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Secretaria de Agricultura Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF)

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Banco de Alimentos recebe mais de 1,5 tonelada de pescados apreendidos em ações de fiscalização

O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF), doou nesta quinta-feira (11) mais de 1,5 tonelada de pescados apreendidos em uma operação de fiscalização realizada em abril deste ano. A distribuição, que será feita pelo Banco de Alimentos da Ceasa-DF, vai beneficiar entidades assistenciais cadastradas responsáveis por atender famílias em situação de vulnerabilidade em várias regiões administrativas. Com a iniciativa, os alimentos em condições de consumo, que foram retirados do mercado por irregularidades de comercialização, são aproveitados. Na ação — conduzida em parceria com Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), Instituto de Defesa do Consumidor (Procon-DF), Vigilância Sanitária e Polícia Civil (PCDF) —, foram recolhidos 387,8 kg de filé de peixe mapará congelado e 1,130 tonelada de camarão descascado congelado. Todo o material passou por análises microbiológicas e físico-químicas, que confirmaram a qualidade para o consumo humano. Pescados apreendidos em uma operação de fiscalização foram doados para o Banco de Alimentos da Ceasa-DF | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Rafael Bueno, explicou que a prática de destinar alimentos apreendidos para doação tem sido fortalecida nos últimos anos. Até agosto de 2025, das 18 toneladas apreendidas em ações de fiscalização, cerca de 2,2 toneladas foram destinadas ao Banco de Alimentos. Localizado na Ceasa-DF, o Banco de Alimentos atua como central de recebimento, triagem e distribuição de alimentos doados por produtores, atacadistas e resultantes de apreensões em fiscalizações. Os produtos são entregues a entidades sociais sem fins lucrativos, que atendem pessoas em situação de vulnerabilidade em todo o Distrito Federal. Operação de proteção ao consumidor Segundo o titular da pasta, os alimentos doados são provenientes de uma operação que ocorreu no período da Páscoa, época de maior consumo de pescados. Bueno revelou que o lote apreendido apresentava excesso de gelo em relação ao permitido pela legislação, o que caracteriza fraude econômica. “Esse produto estava em condições de consumo, mas a quantidade de gelo era superior ao limite estabelecido. Isso indica fraude ao consumidor final, que estaria pagando por água congelada em vez de peixe. Estamos intensificando a fiscalização para garantir qualidade e preço justo, além de aumentar em 43% as apreensões em relação ao ano passado”, ressalta. [LEIA_TAMBEM]De acordo com o analista de fiscalização agropecuária da Diretoria de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal e Animal (Dipova), Fernando Ramos, apesar da adição de gelo acima do limite legal, os alimentos estão próprios para consumo. “Após análises físico-químicas e microbiológicas, comprovamos que o produto estava em condições seguras de consumo e, por isso, pôde ser destinado ao Banco de Alimentos, evitando o desperdício e beneficiando entidades sociais”, revela. A subsecretária de Defesa Agropecuária da Seagri, Danielle Araújo, esclarece que os alimentos podem ser apreendidos por diversos fatores, como transporte inadequado, falta de refrigeração, ausência de embalagem ou de origem comprovada. “Quando não há como garantir a procedência, esses produtos precisam ser destruídos. Já aqueles que estão em boas condições passam por análises em laboratório e, se aprovados, podem ser destinados à doação”, afirma. “Os produtos que não têm origem comprovada ou apresentam problemas graves de armazenamento são destruídos”. Danielle alerta ainda sobre a importância de a população estar atenta à presença do selo de inspeção no rótulo, à embalagem e às condições de armazenamento dos alimentos. “Esses elementos garantem que o produto passou pela fiscalização e está adequado ao consumo, de acordo com a legislação brasileira,” ensina.

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Ação leva educação sanitária ao Ceasa contra a mosca-da-carambola

Para reforçar as medidas de proteção sanitária e impedir a entrada da mosca-da-carambola no Distrito Federal, a Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF) realizou uma ação de conscientização com os responsáveis por sete Unidades de Consolidação (UCs) das Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF). A atividade contou com a distribuição de materiais informativos e orientações práticas sobre o transporte seguro de frutas. A ação é parte das estratégias adotadas pelo Governo do Distrito Federal (GDF) para manter a segurança da produção agrícola local e evitar a introdução da praga, cuja ocorrência, atualmente, está restrita aos estados do Amapá, Roraima e Pará. A atividade contou com a distribuição de materiais informativos e orientações práticas sobre o transporte seguro de frutas | Foto: Divulgação/Seagri-DF Rafael Bueno, secretário de Agricultura, destaca a importância da ação no Ceasa. “Essa medida serviu para avisar aos distribuidores sobre frutas de regiões sem autorização para entrar no DF, pois estamos monitorando e fiscalizando para que a mosca não entre”. Frutas de locais livres da mosca-da-carambola podem entrar livremente, mas produtos de estados com casos podem entrar apenas com Certificação Fitossanitária de Origem (CFO). “Outra ação importante que a gente salienta é que os compradores observem as Permissões para Trânsito de Vegetais (PTVs), que são os documentos que dão garantia sanitária desse produto”, complementa o secretário. [LEIA_TAMBEM]Danielle Kalkmann, subsecretária de Defesa Agropecuária (SDA), alerta para os riscos que a praga causa na fruticultura: “Apesar do nome, a mosca-da-carambola ataca mais de 100 espécies de fruteiras, destruindo totalmente a polpa dos frutos e tornando-os imprestáveis para o consumo. Sem medidas preventivas adequadas, a praga se espalha nas lavouras e causa um prejuízo enorme”. A subsecretária também reitera sobre a atuação da Seagri-DF contra pragas: “Nosso trabalho é alertar todos os elos da cadeia produtiva sobre a gravidade dessa praga e fiscalizar as cargas de frutas que entram no DF para garantir que estejam seguindo as diretrizes sanitárias estabelecidas pela legislação vigente”. A mosca-da-carambola é uma praga que deposita larvas na polpa de frutas como carambola, caju, acerola, laranja e mexerica, assim as apodrecendo. Portanto, a mosca é vista como um dos principais riscos à agricultura nacional, por causar danos econômicos à produção de frutas, seja com os frutos estragados em si ou pelas sanções de exportação impostas a países com casos de proliferação da praga nas plantações. *Com informações da Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do Distrito Federal (Seagri-DF)

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Maior feira agropecuária do DF, Expoabra terá nova edição entre 29 de agosto e 7 de setembro

A maior feira agropecuária do Distrito Federal está de volta. A 33ª edição da Expoabra será realizada de 29 de agosto a 7 de setembro no Parque de Exposições da Granja do Torto (PGT), com entrada gratuita. Serão dez dias de programação diversificada, voltada à agricultura, pecuária, agronegócio e manifestações culturais. A expectativa é reunir cerca de 70 mil visitantes. A 33ª edição da Expoabra vai de 29 de agosto a 7 de setembro, no Parque de Exposições da Granja do Torto | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Essa é uma exposição muito tradicional no Distrito Federal. Tanto que já estamos na 33ª edição. É uma festa, por assim dizer, que mescla atividades técnicas de fortalecimento do agro com grandes shows e atrações culturais locais. Tudo isso num ambiente estruturado, em um dos melhores parques agropecuários do Brasil”, afirma o diretor-executivo do PGT, Luciano Mendes. A programação técnica inclui provas equestres, julgamentos, leilões e torneios leiteiros, com a participação de mais de 600 animais. Também haverá cursos, seminários e feiras voltadas à agricultura familiar e à agroindústria local. [LEIA_TAMBEM]Já a programação cultural terá shows, exposições e atividades gastronômicas. A feira contará ainda com ações educativas em parceria com oito faculdades com cursos na área. Estudantes das redes pública e privada poderão visitar o evento mediante agendamento pelos telefones (61) 99991-2673 e 99644-9884. A Expoabra 2025 terá apoio do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri), da Secretaria de Governo (Segov), da Secretaria de Educação (SEEDF) e da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater). Em 2024, a feira movimentou cerca de R$ 9 milhões em negócios.

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Ações do GDF garantem pescado seguro e de qualidade para população

Protagonista dos almoços da Semana Santa em centenas de residências brasilienses, o pescado produzido no Distrito Federal passa por uma rigorosa fiscalização antes de chegar à mesa dos consumidores. As ações são intensificadas neste período do ano, devido ao aumento da demanda, e incluem desde projetos de acompanhamento técnico para desenvolvimento sustentável ao fornecimento de alevinos para produtores, passando pela vigilância sobre os critérios de qualidade. Os pescados produzidos no DF passam por uma rigorosa fiscalização antes de chegar à mesa dos consumidores; ações incluem acompanhamento técnico e vigilância | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília O apoio técnico é promovido pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) com o Programa de Aquicultura. “O objetivo é desenvolver a produção de peixes no DF, oferecendo uma nova possibilidade de atividade nas propriedades rurais. Atuamos desde a regularização legal até a comercialização do pescado, passando pela capacitação dos produtores e assistência técnica especializada”, afirma o responsável pela iniciativa, Adalmyr Borges. Segundo o Informativo da Produção Agropecuária da Emater-DF, atualmente, o Quadradinho conta com 919 piscicultores ativos com uma produção anual de 2.039 toneladas de peixes. “O nosso trabalho é ajudar o produtor a desenvolver uma nova atividade na propriedade, com segurança e viabilidade econômica. Atuamos desde a regularização ambiental e outorga do uso da água até a capacitação em boas práticas de produção e comercialização do pescado”, explica Borges. Durante as fiscalizações, são avaliados diversos aspectos, como as condições higiênico-sanitárias dos locais de produção, o cumprimento das boas práticas de fabricação Dois projetos compõem o Programa de Aquicultura. O Aqua+ visa o uso racional dos recursos hídricos por meio da adoção de tecnologias que aumentam a produtividade. Com as técnicas aplicadas, é possível produzir de 15 a 30 vezes mais peixes com a mesma quantidade de água. Já o ProAqua foca no acompanhamento técnico intensivo, com visitas mensais às propriedades para orientar os produtores sobre boas práticas de manejo, sanidade, qualidade da água e gestão financeira da atividade aquícola. Interessados em participar devem procurar um dos escritórios locais da Emater-DF para que sejam avaliadas as condições da propriedade e, se for o caso, iniciado o acompanhamento. Além do suporte no campo, a Emater-DF mantém uma unidade demonstrativa de produção intensiva de peixes, disponível em sua sede. O espaço é utilizado para apresentar novas tecnologias aos produtores, como o sistema de recirculação de água, biofloco, integração com produção vegetal, uso de energia fotovoltaica e sensores inteligentes para o controle da qualidade da água. De acordo com a Emater-DF, o Distrito Federal conta com 919 piscicultores ativos, com uma produção anual de 2.039 toneladas de peixes Cardápio especial O período da Semana Santa, quando o consumo de peixe se intensifica, é o momento mais aguardado pelos piscicultores. “É quando ocorre a maior concentração de vendas do ano. A procura cresce, os preços são melhores e isso tem animado os produtores a expandirem suas áreas e apostarem ainda mais na atividade”, reforça Adalmyr Borges. Para que os almoços sejam especiais e seguros, a aposentada Tânia Maria Farias, 64 anos, fica de olho nas condições dos frutos do mar. “Estou acostumada a comer corvina, pescada-amarela, geralmente peixes com escama. Tem que estar fresco, não pode estar inchado nem com o olho esbranquiçado. Se estiver ruim, peço para trocar”, diz ela, que há décadas escolhe a Feira do Guará para adquirir os alimentos. A aposentada Tânia Maria Farias dá dicas de como escolher o pescado: “Tem que estar fresco, não pode estar inchado nem com o olho esbranquiçado” O lugar também foi escolhido pelo empresário Cleuber Sousa, 43, para as compras do feriado de Páscoa. “Tem peixarias que a gente confia mais por saber que são certinhas. Reparo sempre se o peixe está fresco, o cheiro, a cor – não pode estar escuro –, esse tipo de coisa”, conta ele, que elogiou a atuação do GDF. “A fiscalização é muito importante para a nossa saúde, para evitar contaminações, intoxicações alimentares. O benefício para o consumidor é enorme, porque está protegendo a saúde dele”. As celebrações da Semana Santa são destaque na demanda comercial por frutos do mar. “O fluxo de pessoas aumenta muito, principalmente na véspera da Sexta-feira Santa, e a maior procura é por peixes para fazer assado e cozido”, comenta o gerente de uma peixaria na Feira do Guará, Leandro Braga, 39. O estabelecimento comercializa espécies produzidas no Quadradinho, como pintado, tambaqui e tilápia: “Compramos com vários produtores. Tem uma fiscalização bem rígida que é para manter a qualidade mesmo”. O empresário Cleuber Sousa elogia a atuação do GDF no controle dos pescados produzidos no Distrito Federal: “A fiscalização é muito importante para a nossa saúde, para evitar contaminações, intoxicações alimentares” Certificação A Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF) desempenha papel estratégico no fortalecimento da piscicultura local. A Diretoria de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal e Animal (Dipova) mantém uma série de normas e procedimentos rigorosos na fiscalização dos produtores, e exige o registro no Serviço de Inspeção Distrital (CID) para a comercialização. Segundo a gerente de Inspeção da Seagri-DF, Cristiane Cursi, apenas produtos devidamente inspecionados e identificados com o selo redondo do CID podem ser comercializados. “As agroindústrias passam por inspeções regulares feitas por equipes multiprofissionais, com predominância de médicos veterinários. O foco é garantir a identidade, qualidade e segurança dos pescados”, explica. Durante as fiscalizações, são avaliados diversos aspectos, como as condições higiênico-sanitárias dos locais de produção, o cumprimento das boas práticas de fabricação e a conformidade dos rótulos com o conteúdo das embalagens. Exames laboratoriais, inclusive para verificação da espécie declarada, ajudam a evitar fraudes econômicas – como a venda de uma espécie mais barata como se fosse outra de maior valor. A inspeção também busca prevenir riscos à saúde pública, como infecções alimentares, intoxicações e reações alérgicas. “Analisamos desde a higiene dos colaboradores até a temperatura de conservação do pescado, além de realizar exames microbiológicos, físico-químicos e visuais, como a detecção de parasitas”, acrescenta Cursi. No caso de irregularidades, a legislação distrital prevê diferentes níveis de punição, que vão desde advertências até a interdição de estabelecimentos. “As sanções variam de acordo com a gravidade da infração e o risco à saúde pública. No entanto, sempre que possível, priorizamos a orientação e a educação sanitária dos produtores”, destaca a gerente. O Programa de Aquicultura da Emater-DF oferece qualificação para o uso racional dos recursos hídricos e acompanhamento técnico intensivo, com visitas mensais às propriedades Além disso, o produtor não pode vender os pescados diretamente às peixarias: todo peixe deve passar por um entreposto de pescado devidamente registrado nos órgãos de fiscalização, como a Dipova ou o Serviço de Inspeção Federal (SIF). A medida garante rastreabilidade, a qualidade sanitária e o cumprimento das exigências legais. De acordo com a gerente, todo esse trabalho tem como resultado direto a entrega de um alimento seguro e de qualidade para o consumidor. “Você vai ter um alimento que foi produzido – desde o campo até a mesa do consumidor – dentro dos padrões higiênicos e sanitários. É um alimento que não representa risco, que não vai causar infecção, intoxicação ou transmitir zoonoses. Além disso, trabalhamos também com a perspectiva da defesa do consumidor, garantindo que ele não seja prejudicado em nenhum aspecto”, ressalta. Outro esforço da Seagri-DF no ramo da piscicultura é o fornecimento de alevinos (filhotes de peixes) desenvolvidos pela Granja Modelo do Ipê aos cidadãos. Em 2024, foram comercializados 195.700 alevinos para 68 piscicultores. Até março de 2025, mais 73.530 foram repassados a 28 produtores.

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