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Cura que brota do chão: Farmácia Viva do DF produz medicamento natural para dor de garganta

De uso milenar, as plantas medicinais seguem como aliadas poderosas na promoção da saúde. E o acesso público é garantido pelo Governo do Distrito Federal (GDF), que investe na produção e distribuição de medicamentos fitoterápicos em cultivos feitos em espaços públicos, como o Núcleo de Farmácia Viva do Riacho Fundo, a Fazenda da Papuda e a Farmácia Viva de Planaltina. Produtos são manipulados na Farmácia Viva: alguns remédios da natureza já estão cadastrados em 25 unidades básicas de saúde | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Com 30 anos de fundada, a Farmácia Viva já produziu em torno de 620 mil medicamentos fitoterápicos para todo o DF. Entre os fitoterápicos fabricados na rede pública de saúde, destaca-se a tintura de alecrim-pimenta, feita a partir da planta medicinal Lippia origanoides. É o único medicamento para dor de garganta dispensado pela Secretaria de Saúde (SES-DF), cadastrado em 25 unidades básicas de saúde (UBSs). Nilton Neto, chefe do Núcleo de Farmácia Viva da Secretaria de Saúde: “Estamos sempre preocupados em desenvolver novas tecnologias de cultivo de plantas medicinais O chefe do Núcleo de Farmácia Viva da SES-DF, Nilton Neto, afirma que Brasília é um dos locais pioneiros na produção de fitoterápicos para o serviço público de saúde. “Estamos sempre preocupados em desenvolver novas tecnologias de cultivo de plantas medicinais”, aponta. “O alecrim-pimenta, por exemplo, é uma planta brasileira que foi estudada, validada cientificamente e adaptada para o Cerrado. É importante porque conservamos o patrimônio genético e transformamos um recurso nacional, que é a planta medicinal, em um produto usado pela população, devolvendo o investimento”. Alta procura Em 2024, o Núcleo de Farmácia Viva colheu cerca de 105 kg de alecrim-pimenta na Fazenda Modelo da Papuda e produziu e distribuiu mais de 4 mil unidades da tintura de alecrim-pimenta à população. Desde o lançamento, em outubro de 2022, até maio deste ano, o Núcleo de Farmácia Viva entregou mais de 10 mil unidades da tintura de alecrim-pimenta à população. Segundo Nilton Neto, em 2025 a Farmácia Viva conta com a projeção de distribuir 4.800 unidades da tintura de alecrim-pimenta, a maior produção desde o lançamento, em outubro de 2022. Para Nilton, o cenário é devido ao sucesso do medicamento fitoterápico entre usuários e profissionais da saúde, capaz de demonstrar que uma planta medicinal brasileira, quando validada cientificamente e com reconhecimento - no caso do alecrim-pimenta, pela própria Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) -, é uma ferramenta muito importante na promoção à saúde. “Temos visto realmente uma significativa adesão da população nesses anos, o que nos faz aumentar a produção e investirmos mais no cultivo da planta, para aumentar a quantidade e atingir um público maior de usuários da rede”, pontua. Retorno satisfatório Dayane Rodrigues, da Farmácia Viva do Riacho Fundo, fala sobre a tintura de alecrim-pimenta: “Funciona, é muito bom para quando você está com a garganta irritada, coçando ou mesmo inflamada. O corpo costuma responder rápido”   Os profissionais recomendam o antisséptico oral para infecções na garganta conforme indicação médica. A farmacêutica Dayane Leite Rodrigues atua na Farmácia Viva do Riacho Fundo e não apenas fornece o medicamento para diversos pacientes, como já chegou a utilizá-lo quando teve uma forte gripe com incômodos na garganta. O óleo essencial, relata ela, ajudou no processo inflamatório, e é bem-aceito na comunidade. “Apresenta um retorno muito bom”, afirma. “Tenho alguns pacientes que já são de uso cativo: eles conhecem, voltam e pedem para prescrever. E funciona, é muito bom para quando você está com a garganta irritada, coçando ou mesmo inflamada. O corpo costuma responder rápido. Quando eu usei, minha garganta estava com bastante secreção e melhorou bastante, senti bastante alívio dos sintomas em dois ou três dias tomando.” Curiosidades da planta Medicação pode ser diluída na água, para ser usada em gargarejo e bochecho  A tintura de alecrim-pimenta é indicada como antisséptico orofaríngeo (uso na mucosa oral e faringe) no tratamento da dor de garganta, uma condição muito comum na Atenção Primária à Saúde do Distrito Federal. Para ser utilizada, a medicação é diluída em água nas formas de gargarejo e bochecho. A embalagem vem com um QR Code, que direciona o usuário a um fôlder produzido pela Secretaria de Saúde com as indicações de uso e mais informações sobre o medicamento, importantes consultas para realizar antes da utilização. Nativo do bioma Caatinga (semiárido) nordestina, o alecrim-pimenta foi adaptado para o Cerrado e introduzido no cultivo pela SES-DF em 1990 pelo professor emérito da Universidade Federal do Ceará Francisco José de Abreu Matos. Ele também foi o criador do projeto Farmácias Vivas e responsável pelos estudos de validação científica dessa planta medicinal. Atualmente, o cultivo do alecrim-pimenta é feito por detentos na Fazenda Modelo do Complexo Penitenciário da Papuda, sob a gestão da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap). O trabalho desempenhado pelos internos com o plantio e tratos do alecrim-pimenta promove a ressocialização, uma vez que a cada dois dias dedicados à atividade há redução de um dia do cumprimento da pena. Para produzir o medicamento fitoterápico, o Núcleo de Farmácia Viva faz as colheitas e processamento das folhas, que passam por secagem em estufa com temperatura adequada e, em seguida, são pulverizadas e submetidas a extração por etanol em um aparelho denominado percolador. A tintura é extraída com álcool, que conserva mais o produto. A planta tem uma substância antisséptica que ataca bactérias e fungos causadores de doenças bucais.  

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Horta comunitária tem função pedagógica e terapêutica no Centro de Ensino Especial 2

Os fundos do Centro de Ensino Especial 2 (CEE 2), na 612 Sul, escondem um tesouro: um espaço de cinco hectares que transfere automaticamente quem o visita para um ambiente rural. Tudo começa com a horta comunitária horizontal onde são cultivadas hortaliças, como alface, cebolinha, manjericão e hortelã, e segue pela espécie de “chácara” de agrofloresta, um sistema de produção agrícola que combina diferentes tipos de árvores e plantas com espécies frutíferas, silvestres e nativas. Estudantes e alunos podem interagir com as atividades de cultivo e reforçar o aprendizado sobre o respeito ao meio ambiente | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Esse oásis verde em meio à estrutura da escola permite que estudantes e professores se conectem com o meio ambiente. Pelo menos duas vezes por semana, os alunos frequentam o espaço como parte da grade horária pedagógica. O ambiente também é usado como terapia para os alunos, que podem interagir com os cultivos e com as estruturas de lazer – uma ponte de bambu, uma casinha da roça, uma mandala horizontal, uma oca indígena e áreas com redes. Além disso, tudo que é produzido no local é distribuído para a cantina para o consumo da própria comunidade escolar. Contato com a terra O professor de Geografia Georlando Menezes, um dos coordenadores do projeto: “É muito importante, porque temos aqui uma escola de ensino especializado, com alunos com deficiência intelectual e deficiências múltiplas. É uma forma de eles terem acesso a um meio rural dentro da cidade” “Esse espaço é um bem-estar para os alunos, porque atua nos diferentes sentidos deles” Antônio Francisco da Silva, professor de Filosofia “São 50 mil metros quadrados em uma área nobre da capital onde temos o cultivo da olericultura e o desenvolvimento da agrofloresta”, detalha o professor de Geografia Georlando Alves Menezes. “Temos uma grade horária para cada aluno frequentar o espaço duas vezes por semana”, valoriza. “É muito importante, porque temos aqui uma escola de ensino especializado, com alunos com deficiência intelectual e deficiências múltiplas. É uma forma de eles terem acesso a um meio rural dentro da cidade. Eles usufruem do espaço e dos produtos.” Ele coordena o projeto há mais de dez anos no CEE 2 com o professor de Filosofia Antônio Francisco da Silva. Cabem aos dois cuidar da horta – o que fazem com muito carinho, amor e dedicação, pois percebem a importância para a comunidade escolar. “Esse espaço é um bem-estar para os alunos, porque atua nos diferentes sentidos deles”, aponta Antônio. “Eles conseguem voltar melhores para a sala de aula. Muitos nem querem ir nem embora daqui, porque realmente é um ambiente muito bom”. Desde o ano passado, a dupla conta com outros dois professores e seis reeducandos da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap-DF)  auxiliando na manutenção e conservação do espaço, além do apoio técnico da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) – que fornece insumos, como adubo orgânico, calcário, ferramentas e sementes. “Esse projeto também revela a importância sanitária da agricultura urbana, porque esse espaço poderia ser um lixão”, aponta a extensionista rural Isabella Belo, da Emater-DF “É uma forma de incentivar e mostrar para as crianças que é possível produzir alimentos saudáveis e orgânicos em áreas públicas e coletivas dentro da cidade”, pontua a extensionista rural da Emater-DF Isabella Belo. “Esse projeto também revela a importância sanitária da agricultura urbana, porque esse espaço poderia ser um lixão.” Projeto modelo O extensionista rural da Emater-DF Tiago Leite lembra que a escola é considerada modelo no projeto de horta comunitária pela empresa. “É um projeto que tem dado certo, muito pela dedicação, porque horta é algo perene”, avalia. “É um projeto que mostra a importância do meio ambiente para a sociedade e que é possível ser sustentável mesmo dentro da cidade”. O reconhecimento vem também da comunidade escolar. Christiane Quartieri, professora da educação precoce no CEE 2, ressalta o papel do ambiente no complemento às atividades cotidianas: “Trabalhamos com eles essa parte motora, da vivência, do equilíbrio, e também sensorial, com o pisar a grama e o cheiro das plantas. É uma honra trabalhar tendo esse ambiente aqui. É algo que deveria ter em todas as outras escolas”. A professora Juliana Ferreira concorda: “Aqui as crianças podem explorar a natureza, o que é excepcional para o desenvolvimento delas. Esse espaço engloba o nosso trabalho, porque eles trabalham no plantio e no cultivo e ficam bastante livres – sem falar que podem saborear os alimentos”. No Dia do Milho, comemorado em 25 de fevereiro, estudantes e professores participaram de uma festa com receitas feitas com o produto colhido na horta. Após uma década de experiência, o projeto continua a crescer. Estão atualmente em construção um canteiro de plantas medicinais, uma composteira e um caramanchão, para abrigar plantas trepadeiras. Também se encontra em estudo a reativação do viveiro da escola.

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Entenda o que é o vazio sanitário do feijão e sua importância para a produção do grão no DF

Você já ouviu falar no vazio sanitário do feijão? Em um primeiro momento, essa expressão bastante desconhecida pode até soar estranha, mas é ela que dá o nome a uma das etapas mais importantes do cultivo desse grão. Isso porque é neste momento da cultura do alimento que os produtores rurais conseguem controlar as pragas e doenças que podem comprometer a próxima safra. Compete à Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri) a responsabilidade pela fiscalização do cumprimento da prática agrícola, sob pena de multa e penalidades civil e penal em caso de flagrante descumprimento por parte do produtor rural responsável | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Na prática, o vazio sanitário do feijão, como o nome já diz, consiste em deixar as lavouras vazias, ou seja, sem qualquer resquício de sementes, mudas e plantas que possam contribuir para o surgimento de pragas e doenças, como o chamado mosaico dourado do feijão, transmitido pela mosca-branca. “À medida que temos um controle sanitário da mosca-branca e a redução da incidência do mosaico dourado, nós reduzimos o número de aplicação de inseticidas para o controle do vetor. E, no caso da mosca-branca, é garantido também um produto de melhor qualidade”                                 Rafael Bueno, secretário da Agricultura “O vazio sanitário é a ausência de plantas de feijão vegetando de 20 de setembro a 20 de outubro. É um período crucial para reduzir o impacto das pragas que atacam as plantações. Há um acordo entre governo, pesquisadores e agricultores para que essa prática agrícola ocorra nesse período e, portanto, os produtores rurais devem estar preparados”, afirma o extensionista rural Carlos Antônio Banci, da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater). Além de efetiva no controle de pragas, essa prática agrícola contribui para a preservação do solo e para a consequente redução do uso de agrotóxicos, uma vez que, diante da ausência de vetores de doenças e outras pragas, a produção dependerá menos da utilização dos químicos. Sendo assim, o feijão que chegará à mesa do brasiliense é mais saudável, sustentável e seguro não só para o consumo como também para o próprio meio ambiente. Além de efetiva no controle de pragas, a prática agrícola contribui para a preservação do solo e para a consequente redução do uso de agrotóxicos, uma vez que, diante da ausência de vetores de doenças e outras pragas, a produção dependerá menos da utilização dos químicos | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília O secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Rafael Bueno, destaca que outra vantagem da adoção desta etapa é a redução dos custos de produção. “Medidas como o vazio sanitário são de extrema importância para garantir a rentabilidade para o produtor e a sustentabilidade ambiental”, enfatiza. “Isso porque, à medida que temos um controle sanitário da mosca-branca e a redução da incidência do mosaico dourado, nós reduzimos o número de aplicação de inseticidas para o controle do vetor. E, no caso da mosca-branca, é garantido também um produto de melhor qualidade”, prossegue o titular da pasta. Referência nacional O Distrito Federal é referência nacional na produção de feijão. No ano passado, o cultivo do grão ultrapassou a marca de 36 mil toneladas. “Temos uma média de produtividade quatro vezes maior do que a média nacional. Além de garantir o abastecimento interno, também atuamos em parte da demanda das regiões Norte e Nordeste do Brasil.” No Distrito Federal, o vazio sanitário do feijão já está em vigor há uma semana, tendo sido iniciado na última sexta-feira (20) e compete à Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF) a responsabilidade pela fiscalização do cumprimento da prática agrícola, sob pena de multa e penalidades civil e penal em caso de flagrante descumprimento por parte do produtor rural responsável.

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Festa do Morango movimenta a economia de Brazlândia com comercialização de produtos, feira de artesanato e shows

Responsável por cerca de 95% da produção de morango no Distrito Federal, Brazlândia é mais uma vez o cenário da 28ª edição da Festa do Morango, iniciada na sexta-feira (6) e com programação gratuita até o dia 15 na Sede da Associação Rural e Cultural Alexandre de Gusmão (Arcag), na BR-080, km 13. Sob a expectativa da visita de um público de 500 mil pessoas, o evento recebeu neste sábado (7) o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, que aproveitou para conferir a extensa variedade de produtos provenientes do pseudofruto, além da feira de artesanato e a praça de alimentação com empreendedores locais. A Festa do Morango recebeu neste sábado (7) o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, que aproveitou para conferir a extensa variedade de produtos provenientes do pseudofruto, além da feira de artesanato e a praça de alimentação com empreendedores locais | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “Para mim é uma alegria muito grande. Nós estamos podendo ter a condição de comprovar o nível da feira, que vem melhorando a cada ano. É uma alegria também para os comerciantes e participantes desse evento pela quantidade de pessoas que estão frequentando. É um evento que extrapolou as fronteiras, com grandes shows e com a participação efetiva dos produtores rurais”, afirmou o líder do Executivo. De acordo com o secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Rafael Bueno, a intenção é continuar investindo no cultivo para que o DF volte a figurar na terceira posição entre os maiores produtores de morango do país Só no ano passado, os mais de 500 produtores do pseudofruto no Distrito Federal produziram cerca de sete mil toneladas de morango, sendo mais de seis mil só em Brazlândia, o que resultou em cerca de R$ 160 milhões em renda. “Tive a alegria de receber a notícia há poucos dias de que, a cada ano, está aumentando a produção de morango no Distrito Federal e melhorando a renda do produtor, que é a nossa intenção. Então, com o apoio de todos os nossos técnicos, a agricultura vem se valorizando”, complementou Ibaneis Rocha. A intenção é continuar investindo no cultivo para que o DF volte a figurar na terceira posição entre os maiores produtores de morango do país. “A Festa do Morango vem celebrar uma das principais tradições agrícolas aqui de Brazlândia, que já foi o terceiro maior produtor de morangos do Brasil. Estamos buscando retomar a posição, apoiando o crescimento da atividade”, revelou o secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Rafael Bueno. Para o desenvolvimento da produção, o titular da pasta citou o trabalho do Governo do Distrito Federal (GDF) em reformar e ampliar os canais de irrigação que atendem as propriedades de Brazlândia. “Temos levado água às propriedades rurais por meio da tubulação dos canais. Recentemente inauguramos o Canal do Rodeador, mais de 15 km de canal tubulado, com investimento de R$ 8 milhões. E isso é importante porque a produção dos morangos, em especial, precisa de água”, comentou. A cabeleireira Ana Souza estava com as caixinhas de morango na mochila. Ela garantiu a iguaria durante o Passeio Ciclístico promovido pela Festa do Morango. Foram 16 km de circuito iniciado no posto de Brazlândia passando pelas propriedades rurais da cidade até chegar ao local da festa A estrutura da Festa do Morango conta com diversas áreas montadas com o apoio do GDF. É o caso do pavilhão da Morangolândia e do artesanato coordenados pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF). “Esse ano a festa está muito rica. Os espaços foram ampliados para maior tranquilidade e conforto para os visitantes. Na Morangolândia nós temos 42 produtores de morango e de doces, bolos, geleias e licores à base do pseudofruto. Temos também um grande pavilhão de flores e artesanato, outro só de agroindústria. É uma grande festa para a população de Brasília vir com as famílias e aproveitar o dia”, destacou. Além dos pavilhões, a Emater-DF desenvolve três eventos técnicos dentro da programação: o concurso de receitas, com a apresentação de pratos tendo o morango como ingrediente principal; o colhe e pague, um evento turístico em uma propriedade rural em que o visitante participa da colheita em grupos com inscrições pelo 9 9817-3453 (WhatsApp); e a exposição agrícola, com a produção de hortaliças de Brazlândia com mais de 400 produtos. A estudante Pietra Oliveira resolveu passar o feriado da Independência na Festa do Morango. Moradora da Vila Planalto, ela disse que foi no ano passado e gostou tanto que resolveu voltar Ampliação das vendas O produtor rural Francisco Santos de Sousa tem uma propriedade em Brazlândia no Setor de Chácaras onde cultiva duas variedades de morango e produz mais de mil caixas por semana. Ele disse que espera todo ano pela chegada da Festa do Morango para ampliar as vendas. “A gente sonha todo dia com a Festa do Morango, porque quem tem uma barraquinha aqui consegue escoar a produção. Porque essa é a época em que o morango está mais barato, então a gente consegue vender bem”, revelou. Além disso, ele comentou que o evento é uma oportunidade de ganhar novos clientes. “A Festa do Morango é boa porque divulga nosso produto. É muita gente que passa a conhecer”, complementou. A estudante Pietra Oliveira resolveu passar o feriado da Independência na Festa do Morango. Moradora da Vila Planalto, ela disse que foi no ano passado e gostou tanto que resolveu voltar. “É um evento diferente do que costuma ter em Brasília no final de semana. Hoje vou almoçar, encontrar meu afilhado, ver um pouquinho da exposição”, revelou. Sobre os morangos, ela foi categórica: “São de excelente qualidade. Todos ótimos, bem chamativos, bonitos e grandes. Parece que a produção está de qualidade”. A cabeleireira Ana Souza estava com as caixinhas de morango na mochila. Ela garantiu a iguaria durante o Passeio Ciclístico promovido pela Festa do Morango. Foram 16 km de circuito iniciado no posto de Brazlândia passando pelas propriedades rurais da cidade até chegar ao local da festa. “Venho de Águas Lindas de Goiás para fazer o pedal porque gosto muito. A festa é muito boa. Ano passado eu comi tanto que nem aguentei voltar para casa. É muito top. E é tudo de graça; para quem gosta de esporte, tem pedal; para quem gosta de comer; tem coisas deliciosas e, para quem gosta de música, tem os shows”, disse. Para Ana é importante que o governo continue apoiando eventos como a Festa do Morango, para garantir a diversão e o lazer da população de forma gratuita. “O poder público tem que fazer isso, porque é muito importante. É tudo de graça e tem para todos os gostos”, comemorou. Programação 28ª Festa do Morango → Dias: 7 e 8 de setembro (sábado e domingo) e de 12 a 15 de setembro (quarta a domingo) → Horários: Quintas e sextas, das 18h às 2h. Sábados e domingos, das 10h às 2h → Local: Sede da Associação Rural e Cultural Alexandre de Gusmão (Arcag), na BR-080, km 13 (Brazlândia)

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