Abertas inscrições para residências multiprofissionais em urgência, emergência e oncologia
O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) lançou, nesta terça-feira (10), o edital do processo seletivo dos programas de residência multiprofissional em urgência e emergência e oncologia. Os programas, com duração de dois anos, oferecem 14 vagas destinadas a graduados em enfermagem, nutrição, fisioterapia e farmácia, com bolsa de R$ 4.106,09 para uma jornada de 60 horas semanais. Oportunidades contemplam diferentes áreas de atuação na Saúde | Foto: Divulgação/IgesDF As inscrições podem ser feitas exclusivamente no site do instituto, até 5 de janeiro de 2025. A taxa é de R$ 149. Os programas, que terão início em 5 de março de 2025, combinam atividades práticas e teóricas, com ênfase no treinamento em serviço. A residência em oncologia tem como foco capacitar profissionais para atuar interdisciplinarmente na atenção oncológica, enquanto a residência em urgência e emergência prepara os residentes para cenários críticos, priorizando a integralidade e a equidade no cuidado, conforme as diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS). Atendimento “Esses programas são uma oportunidade única para profissionais da saúde se especializarem e contribuírem diretamente para a qualidade do atendimento na nossa rede”, reforça a chefe do Núcleo de Ensino do IgesDF, Égle Pires Santos. Os interessados devem acessar o edital completo no site do IgesDF para conferir todos os detalhes e requisitos. A seleção seguirá critérios rigorosos de avaliação, garantindo excelência na formação dos futuros especialistas. O IgesDF é a instituição responsável pela administração dos hospitais de Base do Distrito Federal (HBDF), Regional de Santa Maria (HRSM), Cidade do Sol (HSol) e das 13 unidades de pronto atendimento (UPAs) do Distrito Federal. *Com informações do IgesDF
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Divulgado edital para programas de residência médica de 2025
Na última quarta-feira (23), foi publicado o edital com orientações e normas para ingresso nos programas de residência médica desenvolvidos na Atenção Primária, em hospitais e demais cenários de prática da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF). O documento, elaborado pela Escola de Saúde Pública do DF (ESP-DF), em conjunto com a Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs), oferece 538 vagas em 23 diferentes especialidades. O processo seletivo é organizado pelo Instituto Americano de Desenvolvimento (Iades), com início das inscrições no dia 7 de novembro e previsão de prova objetiva em 21 de dezembro. Programas de residência médica desenvolvidos na Atenção Primária, em hospitais e demais cenários de prática da Secretaria de Saúde, oferecem 538 vagas em 23 diferentes especialidades | Fotos: Divulgação/Fepecs Conhecido como um dos programas de formação especializada mais disputados do país, o certame conta com diferenciais como rodízio em hospitais públicos e residentes inseridos nos cenários de prática 60 horas por semana, com carga horária anual de 2.880 horas, além de pagamento de bolsa e outros auxílios. A residência é considerada um curso de pós-graduação Lato sensu padrão ouro, dada sua qualidade na formação de médicos especialistas. Um dos objetivos da residência médica do DF é justamente formar especialistas para o Sistema Único de Saúde (SUS), tendo em vista que, após concluir a especialização, muitos médicos prestam concurso público e passam a fazer parte da força de trabalho da SES-DF. Além disso, estando inserido no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), o profissional desenvolve habilidades, atitudes e valores necessários à carreira. Candidatos às vagas das 23 especialidades concorrem à bolsa-residência no valor de R$ 4.106,09, além de auxílio-moradia mensal de R$ 1.231,82, destinado ao custeio dos residentes que moram fora do DF “A residência do SUS é a melhor formação para o médico, devido à imersão nos cenários de prática da atenção primária e hospitalar, promovendo assistência supervisionada e individualizada a grande número de pacientes, além de atender às evidências científicas para cada caso”, afirma a coordenadora de cursos de Pós-Graduação Lato sensu e Extensão da ESP-DF, Vanessa Dalva Guimarães Campos. Bolsa e auxílios Candidatos às vagas das 23 especialidades concorrem à bolsa-residência no valor de R$ 4.106,09, além de auxílio-moradia mensal de R$ 1.231,82, destinado ao custeio dos residentes que moram fora do DF. Além desses valores e como diferencial, a coordenadora elenca a bolsa complementar para candidatos ao programa de residência em medicina de família e comunidade, cujo valor mensal é de R$ 7.536. “É um apoio institucional, a fim de reduzir a ociosidade dessas vagas e estimular a escolha da especialidade prioritária para o SUS local”, explica Vanessa. “Esses residentes ficam sob supervisão dos preceptores e assumem uma equipe de estratégia de saúde da família, com autonomia e sob supervisão de especialistas.” Conhecido como um dos programas de formação especializada mais disputados do país, o certame conta com diferenciais como rodízio em hospitais públicos e carga horária anual de 2.880 horas Além do pagamento de bolsas e auxílios, também existe, por parte da ESP-DF, a busca por uma valorização acadêmica dos programas de residência médica, que inclui fomento para atividades de extensão e pesquisa; oportunidade de publicação em revista científica indexada em bases internacionais; cursos para especialização dos preceptores; utilização de softwares específicos para escrita científica qualificada; apoio emocional aos residentes, por meio do Centro de Apoio ao Discente (CAD) e possibilidade de intercâmbio interinstitucional. Por meio do Termo de Cooperação Técnica n° 2/2022, estabelecido entre as residências SES-DF e a Escola de Governo Fiocruz de Brasília, neste mesmo edital, são ofertadas seis vagas de residência em medicina de família e comunidade da instituição, que custeia as bolsas e tem responsabilidade sob os residentes que preencherem essas vagas. Reserva de vagas Como parte das ações afirmativas e conforme judicialização precedente, o edital do processo seletivo foi elaborado em conformidade com a Lei dos Concursos do DF e apresenta reserva de vagas de 20% para pessoas com deficiência e candidatos negros, e 10% para candidatos hipossuficientes. Os interessados devem ler atentamente o edital e observar todos os procedimentos, pré-requisitos e orientações para concorrer às vagas reservadas. Fases e inscrições O processo seletivo conta com duas fases, sendo a primeira delas composta por prova objetiva, de caráter eliminatório e classificatório, além de avaliação curricular, com caráter apenas classificatório. Vanessa lembra que o currículo pode representar um diferencial na seleção dos candidatos, já que a diferença de pontos entre eles é muito pequena. Sobre a pontuação curricular, a coordenadora destaca que ela engloba, inclusive, “atividades de extensão que o aluno tenha realizado durante a graduação, além de publicação científica, artigos e conceito satisfatório que esse aluno recebeu durante o internato, na fase da graduação em medicina, e vivências dentro da realidade do SUS”. Já a segunda fase é definida pela escolha da Comissão de Residência Médica (Coreme) sobre o cenário de ensino para a realização da maior parte da carga horária das atividades do programa de residência médica. O período de inscrição será de 7 a 25 de novembro, por meio do site do Iades, onde também podem ser consultadas as especialidades e número de vagas de cada uma delas. A prova objetiva está prevista para o dia 21 de dezembro. Segundo o edital, os candidatos selecionados serão convocados para realização da matrícula até março de 2025. *Com informações da Fepecs
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HCB alcança índices de até 80% de cura no serviço de oncologia
Inaugurado em 2011, o Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) nasceu do sonho de voluntários da Associação Brasileira de Assistência às Famílias de Crianças Portadoras de Câncer e Hemopatias (Abrace) em parceria com os médicos oncologistas que atendiam as crianças no Hospital de Base. Hoje, o HCB é habilitado pelo Ministério da Saúde como unidade de assistência de alta complexidade em oncologia pediátrica e referência em transplantes de medula óssea, entre outras habilitações. “Temos que ensinar nossos pediatras a estarem sempre abertos. Se eles tiverem dúvidas, não tem problema, nós vemos o diagnóstico juntos”, diz a oncologista Ísis Magalhães | Fotos: Divulgação/HCB Nesta quarta (17) é celebrado o Dia Nacional do Cirurgião Oncológico. A equipe de oncologia do HCB é responsável pelo atendimento de crianças e adolescentes com diferentes tipos de câncer – doença em que uma alteração genética faz com que as células deixem de seguir as regras normais do crescimento. O diagnóstico precoce também é importante porque, ao contrário do que acontece com os adultos, o câncer infantil não tem prevenção. Por isso, mesmo que sintomas como manchas roxas e febre possam ser confundidos com pancadas ou doenças comuns na infância, é preciso que os médicos da atenção primária estejam alertas para a possibilidade de algo mais grave A onco-hematologista pediátrica Isis Magalhães, diretora técnica do Hospital, explica: “Os cânceres mais comuns da infância são os que se iniciam no sistema formador do sangue, que a gente chama ‘sistema hematopoiético’; são as leucemias. Na medula óssea, que é a fábrica do sangue, um grupo de células se modifica geneticamente. Ela não sabe mais amadurecer e dar origem às células normais do sangue, mas continua com a capacidade de se dividir em outras iguais a ela”. Segundo Magalhães, cerca de 190 a 200 novos casos de câncer são identificados pela equipe do HCB a cada ano; uma equipe multiprofissional realiza cerca de 1.200 consultas por mês e cuida, em média de 40 crianças internadas. O trabalho dos profissionais, somado ao diagnóstico preciso e precoce, pesquisa científica e avanços tecnológicos, permitiu ao hospital alcançar índices de até 80% de cura e sobrevida. Diagnóstico precoce é importante O caminho para um desfecho positivo no tratamento oncológico começa na atenção primária: nas consultas de rotina, se o pediatra ou a equipe de saúde de família identificar sintomas que indiquem a possibilidade de um câncer, a criança é encaminhada a centros de referência no tratamento. É o caso do Hospital da Criança de Brasília, que realiza os testes para um diagnóstico preciso e, em caso de confirmação da doença, já inicia o tratamento com agilidade. A oncologista Flávia Delgado participa de eventos médicos internacionais para troca de experiências e estudos para reforçar o atendimento no hospital Essa conduta é importante para determinar o curso do atendimento. “Em um retinoblastoma, é a diferença entre perder o olhinho ou a vida – ou manter a visão dos dois olhos. No caso de um tumor ósseo, é a chance de manter um membro com boa funcionalidade – ou perder o membro e, quem sabe, a vida”, afirma a médica oncologista do HCB Flávia Delgado. O diagnóstico precoce também é importante porque, ao contrário do que acontece com os adultos, o câncer infantil não tem prevenção. Por isso, mesmo que sintomas como manchas roxas e febre possam ser confundidos com pancadas ou doenças comuns na infância, é preciso que os médicos da atenção primária estejam alertas para a possibilidade de algo mais grave. O câncer mais comum na infância é a leucemia linfoide aguda (LLA), mas a equipe de oncologia do Hospital também tem experiência no tratamento de outras leucemias, neuroblastoma, retinoblastoma, tumores do sistema nervoso central, tumores ósseos e outras manifestações da doença “Temos que ensinar nossos pediatras a estarem sempre abertos. Se eles tiverem dúvidas, não tem problema, nós vemos o diagnóstico juntos. Se não for câncer, muito bem, mas, se for, começamos o tratamento com a criança em um estado clínico melhor. Quanto mais rápido conseguirmos fazer isso, maiores as chances de cura”, reforça Isis Magalhães. Ao receber crianças com suspeita de câncer, o HCB realiza exames citológicos e de imunofenotipagem para confirmar a doença e, com análises em nível molecular, identifica o tipo de mutação celular que levou ao quadro. Com profissionais especializados, o hospital oferece o protocolo de tratamento específico para cada paciente. Dedicação à pesquisa e parcerias internacionais O câncer mais comum na infância é a leucemia linfoide aguda (LLA), mas a equipe de oncologia do hospital também tem experiência no tratamento de outras leucemias, neuroblastoma, retinoblastoma, tumores do sistema nervoso central, tumores ósseos e outras manifestações da doença. O tratamento pode incluir quimioterapia, radioterapia e cirurgia e transplante de medula óssea, dependendo das especificidades de cada caso. Também é necessária a atuação de uma equipe multidisciplinar, contando com profissionais de enfermagem, fisioterapia e nutrição, entre outros. Para oferecer atendimento de qualidade às crianças e adolescentes, os oncologistas do HCB – assim como os outros profissionais envolvidos no tratamento – passam por constante aprimoramento, participando de eventos científicos internacionais e de grupos de estudos multicêntricos. A dedicação ao ensino e à pesquisa, pilares do Hospital da Criança de Brasília, também se relaciona com o trabalho dos oncologistas. “No Programa de Cancerologia Pediátrica, o residente tem a oportunidade ampla de aprender em um serviço de referência integrado no hospital com especialistas em doenças pediátricas complexas”, diz o supervisor do programa, José Carlos Córdoba Inseridos em linhas de pesquisa, eles apresentam seus estudos em eventos científicos internacionais e aqueles promovidos pelo HCB (como o Congresso Internacional da Criança com Condições Complexas de Saúde, realizado em parceria com o Hospital Sant Joan de Déu, de Barcelona). Divulgam trabalhos em periódicos de renome: em 2022, pesquisa sobre particularidades no diagnóstico de leucemia mieloide aguda em crianças com síndrome de Down foi publicada nos periódicos especializados Leukemia (Nature) e Pediatric Blood and Cancer. A equipe representa o hospital, também, em eventos de relevância nacional e internacional que promovem a atualização de conhecimentos em oncologia. Em julho de 2024, as oncologistas Flávia Delgado e Isabella de Araújo participaram do 21º Simpósio Internacional de Neuro-Oncologia Pediátrica, nos Estados Unidos, e da Reunião Anual do Grupo de Tumores Cerebrais da Sociedade Internacional de Oncologia Pediátrica (Siop) da Europa. As profissionais atraíram atenções ao HCB com estudo que otimiza a identificação dos subtipos moleculares do meduloblastoma. “Todos ficaram bastante interessados, e vamos expandir esse trabalho, fazendo uma avaliação genética muito mais importante”, relata Delgado. O acompanhamento oferecido pelo Hospital da Criança de Brasília José Alencar aos pacientes com câncer infantil levou a parcerias importantes. O HCB participa, desde 2018, da St. Jude’s Global Alliance, colaboração internacional que busca aumentar a sobrevida de câncer infantil por meio do acesso ao cuidado, qualidade da assistência e integração em políticas públicas. Com a aliança, o hospital participa da discussão de casos com outras instituições e tem acesso a ferramentas de melhoria contínua dos tratamentos oncológicos. O HCB integra, também, a Aliança Apoio Maior Aumentando Recursos e Treinamento Especializado (Amarte), que concentra hospitais brasileiros na discussão de casos clínicos. Parcerias com o Hospital Sírio-Libanês de Brasília e com o Hospital DF Star também permitem às crianças do HCB passar por radioterapia durante o tratamento. Futuros oncologistas Ao mesmo tempo que se mobiliza para oferecer o melhor cuidado às crianças e se volta à pesquisa para trazer evoluções à oncologia, o HCB ajuda a preparar os oncologistas do futuro. Um dos 11 programas de residência médica do hospital é dedicado à especialidade, e o processo de aprendizagem inclui interação com outras áreas, como cirurgia e patologia. “No programa de cancerologia pediátrica, o residente tem a oportunidade ampla de aprender em um serviço de referência integrado no hospital com especialistas em doenças pediátricas complexas. Com grande número de casos novos, tem oportunidade de aprender com especialistas experientes as neoplasias pediátricas mais comuns e as mais raras. O programa oferece aprendizagem no cenário clínico e laboratorial, com ampla interação com cirurgia, radiologia e patologia, integrando o aprendizado integral”, pontua o médico José Carlos Martins Córdoba, coordenador de Cuidados Paliativos e supervisor do programa de residência médica. Além disso, o HCB oferece um programa de fellowship para formação de cirurgiões oncológicos. *Com informações do HCB
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Designados preceptores para Programas de Residência Médica
A Secretaria de Saúde (SES-DF) divulgou, nesta segunda-feira (18), a convocação dos candidatos aprovados para exercerem a função de preceptores nos Programas de Residência Médica. A medida, que visa fortalecer o ensino e a formação de novos profissionais da saúde, estabelece critérios e prazos para a atuação dos selecionados. Os nomes foram publicados na Portaria nº 97, do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), nº 50. Os candidatos aprovados poderão exercer a atividade de Preceptoria de Ensino dos Programas de Residência Médica de março de 2024 a fevereiro de 2027 | Foto: Divulgação/Fepecs De acordo com o documento, os candidatos aprovados pelo processo seletivo regido pelo Edital Normativo nº 34/2023 poderão exercer a atividade de Preceptoria de Ensino dos Programas de Residência Médica no período de março de 2024 a fevereiro de 2027. Além disso, aqueles classificados fora do número de vagas disponibilizadas constituirão cadastro reserva, podendo ser convocados de acordo com a necessidade institucional e a ordem de classificação. A portaria também estabelece que os selecionados devem encaminhar via SEI, dentro de cinco dias úteis, o Termo de Compromisso com a Residência Médica, disponível no site da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências de Saúde (Fepecs), sob pena de revogação da convocação. Os classificados fora do número de vagas disponibilizadas constituirão cadastro reserva, podendo ser convocados de acordo com a necessidade institucional e a ordem de classificação Outro ponto destacado é que os designados não podem estar em regime de teletrabalho ou afastados do cenário de prática da residência por qualquer tipo de licença, garantindo assim a presença efetiva nos locais de ensino. A atividade de Preceptoria de Residência Médica não é cumulativa ao exercício de função comissionada, de chefia ou de natureza especial. Função O preceptor é o profissional de saúde educador que cuida da saúde da população e também tem o compromisso da formação em saúde. Responsável por ensinar tanto a prática como a teoria aos residentes nos cenários de ensino assistenciais da SES-DF, o preceptor supervisiona os médicos residentes em treinamento nos programas de residência, com o objetivo de formar especialistas para o Sistema Único de Saúde (SUS). A Fepecs e a Escola Superior de Ciências da Saúde (Escs) são as instituições formadoras responsáveis pelos programas de residência, custeados pela SES-DF. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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