Escolas públicas celebram início da Semana Distrital de Educação Inclusiva
A Semana Distrital de Conscientização e Promoção da Educação Inclusiva aos Alunos com Necessidades Educacionais Especiais começou, nesta segunda-feira (10), com um momento especial na Escola Classe (EC) 06 de Taguatinga. A abertura contou com a apresentação musical do estudante diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA) Lucas Ribeiro, de 6 anos, que encantou os colegas ao tocar teclado. Até sexta-feira, a escola promove atividades pedagógicas, que incluem sessão de cinema, atividades circenses e apresentações musicais. Lucas, um garoto prodígio, que se iniciou na música aos 5 anos por influência do pai, o publicitário e músico Wilson Guimarães da Silva Junior, apresentou duas canções para marcar o início das atividades da semana inclusiva. O pai orgulhoso esteve ao lado do filho durante a apresentação. A programação da Semana Distrital de Conscientização e Promoção da Educação Inclusiva segue até sexta (14) com atividades dentro das escolas | Fotos: Mary Leal/SEEDF “O Lucas tem um diagnóstico de TEA, está no espectro autista, mas ele também é um artista. Nós preparamos duas músicas para essa abertura tão importante para ele, para nós e para essa escola”, destacou Wilson Guimarães. A mãe do estudante, Simara Ribeiro Guimarães, que também é professora na escola, reforçou a satisfação da família com o acolhimento recebido. “Nosso coração, enquanto pais, é de alegria e gratidão por ter recebido tão bem o Lucas, por ele ser amado aqui. A escola realmente acolhe”, disse. Já o estudante ficou muito feliz pela receptividade dos colegas por sua apresentação. “Eu amei tocar para os meus colegas e gosto muito da escola”, contou Lucas. O aluno recebeu diploma especial pela participação na abertura da Semana Distrital de Conscientização e Promoção da Educação Inclusiva. O estudante Lucas Ribeiro, 6 anos, ao lado do pai Wilson Guimarães e da mãe Simara Ribeiro, na apresentação musical da escola Uma semana dedicada à inclusão A programação da Semana Distrital da Educação Inclusiva segue até sexta-feira (14), com atividades voltadas para a conscientização e a valorização da diversidade dentro das escolas públicas do Distrito Federal. Terça-feira (11), na EC 06 de Taguatinga, os alunos terão uma sessão de cinema com o curta-metragem Float, que aborda de forma sensível a inclusão e a aceitação das diferenças. Na quarta (12), haverá uma atividade circense, aproveitando também a celebração da Semana do Circo. Já na quinta (13), os estudantes participarão de um momento especial de encerramento, no qual irão ensaiar e cantar juntos uma música, expressando o que aprenderam ao longo da semana. “Será um momento de troca, em que eles vão demonstrar o que entenderam sobre inclusão e compartilhar essa vivência com a comunidade escolar”, explicou a diretora Mirna Cavalcante. O encerramento oficial acontece na sexta-feira (14), com a exposição de trabalhos feitos em sala de aula, incluindo painéis e folders que reforçam os aprendizados da semana, além de um convite para que as famílias também participem da reflexão sobre a inclusão. Escola inclusiva A Semana Distrital de Conscientização e Promoção da Educação Inclusiva é prevista pela Lei Distrital nº 6.849/2021 e tem como objetivo promover o respeito, a valorização das diferenças e a construção de um ambiente escolar acolhedor para todos. A diretora Mirna Cavalcante ressaltou a importância da inclusão e do atendimento às necessidades específicas dos alunos. “Temos 61 crianças em turmas de integração inversa e classe comum inclusiva, com diversas especificidades, entre elas deficiência intelectual, transtorno do espectro autista (TEA), transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH), transtorno do processamento auditivo central (TPAC) e deficiências múltiplas”, afirmou. “A semana reforça a importância desse olhar diferenciado, não apenas para os alunos com necessidades educacionais especiais, mas para toda forma de diversidade”, concluiu. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Educação ambiental é incorporada ao currículo das escolas públicas do DF
A Lei nº 7.649, publicada no Diário Oficial do DF (DODF) desta quinta-feira (26), estabelece a obrigatoriedade da inclusão do tema transversal “Educação ambiental e gestão de resíduos sólidos” no currículo da educação básica das escolas públicas do Distrito Federal. A medida, sancionada pelo governador Ibaneis Rocha e de autoria do deputado Fábio Félix, visa promover a preservação do Cerrado e a responsabilidade ambiental entre estudantes, educadores e a comunidade escolar. A Lei nº 7.649 destaca a importância de consolidar o conhecimento sobre o Cerrado, o bioma local, e reforçar sua preservação como essencial para o equilíbrio ecológico | Foto: Mary Leal/SEEDF Com a nova legislação, busca-se desenvolver uma compreensão integrada sobre o meio ambiente, considerando as interações entre seus elementos e os impactos do desenvolvimento socioeconômico no DF. Também está entre as metas da lei a consolidação do conhecimento sobre o Cerrado, o bioma local, como um pilar essencial para o equilíbrio ecológico e a sobrevivência da biodiversidade regional. A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, enfatizou a importância da iniciativa. “ É fundamental que toda a comunidade escolar esteja envolvida nesse processo, despertando nos estudantes, educadores e famílias a compreensão de que a proteção ambiental é um compromisso coletivo que transcende a sala de aula e reverbera em toda a sociedade”, afirmou. A legislação traz diretrizes claras para garantir a sua efetividade, como autonomia pedagógica, pluralismo de ideias e uma abordagem interdisciplinar. As escolas poderão adotar uma ampla variedade de ferramentas, como livros, documentários, ações comunitárias e peças teatrais, para enriquecer o aprendizado e envolver os estudantes em práticas sustentáveis. Além de ampliar o conhecimento, a lei busca fomentar mudanças de comportamento, incentivando atitudes individuais e coletivas voltadas à preservação ambiental nos contextos escolar, doméstico e comunitário. O objetivo é engajar toda a comunidade escolar na mobilização social e política, promovendo uma consciência crítica e responsável frente aos desafios ambientais. *Com informações da SEEDF
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Plataforma gratuita oferecerá materiais complementares aos alunos da educação básica da rede pública
O Governo do Distrito Federal (GDF) acaba de dar um passo significativo para democratizar ainda mais o acesso ao ensino com a publicação da Lei nº 7.618, desta quarta-feira (18), que institui o Repositório Distrital de Conteúdos Escolares. A plataforma digital gratuita oferecerá vídeos e materiais complementares voltados aos estudantes da educação básica da rede pública do DF, do ensino fundamental ao médio. A portaria foi publicada nesta quinta-feira (19), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). O objetivo é apoiar o aprendizado dos estudantes sem substituir os dias letivos obrigatórios, proporcionando conteúdos de alta qualidade alinhados aos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN). O Repositório disponibilizará vídeos expositivos ministrados por professores da rede pública ou especialistas; exercícios, simulados e materiais didáticos complementares, além de conteúdos voltados para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e outras avaliações escolares. A plataforma digital gratuita oferecerá vídeos e materiais complementares voltados para estudantes da educação básica da rede pública | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF Objetivos da plataforma A iniciativa busca alcançar quatro principais metas: • Suporte educacional complementar – Ajudar os estudantes na preparação para provas, como o Enem. • Democratização do conhecimento – Ampliar o acesso a conteúdos digitais para estudantes e suas famílias. • Incentivo à tecnologia – Integrar inovação e modernização ao ensino público. • Qualidade pedagógica – Garantir rigor e uniformidade nos materiais didáticos, desenvolvidos por professores qualificados. Parcerias A Secretaria de Educação (SEEDF) será responsável por coordenar a produção e a curadoria dos conteúdos, garantindo que atendam aos parâmetros curriculares e sejam acessíveis a alunos com deficiência. Além disso, a lei permite parcerias com a iniciativa privada para financiamento, desenvolvimento tecnológico e ampliação do acesso à internet para os estudantes. Acessibilidade O Repositório será gratuito e acessível a todos os alunos da rede pública do DF por meio de credenciamento digital, garantindo inclusão e praticidade no acesso aos materiais. Com essa iniciativa, o DF reforça seu compromisso com a educação pública de qualidade, aliando tecnologia e igualdade de oportunidades no ambiente escolar. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Dia do Pedestre será comemorado no DF em 8 de agosto
O Distrito Federal vai comemorar o Dia do Pedestre, anualmente, em 8 de agosto. A data comemorativa foi criada pela Lei nº 7.542, publicada no Diário Oficial do DF (DODF) nesta segunda-feira (22). A nova lei, sancionada pelo governador Ibaneis Rocha, institui o Estatuto do Pedestre, documento que é destinado a regular a cidade para pessoas e tem como um dos objetivos desenvolver ações voltadas à melhoria da infraestrutura para pedestres. A Lei nº 7.542/2024 diz que a fiscalização do cumprimento do Estatuto do Pedestre será compartilhada pelos órgãos de trânsito, de mobilidade e transporte do Distrito Federal. A Semob deverá propor a criação de um grupo de trabalho envolvendo diversas secretarias para discutir a necessidade de regulamentação da lei | Foto: Paulo H. de Carvalho/Agência Brasília De acordo com a lei distrital, pedestre é toda pessoa que circule a pé ou em cadeira de rodas nos espaços públicos urbanos e rurais do DF. Além de desfrutar do meio ambiente seguro e saudável, os pedestres têm direito de circular livremente nas faixas para travessia, calçadas, praças e áreas públicas, sem obstáculos, com segurança, acessibilidade e com proteção especial às crianças, aos idosos, às mulheres e às pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. “Desde 2020, nós temos o Plano de Mobilidade Ativa do DF, um instrumento que usamos para planejar e coordenar as ações de mobilidade a pé e ciclomobilidade. O objetivo é incentivar a mobilidade ativa e promover a integração dos modos ativos com o transporte público coletivo. Além disso, o GDF tem investido em calçadas com acessibilidade, e também na criação de espaços chamados de Zona Trinta, onde as calçadas são ampliadas e preparadas para os pedestres e ciclistas” Zeno Gonçalves, secretário de Transporte e Mobilidade Para garantir os direitos do pedestre, o GDF terá de editar normas, elaborar projetos, executar e fazer a manutenção da infraestrutura. A lei diz que o poder público é responsável pela manutenção de passeios e calçadas limpas, bem conservadas e adequadas aos pedestres, e dentro das normas de acessibilidade. Além disso, garantir abrigo confortável e proteção adequada contra intempéries nos acessos ao sistema de transporte público coletivo. O titular da Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob), Zeno Gonçalves, afirma que o Estatuto do Pedestre vem ao encontro dos projetos que o GDF está desenvolvendo. Ele cita, como exemplo, o Plano de Mobilidade Urbana Sustentável (PMUS), que está sendo elaborado por meio de pesquisas e debates com a população, devendo apontar as necessidades sobre as infraestruturas para pedestres. “Desde 2020, nós temos o Plano de Mobilidade Ativa do DF, um instrumento que usamos para planejar e coordenar as ações de mobilidade a pé e ciclomobilidade. O objetivo é incentivar a mobilidade ativa e promover a integração dos modos ativos com o transporte público coletivo. Além disso, o GDF tem investido em calçadas com acessibilidade, e também na criação de espaços chamados de Zona Trinta, onde as calçadas são ampliadas e preparadas para os pedestres e ciclistas”, explicou o secretário. A Lei 7.542/2024 diz que a fiscalização do cumprimento do Estatuto do Pedestre será compartilhada pelos órgãos de trânsito, de mobilidade e transporte do Distrito Federal. A Semob deverá propor a criação de um grupo de trabalho envolvendo diversas secretarias para discutir a necessidade de regulamentação da lei. O grupo deverá ouvir as instituições ligadas à mobilidade a pé. Deveres do pedestre O Estatuto do Pedestre estabelece um conjunto de deveres para as pessoas que se deslocam a pé ou em cadeiras de rodas. O pedestre deverá respeitar e zelar pela conservação da sinalização de trânsito e preferir andar pelas faixas, passarelas e passagens subterrâneas. De acordo com a nova lei, o pedestre deve atravessar as vias urbanas e rurais de forma segura e auxiliar outros pedestres em seu deslocamento ou travessia. Onde não houver passeio ou calçada, o pedestre deverá caminhar pelo acostamento ou pelos bordos das vias. *Com informações da Semob-DF
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