Escola de Brazlândia comemora a Semana do Cerrado com atividades de conscientização
Criado em 2003 com o objetivo de conscientizar a população sobre a importância do bioma, o Dia Nacional do Cerrado é celebrado nesta quinta (11). A partir dessa temática, ocorre a Semana do Cerrado, com diversas atividades e programações nas escolas da rede pública de ensino do Distrito Federal. Alunos da Escola Parque da Natureza de Brazlândia já estão desenvolvendo atividades comemorativas à Semana do Cerrado | Foto: André Amendoeira/SEEDF A Escola Parque da Natureza de Brazlândia já começou a comemorar a data, com a nona edição do projeto C.O.R (Cerrado: Oxigênio da Rede). Com o tema “Aquilombar o Cerrado: todas as vidas importam”, a iniciativa começou nesta segunda (8) e segue até quinta-feira. O C.O.R começou a ser desenvolvido em 2015. Os alunos poderão escolher entre os módulos “Na cozinha de mãinha”, que trabalhará questões ambientais, culturais e históricas das comunidades quilombolas; “Matérias-vivas do Cerrado”, em que aprenderão sobre tecnologias ancestrais e tradições; “Cerrado: todas as vidas, o mesmo lar”, que explora as relações entre o ser humano e a natureza; e “Soncata”, a turma vai construir e tocar instrumentos musicais fabricados a partir de materiais recicláveis. O diretor da escola, Alan Ribeiro, era professor na época em que o C.O.R foi criado. “Desde quando a escola nasceu, o propósito era trazer Brazlândia como o cinturão verde do DF, porque muitas frutas e hortaliças da capital são produzidas aqui”, lembra. “Como sempre tivemos uma educação ambiental bem forte, o projeto veio da ideia de mostrar a importância do Cerrado para as outras unidades da rede de ensino”. Bioma ameaçado [LEIA_TAMBEM]Segundo maior bioma do Brasil, o Cerrado abrange 12 estados, incluindo o Distrito Federal, 25% do território nacional. Abrigando 5% da diversidade biológica do planeta, com cerca de 30 espécies por metro quadrado, é o bioma mais ameaçado do país, tendo registradas 300 espécies que se encontram em risco de extinção. Com 900 alunos do 1º ao 5º ano, a Escola Parque da Natureza de Brazlândia atende seis instituições de ensino rurais e duas urbanas. De acordo com o diretor, as atividades buscam reforçar, nos alunos, a importância do papel da comunidade no manejo da natureza. “As pessoas da cidade nem sempre valorizam o trabalhador rural, então queremos desmistificar isso e mostrar que o Cerrado, local onde eles estão, é importante”, afirma. Professor de artes visuais da rede de ensino há dez anos, Orlando Pereira dos Santos conta que, mesmo fora da Semana do Cerrado, os educadores abordam o tema. “O carro-chefe é o Cerrado: sensibilizar para ter respeito com a natureza”, aponta. “Fazemos parte do meio ambiente sendo o meio ambiente. É uma troca de saberes aqui. Os alunos nos trazem os conhecimentos das famílias deles, e nós passamos as informações que complementam esse saber de forma que não haja mais desmatamento ou poluição”. *Com informações da Secretaria de Educação
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Manutenção de estradas rurais leva qualidade de vida para estudantes, moradores e produtores de Ceilândia
Mais de 25 km de estradas vicinais foram recuperadas na área rural de Ceilândia, garantindo melhores condições de acesso às escolas rurais e ao escoamento da produção. A ação é uma parceria da administração regional da cidade com a Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF), a Novacap e o GDF Presente. Os serviços vão de nivelamento dos terrenos à construção de bolsões, canaletas e desvios de água pluvial da estrada vicinal, melhorando a segurança, o tráfego e a circulação de viaturas, ambulâncias e o transporte escolar. As obras melhoram o acesso às escolas rurais da região de Ceilândia | Fotos: Divulgação/Administração de Ceilândia As frentes de trabalho contemplaram a Gleba 03 do Núcleo Rural Alexandre Gusmão, e estradas próximas ao Centro Educacional Incra 09, além de vias da Colônia Agrícola Guariroba, Boa Esperança e Laje da Jiboia. Em alguns pontos, como no acesso à Escola do Incra 09 (Gleba 03) e à Escola da Jiboia, foi feita terraplanagem para pavimentação asfáltica. A agenda de obras prevê novos serviços em outros núcleos rurais. O administrador de Ceilândia, Dilson Resende, explica que a manutenção das vias rurais tem sido constante e permanente. “Às estradas rurais, enquanto não recebem asfalto, destinamos uma equipe fixa para a realização de manutenção das vias e execução de serviços emergenciais. O que queremos é proporcionar mais desenvolvimento e qualidade de vida para a zona rural", ressaltou. Para os produtores rurais, as estradas novas representam agilidade no transporte da produção [LEIA_TAMBEM]Moradores também comemoram. A produtora rural Maria de Freitas Osório reforçou a importância para a educação dos filhos. “Agora, o ônibus escolar chega sem risco de atolar e com mais conforto para as crianças. Antes, nos dias de chuva, era um sofrimento”, contou. Para o produtor rural José Martins Ferreira, de 54 anos, a melhoria nas estradas representa mais agilidade e segurança no transporte da produção. “Com a estrada arrumada, conseguimos entregar nossas mercadorias mais rápido e com menos desgaste dos veículos. Isso reduz custos e dá mais tranquilidade para quem precisa viajar todos os dias”, destacou o agricultor. A área rural de Ceilândia tem cerca de 248 quilômetros quadrados de extensão e está entre as cinco maiores do Distrito Federal. No local, destaca-se a produção de verduras e hortaliças, além da criação de frango. *Com informações da Administração de Ceilândia
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Novo módulo escolar no CED PAD-DF reforça educação no campo e valoriza comunidade rural
A comunidade rural do Paranoá e de regiões próximas ganhou, nesta sexta-feira (16), um reforço importante para a educação pública. Com investimento de R$ 1,5 milhão do Governo do Distrito Federal (GDF), as estruturas do Centro Educacional PAD-DF (CED PAD-DF) foram ampliadas com a construção de novos módulos escolares. “O nosso objetivo é cuidar dessas crianças que estão aqui, para a permanência dessas famílias no campo”, declarou a governadora em exercício Celina Leão | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Em obra que foi conduzida pela Novacap, as instalações modernas, confortáveis e acessíveis permitem agora a implementação do ensino integral na instituição. Com capacidade para atender até 180 alunos por turno, este é considerado o maior investimento já recebido pela escola desde a sua inauguração, em 1988. “Esta é uma forma que temos de enxergar a área rural com o potencial que ela tem, com a prestação de serviço que eles já nos fazem”, afirmou a governadora em exercício, Celina Leão. “O nosso objetivo é cuidar dessas crianças que estão aqui, para a permanência dessas famílias no campo. O nosso investimento na construção de módulos escolares tem realmente dado um efeito muito positivo. A gente tem economizado em transporte público, porque às vezes precisava levar crianças para estudar em outros locais, e agora não precisa mais.” Instalações Externa e internamente, instalações são amplas e garantem o conforto dos estudantes A nova estrutura tem 988 m² e conta com seis salas de aula climatizadas, áreas de convivência cobertas e ao ar livre, banheiros adaptados e ambientes pensados para garantir conforto e acolhimento. O modelo de construção em steel frame proporciona durabilidade, conforto térmico e acústico, além de ser mais sustentável. A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, comemorou: “Com essa entrega, a gente totaliza 21 módulos prontos e inaugurados” “A área rural tem crescido no Distrito Federal, e essas famílias não precisam mais ser transportadas para outras escolas, então o atendimento aqui é 100% da região”, celebrou a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. “Com essa entrega, a gente totaliza 21 módulos prontos e inaugurados. Até final do ano, a meta é alcançar a marca de 60 módulos entregues.” Por sua vez, o diretor do CED PAD-DF, Gildney Ferreira de Souza, ressaltou: “Esse módulo é uma conquista histórica. Representa o que há de mais moderno para a educação do campo. Mais do que ampliar a capacidade física, esse investimento combate o êxodo rural, dá dignidade às famílias e permite que os estudantes possam sonhar com um futuro dentro da própria comunidade. É a força do campo mostrando seu potencial”. Gilney de Souza, diretor do CED PAD-DF: “Mais do que ampliar a capacidade física, esse investimento combate o êxodo rural, dá dignidade às famílias e permite que os estudantes possam sonhar com um futuro dentro da própria comunidade” Ensino integral A expansão da estrutura permitiu que a escola tirasse do papel o projeto de implementar o ensino integral, disponível agora para os alunos do 6º ao 9º ano. Para a coordenadora desta modalidade de ensino, Gislene Caxito, a chegada dos novos módulos é resultado de anos de trabalho. “Há muito tempo a gente esperava por isso, mas não tinha local”, relatou a gestora. “Sem espaço físico, não podíamos avançar. Agora, temos um ambiente adequado não só para o ensino pedagógico, mas também para ações sociais e projetos como a horta orgânica. Trazer esse novo local para a comunidade, principalmente rural, é muito importante. Bons resultados Além da estrutura física, o CED PAD-DF se destaca nas pesquisas educacionais: em 2023, a instituição ficou em 14º lugar no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) entre as escolas de ensino médio do DF e em 48º lugar no fundamental. Para a direção, essa conquista é um reflexo direto do empenho da equipe e do envolvimento da comunidade. A mudança também já é sentida por quem vive a rotina escolar, como a auxiliar de serviços gerais Edilaine Vieira, mãe do aluno Murilo, de 13 anos, diagnosticado com transtorno do espectro autista (TEA). “Essa estrutura é maravilhosa”, disse. “As salas são aconchegantes, os professores são ótimos e o ambiente faz toda a diferença para o desenvolvimento dele. A autoestima dos alunos melhora muito com essas salas novas.” Já o aluno do 3º ano do ensino médio Ranne Saraiva, 17, lembrou que o novo espaço é um estímulo para alcançar novos objetivos: “Já tem dois anos que eu estudo aqui, e vim para cá justamente porque nas outras escolas em que já estive, infelizmente, o ensino era precário. Eu sempre ouvia falar muito bem daqui, e quando cheguei, vi que foi uma das melhores decisões que eu já tomei, porque a escola é ampla, tem muitos projetos e sempre dá espaço para todos os alunos. Eu vou me formar esse ano e quero ser professor de história, e aqui encontrei um ambiente que realmente estimula esse aprendizado”. Mãe de um aluno, a auxiliar de serviços gerais Edilaine Vieira elogiou a estrutura da escola: “As salas são aconchegantes, os professores são ótimos e o ambiente faz toda a diferença para o desenvolvimento dele” Ensino Com aproximadamente mil estudantes matriculados, o CED PAD-DF atende jovens dos ensinos fundamental e médio, além de oferecer a modalidade de Educação de Jovens e Adultos (EJA). A alimentação escolar é garantida conforme a etapa de ensino, com três refeições diárias para os alunos do fundamental e uma para os demais turnos. Para a secretária Hélvia Paranaguá, o investimento na ampliação é importante para além das estruturas físicas de ensino: “A mãe do campo precisa desse suporte, ela é quem fornece o alimento para as nossas escolas, por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar [Pnae]. No campo, então, já entregamos duas creches, vamos inaugurar a terceira que está sendo construída, isso sem contar os módulos que estamos fazendo nas escolas”. [LEIA_TAMBEM]A expectativa da instituição é ampliar o número de estudantes atendidos pelos novos módulos neste ano, conforme o planejamento da Secretaria de Educação (SEEDF) e a demanda da comunidade. “Os novos módulos têm capacidade para até 180 alunos, mas estamos implementando o ensino integral de forma gradual”, reforçou o diretor da escola.”Até ano que vem, a expectativa é que já tenhamos todas essas vagas preenchidas”. Produtores rurais A poucos dias da maior feira de agronegócio do Distrito Federal, a AgroBrasília, a governadora em exercício Celina Leão aproveitou a visita à região para acompanhar a montagem do evento e, em seguida, almoçar com os produtores rurais do PAD-DF. A feira, marcada para ocorrer entre os dias 20 e 24 deste mês, tem como tema “Agro para Todos” e impulsiona o mercado rural, consolidando-se como um espaço estratégico para a apresentação de produtos agropecuários, inovações e tecnologias voltadas aos empreendedores do setor. Em seguida, Celina Leão se reuniu com produtores rurais da região para um almoço na sede da empresa Kicaldo — considerada a maior distribuidora de feijão do país. Lá, a governadora em exercício participou da cerimônia simbólica de inauguração do novo galpão de armazenamento com capacidade para seis mil toneladas. “Essa empresa fatura mais de R$ 1,2 bilhão e é genuinamente do Distrito Federal, empregando quase 800 funcionários, com presença no Brasil todo”, enfatizou a governadora em exercício. “Aqui eles contribuem com vários impostos para o Distrito Federal. O nosso objetivo é cada dia mais apoiar o agro e fazer com que ele gere emprego e renda para a nossa cidade”.
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Retorno das aulas nas escolas rurais tem 180 km de estradas recuperadas
A preparação para que a volta às aulas seja segura e tranquila ocorre tanto no meio urbano quanto no rural. A comunidade escolar que mora nas áreas mais distantes das cidades depende das ações do Governo do Distrito Federal (GDF) para garantir o acesso diário e permanente dos alunos às instituições de ensino da rede pública. É por isso que as equipes de governo estão desde o início do ano trabalhando na conservação de vias não pavimentadas. Até o momento, já foram recuperados 180 km de vias que dão acesso às escolas públicas rurais, um impacto positivo que beneficia os 90 mil habitantes das regiões agrícolas do Distrito Federal. A atuação do governo se dá de forma integrada, com a participação de diversas pastas do GDF, como as secretarias de Governo (Segov) e de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri), a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) e o Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF), além das administrações regionais. De acordo com o secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo, o objetivo é dar conforto e segurança à comunidade escolar durante o ano letivo: “Estamos trabalhando na melhoria da trafegabilidade para que os ônibus possam chegar com segurança às escolas e devolver as crianças às suas casa”. Até o momento, já foram recuperados 180 km de vias que dão acesso às escolas públicas rurais, um impacto positivo que beneficia os 90 mil habitantes das regiões agrícolas do DF | Foto: Divulgação/Segov Ao longo de 2023, a atuação conjunta de conservação das vias não pavimentadas alcançou a marca de 1.570 quilômetros, o equivalente a uma viagem de ida e volta até a capital mineira, Belo Horizonte. Para 2024, os trabalhos começaram logo no primeiro mês do ano. Em janeiro, já haviam sido conservados 68 quilômetros de estradas rurais. “Tivemos um grande problema devido às chuvas, em janeiro, mas o nosso trabalho não parou. Até agora, já fizemos aproximadamente 180 km de estradas não pavimentadas. Estamos priorizando os pontos mais atingidos pelas precipitações que afetam o acesso às escolas”, afirma o coordenador do Polo Rural da Segov, Luciano Mendes. [Olho texto=”Até a primeira quinzena de fevereiro, as equipes já haviam passado por diversas regiões do DF, como Varjão, Fercal, São Sebastião, Arapoanga, Planaltina, Sobradinho, Santa Maria e Recanto das Emas” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ao todo, são quatro subpolos rurais atuando nas áreas tipicamente agrícolas do DF. Cada grupo conta com uma motoniveladora, retroescavadeira, dois caminhões, um caminhão pipa, um rolo compactador e uma retroescavadeira. Até a primeira quinzena de fevereiro, as equipes já haviam passado por diversas regiões do DF, como Varjão, Fercal, São Sebastião, Arapoanga, Planaltina, Sobradinho, Santa Maria e Recanto das Emas. “Fizemos uma força-tarefa muito grande neste fim de semana no sentido recuperar ao máximo as estradas rurais. Nós estamos a postos e estruturados para resolver eventuais problemas em vicinais ainda não asfaltadas que possam atrapalhar o acesso da comunidade escolar”, pontuou o secretário de Governo. De acordo com o secretário-executivo substituto da Seagri, Pedro Paulo Barbosa Gama, a população tem papel importante para repassar as demandas das regiões às equipes de governo. “No decorrer dos próximos dias, prosseguiremos com o levantamento das áreas mais carentes de atuação, por meio de contato com servidores e diretores das escolas rurais. A comunidade também pode colaborar com este trabalho, indicando locais a serem atendidos e solicitando os reparos por meio da Ouvidoria-Geral do GDF”, destaca. Contato próximo [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A fim de garantir atuação rápida e efetiva, os coordenadores dos polos estiveram com os responsáveis pelas instituições de ensino rurais para colher as demandas da comunidade escolar. “Essa é uma nova iniciativa que tomamos neste ano. Nós estivemos com os diretores de praticamente todas essas escolas para pedir que eles fiquem atentos junto aos motoristas do transporte escolar e nos avisem caso tenham qualquer dificuldade de acesso. Dessa forma, a gente consegue ir até o local e resolver o problema rapidamente”, explica o coordenador do Polo Rural da Segov.
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