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UBS (unidade básica de saúde)

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No Hospital de Base, futebol ajuda a adaptar tratamento de paciente que não sabe ler

Garantir que um paciente continue o tratamento corretamente após a alta é tão importante quanto o cuidado oferecido dentro da unidade de saúde. No Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF), esse compromisso ganhou uma solução criativa e humanizada: uma caixa personalizada com instruções visuais desenvolvida para ajudar um paciente que não sabe ler a usar seus medicamentos de forma correta. A iniciativa surgiu diante do caso de Rafael (nome fictício), de 25 anos, que vive com esquizofrenia de difícil controle, deficiência intelectual, e que, recentemente, foi diagnosticado com epilepsia. Após seis meses internado, ele apresentou melhora significativa e recebeu alta para continuar o tratamento em casa — etapa em que o uso contínuo e preciso dos remédios é essencial para evitar regressões. Caixa personalizada com instruções visuais para ajudar na identificação dos medicamentos | Foto: Divulgação/IgesDF A dificuldade aumentava porque Rafael e o pai, com quem mora, são iletrados — não haveria ninguém no cotidiano capaz de ler as orientações dos medicamentos. Diante desse cenário, a farmacêutica clínica da psiquiatria do HBDF, Joyce Kelly Oliveira Affonso, decidiu transformar a prescrição médica em um sistema visual simples e acessível, adaptado ao universo do paciente. Como Rafael é apaixonado por futebol, a farmacêutica associou cada medicação a um time, com destaque para o Flamengo, seu favorito, vinculado ao remédio principal: a clozapina. Joyce Kelly relata que a situação exigia uma estratégia diferente: “Quando ele interrompe a medicação, volta a ter delírios, alucinações e comportamentos que impedem a convivência social. O uso regular dos remédios é o que permite que ele mantenha autonomia e estabilidade”. A partir daí, nasceu a caixa personalizada de medicamentos, organizada entre uso diurno e noturno. Produzida em conjunto com a assistente administrativa da chefia de enfermagem, Alessandra de Oliveira, a caixa reúne divisórias, símbolos e cores que permitem ao paciente identificar sozinho o que deve tomar e em qual horário. “É uma forma de dar autonomia e transformar o tratamento em algo compreensível para ele”, afirma Joyce. Como o paciente é apaixonado por futebol, a farmacêutica associou cada medicação a um time, com destaque para o Flamengo, seu favorito, vinculado ao remédio principal: a clozapina O trabalho também envolveu a orientação do pai de Rafael, que acompanhará as medicações em casa. Após a alta, o jovem continuará o acompanhamento mensal no ambulatório, com a equipe se responsabilizando por atualizar periodicamente os remédios da caixa, fornecidos pela farmácia de alto custo, e manter tudo organizado. Um relatório detalhado será encaminhado à unidade básica de saúde (UBS) de referência, para que a família receba apoio contínuo. Todo o esforço tem o objetivo de garantir que o tratamento não se perca no caminho entre o hospital e a casa de Rafael. “Não adianta cuidarmos dele aqui se ele não consegue continuar os cuidados onde mais precisa”, conclui a farmacêutica.   *Com informações do IgesDF  

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UBS 1 do Mangueiral amplia ações de prevenção e fortalece laços com a comunidade

Inaugurada em maio de 2021, a Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 do Jardins Mangueiral tornou-se referência no atendimento à população da região. Com 737 m² e estrutura moderna que inclui consultórios, salas de coleta, farmácia, medicação, triagem e vacinação, o espaço foi o primeiro equipamento de saúde pública a atender os cerca de 24 mil moradores do bairro. Desde a entrega até 5 de novembro de 2025, a unidade contabilizou mais de 185 mil atendimentos, fruto de um investimento de R$ 2,9 milhões do Governo do Distrito Federal (GDF). Para a gerente da UBS, Joo Soon, a inauguração representou um marco na consolidação da atenção primária no Mangueiral. “Essa entrega beneficiou a população como o primeiro instrumento de saúde aqui. De lá para cá, viemos construindo essa equipe e fortalecendo o vínculo com os moradores”, explica. Atualmente, a UBS conta com quatro equipes de Saúde da Família, três equipes de Saúde Bucal e uma equipe multidisciplinar composta por nutricionistas, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais. Desde a entrega até 5 de novembro de 2025, a unidade contabilizou mais de 185 mil atendimentos, fruto de um investimento de R$ 2,9 milhões do Governo do Distrito Federal (GDF) | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Práticas de saúde Além do atendimento clínico, os profissionais promovem ações coletivas que incentivam o autocuidado e a convivência comunitária. Entre elas, o grupo “60+”, que reúne idosos para atividades físicas e de socialização, e o grupo de exercícios Lian Gong, que combina alongamentos e automassagem. “Essas práticas aproximam os moradores e nos permitem identificar, de forma precoce, quem precisa de um olhar mais específico. Não enxergamos apenas o processo de adoecimento, mas a qualidade da saúde quando promovemos ações que integram a comunidade, atuando também na prevenção”, ressalta Joo. Outra iniciativa de destaque é o grupo de terapia comunitária, realizado às sextas-feiras, que reúne equipes de saúde e moradores em espaços das quadras. Há também atividades temáticas e educativas, como oficinas de leitura de rótulos, grupos para diabéticos, tabagistas e famílias com crianças em fase de introdução alimentar. A unidade mantém ainda um horto comunitário, que é uma horta com plantas medicinais cultivadas com o apoio de farmacêuticos e abertas ao uso dos moradores. Para a gerente da unidade de saúde, o impacto das ações é visível: “Uma comunidade que não tinha esse tipo de assistência hoje tem acesso à prevenção e à promoção da saúde. O foco não é só tratar doenças, mas melhorar a qualidade de vida da população", reforça. Espaço essencial “Moro aqui ao lado. É muito bom ter um espaço de saúde tão perto com uma equipe dedicada, o atendimento é excelente e facilita muito a vida da gente", destaca Weimar José de Souza A proximidade e a eficiência do atendimento são motivos de orgulho entre os usuários. Como é o caso da moradora Eduarda Kimie Sousa, de 26 anos. Fazendo o acompanhamento na UBS desde o início da gestação, ela elogia o serviço: “Tenho plano de saúde, mas prefiro vir aqui porque é mais perto e rápido. Em 30 minutos já sou atendida e o atendimento é ótimo.” O assessor parlamentar Weimar José de Souza, 52, também destaca a importância da unidade, onde sempre leva as filhas para vacinar. Desta vez buscando atendimento próprio para aferir a glicemia, ele exalta a importância do equipamento público de saúde inaugurado em 2021. “Moro aqui ao lado. É muito bom ter um espaço de saúde tão perto com uma equipe dedicada, o atendimento é excelente e facilita muito a vida da gente.” Já a terapeuta Amanda Souza, 38, destaca a estrutura e o acolhimento. Ela levou o filho de colo para vacinar na unidade e aponta o alívio em não precisar fazer um deslocamento ainda maior para ser atendida. “É sempre muito organizado, limpinho e rápido. Com um filho pequeno, ter um espaço público de saúde perto de casa faz toda diferença, porque cada minuto que temos como mãe é contado, sem contar as mil coisas que carregamos em cada saída de casa”, observa.

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Consultas nas UBSs do DF poderão ser marcadas via aplicativo Meu SUS Digital

A partir desta segunda-feira (3), está disponível o agendamento online de consultas com enfermeiros e médicos das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) do DF por meio do aplicativo Meu SUS Digital, do Ministério da Saúde. A ferramenta passa a ser mais uma porta de entrada para os serviços do SUS no Distrito Federal, de forma simples e segura. O modelo foi implantado após testes conduzidos pela Secretaria de Saúde (SES-DF), que alcançaram mais de 20 mil usuários da atenção primária à saúde (APS) do DF. Na prática, o recurso oferece maior comodidade, reduz deslocamentos desnecessários e amplia as modalidades de acesso ao cuidado. Antes de implantar o novo sistema de marcação de consulta, a Secretaria de Saúde testou a novidade com 20 mil usuários | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde DF Para a gerente de Qualidade na Atenção Primária da SES-DF, Lídia Glasielle, o sistema aproxima o cidadão do SUS. “O aplicativo traz conforto, acessibilidade e autonomia. É uma forma de agendar consultas de maneira simples, direta e segura, sem precisar ir à unidade apenas para marcar”, afirma. Segundo o enfermeiro Agilran Barreto, da Gerência de Qualidade na Atenção Primária da SES-DF, a ferramenta facilita o cuidado. “Essa funcionalidade incrementa o acesso às ações e serviços da Atenção Primária e pode minimizar impactos na rotina das pessoas, especialmente aquelas com mobilidade reduzida”. Como fazer o agendamento online No aplicativo Meu SUS Digital, a agenda da equipe médica pode ser consultada O usuário precisa baixar o aplicativo Meu SUS Digital (Android, iOS ou versão web) e entrar com seu login do Gov.br. O cidadão deve acessar o ícone “agendamentos” para visualizar a agenda digital do médico e enfermeiro da sua equipe de referência (eSF). Em seguida, o usuário poderá marcar data e horário conforme as disponibilidades previamente inseridas no prontuário eletrônico do paciente. As agendas ficam disponíveis para o usuário por um período de 30 dias. Novas vagas serão disponibilizadas diariamente, mesmo que as dos 29 dias anteriores ainda não tenham sido preenchidas. Serão três vagas reservadas para o agendamento online por profissional de saúde e turno de trabalho, ou seja, seis vagas para enfermeiro e seis vagas para médico por equipe de Saúde da Família (eSF) ao longo do dia. O usuário precisa manter o cadastro individual completo, preenchido em sua totalidade, atualizado e vinculado a uma eSF da UBS de referência. Além disso, para melhor comunicação do aplicativo Meu SUS Digital com o cidadão, é preciso cadastrar um e-mail válido.  [LEIA_TAMBEM]O Governo do Distrito Federal disponibiliza o canal da Central de Relacionamento com o Cidadão – 160 (opção 6) para auxiliar usuários que tiverem dúvidas ou dificuldades com o aplicativo. A implementação será gradual. Fique atento ao cronograma e verifique quando a sua UBS passará a ofertar vagas digitais. O agendamento online não substitui o acesso presencial e a demanda espontânea. Ele é complementar e tem o objetivo de facilitar a vida do usuário e qualificar a gestão das agendas. Agendamentos não confirmados até 48h podem ser liberados para oferta presencial, contribuindo para reduzir faltas e otimizar as agendas. Veja o passo a passo para marcar consultas pelo aplicativo. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF  

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GDF promove II Fórum de Práticas Exitosas do Programa Saúde na Escola

Em uma iniciativa que reforça a parceria entre as políticas de Educação e Saúde no Distrito Federal, a Secretaria de Educação (SEEDF) e a Secretaria de Saúde do DF (SES-DF) promoveram, na última quinta-feira (11), o II Fórum de Práticas Exitosas do Programa Saúde na Escola (PSE). O evento, realizado no auditório da Unidade-Escola de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape), reuniu coordenadores e equipes de ambas as pastas para celebrar e compartilhar ações integrativas bem-sucedidas implementadas nas escolas da rede pública. O PSE, que completou 18 anos em 2025, é uma política nacional que já alcança quase 7 milhões de estudantes em 104 mil escolas brasileiras. No Distrito Federal, o programa tem papel central na aproximação entre escolas e unidades de saúde, instaurando um regime de colaboração que favorece a construção de ações conjuntas e sustentáveis. A pactuação para o biênio 2025-2026 estabelece a execução de ações prioritárias, organizadas em eixos temáticos. Entre eles, cinco são obrigatórios: alimentação saudável e prevenção da obesidade; promoção da cultura de paz e direitos humanos; verificação da situação vacinal; saúde sexual e reprodutiva; e saúde mental. “A saúde é fundamental para o processo de aprendizagem. Se a criança não estiver bem, ela não aprende. Por isso, é indispensável esse apoio das Unidades Básicas de Saúde e o fortalecimento de um pacto que consolida o ambiente escolar como um território de promoção da saúde e de transformação social”, destacou a secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, na abertura do evento.  Evento realizado no auditório da Eape reuniu profissionais da Educação e da Saúde para a apresentação de projetos do Programa Saúde na Escola | Fotos: André Amendoeira/Ascom SEEDF Experiências de sucesso na saúde escolar O Fórum contou com a apresentação de uma prática exitosa para cada uma das 14 Coordenações Regionais de Ensino (CREs), demonstrando a diversidade e a criatividade das ações desenvolvidas por profissionais de educação e saúde em diferentes regiões. Os projetos abordaram temas como saúde bucal, combate a doenças, inclusão e promoção da paz, refletindo o compromisso das comunidades escolares com o bem-estar dos estudantes. “O PSE tem essa característica singular de contribuir para a formação integral do estudante. É importante avançar na saúde do indivíduo como um todo — mental, física, emocional e social. A gente celebra ver a colaboração intersetorial, muitas vezes desafiadora, ter um sucesso tão expressivo. Isso reflete a capacidade e o compromisso não só dos órgãos, mas dos profissionais que atuam de ponta a ponta para assumir protagonismo e concretizar a transformação efetivamente”, afirmou Larisse Cavalcante, diretora de Atendimento e Apoio à Saúde do Estudante da SEEDF. Confira os projetos apresentados por cada CRE: CRE Brazlândia: Neslen Rosa Duarte – Apresentado por Neslen Rosa Duarte, Tatiana Tavares, Gabriela Ribeiro, Renata Primo Cardoso, Karoline Teles e Sóstenes Goulart. CRE Plano Piloto: Na Escola e Na Vida: Saúde é Todo Dia – Apresentado por Juliana Cândida Pereira e Jaqueline Pimentel. CRE Núcleo Bandeirante: Fortalecendo a comunicação com os alunos do PSE: o uso de ferramentas de gamificação – Apresentado por Liziane Pereira de Melo Alves e João Victor Souza Ferreira. CRE Santa Maria: PSE-Saúde x Educação – Apresentado por Joelma Batista Soares e Natália Souza Gomes. CRE Taguatinga: Piquenique Inclusivo: Afeto, Saúde e Conscientização no Ambiente Escolar – Apresentado por Adriany Leão e Patrícia de Queiroz O. de Melo. CRE Paranoá: Educando Corações e Mentes para um mundo de Paz – Apresentado por Mariza Vitória Pivoto da Rosa. CRE Guará: Projeto Vem Comigo – Apresentado por Márcia Delgado e Rita Rezende. CRE São Sebastião: Semeando a Paz – Apresentado por Anne Ferreira. CRE Gama: Vacinação na escola – Apresentado por Marisa Caixeta. CRE Planaltina: Programa Saúde na Escola - Combate ao Aedes aegypti com os estudantes da educação infantil – Apresentado por Camila Reis. CRE Ceilândia: Sexualidade na adolescência – Apresentado por Lucas Breno Santana Gomes. CRE Samambaia: Projeto CUIDAR: Promoção da Saúde na Escola – Apresentado por Cristiane Sousa de Novais e Maria Denise J.M. Guerra. CRE Sobradinho: Vogais da Saúde – Apresentado por Vanessa de Jesus Queiroz. CRE Recanto das Emas: Três Doses de Cuidado – Apresentado por Fernanda Evangelista de Sousa. Entre as 14 experiências partilhadas, três foram premiadas por alcançarem a nota máxima na avaliação, destacando-se pelo impacto e pela excelência na execução. A diretora de Atendimento e Apoio à Saúde do Estudante da SEEDF, Larisse Cavalcante, participou do evento Projetos premiados O primeiro lugar foi do projeto "Piquenique Inclusivo: Afeto, Saúde e Conscientização no Ambiente Escolar", desenvolvido no Centro de Ensino Especial (CEE) 01 de Taguatinga. A iniciativa, apresentada por Adriany Leão e Patrícia de Queiroz, utilizou uma abordagem lúdica para trabalhar a saúde bucal com estudantes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e outras deficiências. Por meio da articulação interinstitucional e da mobilização da comunidade, o projeto engajou a comunidade escolar e instituições parceiras na realização de um piquenique que abordou temas como saúde mental, alimentação saudável e seletividade alimentar.  Já o segundo lugar foi para o projeto "Na Escola e Na Vida: Saúde é Todo Dia", da Escola Classe (EC) Aspalha, representando a Regional do Plano Piloto. Apresentado pela diretora Juliana Cândida Pereira, a iniciativa destacou a exitosa parceria com a Unidade Básica de Saúde (UBS) 01 do Lago Norte. Em uma escola de educação integral, onde as crianças passam até 10 horas por dia, a aproximação com a UBS transformou o ambiente escolar em um verdadeiro espaço de promoção da saúde.[LEIA_TAMBEM] "Conseguimos estender essas práticas ao longo do ano inteiro e vamos formando uma rede de cuidado: a criança se cuida, cuida do familiar e a escola se cuida e se percebe nessa rede de transformação que a comunidade precisa”, afirmou Juliana Pereira, diretora da EC Aspalha. O "Projeto Vem Comigo", do Centro de Ensino Médio (CEM) 01 do Guará, ficou com a terceira posição. O projeto aposta na construção de espaços de diálogo que engajam os próprios estudantes na composição de uma rede de apoio mútua. A iniciativa se baseia em metodologias como o Sistema de Apoio Entre Iguais (SAI) e a Comunidade de Cuidado e Apoio (CCA), promovendo um ambiente de cuidado e conexão real entre os estudantes.  *Com informações da Secretaria de Educação

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