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Acolhe DF: em dois meses, programa já encaminhou 60 pessoas em situação de rua para tratamento contra dependência química

O pedreiro Diogo Santos (nome fictício), de 32 anos, vivia na Rodoviária do Plano Piloto há quase um ano, após se separar da família e cair no vício das drogas. Sua virada começou quando aceitou o encaminhamento feito por uma equipe psicossocial da Subsecretaria de Enfrentamento às Drogas (Subed), da Sejus-DF, para uma comunidade terapêutica conveniada. “Eu precisava só de uma oportunidade. Hoje participo de atividades de recuperação e ainda terei acesso a cursos de capacitação para retomar minha carreira”, conta. Diogo está entre as 57 pessoas em situação de rua encaminhadas voluntariamente nos últimos dois meses para tratamento em uma das seis comunidades terapêuticas parceiras do programa Acolhe DF. Reestruturado em julho pelo Decreto nº 47.423, o Acolhe DF se consolidou como programa de governo, reunindo diferentes pastas para atuar de forma integrada. Coordenado pela Sejus, o trabalho envolve equipes multiprofissionais de saúde, assistência social, cidadania, educação e trabalho. Desde a reestruturação, já foram realizadas 380 abordagens. Nas comunidades terapêuticas, os acolhidos podem permanecer em tratamento por até 12 meses, com acompanhamento contínuo. Depois dessa etapa, têm acesso a cursos de capacitação oferecidos pelo RenovaDF, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF), para retomar a vida com autonomia e novas perspectivas. Nas comunidades terapêuticas, os acolhidos podem permanecer em tratamento por até 12 meses, com acompanhamento contínuo | Foto: Divulgação/Sejus-DF Para a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, cada acolhimento representa um novo começo. “O Acolhe DF mostra que, quando governo e sociedade caminham juntos, conseguimos transformar realidades. Esse é o início de uma nova vida para quem, por muito tempo, não acreditava mais em possibilidades”, afirma. O subsecretário de Enfrentamento às Drogas, Diego Moreno, reforça que a confiança é um dos maiores obstáculos. “O desafio é convencê-los a aceitar e mostrar que essa é uma boa opção. Muitas vezes, a primeira conversa acontece quando ainda estão sob efeito das substâncias. É preciso paciência: voltamos duas, três vezes, até que estejam lúcidos e dispostos. O acolhimento só acontece de forma voluntária”, explica. Vozes de quem recomeça A busca ativa é realizada semanalmente em diferentes regiões administrativas e já mudou também a trajetória de Márcia Soares (nome fictício), de 46 anos. “Estou há duas semanas sem colocar uma gota de álcool na boca. Antes, meu único objetivo era conseguir dinheiro para beber. Agora, penso em voltar a ter contato com minha família e em viver com novas metas e objetivos”, relata emocionada. “O Acolhe DF mostra que, quando governo e sociedade caminham juntos, conseguimos transformar realidades. Esse é o início de uma nova vida para quem, por muito tempo, não acreditava mais em possibilidades” Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania As equipes do Acolhe DF atuam em parceria com administrações regionais e outros órgãos do GDF. Nesta segunda-feira (29), as abordagens ocorreram em Águas Claras e no Sudoeste. O cronograma da semana inclui ações no Itapoã, Planaltina e no Hotel Social, localizado no Setor de Armazenagem e Abastecimento Norte (SAAN), na região do SIA — primeiro equipamento permanente do DF destinado ao pernoite de pessoas em situação de rua, com 200 vagas por noite, que oferece banho quente, jantar e café da manhã, além de permitir a entrada de pessoas acompanhadas de animais de estimação. Na sexta-feira (3), as equipes do Acolhe DF também estarão presentes na edição do GDF Mais Perto do Cidadão, no Itapoã e em Planaltina, ampliando o alcance do programa. Mais informações podem ser fornecidas pelo telefone: (61) 9 8314-0639. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF)

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GDF promove ciclo de debates sobre tabagismo e uso de cigarros eletrônicos

A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) promoveu, nessa segunda-feira (15), o 2º Ciclo de Prevenção à Dependência Química (CPDQ). O encontro ocorreu no auditório Neusa França, na sede da pasta, e abordou os impactos do tabagismo e do uso de dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs), como os cigarros eletrônicos, na saúde física, mental e no ambiente de trabalho. O evento fez parte da programação da Semana de Prevenção ao Uso de Drogas no DF, de 15 a 19 de setembro. Enfrentamento ao tabagismo exige a união de esforços entre diferentes órgãos do governo, como a Diretoria de Qualidade de Vida da SEEDF, a Subsaúde da Secretaria de Economia e a Secretaria de Saúde | Foto: Mary Leal/Ascom SEEDF A subsecretária de Gestão de Pessoas (Sugep) da SEEDF, Ana Paula Aguiar, destacou que o enfrentamento ao tabagismo e às demais formas de dependência química exige a união de esforços entre diferentes órgãos do governo. “Hoje, temos a Diretoria de Qualidade de Vida e de Atendimento e Apoio ao Estudante, a Subsecretaria de Segurança e Saúde no Trabalho (Subsaúde) da Secretaria de Economia e a Secretaria de Saúde trabalhando juntas. Todos nós estamos engajados para enfrentar o tabagismo e o uso de drogas”, ressaltou. Já a diretora de Assessoria de Qualidade de Vida e Bem-Estar no Trabalho (ASQVT) da SEEDF, Fernanda Patrícia Pereira, explicou que o ciclo integra o Programa de Saúde Mental no Trabalho e de Prevenção à Dependência Química (Prodeq), que tem como objetivo promover ações preventivas para profissionais da educação. “É um espaço de acolhimento e de orientação para que os servidores possam identificar riscos, conhecer estratégias de cuidado e fortalecer sua qualidade de vida no ambiente laboral”, afirmou. A diretora de Qualidade de Vida da SEEDF, Fernanda Patrícia Pereira, destacou que o ciclo integra o Programa de Saúde Mental no Trabalho e de Prevenção à Dependência Química (Prodeq) | Foto: Mary Leal/Ascom SEEDF O tabagismo e o uso de dispositivos eletrônicos ganharam relevância diante do dado do Boletim Epidemiológico de 2024 da Secretaria de Saúde do DF, que aponta a capital federal como a unidade da federação com maior consumo de cigarros eletrônicos entre adultos, com índice de 5,7%. Programa de acolhimento O psicólogo Paulo Eduardo Barcelos explicou que o Programa de Prevenção à Dependência Química é parte do Programa de Saúde Mental no Trabalho, instituído pela Portaria nº 1.120/2024, e está disponível para todos os profissionais da educação. “É um espaço para o servidor que enfrenta problemas relacionados ao uso de álcool ou outras drogas ser acolhido, orientado e, quando necessário, encaminhado para a nossa rede de apoio, que inclui a Secretaria de Saúde, clínicas-escola, Subsaúde e grupos como Alcoólicos Anônimos”, destacou Paulo. Segundo ele, o atendimento é sigiloso e pode ser solicitado de forma simples. “O servidor efetivo pode abrir o processo diretamente pelo SEI. Nosso objetivo é resgatar o papel profissional desses trabalhadores, inclusive em situações de vulnerabilidade social”, explicou o psicólogo. Ele acrescentou que os professores temporários podem entrar em contato pelo WhatsApp (61) 3318-2866 para a abertura de processo sigiloso internamente, garantindo o apoio a todos. Palestras e debates A Secretaria de Saúde do DF trouxe um panorama epidemiológico do tabagismo e as políticas públicas para conter o uso de cigarros convencionais e eletrônicos. A médica Amanda Sofia Mascarenhas, da Gerência de Promoção à Saúde do Servidor (Subsaúde), conduziu a palestra “Escolhas que Transformam”, abordando a influência do tabagismo nos hábitos de vida e na carreira profissional. Amanda Sofia reforçou que a mudança de hábitos é essencial para prevenir doenças e melhorar a qualidade de vida. “Quando conseguimos reduzir ou eliminar o uso de substâncias tóxicas, como cigarro e vape, impactamos positivamente todos os outros pilares do bem-estar, como sono, alimentação, relacionamentos e desempenho no trabalho”, explicou a especialista, alertando para os riscos desconhecidos e potencialmente graves do uso de cigarros eletrônicos. “Quando conseguimos reduzir ou eliminar o uso de substâncias tóxicas, como cigarro e vape, impactamos positivamente todos os outros pilares do bem-estar, como sono, alimentação, relacionamentos e desempenho no trabalho” Médica Amanda Sofia Mascarenhas, da Gerência de Promoção à Saúde do Servidor (Subsaúde) A psicóloga Anai Haeser Pena, da Diretoria de Atendimento e Apoio à Saúde do Estudante (Diase/SEEDF), falou sobre a prevenção ao uso de vape entre estudantes, e o impacto desse hábito no trabalho do docente. Anai chamou a atenção para o crescimento do uso de cigarros eletrônicos entre adolescentes, e as implicações para a escola e para a saúde pública. “O vape já é considerado uma doença pediátrica, porque muitos jovens começam a usar esses dispositivos muito cedo e desenvolvem dependência química rapidamente. Nas escolas, usamos palestras gamificadas e o protagonismo estudantil para que os próprios alunos possam conscientizar os colegas e incentivá-los a buscar ajuda, tornando-os agentes de transformação”, explicou a psicóloga. Compromisso institucional Para a SEEDF, o evento reforça o compromisso com o bem-estar e a valorização dos servidores. “Quando cuidamos da saúde mental e prevenimos hábitos nocivos, estamos contribuindo para que o trabalho na educação seja mais saudável e produtivo”, completou a diretora da ASQVT, Fernanda Patrícia. A Subsecretaria de Gestão de Pessoas e o Comitê Permanente do Programa de Saúde Mental no Trabalho da SEEDF estão à disposição para mais esclarecimentos pelo e-mail cprosm.sugep@se.df.gov.br.   *Com informações da Secretaria de Educação

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Mais de 100 pessoas que lutam contra a dependência do álcool participam de evento em Planaltina

Com o objetivo de celebrar e apoiar a recuperação de comunidades terapêuticas que lutam contra a dependência do álcool, a Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF) realizou no último domingo (8) uma comemoração em alusão ao Dia Nacional do Alcoólico Recuperado, celebrado nesta segunda (9). O evento reuniu mais de 100 participantes no Centro de Ensino Médio 01, em Planaltina-DF. Atualmente, seis comunidades terapêuticas estão cadastradas no projeto promovido pela Subsecretaria de Enfrentamento às Drogas (Subed), que tem uma vigência de dez anos. Este projeto disponibiliza anualmente 300 vagas para dependentes químicos DF, oferecendo acolhimento e suporte terapêutico para as pessoas que lutam contra a dependência do álcool. O projeto realiza um trabalho diferenciado com as comunidades terapêuticas e tem sido motivo de elogios | Foto: Divulgação/Sejus-DF Para a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, esse projeto, que é uma iniciativa da Sejus-DF, busca fortalecer a luta contra a dependência química, além de recuperar a dignidade dos alcoólicos. Marcela Passamani é a primeira mulher a assumir a pasta e ressaltou: “Eu quero que o nível de política pública implementada na minha gestão na secretaria seja exemplo para aqueles que virão depois de mim” O projeto realiza um trabalho diferenciado com as comunidades terapêuticas e tem sido motivo de elogios, alegria e esperança para muitos, como é o caso de Edinei Evaristo Borges, 35 anos, presente na celebração. Ele, que é um dos atendidos pela Sejus, considera estar nesse programa uma verdadeira bênção. “É uma forma de estar integrado cada vez e ter uma caminhada digna. É um programa que salva vidas”, destacou. O trabalho das comunidades terapêuticas tem sido essencial para muitos, oferecendo apoio, cuidados e, principalmente, esperança para aqueles que buscam a recuperação, como é o caso de Luís Fernando Machado da Silva. Ele conheceu o programa por meio de um amigo, que lhe entregou um folheto informativo. Antes de entrar no projeto, Luís utilizava substâncias tóxicas e se sentia uma pessoa infeliz. Porém, após iniciar o tratamento, ele afirma com gratidão: “Hoje eu sou uma pessoa feliz”. Em seu depoimento, Luís Fernando Machado da Silva também recomenda o programa com entusiasmo, destacando a qualidade do atendimento recebido, e compartilha sua experiência positiva como uma prova de que o tratamento pode realmente mudar vidas. Saiba mais sobre o projeto e como participar aqui. Dia Nacional do Alcoólico O Dia Nacional do Alcoólico, celebrado em 9 de dezembro, foi oficializado por meio de um decreto nacional em 1980, na cidade de São Paulo. O objetivo dessa data é promover a conscientização sobre o alcoolismo e a necessidade de controle e prevenção da doença, além de fazer referência a todos aqueles que conseguiram se recuperar da dependência do álcool. A data também contribuiu para a conscientização sobre a necessidade de apoio e compreensão para essa doença crônica que afeta milhões de pessoas ao redor do mundo. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF)

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Programa oferece atendimento psicossocial a dependentes químicos e seus familiares

Para a aposentada Maria (nome fictício), o abuso do álcool por parte do pai marcou sua juventude. “Ele era uma ótima pessoa, mas quando bebia ficava muito violento, principalmente com a minha mãe e, por diversas vezes, tive que intervir para que não houvesse algo mais grave. Na época, eu sentia raiva; hoje percebo que ele estava muito doente”, afirma. Com objetivo de prestar assistência a essa população, a Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus) atende pessoas que fazem uso de álcool e outras drogas e seus familiares por meio do Acolhe DF, programa instituído pelo Decreto nº 42.141/21 e desenvolvido pela Subsecretaria de Enfrentamento às Drogas (Subed). Para marcar os três anos de atendimento do programa, nesta terça-feira (28), a sede da Sejus ofereceu atividades de promoção à saúde e autocuidado, como aulas de yoga, massagem, acupuntura e auriculoterapia, aos atendidos pelo projeto e aos servidores. O Acolhe DF comemorou três anos de atendimento, na segunda (27), com atividades de promoção à saúde e autocuidado para atendidos pelo programa e servidores | Fotos: Jhonatan Vieira/ Sejus-DF “Uma pessoa que está vulnerável ao abuso de drogas precisa de acolhimento. Admitir a dependência química é o primeiro passo, e o envolvimento da família é essencial. Então, o programa Acolhe DF atende aos dependentes químicos e também aos familiares, pois esta iniciativa contribui para a recuperação e reinserção social dos atendidos”, explica a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. Prevenção e acolhimento Os atendidos contam com uma equipe multidisciplinar, formada por psicólogos e assistentes sociais, que prestam atendimento psicossocial em grupo com os familiares – as sessões são quinzenais e duram aproximadamente 60 minutos. Dependentes químicos e seus familiares também contam com atendimento individual. Instituído pelo Decreto nº 42.141/21, o Acolhe DF atende pessoas que fazem uso de álcool e outras drogas e seus familiares A Subed realiza ainda ações educativas de prevenção. Em alusão ao Dia Mundial sem Tabaco, data a ser lembrada em 31 de maio, a pasta realizou palestra nos dias 24 e 26 para cerca de 720 estudantes dos anos finais do ensino fundamental do colégio Ciman, na Octogonal, sobre os efeitos nocivos do uso do tabaco e da exposição à fumaça. Os eventos contemplaram dinâmicas de gamificação, exposição de vídeos e realização de teatro com foco no uso do cigarro eletrônico. Para o subsecretário de Enfrentamento às Drogas, Bruno Henrique Braga, o Acolhe DF tem muita relevância por desenvolver atividades de prevenção ao uso de drogas para dependentes químicos e seus familiares. “Ainda há atendimento psicossocial, além do encaminhamento do dependente químico às comunidades terapêuticas, em parceria com a rede setorial, Secretaria de Saúde e Secretaria de Desenvolvimento Social”, afirma. Os atendidos contam com uma equipe multidisciplinar, formada por psicólogos e assistentes sociais, que prestam atendimento psicossocial junto aos familiares Comunidades Terapêuticas O programa atua nos eixos estratégicos de prevenção, acolhimento/tratamento e reinserção social, além de possuir ações por meio da articulação com a rede socioassistencial e de saúde, com grupos de mútua ajuda e com as comunidades terapêuticas (CTs). Usuários que necessitam de afastamento do ambiente no qual o uso ou a dependência de drogas foi iniciada, desenvolvida ou estabelecida podem contar com as CTs, que são entidades privadas, sem fins lucrativos, responsáveis pelo acolhimento em regime residencial transitório e de caráter exclusivamente espontâneo. Além das 60 vagas contratadas, a Sejus disponibiliza 50 vagas de leitos em CTs parceiras para acolhimentos destinados a homens de 18 a 59 anos com transtornos decorrentes do uso, abuso ou dependência de substâncias psicoativas. Todas as pessoas podem pleitear vaga em uma comunidade terapêutica, independentemente da condição financeira. Para ampliar o atendimento, novos processos de credenciamento estão em análise. Para o total das 50 vagas, o valor dos contratos é de R$ 3 milhões e corresponde à previsão orçamentária para quatro anos. As CTs integram o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas (Sisnad). Para cada dependente, as entidades elaboram um plano de acolhimento singular (PAS), considerando a reinserção social da pessoa acolhida e a construção de hábitos saudáveis e de ambientes que não estimulem a dependência química, além de incentivar a convivência com outros acolhidos e o vínculo familiar. O período de acolhimento varia conforme o projeto terapêutico da entidade. Programa Acolhe DF → Endereço – Subed, antiga Estação Rodoferroviária → Telefones – 2244-1127, 2244-1132 ou 98314-0639 (WhatsApp) → Horário de atendimento – Das 8h às 18h, de segunda a sexta-feira. *Com informações da Sejus  

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