Ação contra o Frio: Abrigo da Asa Sul bate recorde de atendimentos
Aberto para acolher pessoas em situação de rua durante a noite no período de baixas temperaturas, na chamada Ação contra o Frio, o Centro Integrado de Educação Física (Cief), na 907 Sul, realizou mais de 100 atendimentos em todos os dias da última semana. O recorde foi registrado na terça-feira (23), quando 115 pessoas passaram a noite no local. Na Ação contra o Frio, o Centro Integrado de Educação Física (Cief), na 907 Sul, realizou mais de 100 atendimentos em todos os dias da última semana. O recorde foi registrado na terça-feira (23), quando 115 pessoas passaram a noite no local | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Da segunda-feira passada (22) até o último domingo, foram contabilizados 775 atendimentos na Asa Sul — sendo 675 homens, 67 mulheres, 25 pessoas trans e oito crianças. No abrigo da Ceilândia, que fica na Coordenação Regional de Ensino da região, foram 251 — sendo 239 homens, nove mulheres, uma pessoa trans e duas crianças. Com isso, o número de acolhimentos semanal nos abrigos da Ação contra o Frio foi de 1.026. Quem vai aos locais tem à disposição colchão, cobertor e chuveiro quente, além de receber jantar e café da manhã balanceados e feitos sob supervisão de nutricionistas, kit higiene e agasalhos O espaço da Asa Sul foi aberto em 17 de junho e soma, desde então, 4.285 atendimentos, enquanto o da Ceilândia, que abriu as portas em 3 de julho, contabiliza 891. Segundo a Secretaria de Desenvolvimento Social, novos espaços podem ser abertos ou fechados conforme a demanda. Neste ano, houve um terceiro, no Centro de Convivência (Cecon) do Gama, que funcionou de 20 de junho a 2 de julho, com 108 acolhimentos no período. “A grande procura diária da população de rua pelos abrigos provisórios mostra que o governador Ibaneis Rocha foi muito humano ao determinar que eles fiquem abertos enquanto as temperaturas estiverem baixas. As pessoas acham que estamos oferecendo apenas um local para dormir. É mais do que isso: estamos entregando dignidade às pessoas em situação de rua, que é o objetivo maior do Plano do GDF para essa população”, enfatizou a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. Quem vai aos locais tem à disposição colchão, cobertor e chuveiro quente, além de receber jantar e café da manhã balanceados e feitos sob supervisão de nutricionistas, kit higiene e agasalhos. Em parte, esse material vem da Campanha do Agasalho Solidário, iniciativa da Chefia-Executiva de Políticas Sociais idealizada pela primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha que, neste ano, arrecadou mais de 20 mil itens de inverno. Os espaços funcionam de domingo a domingo, das 19h às 7h, com fechamento dos portões às 22h. O abrigo da Asa Sul tem capacidade para receber até 115 pessoas por noite, enquanto o de Ceilândia comporta até 40 pessoas. Iniciada em 2022, a Ação contra o Frio é realizada sempre em períodos de baixas temperaturas e segue enquanto o frio intenso durar. Na semana passada, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o DF chegou a registrar 8,2ºC. A tendência é de que o frio continue nesta semana. A mínima vai oscilar entre 12ºC e 14ºC, enquanto a máxima não passa de 28ºC.
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Ação contra o Frio: novo espaço, em Ceilândia, tem abrigo, comida e atendimento médico
Depois de realizar mais de 1,5 mil atendimentos nos abrigos temporários da Asa Sul e do Gama, o Governo do Distrito Federal (GDF) abriu, na noite desta quarta-feira (3), mais um espaço público para que a população em situação de rua possa passar a noite, em meio à onda de baixas temperaturas. Desta vez, o local escolhido para a Ação contra o Frio foi a Coordenação Regional de Ensino de Ceilândia, na QNM 27. “Através da Campanha do Agasalho Solidário 2024, a Chefia-Executiva de Políticas Sociais tem a oportunidade de aquecer não só corpos, mas também corações. Nosso objetivo, em conjunto com a Sedes, de ampliar os abrigos, é proporcionar um refúgio de esperança e acolhimento para aqueles que enfrentam os dias frios. Queremos garantir que encontrem, além de abrigo, a dignidade e o conforto que merecem, sabendo que não estão sozinhos nesse inverno” Mayara Noronha Rocha, primeira-dama do DF Todas as noites, de domingo a domingo, 40 pessoas poderão ser acolhidas, das 19h às 7h, com fechamento dos portões às 22h. No espaço, elas têm à disposição colchão, travesseiro, cobertor e banheiros com chuveiro quente. Além disso, a população recebe kits de higiene e agasalhos, vindos, em parte, da Campanha do Agasalho Solidário, iniciativa da Chefia-Executiva de Políticas Sociais idealizada pela primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha. “Através da Campanha do Agasalho Solidário 2024, a Chefia-Executiva de Políticas Sociais tem a oportunidade de aquecer não só corpos, mas também corações. Nosso objetivo, em conjunto com a Sedes [Secretaria de Desenvolvimento Social], de ampliar os abrigos, é proporcionar um refúgio de esperança e acolhimento para aqueles que enfrentam os dias frios. Queremos garantir que encontrem, além de abrigo, a dignidade e o conforto que merecem, sabendo que não estão sozinhos nesse inverno”, afirmou a primeira-dama. A iniciativa integra diferentes áreas do GDF. A Secretaria de Saúde, por exemplo, oferecia testagem rápida para infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), vacinas e atendimentos em geral | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília A alimentação também é garantida, com oferta de jantar e café da manhã, balanceados e feitos sob supervisão de nutricionistas. No cardápio desta quarta, havia arroz, feijão, farofa, carne moída, salada, suco e gelatina de sobremesa para o jantar; e biscoito, fruta e suco para o café da manhã de quinta-feira. O serviço foi aprovado pelo casal Lígia e Gilson, os primeiros a chegarem. “Fui muito bem recebida, muito bem acolhida, comida muito boa, tem médico, tudo o que você precisar”, exaltou ela, que ainda definiu a chegada ao local como uma sensação de “recepção”. “É ter aquele acolhimento que você não tem na rua. Na rua, é vento na cara, poeira… Aqui é acolhimento, família.” No espaço, os acolhidos têm à disposição colchão, travesseiro, cobertor e banheiros com chuveiro quente. Além disso, a população recebe kits de higiene e agasalhos, vindos, em parte da campanha Agasalho Solidário, iniciativa da Chefia-Executiva de Políticas Sociais idealizada pela primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha Desde 2022, a Ação contra o Frio é realizada sempre em períodos de baixas temperaturas. Os espaços são abertos e fechados conforme a procura, enquanto o frio durar. Além de Ceilândia, há uma outra unidade aberta atualmente, no Centro Integrado de Educação Física (Cief), na 907 Sul. “A aceitação da população é muito grande. E, a cada ano, a gente percebe que este é um serviço que vem ao encontro das necessidades da população vulnerável”, apontou Luciana Leão, especialista em Assistência Social da Secretaria de Desenvolvimento Social. “Estar no frio é se colocar em uma situação de risco, inclusive de vida. Então, o valor dessa ação é salvar vidas”, acrescentou. A iniciativa integra diferentes áreas do GDF. A Secretaria de Saúde, por exemplo, oferecia testagem rápida para infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), vacinas e atendimentos em geral. “Esse local é bem propositivo, porque a comunidade em situação de rua permeia esse espaço, e aqui é um local mais próximo para eles e também pela possibilidade de ter um abrigo noturno nesse tempo frio. Então é tudo muito próximo, é interligado”, pontuou Sandra França, coordenadora de Atenção Primária à Saúde. A integração também foi destacada pelo agente de Defesa Civil Adélio Silva: “A gente está auxiliando em tudo o que precisar, acionar a Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros… Nosso dever é esse, ajudar sempre. Juntando todas as forças, a gente vê que fica mais fácil”. Na última madrugada, o DF chegou a registrar 12,7ºC, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia. Para os próximos dias, a tendência é de queda nas temperaturas, com a mínima ficando entre 11ºC e 13ºC e a máxima não passando de 28ºC. Campanha do Agasalho Solidário O GDF vai recolher, até o dia 17, cobertores, casacos, meias, luvas e gorros nas administrações regionais e nos batalhões do Corpo de Bombeiros, bem como nas 12 unidades do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), na Rodoviária Interestadual de Brasília e nos dois centros Pop, na Asa Sul e em Taguatinga Norte. A Defesa Civil, a PMDF e o Corpo de Bombeiros também receberão os materiais. A meta para este ano, de recolher 8 mil itens, já foi superada, mas as doações ainda podem ser feitas de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.
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Oficina de crochê movimenta o Núcleo do Direito Delas no Itapoã
O projeto ‘Pelo Olhar Delas: Compartilhando experiências e somando oportunidades’ reuniu nesta terça-feira (2) mentoras e mulheres atendidas no programa para a 1ª Oficina de Crochê, das 14h às 17h, no Núcleo do Direito Delas do Itapoã. A iniciativa da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) é realizada em parceria com a Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB), mantenedora do Conselho da Mulher Empreendedora e da Cultura, ligada às associações comerciais, que atua em conjunto com lideranças femininas para debater e incentivar temas que impactam diretamente na autoestima e violência contra a mulher por meio do empreendedorismo. “As oficinas contribuem para fortalecer o empreendedorismo feminino porque as mulheres descobrem talentos que podem gerar renda. Essas ações promovem a autonomia financeira e aumentam a representatividade feminina no mercado, o que proporciona menos desigualdade de gênero” Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania O material utilizado nas oficinas é proveniente da 1ª etapa da campanha ‘Enquanto o Frio não Vem’, que arrecadou 329 rolos de linha e lã de tricô e crochê para produção de agasalhos pelas mulheres em situação de vulnerabilidade social atendidas pela Sejus. Para a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, “as oficinas contribuem para fortalecer o empreendedorismo feminino porque as mulheres descobrem talentos que podem gerar renda. Essas ações promovem a autonomia financeira e aumentam a representatividade feminina no mercado, o que proporciona menos desigualdade de gênero”, enfatiza. O projeto Pelo Olhar Delas prevê oficinas de biojoias, crochê, tricô, customização de roupas, sachês perfumados, objetos em barro, bordado e macramê e visa à capacitação das mulheres atendidas no Programa Direito Delas promovido por meio da Subsecretaria de Apoio às Vítimas de Violência (Subav). As oficinas serão oferecidas até dezembro e serão visitados, além do Núcleo Direito Delas do Itapoã, os núcleos de Samambaia, Guará, Ceilândia, São Sebastião, Brasília, Estrutural, Recanto das Emas, Paranoá e o Instituto Maria do Barro, em Planaltina. O material utilizado nas oficinas é proveniente da 1ª etapa da campanha ‘Enquanto o Frio não Vem’ que arrecadou 329 rolos de linha e lã de tricô e crochê para produção de agasalhos pelas mulheres em situação de vulnerabilidade social atendidas pela Sejus | Foto: Divulgação/Ascom Sejus-DF Fortalecimento econômico O projeto Pelo Olhar Delas e a Feira de Talentos são iniciativas da Sejus que integram o projeto Banco de Talentos. A feira disponibiliza espaços gratuitos para a comercialização de serviços e produtos confeccionados pelas empreendedoras participantes. As artesãs e mentoras têm participado, em uma tenda específica, das edições do GDF Mais Perto do Cidadão, que ocorre periodicamente, nas regiões administrativas, expuseram peças no shopping CasaPark e, em uma ação recente, participaram de um estande na 31ª Expotchê, no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade. Interrompendo o ciclo de violência O programa Direito Delas foi criado pela Sejus-DF para atender mulheres em situação de violência e seus familiares; crianças e adolescentes de 7 a 14 anos vítimas de estupro e vítimas de crimes contra a pessoa idosa. A iniciativa oferece atendimentos social, psicológico e jurídico em nove núcleos existentes, sendo um em cada cidade: Ceilândia, Estrutural, Guará, Itapoã, Paranoá, Planaltina, Plano Piloto, Recanto das Emas e Samambaia. Confira o cronograma das próximas oficinas do projeto Pelo Olhar Delas Julho Dia 18/Quinta-feira – 1ª aula da Oficina de Tricô – Local: Núcleo Direito Delas de Samambaia – Horário: das 14h às 17h Agosto Dia 13/Terça-feira – 1ª aula da Oficina de Customização de roupas – Local: Núcleo Direito Delas do Guará – Horário: das 14h às 17h Dia 15/Quinta-feira – 1ª aula da Oficina de Sachês perfumados – Local: Núcleo Direito Delas da Ceilândia – Horário: das 14h às 17h Setembro Dia 3/Terça-feira – 1ª aula da Oficina de Crochê – Local: Núcleo Direito Delas de São Sebastião – Horário: das 14h às 17h Dia 19/Quinta-feira – 1ª aula da Oficina de Biojoias – Local: Núcleo Direito Delas de Brasília – Horário: das 14h às 17h Outubro Dia 2/Quarta-feira – 1ª aula da Oficina de Objetos em Barro – Local: Instituto Maria do Barro – Planaltina-DF – Horário: das 14h às 17h Dia 18/Sexta-feira – 1ª aula da Oficina de Customização de roupas – Local Núcleo Direito Delas da Estrutural – Horário: das 14h às 17h Novembro Dia 5/Terça-feira – 1ª aula da Oficina de Bordado – Local: Núcleo Direito Delas do Recanto das Emas – Horário: das 14h às 17h Dia 19/Terça-feira – 1ª aula da Oficina de Crochê – Local: Núcleo Direito Delas da Estrutural – Horário: das 14h às 17h Dezembro Dia 3/Terça-feira – 1ª aula da Oficina de Macramê – Local: Núcleo Direito Delas do Paranoá – Horário: das 14h às 17h Dia 12/Quinta-feira – 1ª aula da Oficina de Crochê – Local: Núcleo Direito Delas de Ceilândia – Horário: das 14h às 17h *Com informações da Sejus
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Reeducandas participam de mais uma etapa da campanha Enquanto o Frio Não Vem
Reeducandas da Penitenciária Feminina do Distrito Federal (PFDF) receberam, nesta quarta (8), as doações de lãs da campanha ‘Enquanto o Frio Não Vem’. A iniciativa da Secretaria de Justiça e Cidadania tem disponibilizado pontos de coleta de linhas, bem como agasalhos e cobertores, para amenizar o frio da população vulnerável. Nesta etapa, a campanha vai contar com o talento de aproximadamente 20 mulheres trans, que têm recebido capacitação em crochê e tricô, na própria unidade penitenciária e têm criado peças para doação. Para a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, “a doação vai ajudar quem mais precisa ao amenizar o efeito das mais baixas temperaturas do ano, que comumente ocorrem em junho e julho. Ao mesmo tempo, a capacitação das reeducandas permite que elas contribuam com a campanha e aprendam um ofício que vai poder inseri-las no mercado de trabalho, posteriormente, e favorecer a ressocialização”, afirma. Aproximadamente 180 mulheres em privação de liberdade estudam nos núcleos de ensino da penitenciária e trabalham com costura criando bolsas térmicas, colchas e decorando chinelos e outras peças | Foto: Jhonatan Vieira/Sejus-DF O caminho da ressocialização Servidora da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap), da Sejus, Marileide dos Santos transmite seu conhecimento às reeducandas. Além de ensinar crochê e tricô, ela também ministra aulas de costura e modelagem. “Costuro há mais de 25 anos, mas a vontade delas em aprender estimula o aprendizado. É gratificante constatar que muitas terão como obter renda com o que aprendem”, explica. Aproximadamente 180 mulheres em privação de liberdade estudam nos núcleos de ensino da penitenciária e trabalham com costura criando bolsas térmicas, colchas, decorando chinelos e outras peças. O objetivo é proporcionar condições que desenvolvam o protagonismo e permitam um futuro com mais dignidade. Para a reeducanda Patrícia dos Santos Araújo, a costura vai ampliar suas oportunidades. “Eu nunca tinha costurado, mas gostei. Já aprendi a fazer bolsinhas, colchas, fica tudo muito lindo e, no futuro, vou poder ter uma renda com o ofício que aprendi”, destaca. *Com informações da Sejus-DF
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