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Medalha Anísio Teixeira celebra trajetória de 603 profissionais

A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) entregou, nesta sexta-feira (14), a Medalha Mérito GDF Educação Anísio Teixeira. O evento, no auditório da Eape, homenageou 603 servidores e os cidadãos por méritos e excepcionais serviços prestados à rede pública de ensino do DF. "A gente precisa mudar uma nação, e não se muda uma nação sem passar pela educação" Celina Leão, vice-governadora A medalha representa a mais alta condecoração do órgão formulador das diretrizes educacionais da capital federal. A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, representou o governador Ibaneis Rocha na cerimônia e destacou a importância do reconhecimento. “A medalha prestigia as pessoas que nos ajudam nessa área, que para mim é uma das principais do nosso governo: a educação pública. A gente precisa mudar uma nação, e não se muda uma nação sem passar pela educação. Estamos trabalhando nesse avanço todos os dias, construindo novas escolas, entregando creches, ampliando a nossa rede de atendimento, sempre com foco em educação de excelência e qualidade”, afirmou. A vice-governadora ressaltou, ainda, que o DF conta com os melhores profissionais de educação do Brasil: “Muitas pessoas foram escolhidas porque realmente fizeram a diferença na educação. Cada uma delas tem uma ação específica, uma trajetória, um olhar pela nossa educação pública”. A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, enfatizou o legado de Anísio Teixeira. “Essa cerimônia representa o reconhecimento do compromisso e da dedicação de centenas de profissionais que construíram e continuam construindo a educação pública do Distrito Federal. A medalha carrega o nome de um dos maiores educadores brasileiros, responsável por idealizar o sistema educacional de Brasília. Homenagear esses servidores e cidadãos é valorizar quem acredita na transformação pela educação”, declarou.  Homenageados A medalha reconhece o compromisso e a dedicação de centenas de profissionais que construíram e continuam construindo a educação pública do DF | Fotos: Jotta Casttro/SEEDF Entre os agraciados, a servidora Natanry Ludovico Lacerda Osório relembrou a participação direta na história da educação da capital. “Minha contribuição começou em 1959, quando fui contratada por Israel Pinheiro e alfabetizei a primeira turma de candanguinhos em Taguatinga. Já em 1960, fui transferida para a escola Caseb, onde fui oficialmente contratada pelo GDF. Tive a honra de alfabetizar a primeira turma de brasilienses na Escola Classe 308, dentro da proposta de ensino integral e educação inclusiva criada por Anísio Teixeira", relatou. [LEIA_TAMBEM]Agraciada com a medalha, Maria Cristina Mendes Gomes Machado, que concluiu o magistério na Escola Normal de Brasília em 1981, ressaltou a emoção especial de receber a medalha na Eape, onde iniciou sua trajetória. Após tomar posse em 1999, trabalhou na Coordenação Regional de Ensino (CRE) de Samambaia, onde atua há 27 anos, participando de projetos como o Professor Nota 10 e do Programa Nacional de Alimentação Escolar. Atualmente, Cristina atua como coordenadora da Regional e dedicou a medalha a toda a equipe. Sobre a medalha A Medalha Mérito GDF Educação Anísio Teixeira foi instituída por meio do Decreto nº 44.620, de 13 de junho de 2023. A homenagem leva o nome de Anísio Spínola Teixeira, nascido em 12 de julho de 1900, criador e diretor do Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos (INEP). Com Darcy Ribeiro, idealizou a Universidade de Brasília, sendo reitor até 1964. Implantou o modelo de educação inovadora do Distrito Federal, tendo como destaque o conjunto Escola Parque/Escola Classe, reconhecido pela contribuição para a democratização da educação. Confira o Diário Oficial do Distrito Federal com todos os agraciados desta edição *Com informações da Secretaria de Educação do DF  

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Merendeiras de Planaltina mostram ousadia e chegam à semifinal do Sabor de Escola

Um verdadeiro festival de aromas, cores e sabores marcou a etapa da seletiva regional do Sabor de Escola de Planaltina, realizada no Centro de Ensino Médio (CEM) 01 na quinta (2) e na sexta-feira (3). Entre as 20 competidoras, um dos destaques foi Rosilane Batista dos Santos, merendeira do Centro Educacional (CED) Vale do Amanhecer. Eleita pelos jurados como uma das duas semifinalistas, a cozinheira preparou uma receita que ganhou o nome de Ousada. “Como o nome já diz, eu fui ousada em transformar o cereal, que normalmente é doce, servido com leite, em uma farofa salgada com lombo suíno, molho de queijo, cebola e alho. As crianças adoraram, e isso me deixa muito confiante para a próxima etapa”, contou, animada. Rosilane transformou cereal matinal em farofa salgada para servir com lombo suíno, molho de queijo, cebola e alho | Fotos: Mary Leal/SEEDF Rosilane revelou que a inspiração nasceu justamente da curiosidade em reinventar os alimentos já presentes na merenda escolar. Ao perceber a boa recepção da ideia pelos estudantes, não teve dúvida em levar a receita ao concurso. “Eles sempre me apoiam, gostam muito de mim e eu gosto ainda mais deles. Então, quando vi que deu certo, pensei em ousar. E, graças a Deus, a aceitação foi enorme”, destacou. Outra semifinalista que se emocionou com a conquista foi Mislene Máximo dos Santos Rodrigues, do Centro de Ensino Fundamental (CEF) Cerâmicas Reunidas Dom Bosco. Participando pela primeira vez da disputa, ela encantou o público com o Chilli Escola, prato feito com feijão amassado, carne moída, lombo suíno, molho de tomate, manjericão e queijo muçarela. “Nossa, estou muito feliz com a vitória nessa etapa. É um prato que pode ser servido com arroz, pão ou cuscuz, e as crianças gostam demais”, explicou, sorridente. A inspiração de Mislene veio de uma experiência cheia de significado. “Eu pensei em uma criança muito especial para mim, que é bastante seletiva para comer. E a primeira coisa que ela pede é justamente o chilli. Quando surgiu o concurso, não tive dúvida de que esse prato seria a escolha certa. Ele é saboroso, nutritivo e tem um valor afetivo enorme”, contou a semifinalista. O prato de Mislene Rodrigues, Chilli Escola, leva feijão amassado, carne moída, lombo suíno, molho de tomate, manjericão e queijo mussarela Reconhecimento aos merendeiros A diretora do CEM 01 de Planaltina, Andréia Neves, reforçou a importância de valorizar os merendeiros e destacou a dimensão do trabalho desses profissionais no cotidiano da escola. “Em nossa escola, temos cerca de 3.800 alunos e servimos mais de 10 mil refeições por dia. Muitas vezes, são as únicas refeições que alguns estudantes terão, então cada prato preparado aqui é muito significativo”, frisou a gestora. [LEIA_TAMBEM]O Sabor de Escola é uma competição gastronômica criada pela Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), com o objetivo de valorizar o trabalho das merendeiras e dos merendeiros da rede pública de ensino. A cada edição, o concurso mobiliza as 14 Coordenações Regionais de Ensino (CREs) em etapas locais, depois semifinais e, por fim, a grande final, que define os pratos campeões. “Esse projeto vem para abrilhantar e agradecer, com amor e carinho, o cuidado que os merendeiros têm em alimentar nossas crianças. Hoje elas são as estrelas da festa e merecem ser valorizadas todos os dias”, destacou Andréia. A subsecretária de Apoio às Políticas Educacionais, Fernanda Mateus, também comemorou o sucesso da etapa regional, marcada pela inovação nos pratos e pelo apoio da comunidade escolar. “A plateia estava vibrante, com alunos vestidos de merendeiros, de avental e gorrinho, prestigiando a disputa. Os pratos estavam lindos, cheios de inovação, com uso de ingredientes frescos da agricultura familiar, hortaliças e temperos que deixam tudo mais colorido e saboroso. É uma verdadeira celebração da nossa alimentação escolar”, afirmou. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)

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Dobradinha brasiliense nos 800 m masculino é destaque durante os Jogos da Juventude

A primeira sexta-feira (12) dos Jogos da Juventude foi marcada por diferentes cores de medalhas para a delegação do Distrito Federal. Estudantes da rede pública de ensino do DF brilharam nas modalidades de atletismo e ginástica artística e conquistaram medalhas de ouro, prata e bronze. Com as conquistas, o DF soma seis ouros, cinco pratas e três bronzes na competição.  Uma das medalhas de ouro é do estudante do Centro de Ensino Médio (CEM) 01 de Sobradinho, Josué Natividade, de 17 anos. Josué subiu no lugar mais alto do pódio após o ótimo desempenho nos 800 m. “Foi muito especial para mim. É meu primeiro ouro dos Jogos. Representar o DF aqui, em casa, foi bom demais”, celebrou.  A delegação do Distrito Federal conquistou ouro e prata no atletismo na prova dos 800 m masculino | Foto: Victor Bandeira/SEEDF Com confiança e alegria, o vice-campeão nos 800 m, Henrique Alencar, de 17 anos, aluno do Centro Educacional (CED) Darcy Ribeiro, localizado no Paranoá, acumula diversas provas de atletismo no currículo. Antes de entrar para o mundo dos esportes, teve que superar bronquite, asma e pneumonia. Apesar de brasiliense, o atleta foi criado pela avó no interior do Maranhão até os 2 anos de idade e só depois voltou para Brasília.  Aos 8 anos, Henrique começou a correr na Maratoninha da Caixa — chegou a ganhar 14 bicicletas com suas conquistas. Quando viu que poderia receber o benefício bolsa-atleta, investiu em treinar de forma mais intensa. O jovem maratonista já sofreu lesões durante as provas, mas mesmo assim, não desistiu. Hoje, ele é bicampeão nacional nos 1.500 m e nos 2.000 m, na categoria sub-18. Henrique Alencar (raia 4), do CED Darcy Ribeiro, se despede do último ano dos Jogos da Juventude Atualmente, Henrique treina no Centro de Atletismo de Sobradinho (Caso), no projeto de João Sena Bonfim, pai do medalhista olímpico da marcha atlética, Caio Bonfim. O jovem atleta é referência em provas longas e com obstáculos, mas ele tem se aventurado em provas mais curtas, nas quais precisa ter mais potência.  “A minha primeira medalha nos Jogos da Juventude foi ano passado. Mas este ano, eu criei vergonha na cara e vou fazer as duas provas de fundo, tanto os 800 m, quanto os 3.000 m, eu estou confiante”.   Marcha atlética Samuel Costa, do CED 02 do Paranoá está orgulhoso de sua trajetória e afirma que valeu a pena todo o esforço Mais um bronze também foi conquistado no atletismo, nos 5.000 m na marcha atlética, prova em que o DF foi destaque nos Jogos da Juventude 2025. Samuel Costa, de 17 anos, do CED 02 do Paranoá, foi o responsável pela conquista. Ele conta um pouco da rotina dele. “Eu acordo cedo, vou treinar, aí já tenho que tomar banho no estádio e ir pra escola. Depois vou pra academia e, em seguida, para casa". O medalhista de bronze dos Jogos da Juventude 2025 relembra algumas conquistas recentes. “Eu voltei semana passada do campeonato brasileiro sub-20, onde fui bronze, e em julho, fui campeão brasileiro sub-18, em Cuiabá (MT)”.  Ouro na ginástica artística O estudante-atleta, José Miranda Pereira, recebeu a medalha de ouro do campeão mundial de ginástica artística, Arthur Zanetti. Ao lado, seu técnico, Carlos Augusto da Silva [LEIA_TAMBEM]Outro destaque da sexta-feira (12) foi o medalhista de ouro na ginástica artística, José Luís Pereira, aluno do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 102 Norte. O estudante-atleta recebeu a medalha do campeão olímpico e mundial nas argolas, Arthur Zanetti. A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) tem um papel fundamental na trajetória dos atletas que participam dos Jogos da Juventude 2025, pois oferece estrutura, orientação técnica e incentivo constante para que os estudantes descubram e desenvolvam seus talentos esportivos. Mais do que formar competidores, essas iniciativas fortalecem valores como disciplina, superação e espírito de equipe, contribuindo para a formação integral dos jovens e para o fortalecimento da educação pública no DF. *Com informações da SEEDF  

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Escolas do campo do Núcleo Bandeirante celebram projetos de destaque

Em comemoração ao Dia do Campo, celebrado no mês de abril, as escolas do campo da Coordenação Regional de Ensino (CRE) do Núcleo Bandeirante realizaram, na última semana, um evento para celebrar os projetos de destaques de cinco unidades escolares da área rural da região: Escola Classe (EC) Riacho Fundo, EC Agrovila, EC Ipê, EC Kanegae e Centro Educacional (CED) Agrourbano Ipê. Escolas comemoraram o Dia do Campo destacando o aprendizado da vida rural | Foto: Bruno Grossi/SEEDF   Com atividades ao longo da manhã e da tarde, a programação integrou formação pedagógica, apresentações culturais e troca de experiências entre profissionais da educação rural. “Nosso principal objetivo é mostrar para a criança a valorização do campo, da natureza e como tirar os recursos dela com respeito e cuidado”, afirmou a diretora da EC Riacho Fundo, Etyenne de Souto. A escola promove o empreendedorismo sustentável, com os alunos produzindo itens a partir dos recursos naturais locais, como repelentes, sabonetes e velas, vendidos a preços simbólicos. Além de promover a troca de experiências entre os profissionais, o evento busca conectar as crianças do meio urbano às realidades e riquezas do campo. “O que a gente mostra é que aquilo que elas fazem lá, como jogar um papel no chão, acaba atingindo a natureza aqui, não tão distante”, explicou a diretora. Os projetos da escola também contemplam atividades voltadas para estudantes com transtorno do espectro autista (TEA), por meio de aulas de culinária que utilizam ingredientes colhidos na horta da escola. Entre as produções, estão em destaque o bolo de capim-santo e a geleia de amora feita com frutas colhidas no próprio quintal da unidade.  [LEIA_TAMBEM]Com atividades realizadas em meio à natureza, os alunos participaram de todas as etapas do processo. “Eles tiveram contato direto com a natureza, colheram a amora no pé, experimentaram e produziram a geleia — ver esse resultado foi delicioso para eles, tanto pelo paladar quanto pela vivência”, descreveu a professora Gabrielly Oliveira, que atua com turmas da classe especial TEA.  Socialização Toda sexta-feira, as classes especiais da escola se reúnem para preparar uma receita, criando um momento coletivo e acolhedor entre estudantes com diferentes necessidades educacionais. “Esse projeto contribui para o desenvolvimento socioemocional e para a socialização, além de ajudar na seletividade alimentar, porque eles mesmos produzem os alimentos e depois experimentam o que fizeram com as próprias mãos”, explicou Gabrielly Formação e memória Instituído pela portaria nº 419/2018 da Secretaria de Educação (SEEDF), o Dia do Campo é uma política pública voltada à valorização da educação do trabalho pedagógico nas escolas rurais, fortalecendo os princípios e matrizes que orientam essa modalidade de ensino. Além disso, o encontro amplia os espaços de formação continuada para docentes e promove o diálogo regionalizado entre as unidades escolares. A diretora do CED Vargem Bonita, Renata Cardoso, falou sobre os projetos mais recentes desenvolvidos em sua região. A escola está inserida em uma área de camponeses, onde há muitas chácaras, e os alunos vivem essa realidade no dia a dia. A comunidade escolar é composta majoritariamente por descendentes de imigrantes japoneses que formaram uma das primeiras colônias agrícolas do DF, o que reforça os vínculos com a terra e o cultivo. Renata destacou a implantação de um sistema de agrofloresta, que alia reflorestamento e produção de alimentos de forma sustentável, com participação dos estudantes. “Há cerca de dois anos começamos a agrofloresta na escola, e os alunos participam do plantio à colheita — contribuindo inclusive com a merenda escolar”, contou. Segundo ela, todas as ações pedagógicas estão voltadas ao fortalecimento da sustentabilidade como prática educativa. Valorização do campo O Dia do Campo se consolidou como espaço de integração, pertencimento e valorização da identidade do campo nas práticas escolares. “É um momento de partilha entre educadores e estudantes que vivem realidades específicas, mas igualmente ricas em saberes e experiências que fortalecem a educação pública no campo”, afirmou Simone Soares, gerente de Atenção à Educação do Campo da SEEDF. A gestora explicou que a Educação do Campo é uma modalidade de ensino instituída na legislação nacional desde 2003. Ela nasce a partir das demandas da população que vive nas zonas rurais do Brasil e que reivindica uma educação própria, que leve em conta os povos que vivem a partir do trabalho com a terra. “As escolas do campo são referências em seus territórios, e a relação próxima com a comunidade local gera o contexto do trabalho pedagógico”, pontuou Simone. *Com informações da Secretaria de Educação  

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