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acidentes de trânsito no df

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DF registra queda de 26% de mortes no trânsito em 2021 

Pelo terceiro ano consecutivo, o Distrito Federal registra redução de acidentes fatais no trânsito. De acordo com levantamento preliminar do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF), o ano passado registrou queda de 26% no número de mortes, em comparação com 2020, que por sua vez, já havia registrado um quantitativo 17% menor, se comparado a 2019. Ações do Detran voltadas para ciclistas, como o projeto Bike em Dia e o Circuito Passeio Ciclístico nas Regiões Administrativas, contribuíram para redução no número de mortes | Foto: Renato Alves/Agência Brasília No período de janeiro a dezembro de 2021, foram registrados 169 óbitos por acidentes de trânsito, e no ano anterior, foram 227. Em 2019, quando não havia as restrições de circulação impostas pela pandemia, ocorreram 274 mortes nas vias do DF: 105 vidas perdidas a mais do que no ano passado. Considerando somente o mês de dezembro, o quantitativo se manteve entre os dois últimos anos: 14 vítimas fatais. [Numeralha titulo_grande=”58%” texto=”foi a redução de mortes de ciclistas no trânsito em 2021, em comparação a 2020″ esquerda_direita_centro=”direita”] O diretor-geral do Detran, Zélio Maia, atribui essa contínua redução nos números de mortes ao trabalho intenso das equipes do departamento. “Nada nos deixa mais realizados que ver os números de óbitos no trânsito despencarem. São vidas que estamos preservando ao conseguir conscientizar a população de agir de forma responsável no trânsito, tanto por meio da educação, como das ações de fiscalização e de engenharia.” Balanço de atividades Com o foco na segurança do pedestre, em 2021, o Detran-DF implantou e revitalizou 2.459 faixas de pedestres nas vias urbanas do Distrito Federal. Além disso, visando melhorar a sinalização viária, equipes de engenharia implantaram 2.479 placas e substituíram outras 1.019 que estavam danificadas. E para quem insiste em beber e dirigir, a tolerância é zero. De janeiro a dezembro de 2021, o departamento realizou 78.906 operações de fiscalização, no combate à embriaguez ao volante, com base na Lei Seca, a fim de evitar acidentes e preservar vidas. Na área da Educação de Trânsito, em 2021, o Detran realizou 1.268 ações, entre blitzes educativas, apresentações teatrais, cursos e palestras Na área da Educação de Trânsito, em 2021, o Detran realizou 1.268 ações, entre blitzes educativas, apresentações teatrais, cursos e palestras, alcançando um público estimado de 147.651 pessoas. O destaque vai para as ações voltadas para quem pedala: o Projeto Bike em Dia e para o Circuito Passeio Ciclístico nas Regiões Administrativas, que culminaram numa queda acentuada no número de mortes. Ciclistas e pedestres O estudo preliminar do Detran mostra que o ano passado teve o menor índice de mortes de ciclistas em 21 anos, quando oito ciclistas perderam a vida no trânsito, 58% a menos que 2020, que contabilizou 19 óbitos de ciclistas, mesmo número registrado em 2018 e em 2016. O maior registro foi em 2003, quando 65 ciclistas morreram. A redução em 2021 é ainda mais expressiva quando comparado a 2019, quando 22 ciclistas perderam a vida no trânsito. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os dados indicam ainda uma diminuição acentuada no número de óbitos de pedestres. De acordo com a gerência de Estatística do departamento, em 2021 ocorreram 47 mortes de pedestres, 13% a menos que em 2020, quando foram registrados 54 óbitos. Segundo a série histórica de vítimas fatais em acidentes de trânsito do Detran-DF, o ano de 2001 teve o maior quantitativo de pedestres mortos, 165 óbitos. O Detran-DF faz um alerta: cerca de 40% dos pedestres mortos no ano passado tinham 60 anos ou mais. O diretor de Educação de Trânsito do Detran-DF, Marcelo Granja, lembra que, a cada ano, os nossos movimentos corporais e mobilidade vão ficando mais lentos. Por outro lado, ele destaca a importância de o pedestre sempre atravessar na faixa, mesmo que tenha que andar poucos metros a mais, e nunca esquecer de fazer o sinal de vida antes de atravessar a faixa, que não é obrigatório, mas aumenta a segurança. “É importante que o pedestre tenha cautela ao fazer a travessia, sempre olhe para os dois lados, nunca atravesse nos cruzamentos e dê preferência à faixa”, completa o educador. *Com informações do Detran-DF

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Maio Amarelo termina com resultado positivo nas rodovias distritais

Foto: Renato Araújo/Agência Brasília O Movimento Maio Amarelo, realizado durante todo o mês com o objetivo de conscientizar a população sobre os alarmantes números de acidentes com mortes no trânsito, teve um saldo positivo neste ano. Em comparação ao mesmo período de 2018, as estatísticas apresentaram uma redução de 14 para 10 mortes em acidentes fatais nas rodovias distritais. Durante todo o mês, por iniciativa do DER/DF, diversos monumentos de Brasília foram iluminados pela cor amarela, em apoio ao Movimento Maio Amarelo. As principais causas de morte no trânsito são o consumo de álcool, excesso de velocidade e o uso de celular ao volante. Uma pesquisa recente realizada pelo Observatório Nacional de Segurança Viária demonstrou que, no Brasil, ao contrário de outros países, como China, Alemanha e Austrália, é maior o risco de ser vítima de trânsito do que de homicídio ou  câncer. Com o objetivo de reduzir as estatísticas, durante todo o ano, o DER/DF trabalha com campanhas educativas de trânsito. No mês de maio, por razão do movimento mundial, a Diretoria de Educação de Trânsito do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER/DF) intensifica as ações e só neste ano realizou 53 atividades. Dessas, 13 foram ações para o público em geral em diversas regiões administrativas, 24 blitzes  em  rodovias e vias do DF e 16 palestras em escolas de ensino médio, faculdades, institutos federais, órgãos e empresas. Também foram promovidos  passeios ciclístico e motociclístico e uma caminhada pela paz. Em média, 42 mil pessoas foram  abordadas diretamente e orientadas sobre educação no trânsito. “Atingimos o objetivo, apesar de ainda estar muito longe do ideal; mas, educando a nossa população sobre como todos participam do trânsito, ainda que [nem todos] não sejam motoristas, conseguiremos a cada ano reduzir as estatísticas”, destacou o diretor-geral do DER/DF, Fauzi Nacfur Junior. Em torno de 300 mil pessoas foram contempladas indiretamente, por meio de 16 mídias espontâneas em rádio, TV e jornais impressos e on-line. A diretora de Educação de Trânsito do DER/DF, Jucianne Nogueira, comemorou o destaque que o movimento recebeu pelas diferentes mídias. “O apoio da imprensa nesta campanha é essencial para que possamos atingir um número maior de pessoas, às quais muitas vezes não conseguimos ter acesso na abordagem pessoal”.

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Após dez anos de Lei Seca, mortes no trânsito caíram 45% no DF

Após dez anos da Lei Seca, que instituiu regras mais severas para quem dirige alcoolizado ou sob efeito de outra substância psicoativa, as mortes no trânsito caíram 45,2% no Distrito Federal. Em 2007 — ano anterior à legislação —, foram 467 vítimas fatais. No ano passado, o balanço indica, por ora, 256 mortos. O número, de acordo com o Departamento de Trânsito (Detran-DF), pode mudar até a publicação do anuário estatístico de 2017. A quantidade de pessoas feridas em acidentes de trânsito também foi menor no período. Passou de 13.761 para 9.052. Houve queda ainda nos acidentes — tanto com mortos (de 422 para 243) quanto com feridos (de 10.056 para 7.731). Para o diretor-geral do Detran-DF, Silvain Fonseca, além das mudanças na lei, a maior presença de agentes nas ruas refletiu na redução de mortes e de acidentes. Em 2007, o órgão tinha 200 agentes atuando nas vias de Brasília. Agora, são 430. “[Mudanças no Código Brasileiro de Trânsito] contribuíram muito para as ações de prevenção. No ano passado, tivemos quase 25 mil multas aplicadas por alcoolemia”, pontua. As autuações e multas pela mesma razão somaram 1.008 em 2007. No ano passado, 24.890. Isso é referente às fiscalizações do Detran-DF, da Polícia Militar e do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF). Fonseca destaca que a importância não está na ampliação de multas, mas no que isso representa em casos que envolvem álcool e direção. Segundo ele, quanto mais blitze realizadas, mais motoristas sem condições para dirigir são retirados do trânsito antes que se envolvam em acidentes. “O mais importante é sempre a prevenção, a presença dos agentes nas ruas muda o comportamento”, opina. Por isso, a filosofia adotada em Brasília, pelos órgãos de trânsito e de segurança, é abordar o maior número possível de condutores. Mais motoristas tiveram a CNH suspensa por dirigir sob influência de álcool Na capital federal, 236 pessoas tiveram a carteira nacional de habilitação (CNH) suspensa em 2007 por dirigir sob a influência de álcool ou de substância psicoativa. Em 2009, com a Lei Seca em vigor desde junho de 2008, a medida alcançou 2.267 motoristas. O maior número de suspensões ocorreu em 2011, com 4.943. No ano passado, 1,8 mil motoristas tiveram as carteiras suspensas por essa razão. As prisões subiram de 936 em 2008 para 1.461 no ano seguinte. Em 2017, 1.743 motoristas foram presos aos serem flagrados dirigindo embriagados. Com o endurecimento da legislação — que no ano passado aumentou a punição para os motoristas alcoolizados que provocarem acidentes com vítimas — e a maior fiscalização nas vias, o comportamento dos brasilienses mudou. O amigo da vez, em que o grupo conta com um motorista sóbrio para dar carona aos demais, e o uso de outros meios de transporte são apontados pela equipe do Detran-DF como mudanças notáveis. O que leva a essas atitudes e novos hábitos, no entanto, ainda é motivo de preocupação para o órgão. “É o medo de ser multado e de ser preso. Não é o medo de se envolver em acidente. A gente trabalha para que haja uma cultura de respeito, como a da faixa de pedestre, para que não beber [e dirigir] se torne um ato de responsabilidade”, afirma o diretor-geral do departamento. Entenda a legislação que trata de punições para quem dirige embriagado De acordo com a atual legislação brasileira, nenhum porcentual de embriaguez é permitido aos motoristas. As punições incluem multa e suspensão do direito de dirigir por 12 meses. O recolhimento do documento de habilitação e a retenção do veículo ocorrem como medida administrativa. [Olho texto='”É o medo de ser multado e de ser preso. Não é o medo de se envolver em acidente. A gente trabalha para que haja uma cultura de respeito”‘ assinatura=”Silvain Fonseca, diretor-geral do Detran-DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] As mesmas regras valem para quem se negar a soprar o bafômetro ou fazer exame clínico, teste e perícia que comprovem a influência de álcool ou outra substância psicoativa. As multas são dobradas em caso de reincidência. Quando o índice de alcoolemia é igual ou superior a 6 decigramas de álcool por litro de sangue ou igual ou superior a 0,3 miligrama de álcool por litro de ar alveolar, o condutor responde por crime, conforme previsto no artigo 306 do Código de Trânsito Brasileiro. Nesses casos, a pena é de “detenção, de seis meses a três anos, multa e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor”. Além disso, com a alteração do código pela Lei Federal nº 13.546, de 2017, a pena para homicídio culposo (sem intenção) no trânsito é reclusão, de cinco a oito anos. Em situações em que houver lesão corporal de natureza grave ou gravíssima, a pena privativa de liberdade ao motorista embriagado é de reclusão de dois a cinco anos. Edição: Marina Mercante

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Por segurança no trânsito, pilotos de moto agitam o Eixo Monumental

Com o objetivo de incentivar a segurança no trânsito, cerca de mil pilotos de moto passaram em carreata pelo Eixo Monumental na 3ª edição do Passeio Motociclístico, parte do calendário do Maio Amarelo 2018. Organizado pelo DER-DF, 3º Passeio Motociclístico faz parte do calendário do Maio Amarelo 2018. Foto: Andre Borges/Agência Brasília Os números foram estimados pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF), que organizou o evento. Junto com a Polícia Militar do DF e o Departamento de Trânsito do DF (Detran-DF), o DER-DF fez a escolta dos condutores com 80 agentes. Eles fecharam as vias para a passagem do comboio desde as 20h30, quando saíram do Estádio Mané Garrincha. A caravana saiu em direção ao retorno situado entre o Memorial JK e o Memorial dos Povos Indígenas. De lá, seguiu até o Congresso Nacional e a Ponte JK. No primeiro trevo depois da estrutura, os pilotos retornaram para o estádio. [Olho texto=”O Brasil é o quinto país mais violento no trânsito, com 234 mortes a cada 100 mil veículos, atrás da Índia, da China, dos Estados Unidos e da Rússia” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O Detran distribuiu laços amarelos para os motociclistas colocarem nos capacetes como lembrança do Maio Amarelo, símbolo da campanha pela paz no trânsito. O departamento também entregou panfletos educativos sobre os bolsões de motos, espaços destinados aos veículos de duas rodas próximos a semáforos para diminuir gargalos. Nós Somos o Trânsito, tema do Maio Amarelo A 8ª edição da campanha Maio Amarelo tem como tema Nós Somos o Trânsito. A intenção é manter o diálogo entre o poder público e a sociedade e incentivar a paz nas ruas. No Brasil, as ações são organizadas pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) e pela Polícia Rodoviária Federal. Em Brasília, assumem a iniciativa o DER-DF, o Detran-DF, a PMDF e o Corpo de Bombeiros Militar. Em apoio à campanha, monumentos públicos da capital federal, como o Palácio do Buriti, a Esplanada dos Ministérios, a Catedral de Brasília e o Congresso Nacional, adotaram iluminação na cor amarela. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Brasil aderiu neste ano à agenda proposta pela Organização das Nações Unidas (ONU) em maio de 2011. De acordo com a ONU, o País é o quinto mais violento no trânsito, com 234 mortes a cada 100 mil veículos, atrás da Índia, da China, dos Estados Unidos e da Rússia. Ainda segundo a organização, quando o assunto é acidentes que envolvem motocicletas, o Brasil ocupa o segundo lugar com mais mortes — cerca de sete casos a cada 100 mil habitantes — e perde apenas para o Paraguai, que tem 7,5 mortes para cada 100 mil habitantes. Edição: Vannildo Mendes

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