Profissionais de saúde debatem implementação de Rede de Vigilância Epidemiológica Hospitalar
Cerca de 40 profissionais de saúde do Distrito Federal se reuniram nestas quarta (9) e quinta-feiras (10), para avaliar a implementação da Rede de Vigilância Epidemiológica Hospitalar (Reveh) na capital. No encontro, representantes da vigilância epidemiológica de unidades públicas e privadas – inclusive do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu-DF) e dos hospitais militares – debateram a elaboração de uma estratégia distrital sobre o assunto. Oficina para elaboração da avaliação da implantação da Reveh-DF; objetivo é fortalecer a vigilância epidemiológica local e proporcionar aos gestores elementos para apoiar a tomada de decisão | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF O objetivo é promover o intercâmbio de desafios e soluções entre os diferentes agentes de saúde. “A oficina é uma das ferramentas apresentadas nas estratégias de planejamento, voltada à melhoria do nível de implantação da Reveh no DF, para que ela funcione da forma como está prevista na legislação”, explica a gerente de Epidemiologia de Campo da Secretaria de Saúde (SES-DF), Priscilleyne Ouverney. No encontro, os participantes desenvolveram um protótipo da rede, refletindo sobre insumos, atividades, produtos e resultados desejados na Vigilância Epidemiológica Hospitalar. A ideia é que os pontos em comum sejam consolidados, ainda no primeiro semestre, em um documento, que servirá como modelo oficial. Sobre a Reveh-DF Definido pela Portaria nº 527/2022, a Reveh possibilita o conhecimento, detecção, preparação e resposta imediata às emergências em saúde pública que ocorram no âmbito hospitalar. O intuito é fortalecer a vigilância epidemiológica local e proporcionar aos gestores elementos para apoiar a tomada de decisão. Com a rede, é possível descentralizar as ações de vigilância em saúde, tornando-as mais próximas das unidades. Os Núcleos de Vigilância Hospitalar (NVH) são os responsáveis por fornecer as informações essenciais para auxiliar na organização, preparação e resposta dos hospitais diante dos eventos de interesse público. No DF, a Reveh é composta por hospitais da rede pública – serviços hospitalares no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), incluindo as unidades de Pronto Atendimento (UPAs), institutos, hospitais militares e universitários – e por hospitais da rede suplementar – atendimentos hospitalares particulares que prestem ou não serviços de saúde no âmbito do SUS. *Com informações da SES-DF
Ler mais...
Mais de 30 mil servidores da Saúde serão capacitados por novo modelo de qualificação
Dando continuidade ao fortalecimento do Plano de Educação Permanente em Saúde (Peps), o Governo do Distrito Federal (GDF) promoveu, nesta quarta-feira (8), oficinas para que integrantes dos três níveis de atenção (primária, secundária e hospitalar) e da Vigilância em Saúde discutissem a estruturação de trilhas educativas. Entre os temas debatidos estão: conteúdo, prioridades, carga horária e outros tópicos. O novo plano servirá de guia para capacitar mais de 30 mil servidores de toda a rede. Entre os temas debatidos estão conteúdo, prioridades, carga horária, além de outros tópicos | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Cerca de cem pessoas participaram das oficinas realizadas pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) para a elaboração das trilhas educativas, que serão compostas por cursos multiprofissionais. Para a coordenadora de Inovação e Gestão do Conhecimento da SES-DF, Mabelle Roque, as oficinas vão aprimorar o desenvolvimento educacional e as ações educativas dos servidores. “Falar de educação é falar de desenvolvimento do SUS (Sistema Único de Saúde) e do servidor, o que traz melhorias na conduta clínica e na entrega para o usuário”, ressaltou. As trilhas irão abranger todos os níveis de atenção: primária, secundária e especializada Os cursos serão oferecidos de formas híbrida, presencial e online, a depender do tema e necessidade. A ideia é oferecer diversidade na metodologia educacional, para atingir diversos setores e perfis de servidores. A expectativa é que parte das capacitações estejam disponíveis no segundo semestre. Para esta primeira etapa, foram mapeadas 1.410 atividades e mais de 77 mil participações. Fisioterapeuta da Coordenação de Inovação e Gestão do Conhecimento da SES-DF e participante da elaboração das trilhas, Iara Cezário Jardim reforça que os cursos vão melhorar a assistência ofertada na rede pública de saúde. “A expectativa é que a gente consiga implementar as trilhas e que chegue a todos os mais de 30 mil servidores, melhorando a educação em saúde. É um projeto de grande responsabilidade e a intenção é contribuir para entregar uma assistência melhor”, enfatizou. Peps O Plano de Educação Permanente em Saúde irá atuar como um guia para ações de gestores e responsáveis pela formulação de propostas, organização e execução das atividades em educação permanente voltadas aos profissionais da Saúde. *Com informações da SES-DF
Ler mais...
Comitiva da Nicarágua conferiu trabalho da rede pública de saúde do DF
O Centro de Informações Estratégicas e Resposta de Vigilância em Saúde do Distrito Federal (Cievs-DF), o Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal (Lacen-DF) e o Núcleo Hospitalar de Epidemiologia do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) integraram a programação de visitas de servidores do Ministério da Saúde da Nicarágua e representantes da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). A comitiva esteve nessas unidades da Secretaria de Saúde, nesta terça-feira (7), para conferir as melhores práticas adotadas pela pasta no monitoramento de doenças. “Para a Opas, o Brasil é referência em muitas iniciativas”, afirmou Enrique Pérez-Flores, representante da Organização na Nicarágua. “É um trabalho muito avançado no sentido científico e tecnológico”, completou Carlos Saénz Torres, secretário-geral do Ministério da Saúde da Nicarágua. Ele foi apresentado aos sistemas utilizados pela Secretaria de Saúde do DF para monitoramento das doenças, bem como ao trabalho diário realizado pelos servidores. Enrique Pérez-Flores, representante da Organização na Nicarágua, disse que o Brasil é referência em várias áreas | Fotos: Tony Winston/Agência Saúde A gerente do Cievs-DF, Priscilleyne Reis, destacou o aumento da capacidade de vigilância alcançada com os desafios impostos pela pandemia de covid-19. “Hoje conseguimos fornecer informações muito mais completas e confiáveis, e em um intervalo menor de tempo”, disse. A servidora também ressaltou a integração entre as diversas unidades, inclusive da rede privada, e o monitoramento realizado nas escolas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] À frente da Coordenação-Geral de Emergências em Saúde Pública do Ministério da Saúde, Janaína Sallas, explicou sobre a escolha de mostrar para a comitiva estrangeria o trabalho realizado no Distrito Federal. “É uma forma de reconhecer toda a experiência de resposta do DF frente à pandemia e outros agravos, como dengue, surtos de diarreia, pólio e sarampo, dentre outras”, detalhou. A gerente do Cievs-DF, Priscilleyne Reis, destacou o aumento da capacidade de vigilância alcançada com os desafios impostos pela pandemia A coordenadora explicou que o Ministério da Saúde trabalha em parceria com países das Américas e da comunidade língua portuguesa para reforçar a troca de conhecimentos. “O grande objetivo é que a gente tenha uma proteção global”, disse. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Ação contra febre amarela começa pelo bairro São José
Residências são visitadas por servidores de várias equipes de saúde, entre enfermeiros, técnicos de enfermagem, técnico administrativos e gestores | Foto: Geovana Albuquerque / Agência Brasília O primeiro dia da ação de bloqueio vacinal contra a febre amarela em São Sebastião cobriu parte do bairro São José nesta segunda-feira (9). A ação será mantida durante toda a semana para conferir às residências que estão em um raio de 300 metros quadrados do local onde foi encontrado um macaco morto infectado com a doença. Nesse primeiro momento foram avaliados 82 cartões de vacinação, em que 22 pessoas precisaram ser imunizadas. As casas estão sendo visitadas por servidores de várias equipes de saúde, entre enfermeiros, técnicos de enfermagem, técnico administrativos e gestores. Eles conferem o cartão de vacinação dos residentes e verificam se estão imunizados contra a doença. Serão vacinados todos aqueles que não tiverem recebido as doses necessárias ou que não se lembrarem se já foram imunizados. [Olho texto=”“Além da vacinação, a população também deve ficar atenta para, quando vir um macaco morto, nos comunicar para fazermos o exame nos corpos. Por meio deles temos a primeira ideia de monitoramento das áreas prováveis de contaminação”” assinatura=”Divino Valero, subsecretário de Vigilância em Saúde” esquerda_direita_centro=”centro”] Uma das casas visitadas no bairro São José foi a da estudante Kauany Rodrigues, de 17 anos. Ela foi a única na casa que precisou ser imunizada contra a febre amarela, enquanto o restante da sua família estava com a vacina em dia. “Essa ação foi muito importante. Como tem muitas crianças na área, é bom proteger. Aproveitei e atualizei meu cartão de vacinação”, disse. Outro morador que também foi beneficiado com a ação volante foi Rene Barros, de 18 anos. Ele não tinha a quantidade de doses necessárias para estar imunizado contra a doença, por isso precisou ser vacinado. “É melhor prevenir e vacinar logo, antes que a doença se espalhe. Ainda bem que eles estão passando por aqui”, elogiou. [Numeralha titulo_grande=”62,9%” texto=”é o atual estágio da cobertura vacinal da febre amarela no DF” esquerda_direita_centro=”centro”] Serão visitadas todas as quadras, ruas e chácaras dos bairros São José, São Francisco, Morro da Cruz, Vila Nova e núcleo rural Zumbi dos Palmares, além da Avenida Central. Caso os moradores não tenham sido vacinados contra a febre amarela, as doses serão aplicadas pelos profissionais de saúde na casa das pessoas. Nos casos em que moradores de São Sebastião não estejam presentes durante as visitas, eles podem buscar a unidade básica de saúde (UBS) mais próxima de suas residências para conferir se precisam da vacina. Nesse sentido, comunicados estão sendo deixados nas casas visitadas pelas equipes de saúde. A população também pode enviar mensagem de WhatsApp para o telefone (61) 99451-0143, informando nome e endereço e registrando foto do cartão de vacinação. Óbito de macacos Em 2020, este foi o primeiro caso de óbito de macaco confirmado com a doença no Distrito Federal. A última ocorrência do tipo havia sido registrada em 2016. Equipe da Dival faz controle químico em áreas de mata, com borrifação, para eliminar mosquitos / Foto: Geovana Albuquerque / Agência Saúde No último boletim do Ministério da Saúde sobre monitoramento de mortes de macacos, o Distrito Federal recolheu 69 macacos mortos para análise, sem a confirmação de caso positivo para febre amarela. Vacinação e prevenção Presente à ação sanitária, o subsecretário de Vigilância em Saúde, Divino Valero, destacou que a vacinação é a principal medida para prevenir a disseminação da febre amarela, transmitida em áreas urbanas pelo mosquito Aedes aegypti. No ciclo silvestre, em áreas florestais, o vetor da doença é principalmente o mosquito Haemagogus. “Além da vacinação, a população também deve ficar atenta para, quando vir um macaco morto, nos comunicar para fazermos o exame nos corpos. Lembrando que eles não transmitem a doença aos seres humanos. Por meio deles temos a primeira ideia de monitoramento das áreas prováveis de contaminação”, explicou Divino. Ao mesmo tempo, uma equipe da Vigilância em Saúde vai fazer uma busca ativa no local por mais corpos de macacos em toda a região. Desde quinta-feira (5), como medida ambiental, a equipe da Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival) tem atuado próximo ao bairro São José e realizado controle químico, com borrifação, para eliminar os mosquitos Aedes aegypti da área, além de fazer a captura de alguns insetos para análise laboratorial. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A morte de um primata não humano (PNH) em determinada área é um dos principais indícios de circulação do vírus em regiões de matas e florestas. Portanto, eles são indicadores importantes para a vigilância contra a febre amarela. Caso a população encontre macacos mortos, o ideal é comunicar a ocorrência pelo telefone (61) 99269-3673 ou pelo e-mail zoonosesdf@gmail.com. Casos em humanos De acordo com o boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Saúde, o Distrito Federal não registrou casos da doença em seres humanos em 2019 e em 2020. Neste ano foram notificados nove casos suspeitos, mas nenhum deles positivo para a doença. No entanto, em 2018, o DF teve dois casos confirmados, mas de pessoas contaminadas em São Paulo. Cabe ressaltar que a principal medida de prevenção contra a doença é a vacinação. No DF, a cobertura vacinal de febre amarela está em 62,9%. A vacina é aplicada com uma dose aos nove meses de idade e um reforço aos quatro anos. Pessoas de cinco a 59 anos de idade, não vacinadas ou sem comprovação vacinal devem tomar dose única. * Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...