anos | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Aprendizado integral Outra pessoa que também viu a rotina mudar foi Franciele Andrade de Oliveira. Ela é mãe de Heitor, de 3 anos, que frequenta a creche desde o ano passado. “Morando na zona rural, era complicado resolver as coisas. Ou eu pagava alguém para ficar com ele ou levava pra cidade e ficava rodando o dia inteiro. Agora, com a creche, eu posso trabalhar e ele aprende muito”, diz. Assim como Juliana Silva, Franciele trabalha como educadora social do CEF Jardim II. “Tendo uma creche, a gente consegue até mesmo trabalhar. E, por coincidência, eu consegui trabalhar no mesmo ambiente em que ele estuda. Eu tenho um sobrinho que é da mesma idade que ele, que não frequenta creche. Dá pra ver a diferença. Tem gente que acha que creche é só largar o filho, mas lá tem pedagogia, tem estudo”, destaca a mãe. Juliana Silva, educadora social e mãe do Henrique: "Antes eu ficava em casa cuidando dele o tempo todo. Depois da creche, eu consegui até um serviço" Para a diretora do CEF Jardim II, Simone Teixeira — unidade que administra a creche, localizada no Núcleo Rural Jardim, no Paranoá —, o espaço representa um avanço importante para as famílias da região. “Essa creche era um sonho antigo da comunidade. Nós estamos em uma área rural, com muitas famílias carentes. Algumas mães não conseguiam trabalhar porque não tinham onde deixar os filhos. Hoje, elas conseguem emprego, renda e tranquilidade. A creche mudou a vida dessas famílias”, afirma. Simone Teixeira explica que a creche tem três salas de aula, dois parques — um de madeira e outro com brinquedos e caixa de areia — e um pequeno playground na entrada. Atualmente, 15 crianças, de 1 a 4 anos, são atendidas em tempo integral. “Elas chegam às 7h30. Aqui tem café da manhã, lanche, almoço, jantar. Além do horário do sono, banho, atividades pedagógicas, brincadeiras. A creche não é um lugar só para deixar as crianças. É um ambiente de aprendizagem, eles têm rotina e tudo isso faz parte do desenvolvimento”, ressalta a diretora. Franciele Andrade de Oliveira, educadora social e mãe do Heitor: "Tem gente que acha que creche é só largar o filho, mas lá tem pedagogia, tem estudo" Infância segura O Governo do Distrito Federal (GDF) se aproxima da marca de 30 creches construídas desde 2019, em um esforço para zerar a fila de espera por vagas na educação infantil. Nesse período, a lista de espera caiu de 24 mil para cerca de 1,5 mil crianças, todas com previsão de atendimento até o próximo ano.

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Cras Móvel leva programas sociais aos moradores do Núcleo Rural Jardim, no Paranoá

Porta de entrada da proteção social básica, o Centro de Referência de Assistência Social (Cras) é destinado ao atendimento assistencial de famílias e indivíduos em situação de vulnerabilidade e risco social. Levar serviços essenciais para áreas remotas ou de difícil acesso é uma das premissas do Cras Móvel, que atendeu moradores do Núcleo Rural Jardim, no Paranoá, nesta terça-feira (17).  O trabalho da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) foi feito no escritório da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) da região, na DF-285. A atividade leva políticas públicas às pessoas que moram em locais de difícil acesso, longe das cidades, como áreas rurais ou comunidades distantes, onde há dificuldade de ir até uma unidade do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) das regiões administrativas. Na ação foram atendidas cerca de 30 famílias, com vagas divididas entre as comunidades de Itapeti, Suçuarana, Buriti Vermelho e Jardim. O Cras Móvel leva políticas públicas às pessoas que moram em locais de difícil acesso, longe das cidades, como áreas rurais ou comunidades distantes | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Os serviços mais procurados nas edições anteriores do projeto foram inscrição e atualização de dados no Cadastro Único; esclarecimento de dúvidas sobre benefícios como Cartão Prato Cheio; solicitação de carteira do idoso e comprovação de perfil familiar para acesso aos programas sociais do Governo Federal e do GDF. Também são feitos encaminhamentos para outros serviços da rede socioassistencial, como outros Cras, Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) e programas de geração de renda. A avicultora Senhorinha Vieira dos Santos, de 33 anos, aproveitou para atualizar os cadastros. Ela destaca a facilidade e acessibilidade que o serviço proporciona: “É importante porque a gente mora longe e não tem como ir para outras cidades, ainda mais quem não tem carro. Aqui é bem mais perto e fácil de vir. Como a gente não recebe muita renda, o auxílio do governo é importante e ajuda bastante”. Senhorinha Vieira dos Santos aproveitou para atualizar os cadastros sociais Para a dona de casa Maria da Anunciação, 53, o atendimento do Cras é uma manutenção da sobrevivência, que ela consegue por meio do programa Prato Cheio. “Eu não tenho renda e meu marido faleceu, então tive que renovar o programa para ir sobrevivendo”. Também atendida nesta manhã, a produtora rural Sueli de Brito Alves, 49, reforça os elogios ao atendimento móvel: “É muito bom para as pessoas daqui, porque o deslocamento é difícil e a maioria não tem carro para ir até regiões administrativas, como Planaltina ou o Paranoá. Os servidores vindo para cá, fica bem mais fácil. E o atendimento também é ótimo, eles oferecem até um lanche para nós”. Sueli de Brito Alves ressalta que o serviço atende quem não tem como ir a outras regiões onde há unidade do Cras  Histórico do programa Idealizado em 2021, o Cras Móvel também tem como objetivo desafogar a fila do Cras, já que a maior parte dos atendimentos gira em torno de benefícios sociais e aposentadoria rural. Cada região recebe o programa pelo menos uma vez ao mês, sempre em um escritório diferente da Emater-DF. A gerente do programa da Sedes-DF, Camila Rodrigues de Moraes, frisa que as equipes são completas e contam com especialistas responsáveis pelo acompanhamento mais aprofundado das famílias que têm questões mais delicadas. “A gente demora mais ou menos uma hora e meia para chegar. Então, imaginamos o trabalho que seria para a população se deslocar. Às vezes não tem transporte público e pagar um transporte particular para sair do território é muito caro e complicado para eles, muitos tendo que se deslocar com crianças, pessoas idosas ou pessoas com deficiência”, observa. Adriana Rodrigues Zica: "Tem pessoas que nem sabem os direitos que têm, então levamos todas essas informações" Além de fazer a ponte entre a comunidade e o serviço, a Emater-DF oferece o transporte aos agentes da Sedes-DF e lanche para as famílias atendidas no programa. A extensionista rural da empresa pública, Adriana Rodrigues Zica, ressalta que muitas pessoas da região não têm acesso à tecnologia e, mesmo as que têm, muitas vezes não sabem utilizá-la.  [LEIA_TAMBEM]“São pessoas muito carentes. Fornecemos a internet, que é precária em alguns locais, além de um lanche porque, por vezes, a pessoa fica a manhã toda aqui. Tudo para dar apoio e acesso às políticas públicas de que elas precisam. Tem pessoas que nem sabem os direitos que têm, então levamos todas essas informações”. A iniciativa compõe a rede de unidades de 32 Cras do DF, atuando de forma itinerante na oferta de serviços socioassistenciais a comunidades de áreas rurais e com dificuldade de locomoção. No equipamento público, a população recebe atendimento no âmbito do Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF) e as equipes multidisciplinares atuam na acolhida, oficinas com famílias, ações comunitárias, acompanhamento familiar, visitas domiciliares, ações particularizadas e mutirões de atendimentos, bem como encaminhamentos para outras políticas, quando se fizer necessário.  

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Desligamento programado de energia no Núcleo Rural Jardim nesta quarta-feira (22)

A região do Núcleo Rural Jardim, Módulo 2932, no Paranoá, ficará sem fornecimento de energia elétrica nesta quarta-feira (22), das 9h às 15h, para ampliação da rede no local. A interrupção é necessária para garantir a segurança dos profissionais que realizam os trabalhos e da população. Além dos desligamentos programados, pode acabar a energia em outra região do Distrito Federal. Neste caso, a população deve registrar a ocorrência pelo telefone 116. Clientes com deficiência auditiva e de fala podem acessar o atendimento pelo 0800 701 01 55, desde que utilizem aparelho adaptado para essa finalidade. Clientes com deficiência auditiva e de fala podem acessar o atendimento pelo 0800 701 01 55, desde que utilizem aparelho adaptado para essa finalidade.

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Produtores do Núcleo Rural Jardim e PAD-DF aprendem sobre irrigação eficiente

Coordenado pela Gerência de Desenvolvimento Agropecuário da Emater-DF, o curso “Como ganhar mais dinheiro com irrigação eficiente” foi ministrado para produtores rurais do Núcleo Rural Jardim e PAD-DF, no Paranoá, com o objetivo de fazer com que os produtores façam melhor utilização da água e dos nutrientes usados na adubação, além da energia elétrica e dos recursos humanos, consequentemente gerando redução nos custos de produção. Nesta quarta-feira (17) foi iniciado o curso em Ceilândia. O extensionista da Emater-DF Aureliano Dantas ministra parte prática do curso de irrigação eficiente | Fotos: Ana Nascimento/Emater-DF Durante oito horas de capacitação ministrada em dois dias, os 12 produtores rurais do Paranoá inscritos na atividade aprenderam noções sobre elaboração de projetos de irrigação para que possam redimensionar seus sistemas. Aprenderam ainda a fazer o manejo da irrigação, definindo adequadamente quando irrigar e quanto tempo irrigar de acordo com a necessidade que a planta tem de água durante o seu ciclo. A última etapa do curso na região ocorreu nesta terça-feira (16). De acordo com o extensionista rural da Emater-DF do Jardim Aureliano Dantas, que ministrou uma parte do curso, os sistemas de irrigação apresentados são voltados para a olericultura, onde o produtor familiar gasta mais água e mais tempo da atividade dele para fazer a irrigação. Produtora rural e moradora do Núcleo Rural Café sem Troco, no PAD-DF, Elenice Moreira Ramos: “É um aprendizado muito importante” “Nosso objetivo é ensinar ao produtor que ele pode reduzir o tempo que ele disponibiliza para a irrigação e, assim, fazer uma melhor gestão do seu tempo e usá-lo em outras atividades, gerando ainda redução de custos”, afirmou Aureliano. A produtora rural e moradora do Núcleo Rural Café sem Troco, no PAD-DF, Elenice Moreira Ramos, explicou que se inscreveu no curso para aprender porque os produtores, de forma geral, fazem irrigação de forma errada. “A água é um produto cada vez mais escasso. Acho muito interessante a gente aprender, não só eu, mas é importante estender para vários produtores, para usarem a água com consciência para não faltar lá para nossos netos”, falou Elenice. A produtora ainda contou que ontem mesmo esqueceu a água ligada na horta e, quando percebeu o desperdício, foi correndo desligar a irrigação. “É um aprendizado muito importante. Amei esse curso, aprendi muito”, finalizou. De olho no bolso Coordenador do curso e gerente de Desenvolvimento Agropecuário da Emater-DF, Antonio Dantas, ministra parte prática do curso de irrigação eficiente | Foto: Ana Nascimento/Emater-DF O coordenador do curso e gerente de Desenvolvimento Agropecuário da Emater-DF, Antonio Dantas, disse que a capacitação tem sido oferecida em várias regiões rurais do DF desde o final de 2022, atendendo a uma demanda dos próprios produtores rurais. “Além de capacitar os agricultores a fazerem uma irrigação eficiente, mostramos na prática o quanto de dinheiro eles perdem quando não realizam uma irrigação de forma correta. Assim, uma forma motivadora é focar no bolso do produtor e orientar que a economia gerada com uma irrigação eficiente pode ser investida em outras áreas da atividade agrícola”, argumentou o gestor. O extensionista da Emater-DF Edvan Ribeiro apresentou sistema automatizado de irrigação Além disso, Antonio Dantas disse que, a partir desse curso, foi adicionada uma novidade: a automatização do sistema de irrigação. “Percebemos que o produtor fazia o curso, mas continuava fazendo o monitoramento do tempo de irrigação no relógio, ligando a bomba, abrindo e fechando o registro sem medir o tempo adequadamente, então tudo o que era aprendido ficava perdido. Procuramos mostrar que a automatização é possível, viável e acessível”. O sistema de automatização foi apresentado pelo extensionista Edvan Ribeiro para mostrar aos produtores as possibilidades de automação disponíveis no mercado. “Dessa forma, o sistema de irrigação pode se tornar mais preciso porque o agricultor vai irrigar no tempo adequado. Isso vai aumentar a produtividade das culturas e, por outro lado, o produtor vai ter uma economia de energia, porque a bomba não vai ficar irrigando no tempo mais do que precisa. Em vez dele estar acompanhando, ligando e desligando o sistema, ele pode usar o tempo para fazer outras coisas, porque fica tudo automatizado”, ressaltou. O extensionista apresentou um painel de controle que liga a bomba de irrigação na hora certa, deixa essa bomba ligada pelo tempo necessário para irrigar a cultura e desliga no tempo programado. Foram mostrados diversos sistemas de automatização. Segundo o coordenador do curso e gerente de Desenvolvimento Agropecuário da Emater-DF, Antonio Dantas, ainda em 2024 haverá até sete turmas do curso “Como ganhar mais dinheiro com irrigação eficiente” nas regiões rurais onde há escritório local da empresa. Produtores interessados podem procurar um técnico ou um dos escritórios da Emater-DF para saber mais sobre o curso e as próximas turmas. *Com informações da Emater-DF  

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