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Sistema Único de Saúde (SUS)

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DF apresenta avanços no processo de habilitação de serviços de saúde

Entre maio e agosto deste ano, o processo de habilitação dos serviços de saúde do Distrito Federal avançou significativamente. O reconhecimento materializa-se em incremento de recursos financeiros aos cofres públicos. Essas conquistas foram apresentadas na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), nessa quinta-feira (4), como parte do Relatório Detalhado do Quadrimestre Anterior (RDQA) do 2º Quadrimestre de 2025. A habilitação de serviços de saúde é um procedimento conduzido pelo gestor federal, por intermédio do Ministério da Saúde (MS), com objetivo de reconhecer oficialmente o funcionamento de serviços inerentes a um estabelecimento de saúde. A solicitação é resultado de um esforço técnico conjunto e altamente especializado, envolvendo várias áreas da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF). Após a publicação, o órgão distrital passa a ter o direito ao repasse financeiro correspondente e fica condicionado à comprovação da produção referente ao serviço habilitado. Conforme explica o subsecretário de Planejamento em Saúde (Suplans), Rodrigo Vidal, essas habilitações representam o reconhecimento do MS de que os serviços especializados da SES-DF atendem plenamente os padrões de qualidade exigidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). “Habilitar não é apenas solicitar recurso: é demonstrar capacidade técnica, conformidade normativa e qualidade assistencial comprovada”, resume. Ganhos para a população A habilitação de serviços de saúde é um procedimento conduzido pelo gestor federal, por intermédio do Ministério da Saúde (MS), com objetivo de reconhecer oficialmente o funcionamento de serviços inerentes a um estabelecimento de saúde | Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde DF No segundo quadrimestre de 2025, quatro equipamentos tiveram leitos de unidades de terapia intensiva (UTIs) habilitados: Hospital Universitário de Brasília (HUB-UnB), Hospital Regional de Taguatinga (HRT) e dois hospitais particulares contratados para complementar os serviços da Rede SES-DF, ampliando a oferta de atendimento aos usuários da rede pública de saúde. Ganha destaque a publicação da habilitação da Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia com Serviço de Radioterapia do HRT, aguardada desde 2022, quando o serviço de radioterapia foi inaugurado. Essa habilitação resultou em um incremento de mais de R$ 2,26 milhões no Teto de Média e Alta Complexidade (MAC), elevando o total de aumento acumulado no período para próximo dos R$ 9 milhões.[LEIA_TAMBEM] Mais recurso, mais oferta Em comparação com o segundo quadrimestre de 2024, observa-se um acréscimo de pouco mais de R$ 3,75 milhões. “Cada habilitação publicada significa mais recursos federais entrando no DF para custear serviços que hoje já funcionam e são mantidos quase integralmente com recursos próprios”, explica Rodrigo Vidal. “Quando essas habilitações são publicadas, o resultado é direto: alívio para os cofres do DF e maior capacidade de ampliar a oferta para a população”, completa. Além dos serviços habilitados entre maio e agosto, há 14 propostas de serviços de média e alta complexidade já aprovadas pelo Ministério da Saúde, aguardando apenas disponibilidade orçamentária para publicação. A efetivação dessas propostas poderá resultar em um acréscimo estimado de mais de R$ 18 milhões ao orçamento distrital. *Com informações da SES-DF

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Médico de Família e Comunidade é o especialista do cuidado e parte fundamental na Atenção Primária à Saúde

Há uma definição utilizada pela Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC) que afirma: "Médico de família e comunidade é o especialista em cuidar das pessoas." Esse atendimento abrangente e baseado nos moradores é uma característica inerente à Atenção Primária à Saúde (APS), que, além disso, é reconhecidamente a principal porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS). O Distrito Federal conta com 172 Unidades Básicas de Saúde (UBS), compostas por equipes de Saúde da Família (eSF). Ao todo, a população dispõe de 645 grupos formados por ao menos um médico, um enfermeiro, dois técnicos em enfermagem e um agente Comunitário de Saúde (ACS), preferencialmente, especialistas em Medicina de Família e Comunidade (MFC). Calcula-se que esse setor possa atender de 80% a 90% das necessidades de saúde de uma pessoa ao longo de sua vida. Nesse contexto, o médico de família e comunidade é o coordenador do cuidado. "Esse é o melhor especialista para estar na APS", sugere o assessor da Coordenação Atenção Primária à Saúde (Coaps), Fernando Henrique de Souza. "Ele é quem vai organizar o cuidado do paciente dentro da rede pública. Não se trata de impor barreiras de acesso a outros especialistas; mas de disponibilizar o recurso necessário no momento oportuno", explica. Construção de vínculo A territorialização e a longitudinalidade do cuidado estão prescritas na Política Nacional de Atenção Básica (PNAB). Essas diretrizes permitem o desenvolvimento de ações com foco em um território específico, com impacto na situação, nos condicionantes e determinantes da saúde das pessoas e coletividades que constituem aquele espaço. Além disso, pressupõem a continuidade da relação de cuidado, com construção de vínculo e responsabilização entre profissionais e usuários ao longo do tempo e de modo permanente e consistente. “Quando me tornei médico, voltei aqui para servir àquelas pessoas com quem convivi durante toda a minha vida. Sei as necessidades que elas têm”, afirma o médico de Família e Comunidade da SES-DF Marcus Salazar | Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde-DF Na UBS 5 do Gama, o médico de família e comunidade Marcus Salazar atua em um território que ele conhece intimamente. Após graduar-se fora, retornou ao local onde nasceu. Hoje, grande parte dos pacientes que atende conhece desde a infância. “Quando me tornei médico, voltei aqui para servir àquelas pessoas com quem convivi durante toda a minha vida. Então, eu sei, realmente, das necessidades que elas têm. Posso tratá-las como pessoas; e não apenas verificar as suas doenças”, afirma. Quem corrobora esse "cuidado especial" é o morador da região Murillo Garcez, 42. O administrador e o médico conhecem um ao outro desde quando eram crianças. "A atenção dele [Marcus] é totalmente diferente. Ele conversa com as pessoas. A gente fica até animado em ir para a consulta. Saber que estamos sendo atendidos por quem nos conhece, dá a certeza de que tem alguém fazendo o melhor por nós", acrescenta o paciente. Fortalecimento da APS A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) possui o segundo maior programa de residência em Medicina da Família e Comunidade (MFC), tendo em conta o número de vagas ocupadas. Além deste, instituído em 2021, o serviço público distrital também acolhe os estudantes de pós-graduação da especialidade provenientes da Universidade de Brasília (UnB) e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz/Brasília). Cada UBS atende um território definido, e as eSF são responsáveis pela assistência à saúde da população daquele espaço. Para saber qual é a unidade de referência, basta verificar, com CEP, no Busca Saúde UBS. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Excelência científica marca o encerramento do V Congresso de Inovação, Ensino e Pesquisa do IgesDF

O último dia do V Congresso de Inovação, Ensino e Pesquisa (Ciep) do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) foi dedicado ao reconhecimento dos estudos que se destacaram pela qualidade e pelo potencial de impacto na saúde pública. Entre oito pesquisas na categoria Apresentação Oral e 37 pôsteres avaliados pela comissão científica, os vencedores reafirmam o papel da produção científica na melhoria contínua do Sistema Único de Saúde (SUS). Categoria – Apresentação Oral 1º lugar • Beatriz de Sousa Gonçalves e equipe • Avaliação do perfil de uso de medicamentos imunomoduladores em um hospital terciário do DF • Autores: Beatriz de Sousa Gonçalves, Nidah Fawzi Said Nimer e Náthalie Jhéssie Rocha da Silva 2º lugar • Pedro Juan Ribeiro Calisto dos Santos e equipe • Construção de uma cartilha educativa sobre fibrose cística para familiares e cuidadores • Autores: Pedro Juan Ribeiro Calisto dos Santos, Bruna Morais Vieira de Lima, Camila Vitoria de Carvalho Brito, Cássia Nogueira Barros, Marcelo Azevedo Coutinho, Polyanna de Freitas Silva, Viviane Corrêa de Almeida Fernandes, Dayde Lane Mendonça da Silva e Débora Santos Lula Barros 3º lugar • Bruna Carolina Neves Ferreira e equipe • Ação lúdica sobre a higienização correta das mãos: relato de experiência de uma enfermeira obstetra no CO do HRSM • Autores: Bruna C. N. Ferreira, Brenda B. de Oliveira, Maria V. M. Almondes, Hillary L. S. Carvalho e Hellen S. C. Neves A entrega das premiações encerra três dias de intercâmbio científico, apresentações e discussões técnicas que reforçaram a cultura de ensino, inovação e pesquisa no IgesDF | Foto: Divulgação/IgesDF Categoria – Pôster 1º lugar • Talita Fernandes Nunes, Brenno Vinius Henrique Martins, Isis Maria Magalhães Quezado, Felipe Magalhães Furtado, Agenor de Castro Moreira dos Santos Jr. e Ricardo Camargo. • Sequenciamento de nova geração no diagnóstico da leucemia mieloide aguda pediátrica: aplicações no rastreamento e no tratamento precoce 2º lugar • Gabrielly Fernanda Silva e equipe • Relações entre multimorbidades e capacidade intrínseca em pessoas idosas • Autores: Gabrielly F. Silva, Yunara F. Venturelli, Thalyta Ísis de Matos, Ana Carolina Santos Rodrigues, Lorena O. de Souza e Juliana Martins Pinto 3 lugar: • Larissa Vieira Santana, Luciana de Lima Sousa, Lucas Lima de Souza, Adriana Princhak Teixeira Pinto • A medida da panturrilha prediz a duração da internação em pacientes oncológicos: estudo longitudinal em um pronto socorro terciário Um congresso que deixa resultados A entrega das premiações encerra três dias de intercâmbio científico, apresentações e discussões técnicas que reforçaram a cultura de ensino, inovação e pesquisa no IgesDF. Para a diretora de Inovação, Ensino e Pesquisa, Emanuela Dourado, o legado do congresso se estende para além do encontro. “O que construímos aqui segue com cada participante. A transformação ocorre quando ideias se encontram, e este congresso mostra o quanto avançamos quando caminhamos juntos”, afirma.[LEIA_TAMBEM] A gerente de Pesquisa, Ana Carolina Lagôa, destaca o valor das conexões criadas. “Um evento como este nos lembra que a ciência é feita em conjunto. Quando pesquisadores, profissionais e estudantes se reúnem, surge a possibilidade de mudar realidades e melhorar vidas”, diz. O Ciep 2025 foi organizado pela Agência Sisters, com apoio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) e patrocínio da Financeira BRB, além de parceiros como AstraZeneca, Noxtec, Brakko, Concimed, Alabia, B2IF e Infinity Medical. A iniciativa também contou com apoio institucional da Caesb, Hospcom, Instituto DEAF1 e Samu. *Com informações do IgesDF

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Infectologia, trauma e inovação marcam o segundo dia do Congresso de Inovação, Ensino e Pesquisa

O segundo dia do V Congresso de Inovação, Ensino e Pesquisa (Ciep), do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), abordou temas como infectologia, trauma e inovação aplicada ao Sistema Único de Saúde (SUS). O Centro de Convenções Brasil 21 reuniu profissionais de saúde, gestores e pesquisadores em uma programação marcada pela integração entre ciência, tecnologia e práticas assistenciais que fortalecem o sistema de saúde pública. As mesas de discussão aprofundaram assuntos como antimicrobianos, equidade no acesso a tratamentos e orientações sobre antibioticoterapia. Segundo dia do V Ciep abordou temas como infectologia, trauma e inovação aplicada ao SUS | Fotos: Divulgação/Núcleo de Tecnologias Educacionais “É fundamental discutir não só os avanços científicos, mas também como torná-los acessíveis a toda a população”, destacou o médico infectologista do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e do Hospital Moinhos de Vento, Alexandre Zavascki. Ainda durante a manhã, o eixo de gestão hospitalar apresentou soluções voltadas à eficiência e à inovação. A diretora de Operações da empresa de TI Noxtec, Louise Lyra, explicou como ecossistemas digitais aperfeiçoam processos assistenciais e administrativos. Em seguida, o diretor-executivo da empresa de gestão hospitalar Concimed, Rodrigo de Araújo Dias, discutiu o papel da automação e da inteligência financeira no fortalecimento da saúde pública. Tarde dedicada ao trauma e à prevenção de acidentes A programação da tarde iniciou com foco no atendimento pré-hospitalar e no trauma. O diretor do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência do Distrito Federal (Samu-DF), Victor Arimatea, abriu o bloco com a palestra Atendimento Pré-Hospitalar em Acidentes de Trânsito. “O treinamento em equipe é decisivo para salvar vidas”, reforçou. "Estamos construindo pontes entre ciência e prática clínica para garantir que cada avanço chegue ao paciente de forma segura e eficiente" Emanuela Dourado, diretora de Inovação, Ensino e Pesquisa do IgesDF Em seguida, a médica da Cirurgia do Trauma do Hospital de Base, Ana Cristina Neves, e a enfermeira da mesma unidade, Karina Simplício, abordaram a importância dos centros de trauma e da qualificação multiprofissional para o atendimento a vítimas de acidentes. O médico assistente da Cirurgia do Trauma da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Thiago Calderan, apresentou o Projeto P.A.R.T.Y., programa educativo que conscientiza jovens sobre riscos de acidentes por meio de simulações e vivências reais. “Quando os jovens vivenciam na prática os danos que um acidente pode causar, eles internalizam a responsabilidade de forma muito mais profunda”, ressaltou Calderan. A mesa-redonda reuniu os palestrantes sob a moderação do cirurgião do trauma do Hospital de Base, Rodrigo Caselli. “O trauma é uma das poucas doenças verdadeiramente evitáveis. Com educação, prevenção e atendimento adequado, podemos salvar muitas vidas”, apontou. Na sequência, o intensivista e presidente da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib), Rodrigo Biondi, apresentou o tema Hiperpotassemia, jornada do paciente na emergência e farmacoeconomia. “A hiperpotassemia ocorre quando o nível de potássio no sangue sobe acima do normal, podendo causar alterações cardíacas graves e exigindo intervenção rápida”, explicou. O encerramento do dia reuniu o superintendente de Qualidade e Melhoria de Processos do IgesDF, Clayton Sousa de Lima, e o cirurgião ortopedista e especialista em traumatologia, Frederico Arruda, para discutir tecnologia, inovação e transformação da saúde. “Fico honrado com o convite. Sou professor por paixão, e falar sobre inteligência artificial para um público tão diverso e multiprofissional é enriquecedor”, pontuou Arruda. Encontro reuniu profissionais de saúde, gestores e pesquisadores em uma programação focada em ciência, tecnologia e práticas assistenciais que fortalecem o SUS Intercâmbio científico e participação ativa O congresso também apresentou pesquisas sobre inteligência artificial aplicada à cirurgia pediátrica, simulações imersivas para treinamento em emergências, impactos do cigarro eletrônico, biomateriais inteligentes para feridas diabéticas, higienização das mãos, além do desenvolvimento de filmes bioadesivos para tratamento de lesões. Os participantes interagiram em tempo real por meio do painel digital, enviaram perguntas, retiraram certificados e visitaram a feira de inovação com soluções tecnológicas para gestão e assistência. “Estamos construindo pontes entre ciência e prática clínica para garantir que cada avanço chegue ao paciente de forma segura e eficiente”, afirmou a diretora de Inovação, Ensino e Pesquisa do IgesDF, Emanuela Dourado. [LEIA_TAMBEM]Programação A programação segue nessa quarta-feira (19), último dia do congresso. A agenda completa está disponível no site V Congresso de Inovação, Ensino e Pesquisa. O Ciep 2025 é organizado pela Agência Sisters e conta com apoio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), patrocínio da Financeira BRB e parceria de empresas como AstraZeneca, Noxtec, Brakko, Concimed, Alabia, B2IF e Infinity Medical. Também recebe apoio institucional da Caesb, Hospcom, Instituto Deaf1 e Samu. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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