Programa de Interação Acadêmica será mais uma vez ampliado para outros cursos
O programa de Interação Acadêmica da Escola de Assistência Jurídica da Defensoria Pública do Distrito Federal (Easjur/DPDF) será mais uma vez ampliado para outras áreas. A cooperação técnica firmada com universidades e faculdades atenderá cursos de direito, tecnologia, medicina, odontologia, psicologia e publicidade e propaganda. As instituições de ensino superior serão convidadas neste mês. O levantamento das universidades e faculdades foi realizado pela Easjur/DPDF. Instituições que não fazem parte da lista e têm interesse em participar do projeto podem entrar em contato com a Easjur/DPDF pelo telefone (61) 2196 4409 ou presencialmente na sede da Escola, localizada na SCN Q. 1, Ed. Rossi Esplanada Business, loja 01 Subsolo, próximo ao HRAN – Asa Norte. As instituições de ensino superior serão convidadas neste mês | Foto: Divulgação/DPDF O objetivo é que mais instituições de ensino conheçam os principais projetos da instituição e firmem parceira para transformação social. Desde a criação do Programa de Interação Acadêmica, há seis anos, mais de mil bolsas foram destinadas para defensores públicos, servidores e para a comunidade do DF como políticas afirmativas. Milhares de casos foram mediados e dezenas de professores participaram do programa, além de pesquisa e atividades de extensão. O defensor público-geral, Celestino Chupel, destaca que a parceria entre DPDF, Easjur/DPDF e instituições de ensino é crucial para o aprimoramento de todas as atividades institucionais. “A iniciativa promove educação jurídica acessível, fortalecendo a cidadania e ampliando o acesso à justiça, estimulando a conscientização legal, empoderando comunidades e contribuindo para uma sociedade mais justa e equitativa”, definiu. O defensor público e diretor da Easjur/DPDF, Evenin Ávila, explica que o relacionamento acadêmico é fundamental para a concretização da missão da DPDF, visto que a instituição está em contato com a maioria da população brasileira. “Sabemos o diagnóstico e as necessidades desta parcela da população, e a academia precisa participar da inovação, pesquisa e extensão para formar profissionais mais humanizados e convictos das necessidades da sociedade”, defendeu. Laboratório Júnior de Inovação e Tecnologia O último projeto realizado pelo programa foi o Laboratório Júnior de Inovação e Tecnologia. A iniciativa firmou, em maio de 2023, parceria com 22 instituições em benefício da evolução dos universitários e de novas perspectivas tecnológicas para o sistema de Justiça, estabelecendo cooperação acadêmica no âmbito do ensino tecnológico, construindo, assim, uma interface colaborativa. O projeto ofereceu 40 vagas de estágio para universitários de tecnologia da informação que viabilizaram o desenvolvimento de tecnologias institucionais em busca da otimização do atendimento das pessoas vulneráveis no DF. *Com informações da Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF)
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Setor Comercial Sul terá cerca de 300 novas atividades
Ponto de circulação de 150 mil pessoas diariamente, o Setor Comercial Sul (SCS) segue avançando em sua renovação. Nesta quarta-feira (3), foi assinada a lei que amplia o número de atividades no local, permitindo a instalação de faculdades, creches e instituições de educação de nível técnico, entre outras. Em cerimônia no Palácio do Buriti, a vice-governadora Celina Leão assinou a lei que amplia o número de atividades no Setor Comercial Sul | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Ao todo, são aproximadamente 300 novas atividades comerciais permitidas. Elaborada pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh), a iniciativa atende a uma demanda antiga do comércio da região e foi assinada pela vice-governadora Celina Leão em cerimônia no Palácio do Buriti. [Olho texto=”“O SCS faz parte da história do DF. O abandono daquele local antes do nosso governo representava o abandono do DF. Se você chega em cidades que investem em áreas centrais, elas são áreas de turismo, então temos agora o desafio de dar vida ao SCS, o que faremos mudando a destinação e a ampliação das atividades naquele setor”” assinatura=”Celina Leão, vice-governadora” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Atualmente, no SCS, existem empresas que desejam ocupar os espaços vazios e não conseguem se instalar, e outras que já atuam lá, mas não podem regularizar suas atividades. Em ambos os casos isso ocorre por não oferecerem serviços previstos para o local, a exemplo dos cursos de tecnologia da informação. Situação que muda com a lei. “O nosso governo mudou a chave na área empresarial. Hoje, as reivindicações são recebidas com carinho e respeito, e isso virou a chave da nossa economia. Basta dizer que, durante a pandemia, o DF gerou mais de 100 mil empregos”, destacou a vice-governadora durante o evento. “O SCS faz parte da história do DF. O abandono daquele local antes do nosso governo representava o abandono do DF. Se você chega em cidades que investem em áreas centrais, elas são áreas de turismo, então temos agora o desafio de dar vida ao SCS, o que faremos mudando a destinação e a ampliação das atividades naquele setor”, acrescentou Celina Leão. Segundo especialistas, entidades e representantes do comércio, há muito tempo o setor necessitava de uma norma inovadora para diversificar um espaço degradado ao longo dos anos e, portanto, estimular novas oportunidades. A expectativa é que os novos usos e atividades deem condições para atrair investimentos ao SCS em diferentes áreas do comércio e serviço. “A lei permite mais de 300 novos usos ao Setor Comercial Sul, o que possibilita a regularização das empresas que estão no local e a atração de novas empresas que vão gerar mais emprego, renda e segurança, uma vez que várias atividades são desenvolvidas durante os três turnos do dia, o que gera maior circulação de pedestres e afasta a sensação de insegurança que hoje existe no setor”, acrescentou o secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh), Marcelo Vaz. [Olho texto=”“A lei permite mais de 300 novos usos ao Setor Comercial Sul, o que possibilita a regularização das empresas que estão no local e a atração de novas empresas que vão gerar mais emprego, renda e segurança, uma vez que várias atividades são desenvolvidas durante os três turnos do dia, o que gera maior circulação de pedestres e afasta a sensação de insegurança que hoje existe no setor”” assinatura=”Marcelo Vaz, secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação” esquerda_direita_centro=”direita”] Vale ressaltar que a lei não prevê a possibilidade de moradia no SCS. Também não trata de mudanças nos parâmetros de ocupação do setor, ou seja, não vai interferir em aspectos como a altura de prédios, coeficiente de aproveitamento, entre outros pontos. O texto passou pela aprovação da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), pelo Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal (Conplan), por audiência pública, além de ter o aval do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional no Distrito Federal (Iphan-DF). “Essa lei vai resolver em definitivo o sério problema de degradação do SCS localizado no coração do Brasil, a 300 metros da Esplanada dos Ministérios, e que sediou no passado grandes bancos, construtoras e empresas. A degradação do setor não é nova e lá já foi o metro quadrado mais caro de Brasília, mas hoje não encontra interessados. Temos nove edifícios desocupados e mais de 1,5 mil estabelecimentos fechados”, elogia o presidente da Associação Comercial do DF (ACDF), Fernando Brites. Setor de cara nova O GDF também trabalha na reforma do Setor Comercial Sul, nos mesmos moldes do que foi feito na W3 Sul, no Setor de Rádio e TV Sul e no Setor Hospitalar Sul. Em todas as quadras do SCS haverá recuperação da pavimentação, reforma das calçadas, escadas e rampas, nova sinalização vertical e horizontal, reorganização dos estacionamentos, paisagismo e mobiliário urbano. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Atualmente, esse serviço está em andamento nas quadras 3, 4 e 5, com investimento de R$ 8,9 milhões. O projeto executivo e o edital para a contratação de empresa responsável pela reforma da Quadra 6 estão em andamento. “As obras são importantes, mas é a mudança das atividades que vão fazer o Setor Comercial Sul voltar a ser ativo e economicamente viável. É o que nós estamos trabalhando”, pontua o secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo, presente na cerimônia. Vale lembrar que o governo já reformou a Praça do Povo, na Quadra 3, com investimento de R$ 1,5 milhão e entregue em setembro de 2021. No caso da Praça do Povo foram construídas novas calçadas, pista de skate e área para quiosques com acessibilidade, além da instalação de lâmpadas LED no local, que tem cerca de 2,8 mil metros quadrados. Os projetos foram elaborados pela Seduh e estão sendo executados pela Secretaria de Obras. Se somados, os investimentos nas quadras 3, 4 e 5 e o da Praça do Povo chegam a R$ 10,4 milhões. *Com informações da Seduh https://www.flickr.com/photos/agenciabrasilia/albums/72177720307980141
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Novo projeto libera o Setor Comercial Sul para faculdades e creches
[Olho texto=”“Estamos alterando apenas o uso. Onde não podia uma faculdade ou alguns tipos de comércio, agora poderá ter, permitindo um leque maior de empresas”” assinatura=”Ricardo Noronha, subsecretário do Conjunto Urbanístico de Brasília” esquerda_direita_centro=”direita”] A Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) vai apresentar, em audiência pública marcada para o dia 7 de novembro, a proposta de Projeto de Lei Complementar (PLC) que trata sobre a ampliação dos usos e atividades para o Setor Comercial Sul (SCS) do Plano Piloto. O projeto visa regularizar empresas instaladas no local e proporcionar novas oportunidades de uso, dinamizando o setor, a exemplo de faculdades, creches e empresas de tecnologia da informação. O projeto não prevê a possibilidade de moradia. O objetivo é atender uma demanda do setor produtivo e do comércio da região, além de beneficiar a população que transita diariamente pelo local. O PLC para ampliação dos usos e atividades do Setor Comercial Sul tem o objetivo de regularizar empresas instaladas no local e proporcionar novas oportunidades na região | Foto: Lúcio Bernardo Jr / Agência Brasília “Não haverá nenhuma outra mudança nos parâmetros de ocupação do SCS. Ou seja, não terá mais construções, pavimentações ou prédios mais altos. É como está lá”, pontuou o subsecretário do Conjunto Urbanístico de Brasília, Ricardo Noronha. “Estamos alterando apenas o uso. Onde não podia uma faculdade ou alguns tipos de comércio, agora poderá ter, permitindo um leque maior de empresas”, ressaltou. A audiência pública será realizada presencialmente na sede da Seduh, localizada no Setor Comercial Norte (SCN), Quadra 1, Bloco A – Edifício Number One, no auditório do 18º andar. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Próximos passos Após a apresentação do Projeto de Lei Complementar, a equipe da Seduh avaliará as sugestões apresentadas pela população ao texto, fazendo os ajustes técnicos necessários. Em seguida, o texto será encaminhado para a aprovação do Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal (Conplan). Depois, enviado à Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) para ser votado pelos parlamentares. Logo após, deverá ser sancionado pelo governador. *Com informações da Seduh
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Obra do Túnel de Taguatinga é referência para alunos de engenharia
Duas escolas de engenharia da cidade já levaram alunos para acompanhar a construção do Túnel de Taguatinga. O projeto inédito de visitação é da Secretaria de Obras do Distrito Federal. A secretária adjunta do órgão, Janaína Oliveira, responsável pela ida dos estudantes, disse que o projeto tem sido muito proveitoso. Segundo ela, os alunos podem ver na prática a teoria que aprendem na sala de aula. Futuros engenheiros percorrem as obras do túnel, em visita acompanhada: aprendizado in loco | Fotos: Paulo H Carvalho/Agência Brasília Até agora, dois grupos, de 15 alunos cada um, já conheceram a obra. Para dar início ao projeto, a secretaria solicitou ao Conselho Regional de Engenharia (Crea) a relação das faculdades locais que oferecem o curso. A partir daí foi feito o convite às escolas de engenharia para levarem os alunos a uma visita à obra. De acordo com Janaína, não é comum a realização de uma obra dessa magnitude – o que faz dessa visita uma grande oportunidade de aprendizado para esses estudantes. UniCeub e Unieuro já fizeram a visitação. A próxima faculdade a levar alunos será a Uniceplac, seguida de Unip, Católica e Iesb. As visitas ocorrem sempre às sextas-feiras. [Olho texto=”São 8 milhões de toneladas de aço aplicadas na estrutura do túnel” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Quando os alunos chegam ao local, primeiro é feita uma apresentação e depois começa a visitação”, explicou a secretária adjunta. “Os estudantes que forem conhecer a obra do túnel poderão aprender na prática instrumentação, controle tecnológico de ruídos, concretagem, entre outras coisas. Acompanhei a primeira visita; os alunos ficaram maravilhados.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A coordenadora das engenharias do UniCeub, professora Maruska Bueno, classificou a visita como muito proveitosa. “A obra tem diversas frentes de engenharia. O projeto executivo é excelente. Os alunos puderam acompanhar de perto, ter conhecimentos inesquecíveis, aprender sobre processo de escavação e concretagem, por exemplo”, disse a professora. Os alunos do UniCeub fizeram a visita acompanhados de dois professores. O Túnel de Taguatinga tem 1.060 metros de extensão, dos quais 830 metros são de área coberta. Para estruturá-lo, estão sendo aplicadas 8 milhões de toneladas de aço e, em concreto, uma quantidade equivalente a dois campos de futebol, com 10 metros de altura de concretagem.
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