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cirurgias eletivas

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GDF lança programa OperaDF para acelerar cirurgias eletivas

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) contratou sete hospitais e três empresas de anestesia para executar milhares de cirurgias eletivas de diversas especialidades na rede pública e complementar. É o programa OperaDF. Serão beneficiados, por exemplo, pacientes que atualmente aguardam procedimentos cirúrgicos em urologia, cirurgia geral, cirurgia vascular e cirurgia de cabeça e pescoço. Já foram contratados nove mil procedimentos e a meta é ultrapassar mais de 15 mil cirurgias. “Com apoio do governador Ibaneis Rocha, criamos o programa OperaDF com o objetivo de reduzir a espera por cirurgias eletivas em duas perspectivas: externa e interna. Do ângulo externo, por meio de instituições privadas, focamos em procedimentos de pequena e média complexidade, voltados a pacientes com perfil clínico estável, ampliando a oferta assistencial e contribuindo para a efetividade do acesso”, afirma o secretário de Saúde do DF, Juracy Lacerda.  “Já do ponto de vista interno, por meio da contratação de anestesistas e da reorganização dos serviços cirúrgicos na nossa rede, o programa OperaDF também agiliza os procedimentos cirúrgicos complexos nos hospitais públicos”, completou o secretário. Por meio do OperaDF, nove mil procedimentos já foram contratados e a meta é ultrapassar mais de 15 mil cirurgias | Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde DF Os hospitais contratados devem fazer consultas antes e após as cirurgias, realizar a avaliação prévia com cardiologista, oferecer o acompanhamento pré-anestésico e dispor de equipamentos, insumos e curativos pós-operatórios e eventuais biópsias, além de internação pós-operatória, caso necessário. “Incluímos novos procedimentos de forma a garantir que as cirurgias não deixem de ocorrer por conta de um único exame”, explicou a coordenadora de Atenção Especializada à Saúde da SES-DF, Julliana Macêdo. Os editais são elaborados conforme a nova lei de compras públicas, a 14.133/2021, e se beneficiam da experiência obtida pela pasta em contratações anteriores. A iniciativa recebeu a aprovação do Conselho de Saúde do Distrito Federal e as empresas passam por avaliação técnica, administrativa e jurídica antes da assinatura do contrato com o poder público. “Vamos garantir um acesso mais oportuno e eficiente aos procedimentos necessários, para evitar que o paciente evolua com complicações”, completou Macêdo. “Nosso compromisso é garantir que os pacientes recebam o cuidado que merecem, com dignidade e segurança. Essa medida é estratégica, dando mais agilidade ao fluxo hospitalar, ajudando a desafogar filas e ampliando o acesso da população a serviços essenciais” Juracy Lacerda, secretário de Saúde do Distrito Federal Fluxo de pacientes Os pacientes já são acompanhados pela rede pública e serão encaminhados para cirurgia conforme critérios técnicos do Complexo Regulador do Distrito Federal. Até o momento, participam do OperaDF os hospitais Anchieta Ceilândia, Home, Jardim Botânico, São Mateus, Maria Auxiliadora, Daher e Hospital de Clínicas. “Os pacientes são encaminhados de acordo com o ritmo de atendimentos, o quantitativo contratado por cada unidade e a especialidade disponível, sempre respeitando a ordem de solicitações dos procedimentos pela SES-DF. Se possível, o atendimento ocorre o mais próximo possível da residência do paciente”, explica o diretor de Serviços de Urgências, Apoio Diagnóstico e Cirurgias da SES-DF, Carlos de Barros Correia Júnior.  Avanços O OperaDF já publicou cinco editais e outros três estão avançando, englobando as áreas de coloproctologia, otorrinolaringologia e ginecologia e obstetrícia. A Secretaria de Saúde também contratou serviços de anestesiologia. Com 5.400 horas de plantões contratados, será possível viabilizar o funcionamento das salas cirúrgicas de dez hospitais da própria Secretaria nos três turnos, atendendo pacientes adultos e pediátricos. De acordo com o secretário de Saúde do DF, a medida visa reforçar a capacidade da rede pública e oferecer o cuidado necessário. “Nosso compromisso é garantir que os pacientes recebam o cuidado que merecem, com dignidade e segurança. Essa medida é estratégica, dando mais agilidade ao fluxo hospitalar, ajudando a desafogar filas e ampliando o acesso da população a serviços essenciais”, afirma Lacerda.   *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)

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Seis anos após retomada, cirurgias cardíacas de peito aberto crescem mais de 1.000% no Hospital de Base

Ângela Andrade, 61 anos, tomou um susto quando, em 2019, a filha Luisa Andrade, então com 17, foi diagnosticada com comunicação interatrial (CIA) — um problema congênito no coração que faz com que o sangue oxigenado e o não oxigenado se misturem — depois de sentir pontadas no peito. “Achei que ela ia ter uma morte súbita, que ela tinha herdado o problema do pai”, conta a aposentada, referindo-se ao marido, que morreu por problemas no coração. “Foi assustador, um baque. Como eu era muito nova, foi bem estranho”, emenda a filha. Luisa Andrade: “É como se eu tivesse renascido depois da cirurgia. Melhorei a minha respiração, não tenho mais taquicardia, consigo respirar com muita leveza, encher os meus pulmões” | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Um problema dessa magnitude exige um tratamento de alta complexidade. E foi no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) que a família encontrou a solução. Luisa foi a primeira paciente a ser operada no local após a retomada das chamadas cirurgias cardíacas de peito aberto, há exatos seis anos, em 21 de outubro de 2019. De lá para cá, o número de pacientes que receberam o tratamento já cresceu 1.108%. Chefe da Cirurgia Cardíaca do Hospital de Base, a médica Tatiana Maia afirma: “Hoje em dia, nós temos as melhores próteses que existem. Eu tenho orgulho de dizer que esse serviço oferece o melhor para a população do Distrito Federal” Contando com Luisa, 23 pessoas passaram pelo procedimento em 2019. Em todo o ano passado, foram 278. Até a primeira quinzena deste mês, a unidade já contabilizava 244 cirurgias de peito aberto. Desde a retomada, foram, ao todo, 1.469 atendimentos. Para a chefe da Cirurgia Cardíaca do HBDF, Tatiana Maia, esse aumento é explicado pelos investimentos na unidade. “O IgesDF [Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal], junto ao Hospital de Base, vem crescendo em termos de investimento em equipamentos e em pessoal também”, aponta. “Hoje em dia, nós temos as melhores próteses que existem. Eu tenho orgulho de dizer que esse serviço oferece o melhor para a população do Distrito Federal.” A médica prossegue: “A gente conseguiu salvar muitas vidas. Além das cirurgias eletivas, o Hospital de Base também é o único hospital de porta aberta do Distrito Federal que atua atendendo a todas as emergências cardiovasculares. A gente sabe que o que mais mata no mundo são as doenças cardiovasculares, e o mundo moderno sofre com essa mortalidade. Então é extremamente importante oferecer esse serviço para a população geral, para o SUS [Sistema Único de Saúde], porque aqui os pacientes são atendidos de maneira integral e plena para cuidar dessas patologias”. Atendimento integral “Luisa foi assistida pelos melhores médicos, e eu sou grata a eles até hoje, porque nós fomos bem-acolhidas. Minha filha está curada e, graças a Deus, só tenho a agradecer” Ângela Andrade, mãe de Luisa Esse atendimento integral foi fundamental para o tratamento de Luisa. “Fizemos muitos exames”, lembra. “Eles entraram com a medicação, e meses depois eu fui internada para poder fazer mais exames, fui acompanhada por vários médicos. Até que chegou o dia da cirurgia; fizemos, fui para a UTI, tive um ótimo pós-operatório, também fui auxiliada pela equipe de fisioterapia e a minha recuperação foi bem tranquila. Um ano depois eu voltei, fiz mais exames para saber se estava tudo certo e recebi alta. Fui muito bem-acompanhada, muito bem-atendida por todos os médicos. Se não fosse por eles, acho que talvez até teria desistido da cirurgia, porque é um baque muito grande. Então, sentir esse acolhimento me ajudou a entender que é um procedimento muito invasivo, mas com grande chance de  sucesso e realmente teve muito sucesso”. A mãe da jovem reforça: “Realmente foi extraordinário, a equipe é muito boa, a Luisa foi assistida pelos melhores médicos e eu sou grata a eles até hoje, porque nós fomos bem-acolhidas. Do menor ao maior, Luisa foi muito bem-assistida, deu tudo certo. Minha filha está curada e, graças a Deus, só tenho a agradecer”, completa a mãe. Graças ao procedimento, a jovem, hoje com 24 anos, leva uma vida absolutamente normal. Cursa Administração, estagia e pode fazer exercícios: “É como se eu tivesse renascido depois da cirurgia. Melhorei a minha respiração, não tenho mais taquicardia, consigo respirar com muita leveza, encher os meus pulmões. Minha qualidade de vida melhorou muito, consigo praticar atividade física com muita facilidade. [Em] atividades que outras pessoas se sentiam tranquilas fazendo, eu logo passava mal. Hoje, consigo fazer com perfeição. Consigo ter uma vida normal, mais saudável”. Com a propriedade de quem renasceu, Luisa reforça a importância de o serviço ser oferecido de forma gratuita à população do DF: “No particular, essa cirurgia custaria R$ 80 mil, e a gente não teria condições de pagar. Então é realmente muito importante”. Alta complexidade [LEIA_TAMBEM]Indicada para diversos problemas cardíacos — como insuficiências coronarianas e patologias da aorta torácica —, a cirurgia de peito aberto exige uma equipe de nove pessoas para ser feita, sendo três cirurgiões, um anestesista, um perfusionista, um instrumentador, dois circulantes e uma enfermeira. “A gente precisa deixar o coração parado para poder operar, então a gente deixa o coração em circulação extracorpórea e o sangue do paciente fica circulando em uma máquina, que é a máquina coração-pulmão, enquanto a gente está trabalhando”, explica Tatiana Maia. E não são só os pacientes que se emocionam com o sucesso do procedimento. “Naquele momento, eu estou com o coração do paciente na mão, literalmente”, relata a médica. “Estou com a vida dele na minha mão, porque o coração está parado, ele está circulando na circulação extracorpórea, sendo oxigenado na máquina e eu ali, reparando o coração. Ver o paciente recuperado é muito gratificante”.

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GDF contrata serviço de anestesias para ampliar cirurgias eletivas

Visando ampliar o acesso às cirurgias eletivas, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) aprovou, por consenso, o credenciamento de serviços de anestesiologia na rede complementar. A medida está formalizada no credenciamento nº 09/2025, publicado no Diário Oficial do DF desta sexta-feira (19). Com investimento de R$ 14.192.658,00, a contratação prevê a execução de 10.800 turnos de seis horas, ao longo de 12 meses, com objetivo de reduzir a fila de cirurgias eletivas e garantir assistência adequada e em tempo oportuno aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) do Distrito Federal. Dez hospitais da rede SES-DF serão contemplados com a prestação de serviço em anestesiologia. Objetivo é reduzir a fila de cirurgias eletivas. Foto: Ualisson Noronha/ Arquivo Agência Saúde-DF A prestação dos serviços será realizada por meio de cinco lotes, distribuídos entre dez hospitais regionais da rede pública da SES-DF: Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) e os hospitais regionais do Gama (HRG), de Taguatinga (HRT), de Samambaia (HRSam), de Ceilândia (HRC), de Brazlândia (HRBZ), da Região Leste (HRL), de Sobradinho (HRS), de Planaltina (HRPL) e da Asa Norte (Hran). A anestesiologia é essencial para a realização de procedimentos cirúrgicos com segurança, controle da dor e estabilidade clínica. A ampliação desse serviço representa um avanço importante na resolutividade da rede pública de saúde e reflete o compromisso da SES-DF em assegurar o cuidado integral à população. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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GDF divulga editais de cirurgias eletivas

Foram publicados no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) destas quinta (3) e sexta-feiras (4), os editais de credenciamento para contratação de procedimentos de cabeça e pescoço, oftalmologia, coloproctologia e operações vasculares.  Serão beneficiados, por exemplo, pacientes que atualmente sofrem com catarata, hemorróidas e varizes, além dos que precisam retirar a tireoide ou as amígdalas. Os pacientes já são acompanhados pela rede pública e serão atendidos conforme os critérios do Complexo Regulador do DF. Serão beneficiados, por exemplo, pacientes que atualmente sofrem com catarata, hemorróidas e varizes | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde A iniciativa recebeu a aprovação do Conselho de Saúde do Distrito Federal (CSDF), formado por representantes de entidades e movimentos de usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), de trabalhadores da área, do governo e de prestadores de serviço.  Os editais irão contratar as empresas de saúde complementar, seguindo normas da nova lei de compras públicas, a 14.133/2021, e se beneficiam da experiência obtida pela Secretaria de Saúde (SES-DF) em contratações anteriores de cirurgias eletivas. [LEIA_TAMBEM]Requisitos Os hospitais a serem contratados devem oferecer consultas antes e após as cirurgias, realizar a avaliação prévia com cardiologista, oferecer o acompanhamento pré-anestésico e dispor de equipamentos, insumos e curativos pós-operatórios e eventuais biópsias, além de internação pós-operatória por 48 horas.  As empresas passam por avaliação técnica, administrativa e jurídica antes da assinatura do contrato com o poder público.  Os editais completos podem ser acessados na página da SES-DF. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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