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Projeto NaMoral

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Educadores do programa NaMoral são homenageados em sessão solene na CLDF

Em reconhecimento ao trabalho dos servidores da rede pública que impulsionam o programa NaMoral, iniciativa voltada à promoção de valores éticos e ao fortalecimento da cultura de integridade nas escolas, a Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) realizou, na terça-feira (14), uma sessão solene com educadores, familiares e autoridades. Durante a cerimônia, foram entregues moções honrosas aos responsáveis por expandir a política pública distrital, estabelecida pela Lei nº 7.662, de abril de 2025, que hoje impacta cerca de 33 mil estudantes. Participaram do encontro a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá; o secretário-executivo da Secretaria de Educação (SEEDF), Isaías Aparecido; as promotoras de Justiça do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), Fernanda Molina e Luciana Asper; a deputada e presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da CLDF, Jane Klebia; o chefe de gabinete do presidente da CLDF, Renato Bezerra; e o professor do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 03 de Planaltina, Vitor Afonso. “Ao longo dos anos, o projeto se consolidou e tornou-se programa, depois lei distrital. Hoje, ele se caracteriza como referencial de política pública educacional, mostrando que é possível ensinar diálogo e respeito de maneira criativa e participativa. Cada missão, atividade e trabalho produzido é uma semente de cidadania plantada no solo fértil da escola pública”, discursou a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. Hélvia Paranaguá: "Cada missão, atividade e trabalho produzido é uma semente de cidadania plantada no solo fértil da escola pública” | Fotos: Jotta de Casttro/Ascom SEEDF Durante a exposição de trabalhos, foi possível conhecer produções como o Reciclador de Bullying, dos estudantes do Centro de Ensino Fundamental (CEF) Cerâmica São Paulo, em São Sebastião; o Herói Bioverde, do Centro Educacional (CED) 02 do Riacho Fundo I; Sofia, do Centro de Ensino Fundamental (CEF) São José, em Planaltina; Cay, do Centro Educacional (CED) Gesner Teixeira, em Santa Maria; e Super Mother, desenvolvido na Unidade de Internação de Planaltina (UIP). A orientadora educacional do núcleo de ensino da Unidade de Internação de Planaltina, Adriana Barretos, reforçou a importância do NaMoral dentro da instituição. “Trabalhar valores e virtudes é transformador. Imagine discutir honestidade com jovens que, em algum momento da vida, feriram essa virtude. É um exercício de reflexão e reconstrução. Nossa unidade é piloto do NaMoral, a primeira unidade de internação a participar do programa”, completou. A orientadora também explicou o projeto desenvolvido pelos estudantes. “Usamos inteligência artificial para criar uma imagem materna como heroína. É uma figura sofrida, porque carrega o peso das mágoas com eles. Mesmo assim, ela veste sua armadura e vai à luta, porque aquele rapaz precisa dessa heroína.” Trabalhos realizados pelos estudantes da rede pública do DF Parceria A promotora do MPDFT e idealizadora do programa NaMoral, Luciana Asper, destacou a gratidão de caminhar ao lado das mulheres que compuseram a mesa. “Gosto de andar com pessoas inteligentes, que me inspiram. Tenho andado pertinho delas há dez anos, e que privilégio! Não me canso de expressar minha gratidão a essas mulheres e ao professor Vitor. Vocês renovaram a nossa esperança.” Honrado em participar da celebração, o professor do CEF 03 de Planaltina, Vitor Afonso, expressou o orgulho de integrar o NaMoral. “Tenho muito orgulho da minha escola e do que faço, porque acredito que o professor não serve apenas para ensinar, mas para mudar vidas. Costumo dizer aos meus alunos que quero ser não só o professor deles, mas o ser humano que marcará a vida deles”, concluiu.  *Com informações da Secretaria de Educação

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Projeto NaMoral atende mais de 23 mil estudantes de escolas públicas do DF

Os pilares de integridade e ética têm feito diferença na vida de mais de 23 mil estudantes das escolas públicas do Distrito Federal atendidas pelo projeto NaMoral. Em constante expansão desde 2019, quando foi lançada, a parceria entre a Secretaria de Educação (SEEDF) e o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) alcançou neste ano a marca de 70 unidades atendidas em todo o DF, com o objetivo de fortalecer a cultura de paz dentro das escolas. O número é 20% maior que o contabilizado no ano passado, quando havia 58 escolas contempladas. “Quando os estudantes têm acesso a debates sobre ética, cidadania, integridade, empatia e responsabilidade, o reflexo é imediato no convívio diário e na relação com a comunidade escolar”, destaca a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. A transformação do ambiente de ensino é feito por meio de jogos, rodas de conversa e missões, um processo de gamificação na educação com práticas educativas. “A gente começa a fazer o básico: pergunta para eles o que eles consideram importante, que mundo eles querem viver e aquilo vai criando uma responsabilidade neles”, afirma Marcos Paulo Teixeira, formador da Escola de Aperfeiçoamento de Professores da Educação (Eape) de Planaltina e Sobradinho da SEEDF. Arte: Fábio Nascimento/Agência Brasília Marcos ajuda com a ampliação do projeto para outras escolas por meio de capacitação e acompanhamento das atividades desenvolvidas pelos professores das unidades de Planaltina e de Sobradinho. “Nessa expansão, muitas vezes a escola está com alguma dificuldade de começo ou não entende direito como fazer e o nosso papel como formador é pegar a experiência que nós vimos nas unidades e adaptar para a realidade de cada uma”, explica, reforçando a diversidade das unidades da Secretaria de Educação. “Temos escolas do campo, de gestão compartilhada, de unidade de internação e escolas integrais, então o projeto vai funcionar de forma diferente para cada uma”, pontua. Para a promotora de justiça Fernanda Molyna, diretora-executiva adjunta do NaMoral no âmbito do MPDFT,o crescimento da iniciativa é motivo de comemoração.:"A ampliação do NaMoral traz uma enorme esperança para todo o Distrito Federal no que se refere à promoção de valores e virtudes e à redução da violência, em todas as suas formas, nas escolas. Também é uma forma de estímulo ao desenvolvimento de talentos, competências e habilidades dos alunos. Ao acompanharmos a sua aplicação, vemos que o programa é tão transformador que notamos mudanças de comportamento que extrapolam o ambiente escolar e atingem toda a comunidade. O resultado final é capaz de promover mudanças não somente nos alunos, mas em toda a comunidade escolar envolvida". A aluna do 8º ano Ana Gabriella Vieira, 13 anos: “Eu participo do NaMoral desde o sexto ano, e é muito bom saber que a gente pode atuar por muito tempo. É uma sensação de orgulho da gente mesmo e de sentir que conseguimos cumprir todas as missões | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Impacto positivo Primeira unidade de Planaltina a entrar desde o início do projeto, em 2019, o Centro de Ensino Fundamental 3 (CEF 3) tem impactado há dois anos a vida da aluna do 8º ano Ana Gabriella Vieira, 13. “Eu participo do NaMoral desde o sexto ano, e é muito bom saber que a gente pode atuar por muito tempo. É uma sensação de orgulho da gente mesmo e de sentir que conseguimos cumprir todas as missões”, comemora a jovem. Entre as atividades que a moradora de Planaltina já desenvolveu estão a de restauração, a de jovens talentos e a eleição de um super herói para representar a escola. “No sexto ano a gente restaurou o estacionamento, e no ano passado o banheiro”, relembra Ana. Em seu primeiro ano no projeto, a inserção de Gustavo Henrique Santos, 14, estudante do 9º ano do CEF 3 de Planaltina, levou mais ânimo para as idas do jovem à escola. “É bom porque saímos da rotina de sala de aula e ao mesmo tempo, a gente aprende mais sobre respeito, perseverança e ajuda também a educar os alunos que estão entrando no 6º ano”, comenta o aluno, que já conseguiu levar o primo para estudar na mesma escola que ele. “É muito bom poder ser referência para alguém”, destaca o jovem, orgulhoso. Já o colega Lucas Reis, 14, também do 9º ano do CEF 3, pretende repassar os ensinamentos aprendidos para o máximo de pessoas que conseguir. “Quero ensinar o que é o respeito, como a gente deve agir e como devemos tratar corretamente os seres humanos diariamente”, anima-se. Marcos Paulo Teixeira é formador da Escola de Aperfeiçoamento de Professores da Educação (Eape) de Planaltina e Sobradinho da SEEDF Ouvir palavras positivas dos alunos sobre a iniciativa é motivo de orgulho para o professor regente Victor Afonso Ribeiro, do NaMoral no CEF 3 de Planaltina. “Nós vimos que o NaMoral trouxe muitos benefícios para dentro da escola, como melhoria da infraestrutura e na questão dos alunos, mudou a vida deles. Até a família fica encantada com o projeto”, conta o educador. Com o lema “Esperto mesmo é ser honesto”, o projeto desenvolve nos alunos os valores de ética, cidadania, verdade, respeito e empatia. “Nós tentamos facilitar a vida desses alunos para que entendam que são uma parte fundamental dentro da sociedade e que o futuro dessa sociedade, para que ela seja promissora, parte deles”, acrescenta Victor.

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Projeto NaMoral no CEF 03 de Planaltina realiza eleição do Herói da Integridade

Com uma urna eletrônica desenvolvida pelos próprios estudantes, o Centro de Ensino Fundamental (CEF) 03 de Planaltina promoveu, nesta quinta-feira (24), sua primeira eleição do Herói da Integridade do projeto NaMoral. Criada em 2019, a iniciativa do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) em parceria com a Secretaria de Educação do DF (SEEDF), este ano se tornou permanente nas escolas da rede pública de ensino e integra a missão de cultivar valores como honestidade, responsabilidade e empatia entre os alunos. A promotora de Justiça Luciana Asper, idealizadora do projeto, destacou o simbolismo do momento vivido na escola. “Eles foram além da criação do herói, e também criaram um processo eleitoral completo, com campanha, fiscalização e respeito às regras. Isso é democracia verdadeira sendo praticada no ambiente escolar”, destacou. A urna eletrônica utilizada na eleição foi uma inovação criada pela própria escola, a partir da experiência com o voto em cédula no ano anterior, com participação direta dos alunos | Fotos: Jotta Casttro/SEEDF A secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, também esteve presente na votação e aplaudiu a organização e o compromisso da comunidade escolar. “Tudo foi construído pela escola com seus parceiros. Fizeram uma urna planejada para votação, sem influência externa, com respeito às propostas dos sete super-heróis. Foi um processo extremamente democrático e organizado, mostrando o que é cidadania de verdade e educação para a integridade”, enalteceu a gestora. Victor Ribeiro, professor de Língua Portuguesa do CEF 03, celebrou a participação estudantil nesta etapa do projeto. “Hoje é a entrega da primeira missão da atividade ‘A Escolha do Herói’. Os alunos, após conversas, desenharam e criaram os próprios heróis, cada um representando uma virtude. Tudo culmina neste momento de escolha democrática, em que os estudantes votam para eleger o que melhor representa os valores da escola”, explicou. A escola atende 492 alunos do ensino fundamental II em tempo integral, e o NaMoral tirou os estudantes da zona de conforto. “Tudo isso aqui, o cadastro dos eleitores, o uso da urna eletrônica, a divulgação dos heróis, foi feito por eles. A escola tem hoje oito partidos, cada um representando uma virtude: respeito, coragem, perseverança, empatia, verdade, bondade, gentileza e honestidade”, contou Victor. Antes de votar, a secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, conheceu melhor heróis, que representavam cada um uma virtude Tecnologia, criatividade e propósito A urna eletrônica utilizada na eleição foi uma inovação criada pela própria escola, a partir da experiência com o voto em cédula no ano anterior, com participação direta dos alunos. Ex-aluna do CEF 03, Victoria Vieira, de 15 anos, participou do NaMoral em 2024, quando estava no 9º ano, e hoje atua como líder voluntária no projeto. Ela compartilha com orgulho a experiência vivida. “Os professores me trataram super bem, me senti acolhida, e isso refletiu na forma como comecei a tratar os outros também”, contou. Victoria destacou que o NaMoral foi essencial para o seu crescimento pessoal. Para ela, a honestidade caminha junto com o respeito. “Se você é honesto, mas não tem respeito pelo outro, está sendo honesto da forma errada. O projeto me fez entender muito mais sobre isso”. NaMoral: expansão e impacto na rede pública Criado em 2019, o Projeto NaMoral é uma iniciativa do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) em parceria com a Secretaria de Educação do DF. Utilizando ferramentas inovadoras, como a gamificação, o projeto transforma o processo de aprendizagem em uma experiência lúdica e reflexiva, capacitando os jovens a fazer escolhas alinhadas aos valores que defendem e ao mundo que desejam para si mesmos. Até o momento, o NaMoral já alcançou mais de 20 mil estudantes de diversas regiões do DF, transformando a maneira como a ética é discutida nas salas de aula. Com a expansão programada para 2025, o projeto alcançará ainda mais instituições de ensino. O sucesso da iniciativa destaca a educação como um poderoso instrumento na construção de um futuro mais justo e inclusivo. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)

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Rede pública de ensino aposta em diferentes iniciativas para combater o bullying

Desde 2016, o 7 de abril é marcado como Dia Nacional de Combate ao Bullying e à Violência na Escola — data escolhida em alusão ao massacre de Realengo, no Rio de Janeiro. Visto como prioritário pela Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), o enfrentamento a esse problema é o objeto de diversas ações e programas desenvolvidos pela pasta. Neste mês, quatro escolas da rede pública receberão o espetáculo Hora da Saída, que trata do bullying, e poderão participar de bate-papo sobre o tema com profissionais | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Entre as iniciativas, está a promoção de cursos de formação para os professores. “No ano passado, em parceria com a Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos, com o Batalhão de Policiamento Escolar e com a Secretaria de Segurança Pública, fizemos oficinas e chegamos a capacitar 5 mil profissionais para trabalhar a questão do bullying”, lembra Ana Beatriz Goldstein, chefe da Assessoria Especial de Cultura de Paz da SEEDF. “Depois da pandemia, a gente começou a perceber que os casos de violência nas escolas eclodiram. Os jovens estavam confinados e ficaram muito expostos às redes, que são um inimigo invisível. Por isso, houve essa intensificação do trabalho de cultura pela paz” Ana Beatriz Goldstein, chefe da Assessoria Especial de Cultura de Paz da SEEDF Em relação aos estudantes, as ações variam de escola para escola. Uma iniciativa de sucesso, que inclusive foi destacada em uma transmissão ao vivo nesta segunda-feira (7), é o programa desenvolvido no Centro de Ensino Médio 01 do Guará, que valoriza o protagonismo dos próprios jovens, estimulando a escuta ativa. “Muitas vezes, o aluno prefere falar com um colega do que com um profissional”, pontua Ana Beatriz. Esse e outros projetos foram compilados em um livro lançado pela Secretaria com práticas exitosas contra o bullying. Mas há uma ação voltada aos alunos que integra diferentes unidades. É o programa NaMoral, desenvolvido em parceria com o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e que acaba de ser aprovado, por unanimidade, na Câmara Legislativa para virar a Política Distrital de Educação para a Integridade. Na prática, o projeto deixa de ser aplicado apenas nas escolas que se voluntariaram a recebê-lo e passa a ser levado a todos os colégios, públicos e particulares. Projeto NaMoral leva às escolas públicas do Distrito Federal vivências de integridade | Fotos: Mary Leal/SEEDF “Ele vira um programa de governo, sobre a educação para a integridade. E o objetivo é trabalhar esses valores com os estudantes, porque, antes, o bullying terminava na escola, mas, agora, ele te acompanha nas redes sociais. E a gente está trabalhando isso com os alunos, para eles verem que bullying não é brincadeira. É crime”, enfatiza a chefe da Assessoria Especial. “Depois da pandemia, a gente começou a perceber que os casos de violência nas escolas eclodiram. Os jovens estavam confinados e ficaram muito expostos às redes, que são um inimigo invisível. Por isso, houve essa intensificação do trabalho de cultura pela paz”, acrescenta. Espetáculo Ao longo do mês marcado pelo Dia Nacional de Combate ao Bullying, quatro escolas da rede pública receberão o espetáculo Hora da Saída, que aborda o tema. Além da apresentação, também haverá um bate-papo com profissionais e a entrega de uma cartilha informativa. “Falar de bullying por meio do teatro é importante pelo caráter pedagógico da linguagem. Diferente de os alunos ouvirem um adulto explicando sobre o tema, eles se veem em cena por meio das personagens que soam como tendo idades aproximadas às deles e estão vivenciando situações que eles próprios lidam no cotidiano”, explica a idealizadora do projeto, Lucianna Mauren. Segundo Lucianna, a ideia do espetáculo surgiu a partir de sua experiência em sala de aula. “O que me permitiu também assistir a essa violência, que quando ganha nome pode ser debatida, trabalhada e esclarecida junto não só aos alunos, mas também ao corpo docente que muitas vezes se perde imerso no cotidiano dessa prática criminosa”, aponta. “O projeto funciona, então, como um espaço de identificação por parte dos alunos e de acolhimento das suas dores. No bate-papo, eles dão depoimentos pessoais, se posicionam e entendem a questão de forma autônoma, não mais com alguém os explicando, mas eles por meio da vivência ali chegam às suas próprias conclusões”, arremata. Confira o cronograma de apresentações do Hora da Saída: → 24 e 25/4 (à tarde) – CEF 104 da Asa Norte → 28 e 29/4 (à tarde) – CED Gesner Teixeira do Gama → 30/4 (manhã e tarde) – CEF 01 do Guará → 5/5 (manhã e tarde) – CEF Queima Lençol Fercal/Sobradinho

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