Hospital de Base promove ação de vacinação e conscientização sobre hepatites virais
O Núcleo de Vigilância Epidemiológica do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) realizou, na terça-feira (30), uma ação vacinal para profissionais de saúde, em comemoração ao Mês da Conscientização sobre as Hepatites Virais. A iniciativa, que ocorreu na sala do Núcleo de Vigilância Epidemiológica, localizada na sobreloja do HBDF, incluiu vacinação contra hepatite B, intensificação da vacina dTpa e testagem rápida laboratorial para hepatites B e C. Em comemoração ao Mês da Conscientização sobre as Hepatites Virais, Hospital de Base teve ação de vacinação para os profissionais de saúde | Fotos: Davidyson Damasceno/IgesDF Para receber a vacinação, os colaboradores apresentaram seus documentos de vínculo profissional, como crachá ou carteira do conselho profissional, e passaram por uma avaliação técnica com apresentação do cartão vacinal e exame laboratorial Anti-HBs (Hep. B). Além disso, puderam fazer o teste rápido para hepatite B e receberam orientações sobre prevenção. Como brindes, foram distribuídos pirulitos, preservativos femininos e masculinos, além de informativos sobre coqueluche, uma doença infecciosa aguda e altamente contagiosa que afeta as vias respiratórias. A ação orientou sobre hepatites e também sobre coqueluche, uma doença infecciosa aguda e altamente contagiosa que afeta as vias respiratórias As hepatites virais A, B e C são as mais comuns no Brasil, sendo as duas últimas de maior risco para profissionais que atuam em unidades hospitalares, devido à maior possibilidade de transmissão por meio do compartilhamento de agulhas e acidentes com objetos cortantes contaminados. “Por isso, é necessário promover constantemente ações educativas para que os colaboradores tenham mais cuidados com a própria saúde”, destacou Thaynnara Pires, chefe do Núcleo de Vigilância Epidemiológica do HBDF. Ela reforçou a importância de evitar riscos, prevenir acidentes no trabalho, usar adequadamente os equipamentos de proteção e notificar imediatamente o núcleo em caso de exposição inadequada. Na parte da tarde, em parceria com o Núcleo de Controle de Infecção Hospitalar (NUCIH), foi realizada uma web palestra com o médico infectologista Lino Silveira, sobre a importância do tema. “Estamos comprometidos em promover o conhecimento e fortalecer as relações no campo da saúde. Essa iniciativa trará benefícios para todos”, enfatizou Silveira. *Com informações do IgesDF
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Saúde discute em fórum estratégias para eliminar hepatites virais
Nesta segunda-feira (29), a sede da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) em Brasília foi palco do Fórum de Eliminação de Hepatites Virais, reunindo especialistas para debater estratégias e ações para o combate à doença. O evento destacou a importância da cooperação no planejamento estratégico, em nível federal e distrital, para erradicar as hepatites virais até 2030, alinhando-se com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). O subsecretário de Logística da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF), Maurício Fiorenza, ressaltou a vantagem de Brasília em termos de imunização e proximidade com organizações internacionais como a Opas. “Brasília está com uma imunização alta e estamos planejando um reforço. Neste evento, lançamos o plano de eliminação das hepatites virais no Distrito Federal, que é um passo crucial para o Brasil alcançar a meta de eliminação até 2030”, afirmou Fiorenza. Fórum de Eliminação de Hepatites Virais reuniu na Opas especialistas para debater estratégias e ações para o combate à doença | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF O subsecretário explica que o plano tem quatro pilares fundamentais: vacinação, diagnóstico, tratamento e educação. “Temos vacinas disponíveis para hepatite A e B. É essencial diagnosticar as pessoas infectadas e tratá-las. Além disso, promover a educação e a conscientização é crucial, pois a hepatite pode ser uma doença silenciosa, sem sintomas evidentes, como a icterícia”, explicou. O subsecretário de Vigilância Sanitária da SES-DF, Fabiano dos Anjos, destacou que o fórum permite o desenvolvimento de planos de ação mais eficazes. “Nossa coordenação envolve todas as regiões de saúde do DF, o que facilita a aplicação prática das medidas de vigilância em saúde. A epidemiologia nos dá uma visão global das doenças, permitindo-nos ajustar a assistência para melhor atender à população do Distrito Federal”, concluiu. Durante o fórum, o coordenador-geral das Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Mário Gonzalez, ressaltou a importância do trabalho em conjunto com gestores das áreas de HIV, Aids e ISTs, uma vez que há convergência nas ações em resposta e também nas populações mais vulneráveis a essas infecções e doenças. Ele alertou para o fato de que a mortalidade por hepatites tem aumentado em todo o mundo. As hepatites virais mais comuns entre os brasileiros são causadas pelos vírus A, B e C. Existem ainda, com menor frequência, o vírus da hepatite D (mais comum na região Norte do país) e o da hepatite E, que é menos frequente no Brasil Como se prevenir As hepatites virais mais comuns entre os brasileiros são causadas pelos vírus A, B e C. Existem ainda, com menor frequência, o vírus da hepatite D (mais comum na região Norte do país) e o da hepatite E, que é menos frequente no Brasil. No caso das hepatites B e C, as principais formas de contágios estão relacionadas ao contágio sexual, em relações sem preservativo, e também ao uso de objetos contaminados como agulhas e seringas. As principais formas de prevenção são a vacinação, no caso da hepatite B, e a utilização de preservativos (camisinhas). Na maioria dos casos, essas hepatites não apresentam sintomas. Muitas vezes são diagnosticadas décadas após a infecção, com sinais relacionados a outras doenças do fígado. A forma crônica da hepatite D, também chamada de Delta, é considerada a mais grave, com progressão mais rápida para cirrose. A forma crônica respondeu por 75,9% dos casos registrados, enquanto a aguda representou 18,9% dos casos no Brasil. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Campanha Julho Amarelo alerta para a prevenção das hepatites virais
A hepatite é uma doença silenciosa que pode ser muito perigosa. Com o intuito de prevenir, reforçar as ações de vigilância e fazer o controle das formas virais, foi instituída a campanha Julho Amarelo. A prevenção é sempre o melhor caminho. Para alguns tipos há vacina, e para todas as formas da doença os tratamentos estão disponíveis na rede pública de saúde do Distrito Federal. A hepatite é uma inflamação do fígado que pode ser causada por vírus, que são o foco do Julho Amarelo, ou pelo uso de alguns medicamentos, álcool ou drogas, além de doenças autoimunes, metabólicas ou genéticas. Entre os sintomas estão cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. As hepatites virais são classificadas em A, B, C, D (Delta) e E. Apenas os tipos C e E não têm vacina. Elas podem ser transmitidas por contágio fecal-oral, principalmente, em locais com condições precárias de saneamento básico e água, alimentos contaminados e relações sexuais desprotegidas. Arte: Fábio Nascimento/Agência Brasília Também pode ocorrer contágio por meio de contato com sangue contaminado, agulhas, seringas, lâminas de barbear ou materiais de manicure infectados; por transfusão de sangue ou hemoderivados ou o vírus ser passado de mãe para filho durante a gravidez, caso não haja a profilaxia correta para evitar o contágio. As mais comuns são causadas pelos tipos A, B e C. De acordo com a médica infectologista da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES) Sônia Maria Geraldes, a “grande meta do Julho Amarelo é ampliar as testagens” entre a população. “Todos deveriam fazer o teste ao menos uma vez na vida, inclusive na gestação. Quem nunca se vacinou deve se vacinar. Somente a hepatite C não tem vacina, mas o tratamento é efetivo e leva a 98% de cura. Para isso, temos que fazer o diagnóstico”, enfatiza. O Governo do Distrito Federal disponibiliza as vacinas, testes e tratamentos na rede pública de saúde. Por isso, a infectologista recomenda que a população procure a unidade básica de saúde (UBS) mais próxima. Entre 2014 e 2024, foram notificados 3.448 casos de hepatites virais entre os residentes do Distrito Federal, sendo 180 (4,7%) confirmados para hepatite A. No ano de 2020 não houve registro de casos confirmados. Desde 2019 há um aumento no número de casos de hepatite A; e, em 2024, foram registrados 24 casos da doença até o momento, mas nenhuma morte. A cobertura vacinal do DF é de 86,22% para hepatite A infantil. A vacina pentavalente, que protege contra hepatite B, além de difteria, tétano, coqueluche e meningite por Haemophilus influenzae tipo b, tem 85,56% de cobertura.
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Ações de saúde serão ofertadas na 16ª Parada LGBTQIAP+ de Taguatinga
Os participantes da 16ª Parada LGBTQIAP+ de Taguatinga poderão aproveitar a oportunidade para acessar diversos serviços de saúde. No próximo domingo (15), a partir das 14h, a Secretaria de Saúde (SES-DF) disponibilizará uma estrutura na Praça do Relógio, ponto de partida do evento, onde haverá orientações de educação em saúde e oferta gratuita de testes rápidos de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), vacinas (contra covid-19, influenza, hepatite, febre amarela, antitetânica e tríplice viral) e preservativos. Na abertura do evento, realizada na noite de segunda-feira (9), a SES-DF esteve presente para destacar serviços de saúde voltados ao público LGBTQIAP+ brasiliense | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF O objetivo da parada é dar visibilidade à população LGBTQIAP+ de Taguatinga e de todo o Distrito Federal, reforçando o poder e a luta por mais inclusão, igualdade de direitos e respeito. Na abertura do evento, realizada no início da semana, a pasta esteve presente para destacar serviços de saúde voltados ao público LGBTQIAP+ brasiliense. “Este foi um ano em que criamos o alicerce para tirar muitas ações do papel”, afirmou a gerente de Atenção à Saúde de Populações em Situação Vulnerável e Programas Especiais (GASPVP), Juliana Soares, representante da SES-DF. “Avançamos muito, por exemplo, na discussão sobre o Caderno de Atenção à Saúde da População LGBTQIAP+ na Atenção Primária à Saúde, documento que embasará todo o processo de execução e capacitação das equipes nesse nível de cuidado”, explicou. A gerente ressaltou, ainda, o trabalho integrado entre diversas áreas para o melhor atendimento do público, especialmente o mais vulnerável, destacando os avanços na assistência às pessoas em situação de rua e no protocolo de hormonização para o público trans. “Hoje, temos realizado diversas parcerias dentro das atenções primária e secundária, principalmente por meio do Ambulatório Trans.” Equipes de saúde estarão no evento com orientações educativas e oferta de serviços como testes rápidos de ISTs e vacinação do calendário adulto Além da SES-DF, participaram da abertura representantes das secretarias da Mulher e de Cultura, o deputado distrital Fábio Félix e representantes de entidades voltadas à luta pela igualdade de direitos do público LGBTQIAP+ no DF. Estratégia mais assertiva O Caderno de Atenção à Saúde da População LGBTQIAP+ na Atenção Primária à Saúde propõe formas de gestão do cuidado que atendam às necessidades de saúde desse público. O texto pretende ainda consolidar processos de trabalho que não reproduzam a LGBTfobia institucional, em consonância com os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS) para a promoção da equidade em saúde. No momento, o caderno está em fase de finalização. Promoção à saúde [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Na estrutura da SES-DF, a GASPVP é a unidade responsável por promover a atenção à saúde desse público. Vale ressaltar, porém, que todos os equipamentos de saúde oferecem acolhimento e acompanhamento às pessoas LGBTQIAP+, sem distinção de identidade, gênero ou orientação sexual. A rede pública do DF conta também com um Ambulatório de Assistência Especializada às Pessoas Trans e Travestis (Ambulatório Trans), com equipe multidisciplinar, localizado no Centro Especializado em Doenças Infecciosas (Cedin), na Asa Sul. No ambulatório, são ofertados múltiplos serviços de assistência às pessoas com identidades transexuais, transgêneros e travestis, seguindo as diretrizes do Ministério da Saúde para o Processo Transexualizador. Atualmente, 299 pessoas trans estão, há mais de um ano, em acompanhamento no ambulatório. *Com informações da SES-DF
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