Resultados da pesquisa

agentes de vigilância ambiental (AVAs)

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Com volta das chuvas, Vigilância Ambiental reforça combate à dengue no DF

A volta das chuvas ao Distrito Federal reacendeu o alerta sobre os cuidados e medidas de prevenção contra a dengue. Com o aumento da umidade e do acúmulo de água em recipientes ao ar livre, o ambiente se torna ideal para a proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da doença. Floriculturas, borracharias e cemitérios são considerados pontos sensíveis para criadouros do Aedes aegypti, segundo a SES-DF | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Diante desse cenário, a Vigilância Ambiental em Saúde, da Secretaria de Saúde (SES-DF), tem intensificado as ações de fiscalização e conscientização em pontos estratégicos da capital do país. Na segunda-feira (24), o alvo dos agentes foram floriculturas localizadas na Octogonal. A SES classifica esses estabelecimentos, além de cemitérios e borracharias, como pontos sensíveis para criadouros do Aedes aegypti. Isso porque o acúmulo de água nos pratinhos de vasos, a irrigação frequente das plantas e a presença de recipientes úmidos criam condições ideais para a proliferação do vetor. “A cada 15 dias estamos nesses locais realizando ações de fiscalização e conscientizando sobre medidas de prevenção que os proprietários devem seguir para evitar possíveis casos de dengue”, detalha o agente Hugo Ayala. “Todos esses pontos vulneráveis são mapeados, e um agente é designado para realizar essas ações periodicamente.” Francisca Barros de Alencar diz que toma todos os cuidados para evitar criadouros do mosquito transmissor da dengue: “Sei o quanto essa doença é perigosa” Um dos estabelecimentos visitados pelos agentes pertence à empresária Francisca Barros de Alencar, 60. Há 45 anos a comerciante ocupa o mesmo ponto e sempre procura seguir a orientação dos servidores. “Eu já tive dengue e sei o quanto essa doença é perigosa. Por isso, faço tudo que está ao meu alcance: tiro a água, não deixo ela parada, as vasilhas são todas furadas e estou sempre limpando os vasos”, conta. Cuidados em casa “Dedicando 10 minutos por semana para essa atividade, você consegue eliminar praticamente todos os focos que poderiam ter em casa”, diz o agente Hugo Ayala Os cuidados com a proliferação do mosquito, porém, não estão restritos aos estabelecimentos comerciais e aos períodos de precipitações. As autoridades reforçam que a prevenção contínua é a principal forma de conter surtos da doença e proteger a saúde coletiva. “As plantas podem armazenar água tanto dentro delas, como é o caso das bromélias, como também nos próprios materiais utilizados para o cuidado e manutenção das mesmas, como os pratinhos, vasos, os regadores que estão há muito tempo parados”, defende Hugo Ayala. Medidas simples, como evitar o acúmulo de água em vasos, garrafas e calhas, tampar tonéis e caixas-d’água e descartar corretamente materiais que possam reter líquidos, são essenciais para impedir a reprodução do Aedes aegypti. “É imprescindível que a população esteja sempre olhando esses pontos sensíveis. Dedicando dez minutos por semana para essa atividade, você consegue eliminar praticamente todos os focos que poderiam ter em casa. É um trabalho constante e que a gente pede para que a população siga fazendo dentro da sua residência”, completa. Casos de dengue Desde o início do ano, o Distrito Federal registrou 7.197 casos de dengue, dos quais 5.111 são considerados prováveis. Além disso, quatro óbitos estão sob investigação. Em comparação, no mesmo período do ano passado, houve 199.632 registros da doença, sendo 177.454 casos prováveis e 288 mortes confirmadas – uma queda de aproximadamente 97%.

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Agentes de Vigilância Ambiental vistoriam focos de dengue no Sol Nascente

Agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas) visitaram, na sexta-feira (14), residências no Sol Nascente/Pôr do Sol em busca de focos do mosquito Aedes aegypti. Este ano foram inspecionados quase 3 mil imóveis na região. De forma pioneira no Brasil, as equipes da Secretaria de Saúde (SES-DF) instalaram, no Sol Nascente, 3,1 mil estações disseminadoras de larvicidas (EDLs), tecnologia desenvolvida pelo Ministério da Saúde, a ser implementada em todo o país. A região administrativa do DF foi a escolhida para inaugurar as armadilhas pela alta vulnerabilidade em ocorrências de arboviroses (dengue, chikungunya, zika e febre amarela). O Sol Nascente é a primeira região do país a receber estações disseminadoras de larvicidas (EDLs) | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF O Avas Ernesto Augustus explica como as EDLs funcionam: “Em um balde escuro, colocamos água para atrair o Aedes aegypti. Dentro, há uma boia e uma tela impregnada com um hormônio. O mosquito, ao depositar os ovos na tela, se contamina e vai para outros depósitos”, diz. A principal vantagem, aponta o profissional, é que o hormônio atinge lugares de difícil acesso, como troncos de árvores e calhas. Cada armadilha cobre um raio de 400 metros. Mensalmente, os agentes voltam até o local e fazem a troca da tela e da água. “Com as EDLs, o mosquito se torna um autodisseminador desse hormônio. Assim, conseguimos reduzir os índices de infestação na região”, complementa Augustus. População segura O gráfico Ulânio Nunes, 40, ficou satisfeito com a aplicação da nova tecnologia. “Aqui em casa não deixo água parada e sempre coloco areia nos vasos das plantas para que nada fique acumulado ali. Essa foi a primeira vez que recebi os agentes para colocar esse tipo de armadilha. Parece-me uma ótima estratégia”, avaliou. A dona de casa Conceição de Araújo, 50, também aprovou: “Gostei dessa ideia. Minha família nunca teve dengue, mas ficamos sempre atentos”, comentou. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Incidência da dengue é considerada baixa em 33 regiões administrativas do DF

Até o dia 18 de janeiro deste ano, o Distrito Federal registrou 1.421 casos prováveis de dengue. No mesmo período de 2024, foram registrados 29.510 casos prováveis da doença, uma redução de 95,4%. Os dados constam no novo boletim epidemiológico, divulgado pela Secretaria de Saúde (SES-DF). “Devemos registrar e comemorar esses dados, mas sem perder de vista os cuidados para combater a doença. Afinal, alcançamos esse resultado por meio de um esforço conjunto da população e do governo”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. A pasta divulga boletins epidemiológicos semanais com dados sobre os casos registrados. Boletim semanal da Secretaria de Saúde indica redução de 95,4% dos casos de dengue, se comparado ao mesmo período do ano passado | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde Das 35 regiões administrativas (RAs) do Distrito Federal, 33 estão com a incidência de dengue classificada como baixa nas últimas quatro semanas epidemiológicas. No Sol Nascente/Pôr do Sol e no Paranoá, no entanto, a incidência é classificada como média, com mais de 100 casos para cada 100 mil habitantes. A incidência registrada foi de 103,02 e 133,04 casos, respectivamente. Nenhuma RA está com incidência alta, nível atingido acima de 300 casos por 100 mil habitantes. Ações Os 858 agentes de Vigilância Ambiental (Avas) visitam domicílios em todas as regiões do DF diariamente. Do total de profissionais, 454 ingressaram em 2024 e 41 neste ano. As ações nas residências incluem a identificação e eliminação de focos de reprodução do mosquito Aedes aegypti, além de orientação aos moradores. Só no ano passado, foram mais de 2 milhões de residências vistoriadas. Os Avas também implantam estações disseminadoras de larvicidas e de armadilhas – chamadas de ovitrampas. *Com informações da Secretária de Saúde

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Levantamento de índices do Aedes aegypti começa em todas as regiões do Distrito Federal

O primeiro Levantamento Rápido de Índices para o Aedes aegypti (LIRAa) de 2025 teve início nesta segunda-feira (20) em todo o Distrito Federal. Realizada de forma amostral, a pesquisa tem o objetivo de identificar os níveis de infestação do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. O levantamento subsidia as ações da Secretaria de Saúde (SES-DF) para o combate ao vetor. Os agentes de Vigilância Ambiental (AVAs) já estão nas ruas visitando residências e inspecionando possíveis focos. Após a conclusão do levantamento, os dados serão encaminhados ao Ministério da Saúde e divulgados no site da Secretaria. “É muito importante o trabalho dos agentes, só que as pessoas também têm que fazer a sua parte, né?”, afirma Maria Casemiro, moradora de Samambaia Norte, que teve sua residência vistoriada pelos Avas | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF “O LIRAa nos permite identificar, de maneira rápida e precisa, os índices de infestação do Aedes aegypti em diferentes regiões. Esses dados são fundamentais para direcionarmos nossas ações de controle e prevenção, protegendo a população e reduzindo os riscos de surtos”, explica Fabiano dos Anjos, subsecretário de Vigilância à Saúde. Segundo o gestor, o trabalho inclui visitas domiciliares, nas quais os agentes inspecionam locais propícios à proliferação do mosquito e orientam a população sobre medidas preventivas. Em Samambaia Norte, agentes percorreram várias residências. Giselle Melo, chefe do Núcleo Regional de Vigilância Ambiental (Nuval) da região, detalha que o levantamento segue uma metodologia amostral. “Não visitamos todas as casas, mas cobrimos cerca de 20% dos imóveis de cada quadra em Samambaia. Isso nos permite obter dados em curto prazo – em cerca de uma semana já temos as informações consolidadas”, explica. Prevenção contínua A chefe do Núcleo Regional de Vigilância Ambiental de Samambaia, Giselle Melo, explica que a maioria dos focos de dengue está localizada dentro das residências Melo destaca que a pesquisa complementa as ações diárias de combate ao mosquito na região. “Com o efetivo atual, realizamos cerca de 800 visitas domiciliares por dia, além de atender as demandas registradas na Ouvidoria”, afirma. Atualmente, a região administrativa conta com 96 Avas que estão envolvidos no levantamento de dados e no combate à dengue. De acordo com Giselle, grande parte dos focos do mosquito é encontrada dentro das residências. “Os maiores índices estão dentro dos domicílios, em recipientes como tambores, tonéis e vasos de plantas expostos à chuva”, alerta. Cuidadosa, a aposentada Maria Casemiro, 66, fica atenta ao seu quintal. “Coloco água nas minhas plantas, mas não deixo água parada, porque eu já sei como que é a dengue”, afirma. A residência da aposentada foi uma das moradias que receberam a visita para apuração de dados do LIRAa, mas não foram encontrados focos da doença. Ela garante que o cuidado de todos é fundamental e elogia os profissionais envolvidos. “É muito importante o trabalho dos agentes, só que as pessoas também têm que fazer a sua parte, né? ”, aconselha. *Com informações da SES-DF  

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