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dermatologia

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Pacientes com albinismo têm tratamento multiprofissional disponível na rede pública

O albinismo é uma condição genética que se caracteriza pela falta de produção de melanina, um pigmento que dá cor à pele, olhos e cabelos. É importante ressaltar que não a condição é contagiosa e não há qualquer problema em conviver com pessoas com estas condições. Também não existe qualquer redução de expectativa de vida e é totalmente possível atingir condições saudáveis, desde que sempre ocorra o acompanhamento necessário, como o oferecido pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF).  O ponto principal do Dia Internacional de Conscientização sobre o Albinismo, comemorado nesta sexta-feira (13), é promover o respeito a essa população. “A data é importante para aumentar a conscientização coletiva sobre os desafios e necessidades dos portadores dessa condição na integração social – seja na escola, no trabalho ou no lazer”, afirma o médico Frederico Loss, referência técnica distrital (RTD) de oftalmologia da SES-DF.  Os maiores cuidados do albino são com a pele e com a visão | Foto: Agência Brasil A especialidade do servidor é fundamental nos cuidados oferecidos às pessoas com albinismo. “A condição afeta diretamente a visão, pois a melanina desempenha um papel crucial na formação e funcionamento dos olhos. Indivíduos com albinismo frequentemente apresentam problemas visuais”, explica.  Desafios Entre os principais desafios estão o nistagmo, movimento involuntário e rápido dos olhos; o estrabismo, quando os olhos não se alinham corretamente; e a fotofobia, sensibilidade excessiva à luz. Além disso, muitos pacientes têm visão subnormal, devido à falta de pigmentação na retina, o que afeta a acuidade visual. A falta de pigmento na íris pode causar transparência, permitindo que mais luz entre no olho e cause desconforto, além de reduzir a capacidade dos olhos de lidar com o brilho. Os maiores cuidados são relativos à pele. Com a diminuição ou ausência da melanina, o corpo da pessoa não se defende adequadamente da exposição solar, aumentando a chance de ocorrência de queimaduras. Se não houver cuidados, pode ocorrer o desenvolvimento de câncer de pele antes mesmo dos 30 anos de idade. O uso de roupas adequadas, chapéus e protetores solares com fator de proteção acima de 50 é recomendado desde a infância, além de evitar qualquer exposição solar entre 10h e 16h. Óculos, escuros e de grau, completam as principais medidas adotadas.  Atendimento Pessoas com albinismo podem ser atendidos por equipes de saúde da família em uma das 176 Unidades Básicas de Saúde | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde No DF, pessoas com albinismo podem ser atendidos na rede de 176 Unidades Básicas de Saúde (UBSs), por meio das equipes de saúde da família. De acordo com a necessidade, o atendimento pode ser realizado com profissionais de dermatologia, oftalmologia, de saúde mental, assistência social e de outras áreas, em policlínicas e em centros de referência. “Na rede pública do Distrito Federal, o acompanhamento pode ocorrer tanto na atenção primária quanto nas policlínicas, especialmente nos casos que demandam atenção especializada contínua. A avaliação dermatológica anual deve ser rotineira”, destaca a médica Ana Carolina de Souza Igreja, RTD de dermatologia.  O diagnóstico precoce é fundamental, envolvendo exame clínico e histórico familiar. De acordo com a avaliação, a SES-DF também faz o encaminhamento para o setor genético.  Genética  [LEIA_TAMBEM]A médica Gabrielle Roos Diehl, RTD de genética da SES-DF, esclarece que indivíduos podem ser portadores de variantes em genes associados ao albinismo sem manifestarem a condição. Da mesma forma, pessoas com albinismo podem ter filhos sem a condição, se o parceiro não possuir a mesma alteração genética recessiva. “O risco de uma criança nascer com albinismo depende do tipo da condição e do padrão de herança envolvido", detalha.  Vale lembrar ainda que há o albinismo oculocutâneo (OCA), que afeta olhos e pele, e o albinismo ocular (OA), envolvendo apenas os olhos e ligado ao cromossomo X, herdado da mãe. “Nesse caso, geralmente, apenas os homens são afetados, pois herdam o cromossomo X com o gene alterado da mãe”, explica a geneticista.  Nem toda manifestação do albinismo é igual. A pessoa pode ter a pele em vários tons, do branco ao marrom. Já os cabelos podem ser desde completamente brancos até o ruivo, loiro ou mesmo castanho. Quanto aos olhos, também é possível haver uma aparência azulada, muito clara, até o castanho. Com o passar dos anos, tanto cabelos quanto olhos e pele podem apresentar mudanças. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Exposição ao sol exige cuidados especiais com a pele

O verão do Hemisfério Sul segue oficialmente até quarta-feira (20), trazendo altas temperaturas e maior incidência da radiação solar. É durante a estação que os brasileiros mais aproveitam os dias longos nos clubes e nas piscinas – condição climática que costuma prosseguir por mais tempo após a entrada do outono. Daí surge o alerta que vale para toda a temporada: a intensa exposição ao sol exige uma série de cuidados para evitar reações, como queimadura e insolação, e a potencialização do fator de risco ao câncer de pele. “O câncer de pele é, sem dúvidas, o maior risco da exposição solar nas férias de verão porque é uma exposição muito intensa e que ocorre por vários dias. Por isso, é necessário usar todas as formas para se proteger do sol durante o período”, avalia a responsável técnica Fernanda Duran, colaboradora de dermatologia da Secretaria de Saúde (SES-DF). Arte: Agência Brasília Estudos mostram que o filtro solar sozinho não consegue bloquear totalmente o contato do corpo com os raios solares. Por esse motivo é recomendado ainda o uso de roupas com fatores com fatores UV certificadas. O material protege até 98% dos raios de entrada na pele, sendo indicado, principalmente, para crianças e idosos. Além disso, chapéus e bonés devem ser incluídos como proteção. Para evitar complicações, é recomendado a boa hidratação, com muita água, água de coco e suco, evitando o consumo de bebida alcoólica. Quem optar pela ingestão de álcool deve dobrar a quantidade de água. “A hidratação é importantíssima porque, se a pessoa não bebe um líquido, vai desidratando as células e acaba tendo uma insolação ou uma queimadura”, explica Fernanda Duran. A alimentação também interfere na saúde da pele, por isso é preferível evitar alimentos como frituras, açúcares e derivados do leite. A desidratação da pele devido à exposição excessiva ao sol pode resultar em queimadura e insolação,  ocasionando sintomas como náuseas, vômitos, diarreias e até arritmias. “É preciso aumentar a ingestão hídrica e não se expor novamente ao sol”, acrescenta. Em caso da apresentação de qualquer um desses sinais, a pessoa deve procurar a unidade básica de saúde (UBS) mais próxima.

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Mitos e verdades sobre os repelentes usados contra o mosquito da dengue

Com a alta dos casos de dengue no país, o medo de contrair a doença faz com que muitas pessoas utilizem métodos que nem sempre são eficazes para evitar as picadas, sem contar as informações diversas que viralizam nas redes sociais. Mas o que realmente funciona? Quais substâncias atraem ou repelem o Aedes aegypti? Há diferença entre o repelente em creme e spray? E os repelentes caseiros, funcionam? Essas e outras dúvidas foram respondidas pela médica Fernanda Duran, dermatologista que integra a Sociedade Brasileira de Dermatologia e referência técnica da Secretaria de Saúde (SES-DF) na especialidade. Arte: Agência Brasília Para desvendar os mitos e verdades dos repelentes, é importante saber que eles agem entupindo os poros das antenas dos mosquitos, impedindo que eles sintam nosso odor e cheguem até a pele. Atualmente, três substâncias são permitidas e reguladas pela Anvisa para o uso nesses produtos de uso tópico (na pele): a icaridina, o IR3535 e o DEET. A diferença entre esses produtos é basicamente o tempo de duração e a recomendação de uso. A icaridina deriva da pimenta e tem duração de dez horas, então pode ser aplicada uma vez ao dia. Em estudos feitos até pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Botucatu, a substância a 25% apresentou-se como o repelente mais eficiente. O DEET tem uma duração de quatro horas, e a do IR3535 tem entre duas e quatro horas, dependendo da concentração – além de ser o único repelente autorizado para o uso em crianças entre seis meses e dois anos. Veja, abaixo, as recomendações para cada idade. – Menos de 6 meses: não usar repelentes. Algumas alternativas são mosquiteiros, telas e roupas como macacão, que cobrem os pés, e as mãos com luvinhas – De 6 meses a 2 anos : IR3535, da Merck – Acima de 2 anos: todos, incluindo a icaridina, DEET e IR3535. Segundo a Anvisa, as gestantes podem usar as três substâncias (IR3535, icaridina ou DEET), mas a icaridina é a mais indicada nesses casos por ter uma duração maior e a aplicação ser necessária apenas uma vez ao dia, reduzindo a exposição ao odor e diminuindo a chance de enjoos pela gestante. Mitos e verdades Não há diferença de eficácia entre o repelente spray ou em creme | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Embora mais acessíveis, as receitas caseiras de repelente não têm eficácia comprovada por estudos ou recomendações pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Fernanda Duran explica que, mesmo que alguns componentes naturais façam parte de formulações industriais, não há uma padronização da concentração ou duração das receitas, que também podem criar irritabilidade ou alergias. Já para o uso em ambientes, ela lembra que o odor da citronela, conhecida por repelir os mosquitos, possui uma duração curta. “Você teria que ficar repondo, e a gente não orienta isso em ambientes muito fechados, porque o odor pode ficar forte e levar até à intoxicação”, orienta a médica. Algumas dúvidas também giram em torno do uso de produtos tópicos, como perfumes: afinal, eles atraem ou repelem os mosquitos? De acordo com a especialista, os poucos estudos que foram feitos em relação a perfumes mostraram que a fragrância afasta os insetos, porque eles confundem e camuflam o odor natural que o corpo humano exala. Repelente por último “O mais importante é que você tenha a sensação de que toda a superfície das áreas expostas estejam contempladas pelo spray ou pelo creme”, destaca a médica Fernanda Duran, RTD em dermatologia Em relação à ordem dos produtos aplicados na pele, o repelente deve ser sempre o último, utilizado após 15 minutos da aplicação do último produto (depois do protetor solar ou perfume, por exemplo). A repetição da aplicação vai depender da substância, da marca e principalmente da concentração. Se a icaridina tiver 25% de concentração, a duração é em torno de dez  horas. Se tiver 10% de concentração, ela vai ter uma duração de cinco horas. “É importante orientar o usuário a ler bem a embalagem, tanto na parte da frente quanto na parte de trás, observando se o produto é aprovado pela Anvisa, indicado para adulto ou para crianças e a partir de que idade”, ressalta Fernanda. Ela pontua que não há uma recomendação de quantidade certa na hora de usar o produto, sendo preciso aplicá-lo apenas de uma forma homogênea, com uma camada adequada. “O mais importante é que você tenha a sensação de que toda a superfície das áreas expostas estejam contempladas pelo spray ou pelo creme”, observa. Creme ou spray? “Eu sempre falo que o melhor produto é aquele que você usa. Respeitando as indicações do rótulo, você vai experimentando diferentes marcas, spray e creme e vai vendo qual você se adapta mais”, afirma a dermatologista. A preferência vai pela textura e praticidade dos produtos, que podem vir em spray ou em creme – mas não há diferença de eficácia entre eles. O spray, por ter uma absorção mais rápida, geralmente é o produto preferido por homens, crianças e esportistas. Já as mulheres tendem a preferir o creme, pela maior hidratação da pele ou ser indicado para quem tem baixa tolerância com odor, que costuma ser mais forte nos aerossóis, variando pela marca ou substância. Outra dúvida recorrente na aplicação do repelente é se fica apenas nas partes expostas do corpo. De fato não é indicado aplicar o produto no corpo todo e depois colocar a roupa, porque isso pode diminuir a evaporação do repelente, que é por onde a substância age. Em relação ao suor, outra afirmação verdadeira é que ele diminui o tempo de duração do repelente. Para quem faz muita atividade física e sua muito, o repelente em spray nas áreas expostas é indicado por ter uma absorção mais rápida. Algumas dicas são se secar com toalhas e usar roupas arejadas com mangas compridas e calças que não retenham o suor, como as de dry fit, que são muito utilizadas por atletas. “Altas temperaturas, suor, tudo isso atrai, então é uma receita que aumenta a chance de você ser picado, porque tanto de manhã quanto no fim da tarde o mosquito tem o hábito de frequentar esses ambientes”, destaca Duran. Também não é recomendada a aplicação de repelentes dentro de casa durante o período noturno, antes de dormir, visto que a alta concentração em ambientes fechados pode causar intoxicação. Nessas situações, o ideal é a utilização de mosquiteiros, telas nas janelas e repelentes elétricos que tenham certificado da Anvisa, e que devem estar localizados a pelo menos dois metros das camas. Vitamina B ajuda? Nas décadas de 1960 e 1970 surgiram hipóteses de vitaminas do complexo B ajudarem na proteção de doenças como a dengue. De acordo com Fernanda Duran, foram feitos dois grandes estudos que não demonstraram a eficiência da vitamina B para isso. Contudo, é comprovado que ter bons hábitos alimentares, uma boa qualidade de sono, evitar o álcool e o cigarro, ter níveis adequados de vitamina D e controlar o estresse aumentam a imunidade natural – que tem grande impacto no combate à enfermidade e na gravidade que a doença se manifesta. A especialista observa também, assim como tem sido orientado por diversos órgãos da saúde no DF, que o uso dos repelentes é uma estratégia importante, mas deve estar combinada com as outras medidas, como evitar os focos de dengue dentro de casa e no ambiente de trabalho, evitando água parada em todas as formas. “Tudo isso junto é que vai aumentar a chance de a gente vencer essa batalha contra essa doença que tem uma mortalidade e está tendo um grande número de casos neste ano”, reforça.  

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Hvep terá 150 consultas diárias com novo bloco, um aumento de 50%

Brasília, 5 de setembro de 2022 – Os atendimentos no novo bloco do Hospital Veterinário do Distrito Federal (Hvep) começaram nesta segunda-feira (5). Com o anexo, construído a partir de aporte de R$ 915 mil, a comunidade tem acesso a mais quatro especialidades médicas: oftalmologia, oncologia, dermatologia e cardiologia. Até então, só havia ortopedia, clínica cirúrgica e geral. Confira o vídeo: Com as novas instalações, o número de consultas diárias do equipamento público deve aumentar em 50%, passando de 100 para 150. “Nossa expectativa é ajudar cada vez mais pacientes e, no futuro, esperamos que a gente consiga descentralizar o hospital, abrindo uma nova unidade na região norte”, diz. A estrutura conta com quatro consultórios, três centros cirúrgicos e área administrativa (recepção, copa para funcionários, almoxarifado e depósito). Também foi criada uma ala de internação 24 horas, com dez vagas para animais com o quadro de saúde considerado mais grave. São cinco baias para cães e cinco para gatos. Por mês, até 300 pacientes terão acesso ao serviço. Por mês, até 300 pacientes terão acesso ao serviço de internação 24 horas | Foto: Renato Araújo/Agência Brasília “Acredito que estamos caminhando para um futuro próspero em que conseguimos atender a todos de forma digna. E mostrar para população que o animalzinho precisa de cuidados, seja profiláticos, aqueles antes de adoecer, ou após o adoecimento, com a gente”, afirma a diretora do Hvep, Mayara Cauper. Impacto O cachorrinho Maylon foi um dos primeiros pacientes a serem atendidos no novo bloco do Hvep, nesta segunda (5). O pet de 14 anos – idade considerada avançada para os caninos – passou por uma cirurgia para retirar nódulos do rabo e voltou para casa no mesmo dia. O tutor do bichinho é o comerciante Francisco Lopes, 47 anos. “Não conhecia o hospital. Levei o Maylon em uma clínica privada e me indicaram aqui. Agendei rapidinho pelo site, sem precisar pegar fila, e hoje ele já fez a cirurgia. Fiquei muito confiante com o tratamento, foi excelente”, conta Francisco. A cadela Safira também passou por uma cirurgia no Hvep para a retirada de um tumor localizado na mama direita. Nesta segunda (5), ela voltou ao local para uma consulta pós-cirúrgica, junto com o tutor, o professor Pedro Henrique Pereira, 35 anos. Morador de Planaltina, Pedro não poupa esforços em garantir o bem-estar dos pets – além de Safira, ele cuida de mais três cachorrinhos. “Ela foi muito bem assistida, eles têm muito cuidado com os bichinhos. Que venha um hospital em cada cidade, porque nossos animais precisam de cuidados”, completa o docente. O comerciante Francisco Lopes, 47 anos, ficou muito satisfeito com o tratamento dado a seu cachorro Maylon no novo bloco do Hvep | Foto: Renato Araújo/Agência Brasília Agendamento Para ter acesso a uma das novas especialidades, o animal precisa ter passado por consulta com o clínico geral do hospital. O médico, então, faz um encaminhamento do paciente para o especialista que for necessário. O Hvep, localizado no Parque Ecológico do Cortado, em Taguatinga, é gerido pelo Instituto Brasília Ambiental. Os atendimentos ocorrem de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 17h, por meio de agendamento presencial ou pelo site Agenda DF (Agenda DF – Serviço de Agendamentos do Distrito Federal).

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