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Práticas Integrativas em Saúde

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Começa o curso de aperfeiçoamento em Hortos Agroflorestais Medicinais

Em parceria com a Fiocruz, a  Secretaria de Saúde (SES-DF) deu início ao curso de aperfeiçoamento em Hortos Agroflorestais Medicinais Biodinâmicos (Hamb). Ministrada na última semana pelo médico sanitarista Emerson Merhy — um dos protagonistas do Movimento da Reforma Sanitária Brasileira, que deu origem ao Sistema Único de Saúde (SUS) —, a aula magna teve como tema “Ousar conduzir o próprio viver: para o desejo não há obstáculo”. O médico sanitarista Emerson Merhy proferiu a aula magna do curso: “É encantador ver as pessoas nos hortos dizendo quanta vida é produzida” | Fotos: Matheus de Oliveira/Agência Saúde-DF “Os hortos são uma busca por alternativas de tratamento que possam dar ao ser humano a sua dignidade” Robinson Parpinelli, subsecretário de Assistência à Saúde Durante sua explanação, Merhy falou da importância de ampliar o olhar sobre o cuidado em saúde: “Estamos muito prisioneiros a certas tecnologias de cuidado, e as geradas em outros lugares, como a agroecologia, acabam mostrando efeitos absolutamente mais produtivos. É encantador ver as pessoas nos hortos dizendo quanta vida é produzida”. Também presente à aula magna, o subsecretário de Atenção Integral à Saúde da SES-DF, Robinson Parpinelli, ressaltou os benefícios dos hortos: “A medicina pode ter várias vertentes e apostar em todas essas é uma obrigação institucional. Os hortos são uma busca por alternativas de tratamento que dão dignidade ao ser humano. São importantes não só como política pública, mas como ação social no envolvimento das pessoas no próprio autocuidado”. Políticas públicas O farmacêutico Felipe Tironi, da Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 do Lago Norte, participou da aula e reforçou o impacto da iniciativa em sua prática profissional. “É transformador e motivador, é uma ressignificação do meu propósito de trabalho”, relatou. “É uma chance de poder mudar não só a minha vida, mas contribuir para uma mudança da vida dos outros e do ambiente”. Na avaliação do gerente de Práticas Integrativas em Saúde da SES-DF, Marcos Trajano, o curso fortalece as políticas públicas e prepara a rede para desafios futuros. “A crise climática requer que os nossos trabalhadores possam assumir uma posição de horizontalidade junto aos usuários que são cuidados por nós e junto aos gestores, em busca de soluções nos nossos territórios”, apontou. “Para isso, essa parceria interinstitucional é fundamental para os desafios atuais”. [LEIA_TAMBEM]A diretora-executiva da Escola Fiocruz de Governo, Luciana Sepúlveda, destacou que a formação contribui para manter os hortos ativos e atuantes no DF: “Desde a construção do horto, ele significa uma aposta em um modelo de saúde aberto à interface com outros setores, com o meio ambiente e a agroecologia. Ele materializa essa construção, mas precisa ter pessoas em torno dele que o coloquem em prática. Por isso, a importância dessa formação continuada”. Regulamentação Regulamentada este ano no âmbito da SES-DF, a Rede de Hortos Agroflorestais Medicinais Biodinâmicos (Rhamb) tem como objetivo desenvolver competências para implementação e uso dos hortos agroflorestais como tecnologias sociais de cuidado e promoção da saúde. Atualmente, a Rhamb conta com 34 unidades nas sete regiões de saúde, sendo 26  na SES-DF, cinco em outros serviços públicos e mais três em apoio a iniciativas comunitárias. Somente em 2025, já foram implantados cinco novos hortos, com previsão de superar a marca de 45 até o fim do ano. Os cursos de aperfeiçoamento, promovidos anualmente desde 2023, capacitam cerca de 50 servidores a cada nova edição. *Com informações da Secretaria de Saúde     LEGENDAS:   FOTO 1: Responsável por conduzir a aula magna, sanitarista Emerson Merhy foi um dos protagonistas do Movimento da Reforma Sanitária Brasileira, que deu origem ao SUS. Foto: Matheus Oliveira/ Agência Saúde DF   FOTO 2: Participante da aula magna, o farmacêutico Felipe Tironi, reforçou impacto da iniciativa na sua vida profissional. "É transformador e motivador", relatou. Foto: Matheus Oliveira/ Agência Saúde DF   FOTO 3:  “Os hortos são uma busca por alternativas de tratamento que possam dar ao ser humano a sua dignidade”, apontou o subsecretário de Assistência à Saúde, Robinson Parpinelli. Foto: Matheus Oliveira/ Agência Saúde DF      

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DF lança primeiro programa de residência multiprofissional com foco em práticas integrativas em saúde

Nesta quinta-feira (27), foi inaugurado o primeiro Programa de Residência Multiprofissional em Atenção Primária em Saúde com foco em Práticas Integrativas em Saúde (PIS), no Distrito Federal. Em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), essa é a segunda iniciativa do país e tem como objetivo capacitar os profissionais para a realização dessas práticas nas unidades. A aula magna do programa acolheu os candidatos aprovados no processo seletivo para a residência, ofertada pela Escola de Saúde Pública do Distrito Federal (ESP-DF). O curso representa um passo importante para o fortalecimento da Atenção Primária à Saúde no DF e para articulação das instituições envolvidas, permitindo expansão e qualificação das PIS. Curso representa um passo importante para o fortalecimento da Atenção Primária à Saúde no DF, capacitando profissionais para a realização de práticas integrativas em saúde nas unidades | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF O subsecretário de Atenção Integral à Saúde da SES-DF, Maurício Fiorenza, destaca que a residência representa um marco para a saúde do DF. “Temos cerca de 17 práticas e isso por si só já é um feito extraordinário. Estamos exportando conhecimentos para outros estados e países e um programa de residência multiprofissional é um marco”, disse. O pesquisador da Fiocruz, Jorge Barreto, ressaltou o equilíbrio da residência entre a assistência e o conhecimento: “O curso equilibra o peso entre atenção básica, assistência à saúde e práticas integrativas. A capacidade de servir a população melhora conforme o conhecimento do profissional aumenta”. Relevância Marcos Trajano, coordenador de Práticas Integrativas em Saúde da SES-DF, enfatizou a importância das práticas dentro do contexto do SUS O coordenador de Práticas Integrativas da SES-DF, Marcos Trajano, enfatizou a importância das práticas dentro do contexto do Sistema Único de Saúde (SUS): “Fazer o SUS é entender a dificuldade, construir resiliência, estratégias e soluções. Se tem um lugar que a gente tem esperança de resolução da saúde é no Brasil”. O secretário-adjunto de Assistência à Saúde, Lucimir Pessoa Maia, reiterou a importância, destacando a Atenção Primária como diferencial para uma boa assistência: “A Atenção Primária como foco de atuação é a virada de chave e quanto temos residentes que querem levar saúde às pessoas, através de diversas práticas, equilibrando não só corações, mas mentes, estamos dando um passo muito grande”. Práticas As PIS são oferecidas por profissionais de saúde, servidores e por apoiadores voluntários cadastrados, sendo habilitados por meio de cursos de capacitação ou formações específicas. As atividades são abertas à comunidade e costumam ser oferecidas de forma regular na própria unidade de saúde, ou em local próximo dela, com ofertas coletivas ou individuais. Atualmente, na SES-DF são instituídas 17 práticas: Acupuntura, Arteterapia, Auriculoterapia, Automassagem, Fitoterapia, Homeopatia, Lian Gong, Medicina e Terapias Antroposóficas, Meditação, Musicoterapia, Reiki, Shantala, Tai Chi Chuan, Terapia Comunitária Integrativa, Ayurveda, Yoga (Hatha e Laya) e a Técnica de Redução de Estresse (TRE). *Com informações da SES-DF  

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Convênio destina R$ 21,6 milhões ao fortalecimento de práticas integrativas em saúde

A Secretaria de Saúde (SES-DF) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) firmaram convênio de cooperação técnico-científica para desenvolver o projeto Colab-PIS: Laboratório de colaboração em ciência, tecnologia e inovação em Práticas Integrativas em Saúde do SUS do DF. O programa tem como objetivo ampliar e qualificar a oferta das práticas integrativas em saúde (PIS) visando a prevenção de distúrbios e a promoção da saúde do paciente. O Colab-PIS será composto por três eixos temáticos: pesquisa, formação e desenvolvimento institucional. O convênio prevê o investimento de R$ 21,6 milhões – o maior orçamento já destinado à Política Distrital de PIS (PDPIS) na capital –, a ser executado durante 48 meses (quatro anos). O Colab-PIS será composto por três eixos temáticos: pesquisa, formação e desenvolvimento institucional | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde A SES-DF promove atualmente 17 PIS: acupuntura, arteterapia, auriculoterapia, automassagem, fitoterapia, homeopatia, lian gon em 18 terapias, medicina e terapias antroposóficas, meditação, musicoterapia, reiki, shantala, tai chi chuan, terapia comunitária integrativa, ayurveda, yoga e técnica de redução do estresse. Sendo um componente importante da atenção primária à saúde (APS), esses tratamentos enfatizam a escuta acolhedora, a construção de laços terapêuticos e a conexão entre ser humano, meio ambiente e sociedade. À frente da Gerência em Práticas Integrativas em Saúde (Gerpis) da SES-DF, o médico de família e comunidade Marcos Trajano enfatiza que o projeto alinha preceitos de inovação e de gerenciamento à oferta das PIS dentro da saúde pública distrital. “O Colab-PIS vem fortalecer e atualizar, a partir de evidências científicas, o oferecimento dessas práticas à população do DF. O programa promove o melhor uso dos recursos públicos e a maior eficiência na oferta das práticas, desenvolvendo produtos adequados às necessidades das diferentes comunidades”, aponta. O projeto alinha preceitos de inovação e de gerenciamento à oferta das PIS dentro da saúde pública distrital De acordo com a diretora da Fiocruz Brasília, Fabiana Damásio, as ações previstas no Colab-PIS buscarão fortalecer as práticas integrativas em saúde, alinhadas às necessidades do território. “Por meio dos eixos de pesquisa, formação e desenvolvimento institucional, o projeto irá contribuir para a construção de respostas que valorizem os saberes tradicionais e as práticas comunitárias, que sejam promotoras de saúde e focadas nas necessidades da população do DF”, explica. Pesquisa, formação e desenvolvimento institucional No ramo da pesquisa, estão elencadas diversas atividades em prol da sistematização dos conhecimentos já produzidos em PIS no DF. Pretende-se criar, por exemplo, um acervo digital público com a memória institucional das práticas integrativas oferecidas pela SES-DF nos últimos 40 anos, assim como a realização de um censo com profissionais de saúde e usuários do SUS na capital. No eixo da formação, são previstas a estruturação e a oferta de cursos de capacitação em PIS e em biossegurança, além de cursos de pós-graduação – stricto e lato sensu – em fitoterapia e uma turma de mestrado referente ao tema. Os diversos recursos educacionais serão voltados majoritariamente a profissionais de saúde da rede pública, com apoio de docentes e pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), do Hospital Universitário de Brasília (HUB-DF) e da Universidade de Brasília (UnB). Já no eixo de desenvolvimento institucional, será implementado o Portal Colab-PIS, plataforma digital integrada com ferramentas para gestão do conhecimento e divulgação científica. O espaço será um ambiente colaborativo, possibilitando a pesquisadores, gestores públicos e profissionais de saúde o compartilhamento de informações, a difusão de artigos acadêmicos e o acompanhamento em tempo real de projetos e indicadores, tanto da SES-DF quanto do próprio Colab-PIS. Guilherme Gomes, especialista da Coordenação de Atenção Primária à Saúde (Coaps), destaca que o eixo de desenvolvimento vai possibilitar termos o primeiro repositório institucional no âmbito da SES-DF . “Esse eixo pode servir de incentivo para a ampliação de outras iniciativas de gestão, garantindo robustez, ampliação e perenidade a projetos importantes, como a Rede de Hortos Agroflorestais Medicinais Biodinâmicos (RHAMB)”, ressalta. O eixo de desenvolvimento institucional terá o apoio da Universidade Aberta do SUS (UnaSUS) e também contempla a criação de ferramentas de telessaúde em PIS para o cidadão, que contará com acesso remoto a terapias como meditação, yoga, técnicas de redução do estresse e automassagem, por exemplo. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Oferecida na rede pública, prática de yoga contribui para saúde e bem-estar

A promoção da saúde vai muito além da oferta de medicamentos e do atendimento em hospitais. Exemplo disso são as 17 práticas integrativas em saúde (PIS) atualmente oferecidas à população pela Secretaria de Saúde (SES-DF) com a premissa de tratar o indivíduo em seus aspectos físico, mental, psíquico, afetivo e até espiritual. As práticas integrativas em saúde, como yoga, visam tratar o indivíduo em seus diversos aspectos, como físico, mental e psíquico | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF “É importante ressaltarmos que as PIS trazem uma visão ampliada dos cuidados, focando a saúde e a pessoa, e não predominantemente a doença. Elas abordam a saúde do ser humano na sua integralidade”, afirma a referência técnica distrital (RTD) em yoga da SES-DF, Maria Cristina Serafim. E é justamente o yoga, disciplina milenar de origem indiana com inúmeros praticantes ao redor do mundo, umas das práticas de maior destaque dentre as PIS. “Muita gente acha que relaxar é fácil, mas na verdade não é. O nosso dia a dia aqui é muito agitado, então é fundamental esse momento de quietude, de olhar para dentro, de perceber o próprio corpo. Isso facilita tanto a parte mental e física quanto a espiritual” Érica Barbosa, enfermeira “A prática do yoga promove a saúde física e mental, proporcionando alongamento e flexibilidade, equilíbrio, condicionamento físico, alívio de dores crônicas;  melhora na qualidade do sono, no desempenho cognitivo e na memória, além da regulação emocional e do humor”, elenca Serafim. Ela explica que o tratamento – presente no rol de PIS ofertadas pela SES-DF desde a implementação da Política Distrital de Práticas Integrativas em Saúde (PDPIS), em 2014 – já vinha sendo ofertado em algumas unidades da rede pública desde 2001. Hatha yoga e laya yoga A SES-DF oferece duas modalidades de yoga à população: o hatha yoga e o laya yoga. Marta Alayde Montenegro é RTD colaboradora em yoga na SES-DF e ensina que a diferença entre as duas disciplinas está nas funções atribuídas à postura psicofísica (asana) e à respiração (pranayama) em cada prática. “O hatha yoga é uma técnica em que podemos trabalhar asanas e pranayamas, exercitando o físico e o mental, tonificando o corpo, trabalhando a força do sol e da lua, a dualidade”, detalha. O laya yoga, por sua vez, “é uma técnica mais meditativa, que trabalha com pranayamas que induzem ao sono e ao relaxamento; dissolve condicionamentos e trabalha o inconsciente e o subconsciente, no possui contraindicação alguma”, afirma Montenegro. Ela ainda explica que o yoga é também uma terapêutica da medicina clássica indiana, podendo ser associado à meditação e ao ayurveda, também componente das PIS. “Qualquer pessoa pode realizar a prática do yoga. As aulas são planejadas de acordo com o grupo ou individualmente, realizando-se variações de acordo com cada caso”. Combate a patologias e autoconhecimento O yoga é parte integrante da Política Distrital de Práticas Integrativas em Saúde (PDPIS), implementada em 2014 A prática continuada de yoga se mostra eficaz no tratamento de diversas doenças respiratórias, como a asma, pois fortalece a função pulmonar dos pacientes. Também atua no cuidado de distúrbios mentais, como depressão e síndrome do pânico, e de sintomas associados ao climatério, como insônia, sudorese noturna e alterações de humor. Para a dona de casa Maria Luselina Lacerda, conhecida como Lina, as aulas de yoga na Unidade Básica de Saúde (UBS) 4 de Samambaia representaram um incremento importante ao seu bem-estar geral. “Melhora bastante os movimentos do corpo. No dia a dia, você se sente mais leve para fazer as coisas em casa. Eu não trabalho fora, mas em casa é muito trabalho”, conta. Lina conta que o yoga foi imprescindível durante uma situação recente de intenso estresse: “Passei por uma situação difícil, em que precisei fazer uma técnica de respiração para me acalmar. Eu ia ficar o dia todinho sentindo dor, estressada, mas fiz a técnica de respiração e passei aquela data tranquila”. O yoga também vem sendo útil aos próprios profissionais da UBS 4, que muitas vezes participam das atividades junto aos usuários de saúde. Para a enfermeira Érica Barbosa, membro da equipe de Saúde da Família (eSF) 02, a técnica oferece benefícios que vão além das questões fisiológicas. “Muita gente acha que relaxar é fácil, mas na verdade não é. O nosso dia a dia aqui é muito agitado, então é fundamental esse momento de quietude, de olhar para dentro, de perceber o próprio corpo. Isso facilita tanto a parte mental e física quanto a espiritual”. Para conhecer as unidades da SES-DF que oferecem as práticas de yoga – tanto o hatha yoga quanto o laya yoga –, acesse aqui. *Com informações da SES-DF  

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