Órgãos do GDF usarão dados de ouvidorias para orientar políticas públicas
Integrantes do Conselho de Governança do Distrito Federal (CGov) se reuniram na tarde da terça-feira (28) para apresentar dados da Ouvidoria-Geral do DF que serão utilizados para orientar políticas públicas a partir dos registros feitos nas ouvidorias do Governo do Distrito Federal. Durante o encontro, foram abordadas formas de aprimorar o trabalho das ouvidorias no DF | Foto: Divulgação/CGDF Foi reforçado que os dados dos registros de ouvidoria podem direcionar os gestores a tomar decisões que encontrem necessidades mais prioritárias ao cidadão do DF. “A cada reunião do Conselho de Governança do DF, um novo pilar é levantado para contribuir com a eficiência, solidez e transparência da administração pública”, afirmou o controlador-geral do DF, Daniel Lima. “Queremos promover boas práticas e alinhar, em todos os órgãos do GDF, a governança com a cultura de integridade” Cecília Fonseca, subcontroladora de Governança e Compliance da CGDF Entre as atribuições do CGov, estão propor medidas, mecanismos e práticas organizacionais para o atendimento aos princípios e às diretrizes de governança pública, além de incentivar e monitorar a aplicação das melhores práticas de governança no DF. Fazem parte do conselho representantes da Secretaria de Economia (Seec-DF), Casa Civil, Secretaria de Governo (Segov-DF), Controladoria-Geral (CGDF), Secretaria de Educação (SEEDF), Secretaria de Saúde (SES-DF) e Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF). Guia prático Durante a reunião, os participantes endossaram a iniciativa da CGDF no lançamento do Guia Prático para Análise dos Programas de Integridade Privada, um manual que fornece orientações para os órgãos contratantes de empresas privadas para parcerias com o Governo do Distrito Federal (GDF). O guia apresenta, de maneira detalhada, os métodos e parâmetros utilizados para analisar os programas de integridade, além de instruções sobre como preparar e apresentar os documentos necessários para essa análise. “Queremos promover boas práticas e alinhar, em todos os órgãos do GDF, a governança com a cultura de integridade”, afirmou a subcontroladora de Governança e Compliance da CGDF, Cecília Fonseca. Ela ressaltou que um dos destaques do guia é o uso de linguagem simplificada, de fácil acesso. O lançamento oficial do guia será anunciado durante o 3º Fórum de Governança da CGDF, que será realizado em duas etapas, em 5 de setembro. As vagas para as oficinas do período da tarde, na Escola de Governo do DF (Egov), já estão esgotadas, mas para as atividades programadas no turno matutino, na Câmara Legislativa do DF, ainda há vagas disponíveis. *Com informações da Controladoria-Geral do DF
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Aos 66 anos, servidora da Novacap treina para disputar Brasileiro de Fisiculturismo
Chefe da Ouvidoria-Geral da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), Maria do Socorro Ferreira da Silva, de 66 anos, desempenha um papel crucial de levar a voz do cidadão para dentro da empresa, garantindo que as demandas, elogios, reclamações e sugestões das pessoas sejam ouvidas e atendidas de maneira eficiente. “A pergunta que sempre ouço com relação a isso é ‘como você consegue?’ e a resposta que costumo dar é: não perco tempo pensando se conseguiria fazer, apenas vou lá e faço”, diz Maria do Socorro | Foto: Kiko Paz/Novacap Porém, além da dedicação ao trabalho na Novacap, Socorrinha, como é conhecida pelos colegas após mais de 40 anos na companhia, tem outra paixão: o fisiculturismo. Competidora profissional, ela cuida do sono, faz dieta e treina diariamente. A atleta iniciou a jornada no esporte em 2009, quando encontrou forças para enfrentar uma dura perda. “Entrei nesse esporte em um momento muito difícil da minha vida. Havia perdido um filho com 23 anos, de uma forma traumática e dolorosa. No ano seguinte, minha mãe e meu irmão também partiram. Ainda vi, anos depois, a covid-19 levar meu companheiro. Foi no fisiculturismo que consegui me reencontrar e restabelecer minhas forças”, comentou. Ela já conquistou oito troféus em campeonatos locais nas categorias Biquíni e Women’s Physique. Além disso, chegou ao quinto lugar no Campeonato Brasileiro. Ela se prepara mais uma vez para o Brasiliense e para o Brasileirão, em Belém (PA), respectivamente em junho e julho. Atuação na Novacap Apesar das demandas de sua intensa rotina de trabalho e treinamento, Maria do Socorro acorda cedo e mantém uma disciplina admirável. “Para conciliar a minha rotina de treinos e o trabalho, eu tenho que manter uma disciplina rigorosa, me dedico aos treinos por 45 minutos diários por toda a semana. A pergunta que sempre ouço com relação a isso é ‘como você consegue?’, e a resposta que costumo dar é: ‘não perco tempo pensando se conseguiria fazer, apenas vou lá e faço’”. Combate ao preconceito Sua presença no mundo do fisiculturismo não apenas inspira, mas desafia as noções convencionais de idade e gênero. “Nós, mulheres, sempre sofremos preconceitos por participar de esportes considerados ‘para homens’. Já fui questionada várias vezes sobre possuir ‘braços fortes’. Ouço falas constantes, como ‘não namoraria uma mulher com o braço maior que o meu’ e até julgamento de outras mulheres”, reforçou a atleta. “Além do que, hoje, tendo a idade de 66 anos, ainda sofro etarismo. Algumas pessoas entendem que uma mulher na minha idade não apresenta condições de participar ativamente desse esporte e de muitas outras atividades na vida”. A Ouvidoria Recentemente, a Ouvidoria da Novacap obteve a marca de respostas de 63,9% das demandas recebidas este ano, com outras 17,4% em fase de análise. Desde o início de 2023 até março deste ano, a equipe da Ouvidoria recebeu um total de 23.524 demandas. A equipe da Ouvidoria, composta por 12 pessoas, incluindo um ouvidor, um supervisor, seis colaboradores e quatro estagiários, trabalha para garantir que cada demanda seja tratada com cuidado e atenção adequados. *Com informações da Novacap
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Ouvidoria-Geral já fez mais de 234 mil atendimentos em 2023
O equivalente a um terço da população do Distrito Federal está cadastrada e faz uso dos serviços oferecidos pela Ouvidoria-Geral. Atualmente, há um milhão de inscritos no sistema para envio de reclamações, sugestões, elogios, solicitações, informações e denúncias do órgão. A Ouvidoria-Geral, unidade da Controladoria-Geral do Distrito Federal, registra um grande fluxo de demandas. De janeiro a setembro deste ano, foram contabilizadas mais de 234 mil interações. No mesmo período de 2022, o órgão registrou 245 mil manifestações. O ano passado fechou com 312 mil atendimentos. A participação popular colabora para o aperfeiçoamento dos serviços oferecidos pelo órgão. O trabalho tem apresentado resultados: cerca de 1,2 mil elogios são contabilizados mensalmente e o índice de satisfação com a ouvidoria chega a 71%. No ano passado, o percentual de satisfação com a ouvidoria era de 61% – houve, portanto, um aumento de 10 pontos percentuais. [Numeralha titulo_grande=”81%” texto=”mensagens de elogios no sistema da Ouvidoria-Geral” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Outro índice que cresceu foi o de satisfação com as respostas, que subiu de 45%, em 2022, para 59% neste ano. Além disso, houve aumento nos elogios ao sistema utilizado pelo órgão para registro das manifestações, que hoje está em 81% (era de 75% no ano passado). “Nós modernizamos o canal de recebimento de demandas pela internet, o que permitiu reduzir de 15 minutos para 5 minutos o tempo gasto na realização do cadastro. Isso foi possível pela utilização de robôs de inteligência artificial. Aqui, na Ouvidoria-Geral do DF, nós temos a nossa robô, a Iza”, detalha Cecília Souza Fonseca, ouvidora-geral do DF. Boas práticas e inovação [Olho texto=”“Nós modernizamos o canal de recebimento de demandas pela internet, o que permitiu reduzir de 15 minutos para 5 minutos o tempo gasto na realização do cadastro”” assinatura=”Cecília Souza Fonseca, ouvidora-geral” esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo a Ouvidora-Geral do DF, além da busca pela resolução das questões levantadas pelos cidadãos, o órgão está empenhado em buscar boas práticas em inovação e capacitar servidores para ampliar a eficácia de políticas públicas. “Pensamos em formas de transformar a demanda recebida em melhorias coletivas. A ouvidoria trabalha com órgãos em governança de serviço, junto com áreas técnicas responsáveis e as ouvidorias de cada pasta, desenvolvendo metodologias para ajudá-los a redesenhar os respectivos serviços. São metodologias para simplificar o fluxo e ajudar os servidores a usarem essa informação proveniente do cidadão em prol da melhoria dos serviços”, explica Cecília. A atuação transversal da pasta, contudo, não está restrita aos órgãos do Executivo. “Estamos unidos a outros órgãos federais e distritais, de outros Poderes, através da rede Ouvir-DF para que entreguemos melhores respostas para o cidadão. Hoje, temos como parceiras as ouvidorias da Câmara Legislativa do DF, do Tribunal de Contas do DF, do Ministério Público de Contas, do Ministério Público do DF e Territórios e do Tribunal de Justiça do DF e Territórios. Essa atuação permite que as demandas tramitem entre os órgãos, com grande ganho de distribuição entre participantes e dá uma melhor resposta ao cidadão”, completa a ouvidora-geral. Canais de atendimento [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Qualquer pessoa jurídica ou física pode realizar o registro de manifestações por meio de representação funcional, denúncia apresentada por particulares, resultado de auditoria ou sindicância investigativa, ofícios encaminhados por outros órgãos, notícias veiculadas na mídia e denúncias anônimas. As demandas podem envolver reclamações, sugestões, elogios, solicitações, informações e denúncias e devem ser realizadas através de um dos três meios disponibilizados pela Ouvidoria-Geral: pela Internet, via plataforma Participa DF; por telefone, no número 162; e presencialmente, em um dos endereços credenciados.
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DF Legal fiscaliza lotes sujos para garantir boas condições sanitárias
Para garantir a limpeza e o cercamento de lotes no Distrito Federal, a Secretaria de Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal) realizou 8.151 fiscalizações em imóveis não edificados de janeiro de 2021 a julho de 2023. A Subsecretaria de Fiscalização de Resíduos (Sufir) atua com apoio das administrações regionais para planejar, coordenar e supervisionar a fiscalização de lotes sujos, cujos proprietários são obrigados a mantê-los limpos, em boas condições sanitárias, cercados ou murados, além de construírem calçadas entre os limites do terreno e da rua. [Olho texto=”“A subsecretaria tem uma programação fiscal para atuar nas 35 RAs do DF. A gente verifica se de fato o espaço está sujo, sem cercamento, sem calçada. Identificados esses pontos, a gente notifica o proprietário do lote e ele tem até 15 dias úteis para fazer a limpeza ou será autuado”” assinatura=”Edmilson Cruz, subsecretário de Fiscalização de Resíduos” esquerda_direita_centro=”direita”] O proprietário que não estiver de acordo com a legislação vigente está sujeito a multa de até 3% do valor venal do imóvel. Além do cronograma estabelecido pela Sufir para as fiscalizações, os agentes atuam mediante denúncias registradas pela Ouvidoria-Geral do Distrito Federal. Somente neste ano, de janeiro a julho, a pasta já fiscalizou 1.545 lotes sujos em todo o DF. “A subsecretaria tem uma programação fiscal para atuar nas 35 regiões administrativas do DF. Nós vamos até o lote e fazemos a vistoria no local. A gente verifica se de fato o espaço está sujo, sem cercamento, sem calçada. Identificados esses pontos, a gente notifica o proprietário do lote e ele tem até 15 dias úteis para fazer a limpeza ou será autuado”, detalha o subsecretário de Fiscalização de Resíduos, Edmilson Cruz. Somente neste ano, de janeiro a julho, a DF Legal já fiscalizou 1.545 lotes sujos em todo o DF | Foto: Ivonildo Lira/DF Legal Constatadas as irregularidades no lote, os agentes localizam o responsável pelo imóvel via sistema de dados do Governo do Distrito Federal (GDF) para emitirem a notificação de forma presencial, se o proprietário residir em Brasília. “A gente busca no sistema da Secretaria de Fazenda para identificar a pessoa dona do lote. Identificado, a gente vai até ele para emitir a notificação. Se ele residir em outro estado, a notificação é enviada pelos Correios”, informa o gestor. Após o prazo de 15 dias úteis, os fiscais retornam ao local para verificar se houve a limpeza do lote conforme notificação emitida. Caso haja reincidência na violação ou enquanto permanecer inalterada a situação de descumprimento da legislação, a multa é aplicada em dobro. Fiscalizações A denúncia de lotes sujos pode ser feita por meio do Disque 162 ou do site ParticipaDF com a descrição do endereço e, se possível, fotos | Foto: Divulgação/DF Legal [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A atuação dos agentes será intensificada nos meses de agosto e setembro. Com a aproximação do período de chuva, os cuidados com lotes devem ser redobrados, sobretudo para se evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti e de outros animais que podem ser prejudiciais à saúde, como ratos e escorpiões. “Vamos intensificar a fiscalização nesse sentido, porque o período de chuva está chegando e os problemas com dengue e roedores aumentam nessa época. A gente quer fazer com que a legislação seja cumprida e a comunidade não seja afetada com esses lotes sujos”, ressalta Cruz. ?A população pode participar ativamente do processo denunciando, via Ouvidoria, lotes que estejam abandonados. Para isso, basta registrar a demanda no Disque 162 ou pelo site ParticipaDF com a descrição do endereço e, se possível, fotos.
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