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Semana Santa

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Limpeza urbana foi reforçada durante o feriado da Semana Santa e do aniversário de Brasília

O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) realizou uma operação especial de limpeza durante o feriado prolongado que abrangeu a Semana Santa e o 65º aniversário de Brasília, entre os dias 19 e 22 deste mês. Ao longo dos quatro dias de celebrações, houve reforço nas atividades de varrição e catação com o trabalho de 520 garis, que atuaram em pontos estratégicos da cidade para garantir a manutenção da limpeza urbana. Ao longo dos quatro dias de celebrações, houve reforço nas atividades de varrição e catação com o trabalho de 520 garis | Foto: Divulgação/SLU-DF A data com maior recolhimento de resíduos foi 21 de abril. Apenas no dia do aniversário de Brasília, uma equipe de 114 garis utilizou 1.800 sacos de lixo para retirar mais de cinco toneladas de resíduos. Na somatória da limpeza feita no feriado prolongado, foram utilizados 4.740 sacos de lixo, com o recolhimento de mais de 14 toneladas de resíduos sólidos. “Além do aniversário de Brasília, tivemos diversos eventos concentrados na área central. Por isso, mobilizamos as equipes, que atuaram todos os dias antes, durante e após os eventos. Para finalizar a limpeza do dia 21 foi necessário aguardar o desmonte dos alambrados para atuação dos garis no gramado onde ocorreram os shows”, disse o diretor-presidente do SLU, Luiz Felipe Carvalho. Para auxiliar no descarte correto de resíduos recicláveis como papel, garrafas de plástico e latinhas de metal, o SLU também instalou 15 papa-recicláveis nas imediações da Esplanada dos Ministérios, local que recebeu shows comemorativos. *Com informações do Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal (SLU-DF)

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Vai de Graça soma mais de 3,5 milhões de viagens no feriado prolongado

A programação religiosa da Semana Santa, aliada às festividades pelos 65 anos de Brasília, movimentou a capital federal entre os dias 17 e 21 de abril. Com o benefício do programa Vai de Graça – que oferece passagens gratuitas em ônibus, BRT e metrô do Distrito Federal –, a população realizou mais de 3,5 milhões de viagens utilizando o transporte público coletivo durante o feriadão.   O dia de maior movimento foi a quinta (17), quando o transporte coletivo registrou 1.251.449 acessos, 22% a mais que na quinta-feira da Semana Santa de 2024 | Foto: Divulgação/Semob-DF O volume de passageiros nesse período foi significativamente maior do que o registrado no Carnaval, quando foram contabilizados pouco mais de 2,5 milhões de acessos ao transporte público do DF. O secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves, destaca que o sistema tem conseguido absorver a demanda crescente gerada pela adesão ao programa. “A população realmente aderiu ao Vai de Graça, que está cumprindo seu papel: permitir o deslocamento de famílias que antes enfrentavam dificuldades para participar de festividades e conhecer áreas de turismo e lazer da capital. E toda essa demanda está sendo absorvida pelo sistema sem qualquer registro de problemas na operação”, afirmou o secretário. Dobro de acessos O movimento no transporte coletivo durante os dois feriados – Sexta-feira Santa e 21 de abril – foi praticamente o dobro do volume de embarques registrado nas mesmas datas do ano passado. Na sexta-feira, foram 435.520 acessos, frente a 268.356 em 2024, um aumento de 62%. Já no aniversário de Brasília, os acessos somaram 602.653, contra 254.754 no ano anterior, o que representa um crescimento de 136%. O dia de maior movimento foi a quinta-feira (17), quando o GDF decretou ponto facultativo, mas o comércio e os órgãos federais funcionaram normalmente. Nesse dia, o transporte coletivo registrou 1.251.449 acessos – 22% a mais que na quinta-feira da Semana Santa de 2024, quando houve 1.020.370 embarques. *Com informações da Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob-DF)

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Via Sacra do Morro da Capelinha, em Planaltina, emociona milhares de fiéis

Com mais de 50 anos de tradição, a Via Sacra do Morro da Capelinha, em Planaltina, reuniu milhares de fiéis, nesta sexta-feira (18), para a encenação da Paixão de Cristo. Reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial do DF, a celebração é feita a muitas mãos, com participação de 1,4 mil voluntários, e contou com investimento de mais de R$ 1,7 milhão do Governo do Distrito Federal (GDF). O aporte foi direcionado por meio da Secretaria de Turismo (Setur-DF), oriundo da Fonte 100, um dos principais meios de recursos do orçamento público do DF. Diversas autoridades do GDF prestigiaram a celebração que une fé e cultura | Foto: Renato Alves/Agência Brasília O evento começou às 15h, com uma missa presidida pelo arcebispo de Brasília, Dom Paulo Cezar Costa. Depois, foi iniciado o espetáculo principal, que durante quatro horas levou o público pelas 14 estações da Via Sacra — em um trajeto de 800 metros que retrata o julgamento, a prisão, a crucificação, a morte e a ressurreição de Jesus Cristo. “É um dia de muita fé, de milagre, em que as pessoas se renovam. Sempre falo para quem não conhece a experiência para vir aqui, ver o momento doloroso de Jesus. É algo muito especial, é um momento em que as pessoas se unem para orar e se restabelecer novamente”, declarou a governadora em exercício, Celina Leão. “É um evento que tem 100% de apoio do GDF. Esse ano tivemos o maior número de policiais da história, ou seja, é um lugar onde as famílias podem ir com tranquilidade. Tem todo um aparato de policiais militares, policiais de serviço, Corpo de Bombeiros, Conselho Tutelar.”   O administrador regional de Planaltina, Wesley Fonseca, celebrou o sucesso de mais uma edição da festa religiosa e disse que a expectativa era reunir mais de 100 mil pessoas. “Toda a força de segurança e o governo estiveram presentes para garantir que o evento saísse de forma excelente”, destacou. “É um evento familiar. A Secretaria de Segurança Pública coordena todos os órgãos envolvidos, e a organização do evento direcionou bem as atividades. Houve policiamento, pontos de distribuição de água, tudo para acolher bem o público.” Celina Leão: “Sempre falo para quem não conhece a experiência para vir aqui, ver o momento doloroso de Jesus. É algo muito especial, é um momento em que as pessoas se unem para orar e se restabelecer novamente” | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Fonseca também observou que, diferentemente do ano passado, em que não houve precipitações, nesta edição houve registro de chuva na cidade logo no início da tarde. “Choveu forte por volta de meio-dia até uma da tarde, o que fez com que muita gente começasse a chegar depois desse horário. Mas, ainda assim, o público compareceu em massa. Tenho certeza que este ano bateu recorde de público”, completou. Milhares de fiéis foram ao Morro da Capelinha, mesmo com a chuva no início da tarde | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Diversos órgãos prestaram apoio logístico ao evento, como a Polícia Militar (PMDF), Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF), Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb), Departamento de Trânsito (Detran-DF), Conselho Tutelar e Administração Regional de Planaltina. A CEB Ipes também auxiliou com a instalação de 80 refletores de iluminação provisória, com o objetivo de garantir mais sensação de segurança, visibilidade e conforto para o público. Fé e emoção A via-sacra do Morro da Capelinha é considerada Patrimônio Cultural Imaterial do DF desde 2008 | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília A via-sacra do Morro da Capelinha nasceu de um sonho do padre Aleixo Susin, antigo pároco de Planaltina que faleceu em 2021, aos 92 anos. Consolidado como uma tradição brasiliense, o espetáculo cênico da morte e ressurreição de Jesus Cristo é considerado Patrimônio Cultural Imaterial do DF desde 2008, pelo Decreto nº 28.870/2008, e foi incluído no calendário oficial de eventos da capital federal em 1986. A primeira montagem ocorreu em 1973. Thaísa Martins participa da celebração há cinco anos: “As pessoas se dedicam para estar aqui, para representar uma história que aconteceu há tanto tempo” | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília A estudante Thaisa Martins, 19, participa da celebração há cinco anos consecutivos e conta que a motivação é a fé em Jesus Cristo. “Também é muito bonito ver a encenação. As pessoas se dedicam para estar aqui, para representar uma história que aconteceu há tanto tempo. Então é um pouco de tudo: a fé, o evento, as pessoas”, afirmou. Sobre a estrutura do evento este ano, elogiou a organização: “Hoje está diferente. Vi bastante policiamento, mais banheiros, tudo bem organizado.” A comerciante Anorasi Ramos, 64, moradora de Ceilândia, contou que esta é a terceira vez que participa da Via Sacra no Morro da Capelinha. “Já fazia seis anos que eu não vinha, mas hoje voltei”, disse. “A gente faz promessa, então tem que vir, tem que subir [o morro]”, afirmou. Sobre a organização do evento, elogiou a presença da segurança: “Muito bom. Vi tanta polícia. Está tudo muito bem organizado, mesmo chegando em cima da hora, com a missa já começando”. Nilson dos Santos: “Para mim, essa encenação é uma forma de vivenciar um pouco do que Jesus passou, claro, à nossa maneira” | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília O fotógrafo Nilson dos Santos, 43, participa do evento desde os 11 anos de idade. “Já perdi as contas de quantas vezes subi. Para mim, essa encenação é uma forma de vivenciar um pouco do que Jesus passou, claro, à nossa maneira. Essa peregrinação com tanta gente é uma experiência única”, contou. Nilson também falou sobre o sentido espiritual da caminhada: “Já fiz promessas e hoje venho para agradecer”. Movidos pela fé Diante da magnitude da celebração, são necessários meses de planejamento e ensaios. Do total de voluntários envolvidos, cerca de 1,1 mil são atores e 300, da produção. Os ensaios começam oito semanas antes, junto da preparação do Morro da Capelinha, para que os fiéis sejam recebidos da melhor maneira possível. Rafael Gonçalves viveu Jesus Cristo pela segunda vez e se emocionou com a oportunidade | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Antes da encenação, nesta sexta, os atores foram reunidos no Centro de Ensino Médio 01 de Planaltina, para preparação do figurino e maquiagem. Em uma das salas, estavam o Rei Herodes e Salomé, importantes personagens da liturgia católica, representados pelo empresário Paulo Castro e pela bailarina Kênia Cavalcante, respectivamente. Há 15 anos participando do evento, este foi o primeiro de Paulo no papel de um dos vilões da história de Jesus Cristo. Ele conta detalhes dos preparativos para o grande dia: “Começamos os ensaios no segundo domingo da Quaresma, com ensaios semanais e, na Semana Santa, um por dia, justamente para chegar no dia mais tranquilo — apesar de que a emoção não deixa.” Mesmo com o nervosismo, ele confiava que as coisas sairiam do jeito certo. “Sem o apoio do governo, a Via Sacra não tem como ser realizada. Toda a estrutura física, de segurança, saúde, é o GDF que dá esse apoio para a gente e traz tranquilidade e segurança para todos que estão presentes.” Para Kênia, a oportunidade ficará marcada em sua história pessoal. “Está sendo uma experiência totalmente diferente do que eu já tinha feito na Via Sacra. É um desafio, é uma responsabilidade”, contou ela, que antes atuava apenas na parte de coreografia. “A Salomé é um personagem muito forte, muito marcante. Então, eu precisei me redobrar ali nos ensaios e hoje vai ser a realização de um sonho e de uma construção artística muito forte. A Via Sacra tem esse poder, sabe? É muito da fé também e muito da realização de cada um. Estar aqui, estar por dentro, e acompanhar as outras pessoas, ver a devoção que elas têm, tem sido muito importante para mim”, completa. O papel mais importante da Via Sacra ficou com o gerente de comércio Rafael Gonçalves, que interpretou Jesus Cristo pelo segundo ano consecutivo. “É uma emoção muito grande representar Jesus Cristo. Nos preparamos bastante durante toda a Quaresma, com ensaios todos os dias à noite, nos finais de semana no Morro da Capelinha, para levar essa mensagem que nós tanto buscamos, que é o amor de Deus para as pessoas que irão nos assistir”, comentou. “Se não tivesse apoio, a gente não conseguiria fazer esse evento. Então, o apoio do governador, da Secretaria de Turismo, dos parlamentares que fizeram todo o trâmite, foi necessário e essencial para que a gente realizasse tudo isso.”

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Ações do GDF garantem pescado seguro e de qualidade para população

Protagonista dos almoços da Semana Santa em centenas de residências brasilienses, o pescado produzido no Distrito Federal passa por uma rigorosa fiscalização antes de chegar à mesa dos consumidores. As ações são intensificadas neste período do ano, devido ao aumento da demanda, e incluem desde projetos de acompanhamento técnico para desenvolvimento sustentável ao fornecimento de alevinos para produtores, passando pela vigilância sobre os critérios de qualidade. Os pescados produzidos no DF passam por uma rigorosa fiscalização antes de chegar à mesa dos consumidores; ações incluem acompanhamento técnico e vigilância | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília O apoio técnico é promovido pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) com o Programa de Aquicultura. “O objetivo é desenvolver a produção de peixes no DF, oferecendo uma nova possibilidade de atividade nas propriedades rurais. Atuamos desde a regularização legal até a comercialização do pescado, passando pela capacitação dos produtores e assistência técnica especializada”, afirma o responsável pela iniciativa, Adalmyr Borges. Segundo o Informativo da Produção Agropecuária da Emater-DF, atualmente, o Quadradinho conta com 919 piscicultores ativos com uma produção anual de 2.039 toneladas de peixes. “O nosso trabalho é ajudar o produtor a desenvolver uma nova atividade na propriedade, com segurança e viabilidade econômica. Atuamos desde a regularização ambiental e outorga do uso da água até a capacitação em boas práticas de produção e comercialização do pescado”, explica Borges. Durante as fiscalizações, são avaliados diversos aspectos, como as condições higiênico-sanitárias dos locais de produção, o cumprimento das boas práticas de fabricação Dois projetos compõem o Programa de Aquicultura. O Aqua+ visa o uso racional dos recursos hídricos por meio da adoção de tecnologias que aumentam a produtividade. Com as técnicas aplicadas, é possível produzir de 15 a 30 vezes mais peixes com a mesma quantidade de água. Já o ProAqua foca no acompanhamento técnico intensivo, com visitas mensais às propriedades para orientar os produtores sobre boas práticas de manejo, sanidade, qualidade da água e gestão financeira da atividade aquícola. Interessados em participar devem procurar um dos escritórios locais da Emater-DF para que sejam avaliadas as condições da propriedade e, se for o caso, iniciado o acompanhamento. Além do suporte no campo, a Emater-DF mantém uma unidade demonstrativa de produção intensiva de peixes, disponível em sua sede. O espaço é utilizado para apresentar novas tecnologias aos produtores, como o sistema de recirculação de água, biofloco, integração com produção vegetal, uso de energia fotovoltaica e sensores inteligentes para o controle da qualidade da água. De acordo com a Emater-DF, o Distrito Federal conta com 919 piscicultores ativos, com uma produção anual de 2.039 toneladas de peixes Cardápio especial O período da Semana Santa, quando o consumo de peixe se intensifica, é o momento mais aguardado pelos piscicultores. “É quando ocorre a maior concentração de vendas do ano. A procura cresce, os preços são melhores e isso tem animado os produtores a expandirem suas áreas e apostarem ainda mais na atividade”, reforça Adalmyr Borges. Para que os almoços sejam especiais e seguros, a aposentada Tânia Maria Farias, 64 anos, fica de olho nas condições dos frutos do mar. “Estou acostumada a comer corvina, pescada-amarela, geralmente peixes com escama. Tem que estar fresco, não pode estar inchado nem com o olho esbranquiçado. Se estiver ruim, peço para trocar”, diz ela, que há décadas escolhe a Feira do Guará para adquirir os alimentos. A aposentada Tânia Maria Farias dá dicas de como escolher o pescado: “Tem que estar fresco, não pode estar inchado nem com o olho esbranquiçado” O lugar também foi escolhido pelo empresário Cleuber Sousa, 43, para as compras do feriado de Páscoa. “Tem peixarias que a gente confia mais por saber que são certinhas. Reparo sempre se o peixe está fresco, o cheiro, a cor – não pode estar escuro –, esse tipo de coisa”, conta ele, que elogiou a atuação do GDF. “A fiscalização é muito importante para a nossa saúde, para evitar contaminações, intoxicações alimentares. O benefício para o consumidor é enorme, porque está protegendo a saúde dele”. As celebrações da Semana Santa são destaque na demanda comercial por frutos do mar. “O fluxo de pessoas aumenta muito, principalmente na véspera da Sexta-feira Santa, e a maior procura é por peixes para fazer assado e cozido”, comenta o gerente de uma peixaria na Feira do Guará, Leandro Braga, 39. O estabelecimento comercializa espécies produzidas no Quadradinho, como pintado, tambaqui e tilápia: “Compramos com vários produtores. Tem uma fiscalização bem rígida que é para manter a qualidade mesmo”. O empresário Cleuber Sousa elogia a atuação do GDF no controle dos pescados produzidos no Distrito Federal: “A fiscalização é muito importante para a nossa saúde, para evitar contaminações, intoxicações alimentares” Certificação A Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF) desempenha papel estratégico no fortalecimento da piscicultura local. A Diretoria de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal e Animal (Dipova) mantém uma série de normas e procedimentos rigorosos na fiscalização dos produtores, e exige o registro no Serviço de Inspeção Distrital (CID) para a comercialização. Segundo a gerente de Inspeção da Seagri-DF, Cristiane Cursi, apenas produtos devidamente inspecionados e identificados com o selo redondo do CID podem ser comercializados. “As agroindústrias passam por inspeções regulares feitas por equipes multiprofissionais, com predominância de médicos veterinários. O foco é garantir a identidade, qualidade e segurança dos pescados”, explica. Durante as fiscalizações, são avaliados diversos aspectos, como as condições higiênico-sanitárias dos locais de produção, o cumprimento das boas práticas de fabricação e a conformidade dos rótulos com o conteúdo das embalagens. Exames laboratoriais, inclusive para verificação da espécie declarada, ajudam a evitar fraudes econômicas – como a venda de uma espécie mais barata como se fosse outra de maior valor. A inspeção também busca prevenir riscos à saúde pública, como infecções alimentares, intoxicações e reações alérgicas. “Analisamos desde a higiene dos colaboradores até a temperatura de conservação do pescado, além de realizar exames microbiológicos, físico-químicos e visuais, como a detecção de parasitas”, acrescenta Cursi. No caso de irregularidades, a legislação distrital prevê diferentes níveis de punição, que vão desde advertências até a interdição de estabelecimentos. “As sanções variam de acordo com a gravidade da infração e o risco à saúde pública. No entanto, sempre que possível, priorizamos a orientação e a educação sanitária dos produtores”, destaca a gerente. O Programa de Aquicultura da Emater-DF oferece qualificação para o uso racional dos recursos hídricos e acompanhamento técnico intensivo, com visitas mensais às propriedades Além disso, o produtor não pode vender os pescados diretamente às peixarias: todo peixe deve passar por um entreposto de pescado devidamente registrado nos órgãos de fiscalização, como a Dipova ou o Serviço de Inspeção Federal (SIF). A medida garante rastreabilidade, a qualidade sanitária e o cumprimento das exigências legais. De acordo com a gerente, todo esse trabalho tem como resultado direto a entrega de um alimento seguro e de qualidade para o consumidor. “Você vai ter um alimento que foi produzido – desde o campo até a mesa do consumidor – dentro dos padrões higiênicos e sanitários. É um alimento que não representa risco, que não vai causar infecção, intoxicação ou transmitir zoonoses. Além disso, trabalhamos também com a perspectiva da defesa do consumidor, garantindo que ele não seja prejudicado em nenhum aspecto”, ressalta. Outro esforço da Seagri-DF no ramo da piscicultura é o fornecimento de alevinos (filhotes de peixes) desenvolvidos pela Granja Modelo do Ipê aos cidadãos. Em 2024, foram comercializados 195.700 alevinos para 68 piscicultores. Até março de 2025, mais 73.530 foram repassados a 28 produtores.

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