Escola Classe Kanegae brilha em premiação do 13º Concurso de Desenho e Redação da CGU
A quarta-feira (23) foi de festa na Escola Classe (EC) Kanegae, localizada na área rural do Riacho Fundo. A unidade foi premiada no 13º Concurso de Desenho e Redação da Controladoria-Geral da União (CGU), realizado no ano passado com o tema “Cidadania Digital: Acesso e Educação para a Democracia”. Cinco estudantes do 1º ao 5º anos do ensino fundamental foram premiados na categoria Escola Cidadã. A 13º Concurso de Desenho e Redação da Controladoria-Geral da União premiou cinco estudantes da EC Kanegae, do 1º ao 5º anos do ensino fundamental | Fotos: Jotta Casttro/SEEDF O concurso contou com a participação de 32 escolas do Distrito Federal. Estudantes do 1º ao 5º anos participaram com desenhos, enquanto alunos do 6º ao 9º anos, do ensino médio, da Educação de Jovens e Adultos (EJA) e do ensino profissionalizante concorreram com redações. Na EC Kanegae, 157 estudantes dos anos iniciais do fundamental se engajaram no projeto, acompanhados por oito professores, por meio de um plano de mobilização. Além da produção dos desenhos, o plano de mobilização incluiu diversas ações. Entre elas, a criação da Caixa do Desabafo, para que os alunos compartilhassem experiências anonimamente; a leitura do livro Somos todos extraordinários, de R. J. Palacio; palestras e discussões sobre cidadania digital e ética no ambiente online; uso de sites e jogos educativos como Plenarinho, Genially e Interland; exposição de cartazes sobre o tema na escola; e o incentivo aos pais para explorarem o tema com os filhos durante o recesso escolar. A diretora da EC Kanegae, Schirley Rocha, destacou a importância de tratar a cidadania nos dias de hoje: “A cidadania está presente em tudo o que fazemos – e agora também no ambiente digital, onde formamos alunos conscientes, éticos e preparados para os desafios do mundo atual”. Ela também reconheceu o trabalho coletivo: “As professoras, coordenadoras e toda a equipe escolar contribuíram significativamente para que a escola recebesse esse prêmio”. Os estudantes dos anos iniciais do ensino fundamental participaram do concurso com desenhos Premiação Durante o evento, foram apresentados os trabalhos desenvolvidos pelos alunos, que trataram de temas como conectividade, uso do computador e os perigos de conversar com estranhos na internet. Cinco estudantes da EC Kanegae, do 1º ao 5º anos, foram premiados nesta edição. Bernardo Vitor da Silva, aluno do 3º ano e um dos vencedores da categoria Escola Cidadã, compartilhou o que aprendeu: “Eu aprendi que não se pode sair postando qualquer coisa na internet, nem falar com qualquer pessoa. Temos que tomar cuidado com essas coisas. Achei muito legal – e ganhei um patinete”, comemorou. O estudante do 3º ano Bernardo Vitor da Silva, de 8 anos, foi um dos ganhadores da categoria Escola Cidadã Cidadania digital A subsecretária de Educação Básica da Secretaria de Educação do DF, Iêdes Braga, destacou o orgulho de ver uma escola do campo sendo reconhecida nacionalmente: “É uma alegria enorme voltar à Kanegae, uma escola que respeita muito o seu território. Temos o compromisso com a ética cidadã também no meio virtual, e parabenizo muito a escola por isso”. Já Eveline Brito, secretária-executiva da CGU e jogadora assumida de Minecraft, conversou com os estudantes sobre a conexão entre o mundo digital e a vida real: “No Minecraft, construímos nossos mundos com bloquinhos, certo? A vida também é assim: construída com ética, respeito e cidadania, para que todos vivam em paz. Precisamos evitar mentiras, levantar muros contra o preconceito – e é isso que fazemos no dia a dia para criar um mundo melhor”. O tema da 14ª edição do Concurso de Desenho e Redação da CGU será: “O clima está mudando, e você?”. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Conectividade enriquece aulas na rede pública de ensino
Até frequentar a Escola Classe 316 Sul, Ana Clara Pereira não sabia que era possível usar a tecnologia para aprender. A casa da menina de 10 anos, localizada na zona rural de Santo Antônio do Descoberto, não tem computador. E a qualidade da internet disponível na região não é boa. “Quando comecei a estudar aqui, em 2020, vi que os professores usavam a TV para passar vídeos e reportagens sobre o conteúdo que a gente estava aprendendo. Isso deixa a aula muito mais legal”, observa Ana Clara. “Também passei a usar os computadores do colégio para fazer pesquisas e trabalhos escolares.” Mais de 500 escolas do DF têm acesso à internet tanto para fins administrativos quanto pedagógicos | Foto: Joel Rodrigues/ Agência Brasília A rede pública de ensino do Distrito Federal conta, atualmente, com 758 escolas. Desse total, 582 oferecem acesso à internet tanto para fins administrativos quanto pedagógicos, de acordo com a Secretaria de Educação do DF (SEE). A chamada GDF Net, fornecida via fibra óptica, atende 81% das instituições que ficam em áreas urbanas. “Desde o final de 2019, o Governo do Distrito Federal tem desenvolvido um forte trabalho de conectividade, em especial nas escolas que apresentam um parque tecnológico deficiente”, afirma o subsecretário de Operações em Tecnologia da Informação e Comunicação da SEE, Edigar Rodrigues. “Estamos caminhando de forma rápida para termos 100% das instituições de ensino com acesso pleno à internet nos próximos anos.” O interesse do GDF em usar a tecnologia como aliada na aprendizagem segue uma tendência mundial que acompanha os hábitos de conectividade dos jovens, dentro e fora da sala de aula. É a chamada metodologia ativa de ensino, na qual o aluno sai de uma posição passiva para ocupar um lugar de protagonismo nos estudos. [Olho texto=”“Sai o ensino tradicional, em que o professor fala e o aluno escuta, e entra a metodologia ativa, em que o professor passa a atuar mais como mediador”” assinatura=”Edigar Rodrigues, subsecretário de Operações em Tecnologia da Informação e Comunicação” esquerda_direita_centro=”direita”] “A ideia é incentivar que o estudante busque informações por conta própria, antes mesmo que o professor entregue para ele”, explica Edigar. “Sai o ensino tradicional, em que o professor fala e o aluno escuta, e entra a metodologia ativa, em que o professor passa a atuar mais como mediador.” Engajamento Responsável pelas aulas de biologia no Centro de Ensino Médio Integrado (Cemi), no Gama, Yuri Lima da Costa é um entusiasta do uso da internet dentro de sala de aula. “Podemos acessar sites de microscopia, por exemplo, para mostrar as várias técnicas de fluorescência. Porque uma coisa é você fazer um desenho para explicar a matéria. Outra é poder mostrar a imagem de fato”, aponta. O professor Yuri Lima usa aplicativos para preparar quizzes e jogos educativos para tornar as aulas mais interessantes O professor também usa aplicativos para preparar quizzes e jogos educativos para tornar as aulas mais interessantes. “Podemos inclusive explorar o celular como ferramenta pedagógica, mostrando que o uso do aparelho pode ter um bom propósito”, opina Yuri. “Os estudantes adoram, e é uma ótima forma de ver como está o engajamento da turma”. O diretor do Cemi, Lafaiete Formiga, comemora a qualidade da GDF Net, que garante internet potente e rápida aos seus 430 alunos. “Há dois anos, antes de sermos abastecidos pela fibra óptica do governo, o acesso era bastante problemático. A internet caía muito, e as aulas ficavam prejudicadas”, relembra. “Agora, toda a escola está conectada”. Nova tecnologia ?O acesso à internet nos colégios do Distrito Federal vai melhorar ainda mais. O GDF e o Ministério das Comunicações discutem desde setembro o uso da tecnologia 5G FWA (Fixed Wireless Access) na rede pública de ensino da capital federal. A solução seria um complemento ao fornecimento via fibra óptica. O 5G FWA é uma versão fixa do 5G. A tecnologia usa uma espécie de roteador conhecido como CPE (Customer Premises Equipment). O equipamento se conecta à internet usando o 5G de uma operadora e distribui o sinal de forma localizada, por meio de uma rede wi-fi. O uso da tecnologia 5G FWA será testado em seis escolas públicas do DF para melhorar o acesso à internet “Seis instituições públicas de ensino do Distrito Federal serão escolhidas para testar a nova tecnologia”, informa o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do Distrito Federal, Leonardo Reisman. “Neste momento, estamos selecionando as escolas, levando em consideração a proximidade com antenas de 5G.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O projeto-piloto está inserido na Estratégia Nacional de Escolas Conectadas, lançada pelo governo federal em 26 de setembro. A iniciativa pretende ampliar o fornecimento de internet para as mais de 138 mil escolas públicas do país, garantindo conexão para uso administrativo e pedagógico com qualidade e velocidade. Dados da Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação (MEC) apontam que mais de 40 mil instituições públicas de ensino do Brasil ainda não usufruem de qualquer conectividade. E quase 100 mil escolas têm internet, mas de baixa qualidade.
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Vila Rabelo já conta com conexão gratuita à internet
[Olho texto=”“As pessoas não vivem mais desconectadas, e é isso que estamos fazendo: levando conectividade, promovendo a inclusão digital e social”” assinatura=” Gilvan Máximo, secretário de Ciência e Tecnologia” esquerda_direita_centro=”direita”] “Agora vou ter internet para estudar e até para jogar. E é bem rápida”. Aprovado pelo estudante João Carlos, de 10 anos, o wi-fi disponibilizado pelo Governo do Distrito Federal (GDF) por meio do programa Wi-Fi Social DF levou dezenas de moradores da Vila Rabelo I, em Sobradinho II, para comemorarem a chegada de mais um ponto de internet gratuita oferecida ao longo de três anos de projeto. Pai de João Carlos, o líder comunitário José Carlos Gonçalves Gama, 48 anos, também comemorava: “Vai ajudar bastante a comunidade em geral, mas principalmente o estudante. Aqui não temos nem lan house; a mais próxima fica a 2 quilômetros”. O líder comunitário José Carlos Gonçalves Gama e seu filho, João Carlos: “Vai ajudar bastante a comunidade em geral, mas principalmente o estudante”| Foto: Vinicius de Melo/Agência Brasília Na Vila Rabelo I, a partir de agora, já é possível conectar-se ao wi-fi de longe. São 500 metros de extensão para garantir internet gratuita e de qualidade. “Dá até para fazer ligação de vídeo”, enfatizou o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Gilvan Máximo. “Hoje este programa é o queridinho dos brasilienses. As pessoas não vivem mais desconectadas, e é isso que estamos fazendo: levando conectividade, promovendo a inclusão digital e social”. O projeto Wi-Fi Social DF foi lançado em 2019 com essa finalidade. Desde então, 69 pontos já foram entregues em diversos locais do Distrito Federal – inclusive nas áreas rurais –, contabilizando mais de 100 milhões de acessos. “Mais uma vez, o governador Ibaneis Rocha se mostra atento a todas as necessidades da população, cuidando da saúde, gerando empregos, realizando cerca de 1,4 mil obras em todo o DF, e tudo isso sem esquecer do social”, destacou o governador em exercício, Paco Britto. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para a estudante Maria Clara Santos Ferreira, de 10 anos, o wi-fi gratuito vai ajudar bastante a desenvolver os trabalhados pedidos pelos professores. “Antes era muito difícil fazer as pesquisas”, contou a jovem, que vai cursar o quinto ano do ensino fundamental. “Uso o celular da minha mãe, porque não tenho um, mas nem sempre ela tem internet”. De acordo com o presidente do projeto Mãos Dadas com o Social, Josenildo Araújo, a chegada do wi-fi gratuito à cidade atende uma demanda dos moradores que já havia sido levada ao governo. “Hoje estamos ganhando este presente, e agora, a Vila Rabelo I tem voz”, comemorou.
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Hospital de Ceilândia recebe ‘Wi-Fi Social’ para pacientes e acompanhantes
[Olho texto=”“Mais um compromisso firmado e cumprido pelo nosso maestro, o governador Ibaneis Rocha, que determina que as ações sejam executadas e rege essa grande orquestra que é o governo do DF”” assinatura=”Vice-governador Paco Britto” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O Hospital Regional de Ceilândia (HRC) passou a ser, a partir deste sábado (18), o primeiro hospital da rede pública a oferecer wireless gratuito aos pacientes, acompanhantes e servidores. O Governo do Distrito Federal (GDF) disponibilizou o sinal para acesso à internet na unidade que, embora seja a pioneira, não será a única a oferecer o serviço aos usuários. Até o fim deste ano, a ideia é que todos os hospitais do DF tenham o Wi-Fi Social. O projeto, criado em 2019 para promover a inclusão digital e social da população do Distrito Federal, já está disponível em 60 pontos do DF e contabiliza mais de 90 milhões de acessos. “Mais um compromisso firmado e cumprido pelo nosso maestro, o governador Ibaneis Rocha, que determina que as ações sejam executadas e rege essa grande orquestra que é o governo do DF”, frisou o vice-governador Paco Britto. Ele aproveitou para elencar grandes obras que vêm sendo executadas pelo governo, como o túnel de Taguatinga, a revitalização da W3 Sul, a construção de dois hospitais acoplados – um em Ceilândia e outro em Samambaia, somando mais de 180 leitos. O vice-governador Paco Britto inaugurou o serviço e destacou a importância de que o governo garanta dentro dos hospitais um “olhar humanizado” | Fotos: Mateus Lincoln “São apenas exemplos entre as cerca de 500 obras que estão espalhadas em todas as cidades do DF, gerando mais de 50 mil empregos, e com o olhar do governador Ibaneis para todos, desde a população mais carente até as mais abastadas”, completou o vice-governador. Até o final de 2022, o governo pretende entregar 200 pontos, em todo o DF, com o Wi-Fi Social. “Queremos tornar Brasília uma cidade inteligente e disponibilizar internet gratuita para todos. O Hospital Regional de Ceilândia é mais um ponto que inauguramos com grande satisfação, pois, tem um grande volume de pacientes, acompanhantes e servidores do quadro, os quais irão se beneficiar com o oferecimento deste serviço público”, explicou o secretário de ciência, Tecnologia e Inovação, Gilvan Máximo. [Olho texto=”“O wi-fi promove a integração, que promove a saúde. Quando permitimos a comunicação e as pessoas são conectadas, a gente dá dignidade, dá saúde para as pessoas. Porque saúde é bem-estar físico, mental e emocional”” assinatura=”Lucilene Florêncio, superintendente da Região Oeste da Secretaria de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Olhar humanizado Com a chegada ao HRC agora, a tecnologia é a aposta dos gestores da unidade de saúde para mais que a inclusão. O Wi-Fi Social é visto como uma forma mais humanizada de tratar pacientes. Para o vice-governador, é importante que o governo garanta, dentro dos hospitais, este “olhar humanizado”. “O governo Ibaneis Rocha não deseja nada menos que isso para a população do Distrito Federal”, garantiu. “O wi-fi promove a integração, que promove a saúde. Quando permitimos a comunicação e as pessoas são conectadas, a gente dá dignidade, dá saúde para as pessoas. Porque saúde é bem-estar físico, mental e emocional”, destacou a superintendente da Região Oeste da Secretaria de Saúde, Lucilene Florêncio. O discurso dela foi endossado pelo diretor administrativo do HRC, Vinícius Lima, e pelo diretor clínico do hospital, Bruno Aires. “Essa iniciativa facilita a conectividade de pacientes e acompanhes, facilita comunicação que ficou muito restrita por conta da pandemia”, pontuou Vinícius. “Só de ver a pessoa pela tela do celular já será um conforto para a família e vai ajudar muito na recuperação”, acrescentou Aires. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Novidades Coordenado pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação, o Projeto Wi-Fi Social também estará disponível em todas as escolas da rede pública de educação do DF até fevereiro de 2022. Em 2021, uma escola, de cada região administrativa do DF será escolhida para ser piloto na empreitada. Serão 33 escolas das 650 existentes no DF, ainda neste ano. Além disso, o GDF disponibilizará a internet gratuita em todos os táxis e transportes por aplicativos do DF, se tornando a primeira cidade do Brasil e a terceira do mundo a oferecer este serviço aos usuários.
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