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Bancos de leite do DF celebram Dia Mundial de Doação de Leite Humano

Ao longo de maio, os bancos de leite humano (BLHs) e os postos de coleta (PCLHs) operados pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) promoveram atividades em celebração ao Dia Mundial de Doação de Leite Humano.  A programação teve início com encontro realizado no Posto de Coleta da Casa de Parto de São Sebastião entre mães doadoras, bebês e famílias beneficiadas, profissionais e apoiadores envolvidos nesta enorme rede de solidariedade. A programação foi finalizada nesta sexta (30), com os eventos realizados pelos bancos de leite dos hospitais regionais da Asa Norte (Hran) e de Santa Maria (HRSM). A programação teve início com encontro realizado no Posto de Coleta da Casa de Parto de São Sebastião entre mães doadoras, bebês e famílias beneficiadas, profissionais e apoiadores envolvidos nesta enorme rede de solidariedade | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF O evento realizado pelo BLH do Hospital Regional de Taguatinga (HRT), na quarta-feira (28), deu destaque à contribuição de cada um dos atores da iniciativa que é referência mundial em saúde materno-infantil. A unidade de Taguatinga, inaugurada há 46 anos, é o primeiro componente da rede distrital e uma das primeiras iniciativas do País. “Aquele momento da retirada do leite, que você acha que é só seu, coloca você como parte de algo grandioso; algo extraordinário para os bebês que estão internados. Há também aqueles crescendo saudáveis e felizes em casa porque cada uma de vocês, assim como milhares de doadoras em outros períodos, contribuiu para isso”, ressaltou a integrante da Coordenação de Políticas de Aleitamento Materno do DF da SES-DF, Graça Rodrigues. Um gesto de amor Ana Caroline Laurentino, 28 anos, é uma das integrantes dessa rede. A acolhida amorosa, como ela define, da equipe multiprofissional do BLH do HRT foi responsável por transformar a experiência de amamentação e a saúde do seu filho Isaac. Nascido há pouco mais de três meses, o bebê teve dificuldades de “pega” no início da amamentação. Aos poucos foi perdendo peso, necessitando de pronto-atendimento hospitalar, exigindo dos pais a busca por profissionais especializados... A angustia só teve fim após o contato com a unidade de saúde pública em Taguatinga. O atendimento semanal permitiu que Isaac alcance boa condição de saúde. Ana Caroline Laurentino, 28 anos,  afirma que a equipe multiprofissional do HRT foi responsável por transformar a experiência de amamentação e a saúde do seu filho Isaac “Lembro quando ele ganhou o peso esperado: foi uma alegria coletiva no consultório. Chorei de felicidade, todo mundo gritou em comemoração... Senti que estava todo mundo junto com a gente nessa luta”, declarou Ana Caroline. Hoje a mãe encontra satisfação em amamentar com tranquilidade o próprio filho, além de contribuir, enquanto doadora, para a saúde de outros bebês. “Quando eu soube que um único potinho amamenta até dez bebês prematuros, me emocionei muito; porque o meu pouco faz a diferença na vida de outros bebês e de outras famílias”, reconhece. Rede de solidariedade As celebrações e os incentivos ao aleitamento materno continuam. O Agosto Dourado é a campanha nacional que promove e incentiva anualmente o aleitamento materno. Este é o melhor alimento que um bebê pode ter. Até os seis meses de idade, não há necessidade de outros alimentos, nem mesmo de água. A rede distrital conta com 14 bancos de leite e sete postos de coleta. Caso necessite de orientações sobre amamentação ou deseje doar seu leite, as mães podem entrar em contato com o banco ou posto de coleta mais próximo de sua casa. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Banco de leite: Três gerações de uma família mostram como doação pode salvar vidas

Em muitas famílias, a herança passa por joias ou propriedades. Na família Alves, o verdadeiro tesouro é o amor pela amamentação e a doação de leite materno – um ato de solidariedade que salva vidas. Três gerações já foram beneficiadas pelo banco de leite humano (BLH) do Hospital Regional de Taguatinga (HRT), reforçando a importância dessa rede de apoio para mães e bebês prematuros. Bancos de leite do DF estão com estoques baixos, situação que fica mais evidente no período de férias escolares e feriados | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde “Doar foi a forma que encontrei de retribuir todo o apoio que recebi quando precisei” Aderita Alves Fundado em 1978 por um grupo de médicos e integrantes do Rotary Club, o BLH da unidade hospitalar tem sido essencial na promoção do aleitamento e na garantia da alimentação de bebês que não podem ser amamentados por suas próprias mães. Desde 2000, mais de 341 mil crianças foram atendidas, graças às doações feitas por aproximadamente 144 mil mulheres. Aderita Alves, moradora de Taguatinga, é mãe de Adnilton e Martha. Os dois foram beneficiados pelo BLH em diferentes fases da vida. Aderita começou a doar leite materno em 1985, após o nascimento de Martha. “Doar foi a forma que encontrei de retribuir todo o apoio que recebi quando precisei”, conta. “O banco de leite me ajudou quando minha filha nasceu, e eu quis ajudar outras mães que estavam passando pelo mesmo desafio”. Doações multiplicadas O círculo de solidariedade se completou quando o outro filho de Aderita, Adnilton, ao se tornar pai, em 2012, precisou recorrer ao BLH para alimentar seu primogênito, Vinicius Samuel, que nasceu prematuro com apenas 1.880 kg. Em 2019, seu segundo filho, Lucas Gabriel, também dependeu dessa doação para complementar a alimentação nos primeiros dias de vida.  “Hoje, olhando para trás, vejo como a doação de leite humano foi essencial para a minha família”, lembra Aderita. “Esse ato de generosidade faz toda a diferença. Só quem já precisou desse apoio sabe o verdadeiro valor de cada gota doada.” A história se repetiu com Martha, que teve sua primeira filha em 2005. “Sou muito grata ao BLH”, afirma ela. “Eles foram fundamentais quando tive mastite e não conseguia amamentar a Júlia e, novamente, quando tive minha segunda filha, Heloísa, que teve dificuldades para mamar”. Atualmente, Julia, a filha mais velha, concluiu um curso técnico em enfermagem e sonha em seguir na área da saúde. Estoques em baixa Um litro de leite doado pode alimentar até dez recém-nascidos A importância da doação de leite humano fica ainda mais evidente diante da realidade atual: os bancos de leite do Distrito Federal estão com os estoques em baixa. O BLH do Hospital Regional de Taguatinga continua sua missão de garantir que todo bebê tenha acesso ao alimento nos primeiros dias de vida. Os estoques de leite materno no DF costumam apresentar redução entre o fim e o início de ano, período em que se acumulam férias e feriados, desfavorecendo a doação regular. A rede da Secretaria de Saúde (SES-DF) tem como meta a coleta de 2 mil litros de leite por mês. Entre janeiro e fevereiro, foram captados 2,7 mil litros – menos de 70% do volume previsto. Os BLHs contribuem diretamente para a redução da mortalidade infantil e para a melhoria da saúde e da qualidade de vida da população. No DF, são 14 bancos e sete postos de coleta que desenvolvem atividades como processamento e distribuição de leite humano, além da oferta de suporte e orientação a mães e bebês. Como ser doadora As mães que desejam doar podem se cadastrar pelo telefone 160 (opção 4), no site ou no aplicativo do Amamenta Brasília. Após o cadastro, serão enviadas orientações sobre como coletar e armazenar o leite em casa. Um litro de leite materno doado pode alimentar até dez recém-nascidos por dia. Toda mulher que estiver amamentando pode potencialmente ser uma doadora. *Com informações da Secretaria de Saúde

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GDF participa de evento com troca de informações sobre bancos de leite humano

Para compartilhar o conhecimento já adquirido em sua rede, a Secretaria de Saúde (SES-DF) participou, nesta segunda-feira (2), da solenidade de Certificação Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) de bancos de leite humano (BHL). O programa da instituição busca prover informações e avaliar países acerca do assunto. O Brasil já é um dos países certificados e, agora, Cabo Verde, Guatemala e Paraguai também recebem a iniciativa. Brasília é a única cidade do mundo autossuficiente em leite humano. Apenas em 2023, mais de 22 mil litros do alimento foram doados, beneficiando cerca de 15 mil bebês – totalizando mais de 200 mil atendimentos. Até julho deste ano, o número chegava a 11 mil litros e 9 mil crianças atendidas. No mesmo período de 2024, foram registradas quase 124 mil assistências relacionadas à amamentação junto às equipes da rede de BLHs. Lucilene Florêncio: “O trabalho conjunto ocorre desde o momento da criação do primeiro banco de leite até o olhar governamental de que a redução da mortalidade dos recém-nascidos e das lactantes pode ocorrer por meio do leite humano” | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde Os números do DF, como apontou a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, refletem o trabalho conjunto entre diferentes instituições, como a integração com o Corpo de Bombeiros do DF (CMBDF). “O trabalho conjunto ocorre desde o momento da criação do primeiro banco de leite até o olhar governamental de que a redução da mortalidade dos recém-nascidos e das lactantes pode ocorrer por meio do leite humano”, declarou. Reforçando o papel significativo do DF em relação ao tema, o diretor da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), Ruy Carlos Pereira, apontou fatores que puderam contribuir para a autossuficiência da capital federal em leite humano: “É importante reconhecer que o DF considera essa questão uma política de Estado, uma singularidade em relação a outras unidades.” Certificação e bem-estar O programa da Fiocruz é global e parte de uma avaliação das ações desenvolvidas pelas unidades integrantes que assegurem a qualidade do leite, dos processos e dos serviços. Outra abordagem é um sistema de troca de informações sobre oportunidades de melhorias direcionadas aos diferentes níveis de gestão. Segundo a diretora da sede da Fiocruz em Brasília, Fabiana Damásio, os BLHs têm papel primordial na saúde dos bebês e de recém-nascidos. “A rede de bancos de leite humano emociona por tudo que consegue fazer, principalmente ao salvar as vidas de milhares de crianças”, afirmou. Além de corroborar com a fala, o representante da presidência da Fiocruz, Hermano Castro, lembrou algumas dificuldades para que o aleitamento seja considerado em todos os grupos da sociedade: “Temos desafios que são cultivados e permanentes. Há situações que são fruto dos processos de colonização, como o desafio da amamentação nas populações indígenas, vulneráveis a diversos riscos”, explicou. Um tema adicional citado no evento foi a existência de mais salas de amamentação nas instituições públicas. “Estamos trabalhando para que todas as unidades administrativas do DF ofereçam uma sala de aleitamento às servidoras. É uma prioridade da pasta”, assegurou a secretária de Saúde. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Novo contrato reforça serviços de apoio aos bancos de leite no DF

Para fortalecer os serviços essenciais de apoio aos bancos de leite humano e postos de coleta do Distrito Federal, a Secretaria de Saúde (SES-DF) firmou um contrato com a empresa privada Sefix Gestão de Profissionais LTDA. O acordo, publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta terça-feira (27), tem o valor de mais de R$ 2,9 milhões e assegura o atendimento continuado na rede. As atividades abrangem o suporte nas unidades de saúde durante as 24 horas do dia e destinam-se à prestação de serviços continuados de execução de lactarista e copeira. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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