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Floração dos cambuís pinta o Distrito Federal de dourado

Atualmente, estima-se que o Distrito Federal caminhe para os 6 milhões de árvores em meio urbano. Ao longo do ano, essas espécies vegetais passam por seu processo natural de floração e a paisagem é modificada por uma porção de cores. Nos meses entre outubro e dezembro, o cambuí (Peltophorum dubium) transforma o Distrito Federal com o amarelo intenso de suas flores. Nativa do Brasil, a árvore também é conhecida como canafístula e angico-amarelo. Podendo atingir até 20 metros de altura, o cambuí é tradicionalmente utilizado na arborização de áreas mais antigas do DF. Suas folhas bipinadas formam copas amplas e sombreadas, enquanto a frutificação se dá em vagens achatadas típicas da família Fabaceae. De acordo com estudos do Departamento de Parques e Jardins (DPJ) da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), a espécie está amplamente distribuída por todas as regiões administrativas, mas a maior concentração está no Plano Piloto, com centenas de exemplares espalhados pelas superquadras, Esplanada dos Ministérios e Avenida das Nações. A presença marcante do cambuí faz a coloração forte se predominar. Nativa do Brasil, a árvore também é conhecida como canafístula e angico-amarelo. Podendo atingir até 20 metros de altura, o cambuí é tradicionalmente utilizado na arborização de áreas mais antigas do DF | Foto: Divulgação/Novacap A espécie faz parte do Plano Anual de Arborização da Novacap, que utiliza mais de 100 espécies nativas e ornamentais para compor e renovar o paisagismo do DF. A árvore é indicada para áreas de grande porte, praças, avenidas, canteiros centrais e regiões destinadas à recomposição vegetal. Ela é considerada essencial para a arborização urbana. Apesar dos inventários periódicos realizados pela companhia, não há um número consolidado apenas para o cambuí, devido ao grande número de árvores catalogadas no território. Ainda assim, o amplo volume é devido ao esforço contínuo da Novacap na manutenção de uma das maiores redes de áreas verdes urbanas do mundo. *Com informações da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap)

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Um toque de rosa na capital: Nova florada de ipês começa em Brasília

Depois dos ipês amarelos e roxos, os de coloração rosa começam a aparecer pelo Distrito Federal. Normalmente responsáveis por encerrar o período de floração dos ipês no Quadradinho, os ipês-rosa florescem entre o fim do inverno e o início do período de chuvas — fase diretamente influenciada pelas condições climáticas, especialmente pela seca. As árvores da espécie Tabebuia avellanedae (ou Handroanthus avellanedae) podem atingir de 20 a 35 metros de altura, com tronco ereto e cilíndrico de 60 a 80 centímetros de diâmetro. Suas flores variam entre tons de rosa e roxo, mas se diferenciam do ipê-roxo, que costuma abrir a florada dos ipês no DF. Já quase no final da seca, as delicadas flores do ipê-rosa colorem as ruas do Distrito Federal | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília De acordo com o assessor da Diretoria das Cidades da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), Tiago Alencar de Araújo, o plantio dessa espécie é muito indicado para áreas urbanas, já que suas raízes não são agressivas nem aéreas, evitando danos às calçadas e interferências em redes elétricas. “O ipê está se tornando o cartão-postal da nossa capital. Estamos com muitos exemplares plantados, e agora é a vez do rosa. Eles florescem no auge da seca e são muito apreciados porque as flores formam algo parecido com pompons. É uma árvore muito bonita e bastante usada nos plantios da Novacap, além de ser atrativa para a fauna”, destacou. [LEIA_TAMBEM]O especialista explicou ainda que o ipê-rosa apresenta uma floração mais discreta em relação a outras espécies, sendo comum o surgimento das flores junto com as folhas. “Isso não acontece com os outros ipês, que perdem todas as folhas antes da floração. Ainda assim, é uma espécie muito interessante e vigorosa, que mantém flores mesmo no período de seca extrema, algo realmente incrível”, observou. A aposentada Risalva Carneiro Ferreira, 74 anos, mora em Brasília há 34 anos e fica encantada com cada florada. Apaixonada por flores, ela admira todas as cores dos ipês, árvores icônicas da capital. “Brasília sempre tem muita coisa linda. Esses ipês-rosa ficam maravilhosos e trazem uma cor delicada no meio desse período de seca intensa que estamos passando”, conta. Risalva Carneiro Ferreira, aposentada: "Esses ipês-rosa ficam maravilhosos e trazem uma cor delicada no meio desse período de seca intensa que estamos passando" Curiosidades O nome ipê vem do tupi e significa casca dura. Também conhecido como pau-d'arco, o ipê recebeu esse nome porque os povos indígenas utilizavam sua madeira para fabricar arcos de caça e defesa. As árvores de ipê são densas, fortes e resistentes — difíceis de serrar, mas altamente duráveis mesmo em ambientes úmidos. Essa característica faz da madeira do ipê um material nobre, usado em estruturas de obras, pontes, vigas, esquadrias, pisos, escadas, móveis e até instrumentos musicais, além de portas e janelas.

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Ipê-branco floresce antes da hora em São Sebastião

O videomaker Adriano Teixeira não resistiu e precisou fazer fotos do ipê-branco que já exibe suas flores na Quadra 305 do Pró-DF, em São Sebastião. O registro da árvore, que chamava a atenção de quem passava pelo local, é do fim da tarde desta sexta-feira (8). “Eu sei que estamos na época dos amarelos – acabei de passar pelo Eixão Sul e vi mais de 20, um ao lado do outro. Daí, quando estava chegando em casa, observei esse branco. Curioso, pois ele parece até ser bifurcado, com uma parte florida e outra não”, disse Adriano. Um ipê-branco floresceu antes da hora na Quadra 305 do Pró-DF, em São Sebastião | Fotos: Adriano Teixeira/Novacap Engenheiro florestal da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), Tiago Alencar esclarece o mistério. “Parece uma bifurcação, mas são duas árvores plantadas muito próximas. Em relação à floração, ela costuma ocorrer em agosto mesmo, mas é mais para o final, praticamente em setembro e indo até outubro. Há algumas hipóteses para isso ter ocorrido agora”, destacou o assessor da Diretoria das Cidades. Segundo o especialista, a árvore pode ter passado por algum estresse ou trauma, como algum machucado ou até mesmo a colocação de um prego. Outras possibilidades são a falta de água ou o contato com substâncias tóxicas. “Ela pode ter se sentido ameaçada e isso a induziu à floração. Explicando didaticamente, é como se a árvore pressentisse o perigo iminente, então ela produz flores visando a nova geração de ipês”, explicou o engenheiro florestal. A floração do ipê-branco é mais comum no final de agosto, já entrando em setembro Ele ressalta que vários outros fatores, como as mudanças climáticas e nas temperaturas, também podem induzir o episódio, e apenas uma avaliação mais profunda poderia definir a real causa da floração precoce. Caso inusitado No ano passado, outro caso curioso também chamou a atenção. Em outubro de 2024, um ipê-branco floresceu sem perder suas folhas – via de regra, a árvore perde todas as folhas na época de floração, quando fica completamente branca. Na época, o próprio engenheiro Tiago Alencar explicou o caso raro. Segundo o especialista, assim como todos os seres vivos, o ipê produz hormônios. Um deles é responsável pela queda das folhas e outro pela floração. Um atua antes e o outro depois, mas dificilmente juntos. O fenômeno pode estar ligado a aspectos externos, como mudanças de temperaturas e condições climáticas, com o período mais extenso de seca e o atraso nas chuvas. Nesse caso, Tiago não acreditou que a árvore estivesse com algum problema de saúde, apenas com uma momentânea alteração hormonal. *Com informações da Novacap

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Bougainvilleas embelezam as ruas do DF

Popularmente chamada de buganvília, três-marias, flor-de-papel ou primavera, a bougainvillea está em plena floração e vem encantando quem passa pelas áreas públicas do Distrito Federal. Assim como os ipês, essa trepadeira nativa da América do Sul tem papel importante na paisagem urbana e na identidade visual das cidades brasileiras. Uma sequência florida na Avenida Contorno, entre as Quadras 36 e QE 42 do Guará II, tem se destacado pela vivacidade das cores. “Eu passo sempre por aqui e, na correria do cotidiano, jamais havia reparado nas árvores. Mas, com essa floração, não tem como não chamar a atenção”, destacou a feirante Sônia Saturnina do Nascimento, de 72 anos. “Essa volta do Guará tem uma infinidade de espécies. Para nós que caminhamos aqui é um deleite para os olhos”, enfatizou o aposentado Francisco Luiz Sobrinho, de 79 anos. Uma sequência florida na Avenida Contorno, entre as Quadras 36 e QE 42 do Guará II, encanta quem passa pela região | Foto: Divulgação/Novacap De acordo com os especialistas, a vegetação é caracterizada pelas brácteas coloridas, estruturas que parecem pétalas e que envolvem pequenas flores brancas. As cores mais comuns são rosa, roxo, vermelho, laranja, branco e amarelo, mas também há variedades bicolores, como branco com rosa. Sua floração acontece principalmente na primavera e no verão, embora algumas espécies possam florescer também no outono, desde que recebam bastante sol, como é o caso do DF nesta época do ano. [LEIA_TAMBEM]De rápido crescimento, a planta é espinhenta e resistente, podendo atingir até 20 metros de altura quando cultivada como árvore. Além de embelezar Brasília, ela contribui para o equilíbrio ecológico, sendo uma importante fonte de alimento para abelhas, borboletas e outros polinizadores. As espécies mais conhecidas e comuns no Brasil são a Bougainvillea glabra e a Bougainvillea spectabilis. Curiosidades Seu nome foi batizado em homenagem ao explorador Louis Antoine de Bougainville, que em meados de 1767 liderava a expedição ao Brasil, na qual o botânico francês Philibert Commerson “descobriu” a bougainvillea. No entanto, registros históricos apontam que a coleta e identificação inicial da planta foram feitas por Jeane Barret, assistente e botânica autodidata que se disfarçou de homem para participar da missão científica. É importante destacar que a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) é responsável pelo plantio e manutenção das áreas públicas. “As bougainvilleas são bastante utilizadas em projetos paisagísticos pela sua resistência ao clima seco e pela beleza ornamental prolongada, contribuindo para colorir canteiros, cercas vivas e espaços urbanos em toda a capital”, enfatizou o presidente da empresa pública, Fernando Leite. *Com informações da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap)

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