UBS 5 do Riacho Fundo II ganha horto agroflorestal
A Unidade Básica de Saúde (UBS) 5 do Riacho Fundo II inaugurou, na quarta-feira (26), um horto agroflorestal medicinal biodinâmico. A iniciativa conjunta entre a Secretaria de Saúde (SES-DF) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) já conta com quase 40 espaços de cultivo no Distrito Federal. O projeto envolve a recuperação de áreas ambientais por meio do plantio de diversos tipos de hortaliças, inclusive medicinais. Atividades desenvolvidas no horto desencadeiam benefícios na saúde mental dos pacientes | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF “O horto funciona como uma ferramenta para auxiliar no tratamento dos nossos pacientes, pois é um lugar em que trabalhamos a saúde de forma integral”, avalia Cinndy Wanzeller, nutricionista da equipe multidisciplinar (eMulti) da UBS 5 do Riacho Fundo II. “O contato com a terra traz diversos benefícios físicos e mentais, além de permitir a união entre membros da comunidade.” Segundo a profissional, ao se envolverem em atividades ao ar livre, os usuários tendem a apresentar menos queixas de saúde. “A pressão arterial e a glicemia, por exemplo, ficam mais controladas; além disso, é também uma forma de trabalhar a educação alimentar”, explica. [LEIA_TAMBEM]Rosinaldo Moreira, 41 anos, esteve na implementação do horto e, em poucos minutos, sentiu uma diferença em seu estado de espírito: “Para mim, está sendo gratificante, porque a natureza faz isso com a gente: tem o poder de nos desestressar, de trazer paz. É um dia muito feliz, conheci tanta gente legal”. O sentimento de Rosinaldo não é à toa. O novo espaço vai muito além do cultivo de plantas. A proposta é integrar a prática de atividades físicas e terapias integrativas ao contato com a terra, resgatando saberes tradicionais e fortalecendo vínculos sociais. Rede de hortos Agora, a Rede de Hortos Agroflorestais Medicinais Biodinâmicos (Rhamb) conta com 39 unidades. Desde 2018, a Rhamb segue como uma estratégia de descentralização do cultivo de plantas medicinais e de promoção da saúde no Sistema Único de Saúde (SUS) do DF. Esses hortos são construídos junto à comunidade, a partir de princípios de agroecologia, agrofloresta e agricultura biodinâmica. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Serviços da UBS 2 do Riacho Fundo II são realocados durante obras de modernização
As obras de modernização da Unidade Básica de Saúde (UBS) 2 do Riacho Fundo II, localizada na QC 1, começam nesta quarta-feira (14). Visando garantir a continuidade do atendimento à população, os serviços ofertados serão realocados para a UBS 5 do Riacho Fundo II – localizada na Quadra QS 09, conjunto 01, lote 01. As consultas agendadas serão mantidas, sem qualquer prejuízo aos pacientes. Também está garantido o acolhimento pelas equipes de Saúde da Família (eSF) para pacientes agendados e demandas espontâneas. Não haverá prejuízo para os pacientes: as consultas serão mantidas e os serviços, oferecidos | Foto: Arquivo/Agência Saúde-DF Na UBS 5, foi reservado um espaço para a realização das atividades coletivas oferecidas na UBS 2, de modo a prosseguir com todas as práticas. A equipe está empenhada em manter normalmente todos os atendimentos para as mais de 15 mil pessoas cadastradas na unidade, oferecendo atendimento à população sem interrupções. A sala de vacina, os serviços de coleta de exames, os atendimentos pela equipe multiprofissional (eMulti) e as equipes de Saúde Bucal (eSB) também serão mantidos e realizados, no período dos trabalhos, na UBS 5. Estrutura A UBS 2 do Riacho Fundo II conta, atualmente, com cinco equipes de Saúde da Família, uma de Saúde Bucal e uma multiprofissional. Ao todo, a Região de Saúde Centro-Sul, que abrange SCIA/Estrutural, SIA, Guará, Candangolândia, Núcleo Bandeirante, Riacho Fundo, Riacho Fundo II e Park Way, dispõe de 20 UBSs, 79 eSFs, 32 eSBs, oito eMultis, três equipes de Atenção Primária Prisional (eAPP) e um Consultório na Rua (eCR). *Com informações da Secretaria de Saúde
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UBS 5 do Riacho Fundo II auxilia idosos no uso correto de medicamentos
Acompanhando diariamente idosos hipertensos e diabéticos da Unidade Básica de Saúde (UBS) 5 do Riacho Fundo II, a Equipe de Saúde da Família (eSF) identificou um problema recorrente: a administração inadequada de medicações de uso contínuo. Muitos pacientes, especialmente aqueles que moram sozinhos ou apenas com companheiros da mesma faixa etária, enfrentavam dificuldades para seguir corretamente as prescrições médicas. Esquecimentos, horários errados e até o uso equivocado dos remédios eram comuns. A ideia do projeto Saúde Fora da Caixa nasceu após agentes comunitários de saúde da UBS 5 Riacho Fundo II perceberem erros na administração de medicamentos por parte dos idosos | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Para solucionar essa questão e facilitar o tratamento, foi criado o projeto Saúde Fora da Caixa. A iniciativa oferece aos participantes uma caixa personalizada, identificada com o nome do usuário e dividida em três compartimentos – manhã, tarde e noite –, contendo figuras ilustrativas para auxiliar aqueles que não são alfabetizados. A medida tem gerado impactos positivos, contribuindo para um melhor controle das doenças crônicas. Um exemplo de beneficiária é Olinta de Arantes, 55 anos, que recebe mensalmente a visita da equipe 16 da UBS 5 do Riacho Fundo II, responsável pelo projeto. Ela toma cinco medicações diárias e elogia a iniciativa, que a auxilia na organização dos remédios e no cumprimento correto da prescrição médica. “Os idosos atendidos estão conseguindo manter a pressão arterial e os níveis de glicose mais controlados, reduzindo o risco cardiovascular” Flávia Cristina Reis, técnica em enfermagem da UBS 5 “O pessoal do Saúde Fora da Caixa é maravilhoso e muito acolhedor. Eu sou hipertensa e pré-diabética e tinha muita dificuldade para tomar o remédio direitinho, não lembrava o horário certo”, conta Olinta. Além do suporte com a medicação, ela destaca o papel fundamental dos agentes comunitários de saúde (ACSs), que ajudam na marcação de consultas, aferição da pressão arterial e controle da glicose. “O que a gente precisa, eles nos ajudam”, complementa. Auxílio contínuo A técnica em enfermagem Flávia Cristina Reis, uma das responsáveis pelo Saúde Fora da Caixa, explica como surgiu a ideia: “Quando começamos o projeto, percebemos que muitos não conseguiam administrar corretamente os remédios, esqueciam os horários e até guardavam medicação vencida”. Ela lembra que os principais erros dos pacientes estão relacionados ao esquecimento e à dosagem incorreta dos medicamentos. Segundo a profissional de saúde, os resultados já são visíveis: “Os idosos atendidos estão conseguindo manter a pressão arterial e os níveis de glicose mais controlados, reduzindo o risco cardiovascular. Caso precisem de uma consulta médica, a equipe faz o encaminhamento imediato”. Outro benefício é o fortalecimento do vínculo entre a equipe e os pacientes. “Qualquer dúvida, eles entram em contato conosco e tentamos resolver. Temos até um grupo no WhatsApp para facilitar a comunicação”, relata. Atualmente, o Saúde Fora da Caixa atende 20 idosos, mas a meta é ampliar esse número para beneficiar ainda mais pessoas. O grupo também busca incentivar outras formas de promoção e prevenção da saúde, contando com o apoio de uma equipe multidisciplinar composta por médico da família, enfermeira, nutricionista, farmacêutico e dentista. Além disso, sempre que possível, os idosos recebem vacinas em casa. As visitas domiciliares são feitas regularmente pelos ACSs, e o grupo se reúne a cada dois meses para esclarecer dúvidas sobre medicação, nutrição, atividade física, envelhecimento e cuidados com a saúde bucal. “O pessoal do Saúde Fora da Caixa é maravilhoso e muito acolhedor. Eu sou hipertensa e pré-diabética e tinha muita dificuldade para tomar o remédio direitinho”, comentou Olinta de Arantes, paciente da UBS 5 do Riacho Fundo II A confecção das caixas personalizadas fica a cargo da equipe, que também fornece aos participantes uma pasta para armazenar receitas médicas, cartões de consultas e outros documentos importantes de saúde. O projeto Saúde Fora da Caixa atende moradores das quadras QN 22, 23, 24, 25 e QN 8F do Riacho Fundo II. Para participar, basta comparecer à unidade e procurar a equipe 16 de agentes comunitários de saúde. O projeto está em fase de expansão para outras equipes da UBS. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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UBS orienta mães sobre técnicas de amamentação e cuidados com os bebês
Orientações sobre o uso seguro de chás durante a amamentação, técnicas de massagem e ordenha, prática de alongamento, uso do sling – pedaço de tecido utilizado para carregar bebês junto ao corpo de um adulto – como estratégia de vinculação cuidador-bebê e a manobra de Heimlich, técnica utilizada em casos de engasgamento, foram algumas das atividades oferecidas pela Unidade Básica de Saúde (UBS) 5 do Riacho Fundo II para as mães, nesta semana. A ação faz parte do Agosto Dourado, mês de conscientização sobre a importância do aleitamento materno no Brasil. “Eu tive mais dificuldade com os meus outros filhos porque as informações não eram tão acessíveis, não tinha essa consultoria que estou tendo aqui na UBS”, afirma Juliane Paula | Fotos: Tony Winston/Agência Saúde-DF Juliane Paula Silva, 28 anos, moradora do Riacho Fundo II e mãe de três filhos, Christian Felipe, de 10 anos, Ana Luiza, 7 anos, e Isaac Heitor, de apenas 4 meses, aproveitou a oportunidade para tirar dúvidas sobre a amamentação de seu filho caçula. “As atividades foram muito informativas e a amamentação do meu terceiro filho está sendo mais fácil. Eu tive mais dificuldade com os meus outros filhos porque as informações não eram tão acessíveis, não tinha essa consultoria que estou tendo aqui na UBS”, conta. [Olho texto=”“Buscamos as ferramentas que temos em nosso cotidiano que podem facilitar a vida da mãe que é trabalhadora. O sling, por exemplo, é um tecido mais barato e de fácil acesso que vai ajudar a mãe a carregar a criança com mais conforto e facilidade”,” assinatura=”Bianca Freitas, assistente social da Gerência de Serviços de Atenção Primária (Gsap) 2 do Riacho Fundo II” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A campanha Agosto Dourado deste ano traz debates para promover a garantia do direito da mãe trabalhadora de continuar amamentando. Na UBS 5 do Riacho Fundo II, a equipe deu algumas dicas para auxiliar mães e bebês nessa fase crucial da vida. “Queremos trazer para essas mães o conhecimento de como elas podem guardar o leite e quais são os direitos relativos à mulher que trabalha e amamenta. Buscamos as ferramentas que temos em nosso cotidiano que podem facilitar a vida da mãe que é trabalhadora. O sling, por exemplo, é um tecido mais barato e de fácil acesso que vai ajudar a mãe a carregar a criança com mais conforto e facilidade”, explica a assistente social da Gerência de Serviços de Atenção Primária (Gsap) 2 do Riacho Fundo II, Bianca Freitas. Vinculação cuidador-bebê Além de proporcionar conforto, o sling fortalece o vínculo afetivo. A prática foi ensinada de forma voluntária pela especialista em carregadores de bebês, Maristela Holanda, que trabalha há 15 anos no ramo. O sling é uma faixa de amarração com mais de cinco metros que adapta o corpo do adulto ao corpo do bebê. “Viemos aqui fazer um serviço voluntário para que tanto as mães quanto os pais possam ter a oportunidade de saber como usar o carregador com segurança e a maneira correta de fazer a amarração”, ressalta. Mães foram ensinadas a usar o sling, uma faixa de amarração que adapta o corpo do adulto ao do bebê, reforçando o vínculo afetivo A profissional lembra ainda que o tecido pode ser utilizado assim que a criança nasce e é utilizado até mesmo para sustentar o peso da barriga das gestantes. “É inspirado no método canguru para carregar os bebês prematuros, mas mesmo os que não são se beneficiam. Além disso, a mãe, por exemplo, pode ficar com as mãos livres para fazer outras atividades”, acrescenta. Atividade física Para combater o sedentarismo, foram ensinadas práticas de alongamento e uma dança adaptada com o sling. A fisioterapeuta Deborah Freitas revela que, no período de amamentação e cuidado dos filhos pequenos, boa parte das mulheres acaba abandonando a atividade física e adota um comportamento sedentário. “Além de ter a sobrecarga de carregar o filho quase que o tempo todo, ainda há, às vezes, o receio de deixá-lo com alguém, pois o bebê é muito dependente. Então, elas param de fazer atividade física”, afirma Freitas. A fisioterapeuta ressalta ainda que um dos objetivos dessas ações é resgatar a possibilidade de fazer atividade física mesmo tendo que ficar com o bebê no colo. “Um dos papéis do fisioterapeuta nesse contexto de aleitamento materno é ajudar com a postura para amamentar e observar se a ‘pegada’ está correta ou não. A gente entra melhorando a postura dessa mãe para que ela possa descobrir que amamentar é legal e não precisa ser dolorido”, completa a profissional. Orientação Ao lado do marido André, Izolda Schonrock está amamentando o terceiro filho e buscou ajuda na UBS 5 do Riacho Fundo II para auxiliá-la contra a mastite Izolda Pimentel, 33 anos, é mãe de três meninos. Atualmente, amamentando o terceiro filho, Jonas, de apenas dois meses, ela sofre com a mastite – inflamação mamária que pode ser causada pelo acúmulo de leite nas mamas ou por um bloqueio no ducto mamário (canal por onde o leite passa). Ela foi à UBS em busca de auxílio. “Eu tive esse problema de entupimento de ducto que não ocorreu com meus dois primeiros filhos e estou tendo muita dificuldade”, relata. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] As mães que sofrem como Izolda podem buscar ajuda nas UBSs. A fonoaudióloga Ana Paula Abreu destaca que muitas mulheres buscam a unidade para esclarecimentos. “As mães chegam aqui com dúvidas, com seio rachado e mastite, por exemplo. Então, nós damos todo o auxílio que elas necessitam”, assegura. No evento desta semana, as mães puderam ainda aprender mais sobre a técnica de massagem e ordenha. “A mastite pode ocorrer pela má extração do leite devido à falta dessa massagem e ordenha, por isso é tão importante que as mães saibam dessa manobra antes mesmo da amamentação. Nesse evento, ensinamos a fazer a massagem manual”, destaca a fonoaudióloga. A UBS 5 do Riacho Fundo 2 distribuiu material informativo e frascos estéreis para coleta e doação de leite materno. Para mais informações sobre os Bancos de Leite Humano do DF, acesse o site do Amamenta Brasília. *Com informações da Secretaria de Saúde
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