Segurança do paciente: profissionais de saúde passam por capacitação
A comunicação efetiva e o trabalho em equipe na saúde são determinantes na qualidade da assistência ao paciente. Com esse objetivo e na melhoria contínua do serviço, a Gerência de Risco em Serviços de Saúde da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) promoveu, nessa segunda-feira (1º), uma reunião com os Núcleos de Segurança do Paciente das unidades hospitalares da capital. O encontro foi realizado no auditório da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs). “A capacitação impacta positivamente, pois ao organizar as etapas de identificação de riscos, bem como seu gerenciamento, buscamos que nenhuma medida de segurança seja negligenciada. Nosso objetivo é promover capacitação dos profissionais, visando à adoção de um plano de ação e medidas eficazes para proteção aos pacientes”, destacou a gerente de Riscos em Serviços de Saúde da SES-DF, Maria do Socorro Xavier Félix. De acordo com a gerente, a troca de experiências entre os profissionais, bem como o esclarecimento sobre a legislação sanitária são importantes para que os serviços sejam cada vez mais eficazes. "A investigação desses eventos não busca culpados ou responsáveis, mas encontrar falhas no processo assistencial e a partir da identificação desses erros, desenvolver processos assistenciais mais seguros”, acrescentou. "As unidades estão cada vez mais preocupadas em olhar os seus processos de qualidade, segurança e transparência”, destacou Paulo Lisbão | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde DF Qualidade e segurança Para o especialista em Qualidade e Segurança do Paciente da Diretoria da Vigilância Sanitária do DF, Paulo Lisbão, os encontros, realizados regularmente, são muito importantes para garantir a qualidade do atendimento. “É muito importante trazer demandas da qualidade de segurança que surgem da própria Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária] para distribuir às unidades e, ao mesmo tempo, ouvir os hospitais que estão cada vez mais preocupados em olhar seus processos de qualidade, segurança e transparência”, disse o especialista. Serviço Na SES-DF, a atuação é realizada pela Gerência de Risco em Serviços de Saúde. A equipe técnica realiza visita aos núcleos de segurança do paciente de hospitais públicos, privados e militares, periodicamente, com o objetivo de monitorar o funcionamento dos serviços de saúde quanto ao cumprimento legal dos requisitos necessários para a segurança do paciente no âmbito do Distrito Federal.[LEIA_TAMBEM] Participante da reunião, a enfermeira da Vigilância Sanitária, Solange Regina Schwingel, reforçou que a atuação conjunta dos profissionais é fundamental. “É por meio da notificação que conseguimos desenvolver políticas para prevenir e evitar que ocorra novamente algum risco ou erro, além de melhorar a qualidade da assistência, reduzindo todo e qualquer dano possível. É essencial tanto para o gestor, quanto para a assistência e para o paciente”, relata. Para a coordenadora do Núcleo de Qualidade e Segurança do Paciente do Instituto de Cardiologia e Transplantes do Distrito Federal (ICTDF), Liliana Cristina de Castro, as ações visam garantir a segurança dos usuários, minimizando riscos e danos no cuidado à saúde. “Quando evidenciamos uma ocorrência com falha, usamos como um aprendizado para a criação de processos melhores para os próximos pacientes. Hoje, conseguimos mapear melhor esses eventos, saber onde há erros de processos e trabalhar para que não ocorra novamente. Temos visto essa preocupação de notificar. Isso se traduz em transparência para o hospital, para a equipe que trabalha e para as famílias”, concluiu. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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Maio terá programação de eventos para incentivar doação de leite materno
Maio será dedicado a falar sobre a importância da doação de leite humano. Com o tema “Um pequeno gesto pode alimentar um grande sonho: doe leite materno”, a campanha é organizada pela Secretaria de Saúde (SES) em parceria com o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF). Na extensa programação, rodas de conversa, distribuição de kits de doação, caminhadas e palestras até o final do mês em diferentes bancos de leite e postos de coleta da capital. [Olho texto=” “Precisamos coletar pelo menos 2 mil litros por mês para atender a quase 300 crianças que estão nas Unidades de Terapia Intensiva neonatais públicas e privadas”” assinatura=”Miriam Santos, coordenadora de Políticas de Aleitamento Materno do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Para a coordenadora de Políticas de Aleitamento Materno do DF, a médica pediatra Miriam Santos, a mobilização social é fundamental para promover e apoiar a amamentação e a doação de leite humano. “Precisamos coletar pelo menos 2 mil litros por mês para atender a quase 300 crianças que estão nas Unidades de Terapia Intensiva [UTI] neonatais públicas e privadas”, alerta. Ela lembra que toda mulher que esteja amamentando é potencialmente uma doadora. Um dos destaques do cronograma de eventos é o encontro no Parque da Cidade para as doadoras de leite materno, promovido pela SES e pelo Instituto Bombeiro Responsabilidade Social (Ibres), a ser realizado na manhã do dia 28 de maio. Os bancos de leite de Brasília são considerados os melhores do país e possuem classificação de Padrão Ouro pelo Programa Internacional Ibero-Americano de Bancos de Leite Humano | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde Os hospitais públicos planejam homenagens, palestras e comemorações. No Hospital Regional de Taguatinga (HRT), em 12 de maio, as mães poderão participar de oficinas de dança, de manobra de Heimlich (como agir em caso de engasgo) ministrada pelos bombeiros, apresentações musicais e almoço. Já no posto de coleta do Hospital Regional de Samambaia (HRSam), o dia 16 será de festa para as 130 doadoras da unidade. A Rede Suplementar de Saúde (setor privado) também tem postos de coleta e bancos de leite e participam da campanha. Neste sábado (6), por exemplo, o Hospital Santa Helena, na Asa Norte, oferecerá curso de gestante e palestra sobre amamentação aberta a toda a comunidade. Para participar, é preciso agendar no site do hospital. Em 10 de maio, o Hospital Anchieta, em Taguatinga, oferece chá da tarde às doadoras. Gesto que salva vida Mulheres que desejam amamentar, mas que possuem dúvidas ou dificuldades, podem procurar os bancos de leite ou postos de coleta para contar com o auxílio de equipe de saúde treinada Para se tornar uma doadora de leite materno, há duas formas rápidas: pelo formulário no site Amamenta Brasília, ou pelo número 160. Neste último, basta teclar a opção 4 e realizar o cadastro. Em seguida, são passadas orientações de como coletar e armazenar o leite em casa, sem necessidade de deslocamento aos hospitais. Por último, uma equipe do CBMDF vai à residência da doadora deixar o kit, e posteriormente buscar os vidros cheios. A parceria entre a SES e o Corpo de Bombeiros existe há 34 anos. São 11 bancos de leite humano na rede pública de Brasília e dois postos de coleta. A pasta é responsável por 90% do recolhimento de leite materno na capital. Os bombeiros também buscam no entorno do DF. ”O banco de leite humano do Distrito Federal é o resultado de uma parceria entre o Corpo de Bombeiros Militar do DF e a Secretaria de Saúde do Distrito Federal. Essa parceria tem tido muito sucesso de tal maneira que o banco de leite humano do Distrito Federal é reconhecido em todo o Brasil e até no estrangeiro”, ressalta a tenente Adriana Dias da CBMDF. Classificados como referência nacional pelo Ministério da Saúde, os bancos de leite de Brasília são considerados os melhores do país. Além disso, possuem classificação de Padrão Ouro pelo Programa Internacional Ibero-Americano de Bancos de Leite Humano. A pediatra Miriam reforça ainda que mulheres que desejam amamentar, mas possuem dúvidas ou dificuldades, podem procurar os bancos de leite ou os postos de coleta para obter auxílio de equipe de saúde treinada. A médica esclarece que, na maioria das vezes, ter “pouco leite”, na realidade, depende apenas de ajuste de posição ou de manejo. Confira abaixo a programação. Para mais detalhes, é só pedir mais informações nos locais previstos das atividades. Posto de Coleta de Leite Humano do Hospital Santa Helena ? 6/5: Palestra/Curso de gestante. (Agendamento no site do hospital); ? 11/5: Roda de conversa com as doadoras exclusivas da UTI neonatal Hospital Santa Helena. Rede Distrital de Banco de Leite Humano (RBLH) ? 11/5: Atividade lúdica, pela manhã, com os funcionários da RBLH, em parceria com o Instituto Bombeiro Responsabilidade Social (Ibres); ? 19/5: Sessão solene, às 9h, alusiva ao Dia de Doação de Leite Humano na Câmara Legislativa do DF; ? 28/5: Evento de confraternização, pela manhã, com várias atividades para todas as doadoras de leite humano do DF no Parque da Cidade, em parceria com o Ibres. Banco de Leite Humano do Hospital Regional de Santa Maria ? 18/5: Palestra no Ciam Valparaíso (GO), às 9h, sobre a importância da doação do leite humano e promoção do aleitamento materno; ? 25/5: Palestra em escola de Santa Maria, às 9h – Rede de Apoio na Amamentação e importância do projeto para arrecadação de potes de vidros para o banco de leite humano; ? 26/5: Palestra na UBS 01 de Santa Maria, às 9h, sobre a importância da doação do leite humano e promoção do aleitamento materno; ? 26/5: Atividade com doadoras, às 14h – Leite humano no crescimento e no desenvolvimento do bebê. Posto de Coleta de Leite Humano do Hospital Santa Marta ? 15 a 19/5: Entrega das lembranças para as mães da maternidade e da UTI neonatal do Hospital Santa Marta; ? 16/5: Entrega das lembranças para as doadoras de leite humano; ? 18/5: Painel interativo sobre aleitamento materno com as mães da Maternidade e da UTI neonatal do Hospital Santa Marta; ? 19/5: publicação no Instagram da Maternidade Santa Marta sobre mitos e verdades da amamentação e doação de leite materno. Banco de Leite Humano do Hospital Regional da Região Leste ? 18/5: Roda de conversa, pela manhã, sobre Aleitamento materno e Doação de leite com as mães nutrizes da UCIN; ? 29/5: Evento, das 14h às 17h, para as doadoras do banco de leite da Região Leste, em parceria com o Sesc DF, no qual será realizado oficinas por meio do projeto Cozinha sem Sobras; ? 1º/6, das 8h30 às 10h: Reunião sobre aleitamento materno para as gestantes que realizam pré-natal na UBS 3 do Paranoá Parque. Banco de Leite Humano da Maternidade Brasília ? 15 a 19/5: entrega de presente às doadoras; ? 16/5: Roda de conversa sobre aleitamento materno e doação de leite com as mães da UTI Neonatal (fotografia, sorteios e entrega de brindes). Posto de Coleta de Leite Humano da Casa de Parto de São Sebastião ? 9/5: Atividades com as doadoras de leite humano. Banco de Leite Humano do Hospital Regional de Brazlândia ? 9/5: Atividades, pela manhã, com as doadoras de Águas Lindas de Goiás ? 10/5: Atividades, à tarde, com as doadoras de Brazlândia. Banco de Leite Humano do Hospital Anchieta ? 10/5 – Chá da Tarde com Palestra/Atividades com as doadoras de leite humano; ? 13/5, à tarde – Evento com os funcionários do banco de leite. Banco de Leite Humano do Hospital Regional de Taguatinga ? 12/5: Festa das doadoras de leite materno, pela manhã, com brindes oferecidos pela Casa da Amizade, oficinas de dança, manobra de Heimlich ministrado pelos bombeiros, apresentações musicais com saxofone, voz e violão, lanches e almoço promovido pelo Rotary Club Taguatinga Norte; ? 16/5: Roda de conversa sobre a importância do aleitamento materno e da doação de leite com gestantes da UBS 8; ? 18/5: Roda de conversa sobre a importância do aleitamento materno e da doação de leite com gestantes da UBS 5; ? 25/5: Inauguração da “Sala de Ordenha” do HRT, em parceria ao Rotary Club Taguatinga Norte; ? 29/5: Mobilização sobre doação de leite e entrega de folders e kit doação no metrô da Praça do Relógio de Taguatinga; ? 31/5: Mobilização sobre doação de leite e entrega de folders e kit doação no Metrô da Praça do Relógio de Taguatinga. Posto de Coleta de Leite Humano do Hospital Regional de Samambaia ? até 31/5: Decoração alusiva ao Dia Mundial de Doação de Leite Humano no posto de coleta e na maternidade; ? 8, 15, 22 e 29/5: Oficina “Apoio à Amamentação: Manejo e Habilidades de Comunicação”, à tarde, destinada a profissionais de saúde, residentes e estagiários que prestam assistência às puérperas, lactantes e lactentes internados no HRSam e/ou aos usuários das UBSs da região, bem como demais profissionais que manifestem interesse sobre a temática; ? 15 a 19/5: Sensibilização dos servidores do HRSam e puérperas da maternidade e entrega de lembrancinhas; ? 16/5: Festa comemorativa, à tarde, com 130 doadoras de leite convidadas; ? 19/5: Almoço de confraternização; ? 23/5: Encontro, à tarde, com gestantes e lactantes – oficina sobre Mitos e Verdades na Amamentação e na Doação de Leite Humano na UBS 11 de Samambaia; ? 25/5: Encontro, pela manhã, com gestantes e lactantes – oficina sobre Mitos e Verdades na Amamentação e na Doação de Leite Humano na UBS 10 do Recanto das Emas; ? 25/5: Encontro, à tarde, com gestantes e lactantes – oficina sobre Mitos e Verdades na Amamentação e na Doação de Leite Humano na UBS 1 do Recanto das Emas. Posto de Coleta de Leite Humano da Policlínica do Riacho Fundo ? 17/5: Palestra, à tarde, sobre doação de leite humano na Policlínica. Banco de Leite Humano do Hospital Regional de Gama ? 26/5: Evento junto ao Sesc para as doadoras. Banco de Leite Humano Hospital Regional de Sobradinho ? 30/5: Evento comemorativo, à tarde. Banco de Leite Humano do Hospital Regional de Ceilândia ? 10/5: Cantata, à tarde, para as doadoras com sessão de fotos; ? 18/5: Mutirão de conscientização da importância de doação de leite humano entre doadoras e receptores. Banco de Leite Humano do Hospital Regional de Planaltina ? 26/5: Evento comemorativo, às 15h. Banco de Leite Humano do Hospital Regional da Asa Norte ? 31/5: Evento comemorativo, pela manhã. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Hospitais públicos têm apoio de 1,3 mil voluntários
A Secretaria de Saúde (SES) conta com 1.121 voluntários do Programa de Voluntariado Profissional, nas áreas de enfermagem e técnico em enfermagem, e aproximadamente 178 do Programa de Voluntariado Social, em que os interessados devem atuar nas suas esferas de conhecimento. Os voluntários podem trabalhar em uma das sete superintendências de Saúde do DF; ao final, recebem certificado de participação. A enfermeira Marta Antônia da Rocha está tendo a primeira experiência profissional por meio do voluntariado | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília “A procura pela atuação como profissional voluntário aumentou nas unidades de saúde durante a pandemia. Ficamos imensamente felizes com o desempenho deles, assim como com a atuação dos voluntários sociais nos projetos desenvolvidos junto aos pacientes, familiares e comunidade. Os serviços prestados pelos voluntários possuem grande relevância pública para a sociedade do Distrito Federal e para a melhoria dos serviços prestados aos usuários do SUS [Sistema Único de Saúde]”, afirma a gerente do Voluntariado da Secretaria de Saúde, Adriana Mello. [Olho texto=”“Os serviços prestados pelos voluntários possuem grande relevância pública para a sociedade do Distrito Federal e para a melhoria dos serviços prestados aos usuários do SUS”” assinatura=”Adriana Mello, gerente do Voluntariado da Secretaria de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O Programa de Voluntariado Social contempla interessados que possuam nível médio ou superior (completo ou em andamento) para contribuir com a sua área de talento, como cantores, cabeleireiros e contadores de histórias, entre outros. Estes voluntários são regidos pela Portaria nº 180, de 31 de agosto de 2016. Já o Programa de Voluntariado Profissional contempla interessados com formação na área em que pretendem atuar e que possuam registro profissional no conselho de classe (quando a profissão o tiver). A atividade é realizada em caráter espontâneo, sem remuneração e sem vínculo empregatício, sendo regida pela Portaria nº 216, de 11 de novembro de 2016. [Olho texto=”“Quando conheci, eu era gerente da UPA do Núcleo Bandeirante. Fizemos o projeto e a convocação dos voluntários. A adesão foi muito boa. Tive a oportunidade de entender o quanto eles foram importantes para a Secretaria de Saúde”” assinatura=”Evilásio Souza Ramos, subsecretário de Gestão de Pessoas, ao falar do programa de voluntariado” esquerda_direita_centro=”direita”] O voluntário escolhe o dia e o horário em que poderá ajudar e dirigir-se à unidade de saúde de seu interesse, na qual procurará pela comissão de voluntariado local, ou poderá encaminhar e-mail com currículo, detalhando o local e a área de interesse, para o endereço eletrônico gevol.dipmat@saude.df.gov.br. Adriana Mello reforça que o trabalho não é remunerado e a carga horária é de no mínimo 2 horas e no máximo 40 horas semanais, comprovadas por meio de assinatura de frequência. O subsecretário de Gestão de Pessoas, Evilásio Souza Ramos, conhece o programa há seis anos e afirma ter muito apreço pelo trabalho desenvolvido. “Quando conheci, eu era gerente da UPA do Núcleo Bandeirante. Fizemos o projeto e a convocação dos voluntários. A adesão foi muito boa. Tive a oportunidade de entender o quanto eles foram importantes para a Secretaria de Saúde”, avalia. A presidente da Comissão de Voluntários do Hran, Bianca de Lacerda, diz que é feita uma triagem com os interessados Todas as atividades voluntárias contam com um supervisor. No Hospital Regional da Asa Norte (Hran), existem 28 voluntários no momento. O supervisor dos voluntários de enfermagem do sexto andar da unidade, Carlos Henrique Pereira, é responsável no momento por três dos profissionais que fazem parte de sua equipe. Ele mesmo já foi um voluntário. “Hoje temos, aqui no andar, dois enfermeiros e um técnico em enfermagem. Somos uma clínica que requer mão de obra especializada. Quando o voluntário chega, ele agrega valores e conhecimentos. Quando saem daqui, eles estão prontos para o mercado de trabalho”, diz. De acordo com Carlos Henrique, cerca de 90% dos voluntários que ingressam no seu setor são recém-formados e sem experiência na área de atuação. “Para o paciente, o programa também é muito importante. O voluntário tem zelo e atenção pelo paciente”, ressalta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Depois de seis anos de formada, a enfermeira Marta Antônia da Rocha está tendo o primeiro contato com a profissão por meio do programa de voluntariado do Hran. Ela faz parte da equipe de Carlos Henrique. Em um mês de atuação, Marta define o trabalho como um divisor de águas em sua vida. “É uma oportunidade para me ajudar a ser inserida no mercado de trabalho. Essa é minha primeira experiência. Desde que me formei, não tive oportunidade para atuar na área”, explica. Marta divide seu tempo entre fazer o trabalho voluntário e estudar para o concurso de servidor efetivo da SES. A presidente da Comissão de Voluntários do Hran, Bianca de Lacerda, lembra que o trabalho de voluntários contribui para suprir a demanda de algumas clínicas do hospital. “Para trabalhar aqui, todos passam por uma triagem, em que toda documentação é analisada”, detalha.
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Saúde recebe 476 novos equipamentos em seis meses
O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Saúde, adquiriu 476 novos equipamentos nos últimos seis meses. Nessa soma, há bens incorporados, já instalados e pagos, enviados para instalação, em fase de testes, entregues e pendentes de pagamento. Esses aparelhos passam a compor o patrimônio da rede pública de saúde. [Olho texto=”Do total, 56 já foram transferidos para os hospitais de Apoio, Hran, HRBz, HRG, HRGU, Materno Infantil, HRL, HRPL, Hrsam, HRS e HRT, além do Laboratório Central” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O secretário-adjunto de Gestão em Saúde, Jansen Roger Sousa, afirma que “são equipamentos que não eram comprados há muito tempo e extremamente necessários”. Do total, 56 já foram incorporados ao patrimônio da Secretaria e transferidos para os hospitais de Apoio, da Asa Norte (Hran), de Brazlândia (HRBraz), do Gama (HRG), do Guará (HRGU), Materno Infantil (Hmib), do Paranoá (HRL), de Planaltina (HRPL), de Samambaia (Hrsam), de Sobradinho (HRS) e de Taguatinga (HRT), além de fazer parte do material do Laboratório Central. 67 berços aquecidos entregues em sete hospitais | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF São 27 autoclaves, aparelhos para esterilizar materiais médico-hospitalares; 17 lavadoras termodesinfectadoras, também com o objetivo de esterilização; cinco agitadores mecânicos com suporte e haste; cinco baterias de placa aquecedora; e dois sistemas de cariotipagem humana. [Olho texto=”Dos 420 restantes que ainda não foram incorporados ao patrimônio, 334 serão instalados e passam por testes” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O secretário-adjunto ressalta que a vida útil de alguns equipamentos anteriormente em uso estava comprometida. “Eram autoclaves antigas e sem peças de reposição. Atualmente, temos contrato para o serviço de esterilização com empresa privada, mas não vamos dar seguimento, pois passaremos a fazer esse trabalho”, justifica. Dos 420 restantes que ainda não foram incorporados ao patrimônio, 334 serão instalados e passam por testes. Segundo a Secretaria de Saúde, esse momento de testagem é importante para validar a eficiência e eficácia do material recebido. Após a certificação da qualidade, é providenciado o pagamento aos fornecedores. Dos equipamentos que passam por essa validação, há 30 máquinas de ultrassons lotadas no Centro de Saúde da Mulher e em 11 hospitais: Materno Infantil, da Asa Norte, de Brazlândia, de Taguatinga, do Gama, do Guará, de Ceilândia, de Planaltina, do Paranoá, de Sobradinho e de Samambaia. Há também 54 aparelhos de fototerapia para o Hmib, HRG, Hospital Regional de Ceilândia (HRC), HRPL e HRSam. Ainda constam 172 bombas de infusão (seringas) no Hmib e HRS; 67 berços aquecidos entregues em sete hospitais – Hmib, HRC, HRG, HRPL, HRT, HRS, HRSam –; cinco sistemas de vídeo portátil para endoscopia que estão em teste no Hran, no HRL, no HRT e no HRS; e seis detectores digitais plano de silício amorfo, no Hmib, no HRC, no HRS e no HRT. Por fim, há 86 bens não incorporados, sendo 43 máquinas de hemodiálise e 43 purificadores de água por osmose reversa. Esses itens deverão passar pelo procedimento de teste no Hmib, Hran, HRBraz, HRC, HRG, HRGU, HRL, HRPL, HRS, HRSam e HRT. Contrapartida Outra forma de adquirir equipamentos é pelo método de contrapartida com instituições de ensino superior conveniadas com a Secretaria de Saúde. Esses órgãos utilizam os campos de estágio e cada aluno gera um valor hora-aula, que é revertido para a Secretaria de Saúde em forma de doação, serviços e materiais. Há bens incorporados, já instalados e pagos, enviados para instalação, em fase de testes, entregues e pendentes de pagamento | Foto: Tony Winston/Agência Saúde-DF Mais uma aquisição foi de kits de perfuradores elétricos. Os hospitais regionais do Gama, de Taguatinga, de Ceilândia, de Sobradinho, do Paranoá e de Planaltina recebem dois cada. Os materiais têm valor de R$ 760.396,44. Por sua vez, foram encaminhados dois de cada kit de perfurador pneumático para os hospitais regionais do Gama e de Planaltina, três para o de Ceilândia, quatro de cada para os hospitais de Sobradinho e do Paranoá, além de mais cinco para a unidade de saúde de Taguatinga. O valor dessas aquisições ficou em R$ 520 mil. Esses perfuradores vão reduzir a fila de espera de cirurgias ortopédicas, destacou o secretário-adjunto. “O que estamos compramos vai atender as unidades que fazem cirurgia ortopédica e, assim, darmos vazão maior às filas”, explica Jansen Sousa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A aquisição de 50 leitos, nos últimos seis meses, houve ainda a compra de 11 focos cirúrgicos, equipamento usado para iluminação para o Hospital Cidade do Sol, localizado na região administrativa do Sol Nascente. Houve ainda a compra de 11 focos cirúrgicos, equipamento usado para iluminação do paciente durante cirurgia. *Com informações da Assessoria de Comunicação da Secretaria de Saúde
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