Bebês internados no HRSM participam de ensaio com tema Novembro Roxo
Uma foto mais linda que a outra e um misto de emoção e felicidade de todas as mães e equipe da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (Utin) do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) marcaram o ensaio fotográfico do Novembro Roxo, mês da prematuridade. As fotos foram feitas pela equipe da unidade nesta quarta-feira (13). “Todo mês de novembro a gente faz as fotinhas e esse momento com as mães. Este é um mês muito especial para nós que trabalhamos na prematuridade, aqui na Utin. A gente sempre tenta deixar o momento da internação um pouco mais leve para as mães. Infelizmente, elas não escolheram estar aqui, mas a gente sim. Então, tudo que podemos proporcionar de melhor, em atendimento de excelência para os nossos recém-nascidos e suas famílias, nós faremos”, explica a chefe de Serviço de Enfermagem da Utin do HRSM, Lorena Mendes. Ana Carolina Gomes, de 25 anos, e Bento, de apenas 24 dias | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF Segundo ela, a foto é uma recordação boa e positiva do período de internação. Além da fotografia, esse ano equipe montou um kit para cada mãe com body, os enfeites como as sainhas, lacinhos, touquinhas e gravatinhas, em que tudo vai no saquinho, com o nome do recém-nascido e a data do ensaio. Juliana Castro, 27 anos, é mãe da pequena Aurora, de 2 meses. A bebê nasceu prematura extrema, com apenas 28 semanas de gestação e pesando 800 gramas. Foram dias de muita angústia que ela passou dentro da Utin e hoje comemora o fato de a filha respirar sozinha e só estar internada para ganhar peso. “A vida de mãe de Utin não é fácil. Todos os meus três filhos nasceram prematuros. O meu filho mais velho foi o menos tenso, o do meio passei quase sete meses internada com ele até ele ir para casa, já a Aurora, passei por um momento bem difícil, porque a saturação dela chegou a 20% e pensei que ela não iria resistir, a equipe chegou a me falar para eu me despedir dela. Graças a Deus ela melhorou e estabilizou, agora ela já está pesando 1,658 kg, mama no peito e só falta ganhar mais peso para irmos para casa”, relata. Juliana Castro, 27 anos, e a pequena Aurora, de 2 meses Para ela, o ensaio é muito importante e especial, porque é um momento alegre, tendo em vista que o psicológico das mães de prematuros é um dos maiores desafios de quem tem um filho tão pequeno internado. “A equipe aqui é maravilhosa e dá todo o apoio para a gente, isso faz toda a diferença ao longo dos dias”. Ana Carolina Gomes, de 25 anos, é mãe de primeira viagem do Bento, de apenas 24 dias. Ela ficou emocionada com o ensaio, pois nunca imaginou na vida ser mãe de um bebê prematuro. “Vim para uma consulta de rotina quando estava com 32 semanas e foi detectado que a placenta estava comprimindo o Bento. Então fiz uma cesárea de emergência e ele nasceu com 1 kg. Fiquei com muito medo, chorava todo dia e me sentia impotente quanto à condição dele. Mas a equipe aqui me deu todo o suporte, me tranquilizou e as psicólogas sempre conversam comigo. Agora, estou bem melhor, mas ainda fica o vazio no peito de ir para casa e não poder levá-lo ainda comigo”, afirma. Após as fotos de Bento, ela ficou extremamente emocionada e destacou que o momento é muito importante e especial e que ela guardará para sempre em seu coração como algo positivo do tempo em que ele ficou internado. Hoje, Bento está só esperando ganhar mais peso para receber alta. *Com informações do IgesDF
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Mães de bebês internados no HRSM participam de ação de incentivo à amamentação
Em alusão à campanha Agosto Dourado, mês que visa estimular o aleitamento materno e promover informações acerca da sua importância, a Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (Utin) do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) promoveu, nesta quarta-feira (21), dois momentos de conscientização com as mamães que ficam internadas nos leitos Mãe Nutriz, acompanhando seus recém-nascidos em tratamento. O objetivo da campanha Agosto Dourado é fortalecer o aleitamento materno exclusivo até os seis meses de vida da criança e mantê-lo pelo menos até os dois anos de idade | Fotos: Divulgação/IgesDF Promovida pela terapeuta ocupacional da Utin, Maria Helena Nery, a atividade teve dois momentos. O primeiro foi uma conversa em que se abordou a importância do leite materno e da amamentação para os bebês, principalmente os prematuros. Houve uma oficina de arte e as mães confeccionaram gotas douradas com os nomes de seus filhos. Depois, no segundo momento, foi realizado um ‘canguruzaço’, em que todas as mamães participaram colocando seus bebês no colo para ter o contato pele a pele e colocaram a gota confeccionada no paninho que cobria os recém-nascidos. “É um momento importante porque algumas mães começam ali dando somente 1 ml ou 2 ml e depois o bebê vai crescendo e demandando cada vez mais, até ficar em livre demanda. E também trazer para elas essa lembrança. Uma foto, um momento de humanização do cuidado aqui dentro da Utin” Maria Helena Nery, terapeuta ocupacional O Método Canguru consiste em manter o recém-nascido em contato com o corpo da mãe ou do pai, na posição vertical, o tempo mínimo necessário para respeitar a estabilização do bebê e pelo tempo máximo que ambos entenderem ser prazeroso. A orientação deve ser feita por equipe de saúde capacitada. “Como a gente fica com as mães nos leitos do Mãe Nutriz, é importante que a gente sempre esteja sensibilizando elas tanto com relação à ordenha, quanto da importância da amamentação, da participação em todos os horários, da doação de leite materno também para aquelas mães que ainda não estão conseguindo dar o leite para o seu bebê, mas para continuar tendo a produção”, explica Maria Helena. O momento da oficina proporcionou às mães a interação entre elas, o bate-papo, descontração, troca de experiências e o protagonismo delas dentro da amamentação. Além de cada uma poder falar um pouco da sua experiência e evolução com relação ao aleitamento materno. Em oficina de arte, mães de recém-nascidos internados confeccionaram gotas douradas com os nomes de seus filhos “É um momento importante porque algumas mães começam ali dando somente 1 ml ou 2 ml e depois o bebê vai crescendo e demandando cada vez mais, até ficar em livre demanda. E também trazer para elas essa lembrança. Uma foto, um momento de humanização do cuidado aqui dentro da Utin, que são as nossas gotinhas de amor, que elas levam para eles e os bebês melhoram e alcançam a alta”, destaca a terapeuta ocupacional. Segundo Maria Helena, como a maioria dos bebês internados na Utin não conseguem ir para o peito, isso torna o processo de amamentação mais difícil para as mães, que precisam ficar ordenhando o leite. Além disso, o estresse e a preocupação devido ao estado de saúde dos filhos também prejudica, e muitas vezes, diminui ou acaba com a produção do leite. Monalisa Tavares, de 31 anos é mãe da pequena Mel, de apenas sete dias de vida. Devido a uma incompatibilidade sanguínea, a recém-nascida teve que ficar internada tratando a icterícia. Ela participou da atividade e achou extremamente necessário o momento. “A amamentação é muito importante, minha filha de 5 anos mamou até 1 ano e sete meses, essa aqui também pretendo amamentar o máximo possível. Graças a Deus ela nasceu bem, já mama no peito e tenho leite pra ela”, relata. “É incrível pegar meu filho no colo pela primeira vez, sentir ele coladinho em mim. Estou tirando meu leite e conseguindo dar pra ele tomar, o que vai ajudar na evolução dele”, destaca Mariana Ramos, 19 anos, mãe de primeira viagem e que teve um parto prematuro com apenas 34 semanas. Cryslaine Araújo, 31 anos, está com a pequena Alice, de 23 dias de vida, internada na Utin do HRSM e gostou muito da oficina e do momento de debate sobre a amamentação. “É bom ter eventos assim porque distrai a cabeça, é legal, algo diferente. Estou conseguindo tirar o leite e minha filha está desmamando da sonda pra podermos receber alta e irmos para casa”, afirma. A pequena Ísis, de um mês e meio de vida, nasceu prematura extrema, pesando apenas 670 gramas. Hoje, com 1,27 kg, a bebê já se alimenta com o leite que sua mãe, Jennifer Oliveira, 22 anos, ordenha e tira para ela. “Eu tento fazer com que ela se alimente única e exclusivamente com meu leite, porque é o melhor para ela. Mas infelizmente, devido aos estresses da internação e os momentos de preocupação com a saúde dela, meu leite diminuiu muito. Porém, quando formos para casa, pretendo amamentá-la o máximo que eu conseguir”. A cor dourada do Agosto Dourado simboliza o padrão ouro de qualidade do leite materno. O objetivo da campanha é fortalecer o aleitamento materno exclusivo até os seis meses de vida da criança e mantê-lo pelo menos até os dois anos de idade. *Com informações do IgesDF
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Hospital Regional de Sobradinho cria grupo voltado a melhorias na assistência neonatal
O Hospital Regional de Sobradinho (HRS) terá uma nova comissão para implementar melhorias na assistência da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (Utin). A ordem de serviço foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal desta quarta-feira (3), páginas 21-22. Para essa reorganização, o grupo técnico irá utilizar a QualiNEO, uma estratégia criada pelo Ministério da Saúde (MS) para qualificar os serviços de saúde e reduzir a mortalidade infantil dos recém-nascidos no país. Criado em 2017, a estratégia do Ministério da Saúde qualifica os serviços de saúde e contribui para a redução da mortalidade infantil | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde Desde a criação do método, nove estados brasileiros e o Distrito Federal cadastraram hospitais com maternidades e Utins no Sistema de Monitoramento do Cuidado Obstétrico e Neonatal (SMCON). No DF, as unidades registradas foram os hospitais regionais de Taguatinga (HRT) e de Sobradinho, bem como o Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). “A QualiNEO é voltada ao monitoramento da assistência neonatal. Por meio desse controle, a Utin do HRS será capaz de ofertar uma assistência ainda mais segura aos recém-nascidos internados”, explica a presidente da comissão, a enfermeira Valquíria Vicente da Cunha Barbosa. “Trata-se de uma ação inovadora.” Grupo técnico A comissão – de caráter permanente – será responsável por subsidiar as intervenções, elaborar e divulgar relatórios e boletins de monitoramento; propor medidas para corrigir as falhas identificadas; subsidiar os gestores em diretrizes, baseadas em pesquisas e evidências; e propor estratégias de educação duradouras em saúde. Apesar da criação em julho, o grupo iniciou o planejamento ainda em janeiro deste ano. Todos os membros passaram por um treinamento de coleta dos dados das unidades que estão cadastradas no SMCON. As reuniões serão realizadas ordinariamente, uma vez ao mês, sendo possível a convocação extraordinária. Estratégia QualiNEO O método do MS é constituído por três eixos norteadores: fortalecimento da capacidade de planejamento e gestão da rede de atenção à saúde no cuidado ao recém-nascido, apoio para a qualificação de práticas clínicas baseadas em evidências e monitoramento e avaliação do cuidado e desfecho clínicos neonatais. *Com informações da SES-DF
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Hospital Regional de Santa Maria faz evento sobre método canguru
Para fechar a semana em que se comemora o Dia Mundial do Método Canguru (15 de maio), a equipe multidisciplinar da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (Utin) do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) organizou um café da manhã especial de sensibilização do método canguru para todas as mães internadas com os filhos na unidade. Durante o café da manhã, as mães foram orientadas sobre a importância da prática do método e de todos os benefícios que ele proporciona ao bebê, melhorando inclusive, o quadro clínico. Durante o café da manhã, as mães foram orientadas sobre a importância da prática do método canguru | Foto: Divulgação/IgesDF “Este é um cuidado humanizado que ofertamos aqui na Utin do Hospital Regional de Santa Maria, pois queremos que todas as mamães se sintam acolhidas. O método canguru não envolve somente o contato pele a pele, mas um conjunto de cuidados com este bebê. Além disso, estimula o vínculo, reduz as infecções, ajuda no ganho de peso. Então, orientamos que todas tentem fazer mais de uma vez ao dia”, explica a enfermeira e tutora do método canguru no HRSM, Sônia Martins. As mães deram seus depoimentos e falaram da experiência para a equipe. Muitas destacaram que o método canguru tem ajudado no aumento da produção de leite materno, além de acalmar o bebê e mantê-los mais tranquilos e seguros. Foi um momento de troca de conhecimento e experiências com a equipe multidisciplinar, que se mostrou à disposição das mamães para ajudá-las no que for necessário. “É muito bom colocar meu filho no colo, poder sentir seu corpinho junto do meu. Graças a Deus, tenho todo o suporte aqui dentro do HRSM com meu filho”, afirma a mãe do pequeno Ângelo, Renathiely Veríssimo, que é moradora de Cristalina e chegou no hospital dois dias após o filho. “Nosso objetivo aqui é tentar deixar a internação mais humanizada e mais leve. Sabemos que é um momento de angústia, preocupação e vulnerabilidade emocional para as mães. O método canguru auxilia no vínculo dessa mãe com seu bebê e sempre que ela quiser ficar com o filho no colo é só acionar a equipe que vamos dar todo o suporte para que aconteça pelo menos uma vez por dia este momento”, informa a chefe do Serviço da UTIN, Lorena Mendes. *Com informações do IgesDF
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