Distrito Federal exporta morangos ‘made in’ Brazlândia para Portugal
A primeira edição do Boletim do Comércio Exterior do Distrito Federal mostrou que os morangos produzidos aqui representam quase 20% do que o Brasil exportou dessa fruta nos três primeiros meses deste ano – o que coloca o DF como o terceiro maior exportador desse nicho para Portugal e Panamá. Morangos frescos entram na rota internacional de exportações do DF | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O estudo apresentou uma síntese sobre as dinâmicas de exportação e importação do Distrito Federal, com foco em tendências e fatores que influenciam o comércio internacional. A iniciativa é fundamental para compreender a posição do DF no mercado global, identificar desafios e oportunidades e embasar a formulação de estratégias econômicas eficazes. Nesta edição inaugural, o boletim trouxe uma análise detalhada sobre o primeiro trimestre de 2024, com destaque para o comportamento das exportações e importações, os principais produtos comercializados, os mercados de destino e as oscilações nos preços internacionais. Estudo pioneiro “Conhecer o perfil dos produtos exportados e dos parceiros comerciais internacionais do DF é importante para orientar políticas públicas de apoio e incentivo direcionados aos produtos com potencial de exportação, alcançando novos espaços no mercado internacional” Francisca Lucena, diretora de Estatística de Pesquisas Socioeconômicas do IPEDF O diretor-presidente do IPEDF, Manoel Barros, afirma que este é um estudo inédito: “Ele surgiu de uma demanda do setor produtivo e da Serinter [Secretaria de Relações Internacionais], no sentido de ter um documento oficial que mostrasse como funciona o comércio exterior no DF”. Por sua vez, a diretora de Estatística de Pesquisas Socioeconômicas do IPEDF, Francisca Lucena, reforçou que as informações publicadas no boletim apontam para a possibilidade de explorar novos nichos: “Conhecer o perfil dos produtos exportados e dos parceiros comerciais internacionais do DF é importante para orientar políticas públicas de apoio e incentivo direcionados aos produtos com potencial de exportação, alcançando novos espaços no mercado internacional”. Destaques nas exportações Em relação aos itens com maior participação no cenário nacional, o Distrito Federal ocupa o terceiro lugar na exportação de sorgo para semeadura e de morangos frescos e a nona posição nas exportações de carnes congeladas de aves. As exportações do DF representam uma pequena parcela no cenário nacional (apenas 0,1% das exportações e 0,6% das importações do Brasil). Do ponto de vista da relevância para a economia local, os destaques são a soja e o milho, apesar de esses responderem por uma pequena parcela do cenário nacional das exportações. Diversificação A indústria de transformação foi a principal responsável pelas exportações (78,9%) e importações (99,8%) do DF, com destaque para o aumento nas importações de produtos agropecuários, que subiram 168% em relação ao ano anterior. No entanto, o setor agropecuário representou uma fatia menor nas importações (0,2%) e nas exportações (21,1%). A carne suína teve grande participação, com crescimento de 267,8% no valor das importações, o que indica uma mudança nas tendências de consumo e comércio da população local. *Com informações do IPEDF
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Servidoras representam GDF em conferência de serviço social no Panamá
Com o apoio da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), as assistentes sociais Ana Carolina Renault e Samira de Alkimim representaram a pasta na Conferência Internacional de Serviço Social e Desenvolvimento Social 2024, na Cidade do Panamá (Panamá) entre os dias 4 e 7 deste mês. O evento reuniu profissionais e especialistas do mundo todo para trocar experiências e discutir questões sobre ação social conjunta. Programas bem-sucedidos do GDF, como o Prato Cheio, foram mostrados na conferência | Foto: Divulgação/Sedes Servidoras de carreira da Sedes, Samira e Ana Carolina viajaram até o Panamá para apresentar programas, ações e serviços da secretaria na conferência, que também abordou temas como pobreza, desigualdade social, discriminação, violências, questões migratórias, políticas sociais e proteção social. Ana Carolina apresentou sua pesquisa de mestrado sobre o programa Prato Cheio, lançado em 2020 pelo GDF como política pública de garantia do direito humano à alimentação adequada. “Também foi uma oportunidade de apresentar o que temos feito em nossa secretaria, que são práticas extremamente inovadoras na área social”, afirma. “O compartilhamento de conhecimento é um passo importante para promover sociedades mais justas e igualitárias” Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social Já Samira mostrou experiência de supervisão técnica nas unidades de proteção básica nas unidades do Centro de Referência de Assistência Social (Cras). A supervisão, lembra ela, permite discutir os temas do serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (Paif), integrando a prática dos trabalhadores às particularidades do território e às normas técnicas. Atendimento integral O Paif é um programa do governo brasileiro que garante direitos às famílias em situação de vulnerabilidade ou risco social. Faz parte do Sistema Único de Assistência Social (Suas), e é implementado nas unidades do Cras em todo o país. Dentro do Paif, são oferecidas diversas ações, como escuta ativa, orientação sociofamiliar e encaminhamentos para serviços de outras políticas públicas, buscando promover o desenvolvimento familiar e comunitário. “A presença das servidoras no evento reforça a importância de inserir, cada vez mais, o DF no panorama internacional de serviço e desenvolvimento social para não só apresentar, mas também conhecer outras práticas”, avalia a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. “O compartilhamento de conhecimento é um passo importante para promover sociedades mais justas e igualitárias.” *Com informações da Sedes
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Panamá inaugura espaço no Jardim Botânico de Brasília
O Jardim Botânico de Brasília (JBB) ganhou um novo jardim na Alameda das Nações e dos Estados. A Embaixada do Panamá construiu um monumento que replica a torre do Panamá Velho – cujas ruínas foram tombadas como Patrimônio Histórico da Humanidade, pela Unesco, em 2005. Dezenas de embaixadores e embaixadoras prestigiaram a inauguração do Jardim Panamá, nesta terça-feira (15). A torre, símbolo do país latino, foi escolhida pelo embaixador do Panamá, Miguel Lecaro Barcenas, para ser imortalizada no espaço. “Que melhor imagem que esta torre, que será resguardada pela sombra das árvores: um ipê brasileiro e uma árvore panamenha, que representa a grande amizade que existe entre nossos povos e governos”, comparou o diplomata, que plantou uma árvore nativa do país no espaço. Inauguração, nesta terça (15), do espaço do Panamá na Alameda das Nações e dos Estados, no Jardim Botânico de Brasília | Foto: Lívio di Araújo/Serinter Ele explicou, ainda, outros símbolos usados no jardim: “Vocês entraram nesta praça através das comportas das eclusas do canal (do Panamá). Por isso, o piso azul, azul como a água que é necessária e que hoje está ameaçada pelas mudanças climáticas”. A data escolhida para a inauguração festeja os 504 anos da fundação da Cidade do Panamá e os 109 anos da inauguração oficial do Canal do Panamá. O secretário de Relações Internacionais do DF, Paco Britto, ressaltou o orgulho de Brasília em receber a réplica de um monumento importante para o Panamá. “Demonstra o respeito com a capital do país ao compartilhar, conosco, essa história”. “E nós, brasilienses, nos sentimos honrados em poder estar no Jardim Botânico, esse espaço amado por todos nós, e nos depararmos com pedaços de tantos lugares do mundo”, completou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A Alameda das Nações e dos Estados é fruto de uma parceria entre o JBB e a Secretaria de Relações Internacionais (Serinter). O espaço conta com representação de vários países como Israel, Polônia, Espanha e Finlândia, além de um jardim feito por cinco países da América Central e um bosque com hibiscos plantados por 32 países do continente africano. Gabão, México e Equador são os próximos países que inaugurarão seus espaços em breve. “Essa alameda representa a amizade do Brasil com todo o mundo. Tenham o Jardim Botânico como a casa de vocês”, frisou o diretor do JBB, Allan Freire. O Jardim Panamá, assim como os demais que compõem a Alameda das Nações e dos Estados, está aberto à visitação de terça-feira a domingo, inclusive feriados, das 9h às 17h, com entrada permitida até as 16h30. O valor da entrada é de R$ 5, mas ela é gratuita para pedestres e ciclistas entre 7h30 e 8h50. *Com informações da Secretaria de Relações Internacionais
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Veja os voos diretos internacionais que saem da capital
Lima, no Peru, é a mais nova rota internacional com voo direto partindo de Brasília. Da capital também é possível embarcar diretamente para Lisboa (Portugal), Cidade do Panamá (Panamá), Miami e Orlando (Estados Unidos) e Buenos Aires (Argentina). Esse aumento de voos internacionais contou com a participação direta do Governo do Distrito Federal (GDF). Com a concessão do benefício fiscal, número de operações internacionais aumentou significativamente | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Com o objetivo de desenvolver atividades aeroportuárias, incrementar a oferta de voos internacionais e colaborar para a geração de empregos e renda no Aeroporto Internacional de Brasília, o GDF reduziu de 12% para aproximadamente 7% o ICMS incidente sobre o querosene de aviação (QAV) adquirido pelas companhias aéreas. Segundo o secretário de Fazenda, Itamar Feitosa, após a concessão do benefício fiscal, já houve significativo crescimento do número de operações internacionais. “O número passou de 27 para 56 voos semanais, representando um aumento de 107%, no intervalo de junho de 2018 a fevereiro de 2020, indo na contramão de outros aeroportos nacionais, que tiveram em média uma queda de 3,7% em sua oferta de voos similares”, detalha. [Olho texto=”“É uma grande conquista para a economia de ambos os países, pois significa geração de emprego e renda por meio do turismo”” assinatura=”Cristiano Araújo, secretário de Turismo” esquerda_direita_centro=”direita”] Já o secretário de Relações Internacionais, Paco Britto, ressalta o potencial que o DF e as cidades vizinhas reúnem em conectar pessoas ao redor do mundo. Ele também lembrou o trabalho de aumentar o leque de opções de voos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “No relançamento do voo Brasília-Lima, pedi pessoalmente à Latam que reabra os voos para Santiago, no Chile, e Assunção, no Paraguai”, conta. “Somos um hub fundamental para gerar conectividade, uma cidade que está no centro da América do Sul, com cerca de 3,5 milhões de habitantes – e, se incluirmos o Entorno, são mais de 6 milhões de pessoas”. Quem também comemora a abertura de mais uma rota direta saindo e chegando de Brasília é o secretário de Turismo, Cristiano Araújo: “É uma grande conquista para a economia de ambos os países, pois significa geração de emprego e renda por meio do turismo. Brasília está pronta para receber os peruanos, e nosso trade está alinhado para oferecer a melhor experiência aos visitantes que vão desembarcar para conhecer a capital de todos os brasileiros e se surpreender com as vivências dos nossos segmentos turísticos”. Veja, a seguir, a oferta para cada uma dessas cidades e como o Governo do Distrito Federal tem contribuído para a expansão de voos sem escala. Arte: Agência Brasília
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