Quase 41% das famílias do DF são chefiadas por mulheres, aponta pesquisa
Em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) divulgou, nesta quinta-feira (18), os resultados do primeiro boletim Família e Renda, que apresenta um panorama detalhado das condições de vida das famílias brasilienses em 2024. O estudo analisa a composição familiar, a renda média, as fontes de rendimento e as características das chefias de domicílio no território do Distrito Federal. Imagem: Divulgação/IPEDF A pesquisa, que organiza as famílias em quatro grupos de renda, permitindo uma leitura comparativa das condições socioeconômicas, mostra que o tamanho médio das famílias no DF foi de 2,5 pessoas, com variações conforme o nível de renda familiar per capita. Famílias inseridas no grupo de menor renda apresentaram média de 3,1 integrantes, enquanto nos grupos de renda mais elevada o número médio variou entre 2,1 e 2,4 pessoas. [LEIA_TAMBEM]Nos rendimentos, em 2024, a renda média familiar variou de R$ 2.018 entre as famílias do grupo de menor renda a R$ 19.145 entre aquelas com maior renda per capita. A renda proveniente do trabalho principal foi identificada como a principal fonte de sustento das famílias, respondendo por 44,5% do total da renda familiar no Distrito Federal. No que se refere à inserção no mercado de trabalho, a taxa de participação dos chefes de família foi de 67,4%, enquanto o nível de ocupação alcançou 61,3%. A taxa de desemprego entre os chefes de família foi estimada em 9%, com diferenças expressivas entre os grupos de renda, sendo mais elevada entre os responsáveis pertencentes ao grupo de menor renda familiar per capita. Quanto aos arranjos familiares, predominam no Distrito Federal as famílias formadas por casais com filhos, que representam 28,5% do total, seguidas pelos arranjos unipessoais, com 25,6%. O levantamento também mostra que 40,7% das famílias são chefiadas por mulheres. Confira o boletim. *Com informações do IPEDF
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Dia do Servidor: mulheres representam 66% da força de trabalho do GDF
O Governo do Distrito Federal tem hoje 76.207 servidores efetivos, todos aprovados por concurso público. Desse total, 23.545 fazem parte da carreira de magistério público e 52.662 atuam nas demais áreas do funcionalismo. As mulheres são maioria: elas somam 50.095 servidoras, o que representa 66% do total, enquanto os homens são 26.112, cerca de 34%. Os dados são da Secretaria de Economia (Seec-DF), órgão central de gestão de pessoas no governo distrital. O secretário-executivo de Gestão Administrativa da Seec-DF, Ângelo Roncalli, acredita que a predominância feminina no serviço público traz impactos positivos para a qualidade das políticas públicas. "Estudos e experiências administrativas mostram que equipes com maior diversidade de gênero tendem a apresentar mais sensibilidade social, empatia e compromisso com a equidade, valores que se alinham diretamente à missão do serviço público: promover o bem comum e garantir direitos", explica. Por trás dos números, estão histórias que ajudam a entender a importância do serviço público. Uma delas é a de Maria Francisca Lira Aragão, da Secretaria de Economia (Seec-DF), que aos 70 anos segue em atividade depois de 47 anos dedicados ao governo. Ela começou a carreira no antigo Departamento de Turismo, atual Secretaria de Turismo (Setur-DF), e, desde então, acompanhou diferentes fases da administração, vendo de perto como o trabalho dos servidores transforma o dia a dia da cidade. Maria Francisca Lira Aragão, da Secretaria de Economia, tem 70 anos e segue em atividade depois de 47 anos dedicados ao governo | Foto: Divulgação/Seec-DF “Eu comecei no GDF em 1978, nos anexos do Brasília Palace Hotel, como camareira. Depois de três meses, o chefe do setor notou que eu tinha perfil para atendimento e me transferiu para a recepção. Passados mais três meses, ele me levou para o Centro de Convenções”, lembra Maria Francisca. Desde que trocou o interior do Maranhão pela capital federal, Maria Francisca construiu uma trajetória de sucesso no GDF, marcada por bons encontros e oportunidades que surgiram ao longo do caminho. Ainda no Centro de Convenções, um chefe percebeu que ela estudava nas horas vagas para os cursos de magistério e biblioteconomia e pediu que o avisasse quando concluísse a formação. “Depois que me formei, passei a trabalhar na captação de congressos, ainda no Detur. Em seguida, fui transferida para a recepção de turistas no Panteão da Pátria. Em 1990, fui para a antiga Secretaria de Fazenda, hoje Secretaria de Economia”, conta Maria Francisca. Mesmo já tendo direito à aposentadoria pelo tempo de serviço, Francisca diz que ainda não é hora de parar, porque ama atender o público. Atualmente, ela trabalha no atendimento da Agência da Receita do DF, na Asa Norte. “Talvez eu espere a aposentadoria compulsória, porque amo o que faço e vejo aqui como a minha casa. Nós, servidores, temos que ter consciência de que estamos aqui para atender bem o público”, finaliza. Novos servidores As mulheres também foram maioria nos últimos concursos. Dos 11.731 servidores efetivos nomeados nos últimos quatro anos, 7.908 são mulheres e 3.823 são homens. Desse total, 3.758 (32%) integram a carreira de magistério público, enquanto 7.973 (68%) ocupam cargos nas demais carreiras que compõem o quadro de pessoal do Distrito Federal. A professora Daniele Amorim faz parte desse recorte. Depois de sete anos como temporária, ela assumiu em 2024 o cargo efetivo de orientadora educacional e se orgulha de ser servidora pública. “É significativo pensar que hoje as mulheres são maioria; isso mostra nossa luta, resistência e força”, comenta. Para Daniele, o serviço público dá mais segurança e garantia de direitos, algo que, na opinião dela, nem sempre ocorre em outros espaços. “Ainda assim, vejo uma longa caminhada pela frente, principalmente na valorização da carreira do magistério, que sendo uma das mais importantes ainda precisa lutar por reconhecimento”. *Com informações da Secretaria de Economia do Distrito Federal (Seec-DF)
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Evento Vozes contra a Violência promove acolhimento para mulheres e comunidade LGBTQIAPN+ no Guará
Neste sábado (4), a Academia Newhit, localizada na QE 21, conjunto F, casa 01 do Guará II, se transforma em um espaço de diálogo, aprendizado e fortalecimento comunitário. O projeto Vozes contra a Violência, da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) em parceria com a academia e outros apoiadores, reúne uma manhã inteira de atividades voltadas ao enfrentamento da violência contra mulheres e pessoas LGBTQIAPN+. Entre as ações, estão aulas de defesa pessoal, atendimentos jurídicos e psicológicos, espaço de inclusão profissional, apresentações musicais e diversos serviços gratuitos para todos os presentes. O coordenador de Políticas de Proteção e Promoção de Direitos e Cidadania LGBT (CoorLGBT) da Sejus-DF, Eduardo Fonseca, reforça a importância da iniciativa. “O Vozes contra a Violência nasce como um espaço de empoderamento e acolhimento, mas também como um chamado para a sociedade refletir sobre o combate à violência. Queremos dar visibilidade ao tema, estimular a prevenção e garantir que mulheres e pessoas LGBTQIAPN+ saibam que não estão sozinhas”, destacou. O evento conta com o apoio da Rede Interdisciplinar de Excelência do Distrito Federal (RIEXDF), Grupo Cirandinha, Conselho de Desenvolvimento Econômico, Sustentável e Estratégico do Distrito Federal (Codese-DF), Bravus, Mulheres em Ação, Fashion Campus, Uneforsense, Instituto Procip e Superintendência do Trabalho do DF. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF)
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Primeiro Encontro Conexão destaca ações do GDF para fortalecer a empregabilidade feminina
A Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF) promoveu o 1º Encontro Conexão com Empregabilidade Feminina – 2025, com representantes de diversos órgãos públicos, para dialogar sobre as parcerias que ampliem as oportunidades de emprego para mulheres em situação de violência doméstica e familiar. O evento ocorreu no auditório do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF), na tarde de quinta-feira (21). A iniciativa está baseada no Decreto nº 11.430/23 que determina que, nas contratações feitas por órgãos públicos, deve ser reservado um percentual mínimo de vagas para mulheres. Além disso, empresas que adotam ações de igualdade entre homens e mulheres no ambiente de trabalho ganham pontos extras em casos de empate em processos de licitação. Evento ocorreu no auditório do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) | Fotos: Henrique Araújo/SMDF Essa política tem sido colocada em prática por meio de Acordos de Cooperação Técnica firmados entre a SMDF e instituições dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, com o objetivo de promover a inclusão social e econômica dessas mulheres. A Secretaria da Mulher tem atuado com instrumentos inovadores de inclusão produtiva, ampliando oportunidades para mulheres em situação de vulnerabilidade. Até o momento, 11 Acordos de Cooperação Técnica (ACTs) já foram firmados com diversas instituições, como o Senado Federal, a Câmara Legislativa, o Ministério da Gestão e da Inovação e o Supremo Tribunal Federal. Por meio dessas parcerias, 250 mulheres são atendidas neste momento e inseridas em programas de empregabilidade. O evento contou com a presença de representantes de órgãos como a Advocacia-Geral da União (AGU), o Ministério da Justiça, o Ministério das Comunicações, a Procuradoria-Geral do Trabalho, além de inúmeros outros parceiros estratégicos. Encontro contou com a presença de representantes de órgãos como a Advocacia-Geral da União (AGU), o Ministério da Justiça, o Ministério das Comunicações, a Procuradoria-Geral do Trabalho, além de inúmeros outros parceiros estratégicos A secretária da Mulher do Distrito Federal, Giselle Ferreira, foi a responsável pela abertura do encontro, destacando a importância do fortalecimento das políticas públicas de enfrentamento à violência contra as mulheres e da promoção da equidade de gênero no mercado de trabalho. Giselle enfatizou que os ACTs celebrados com os diversos órgãos são instrumentos fundamentais para garantir o acesso de mulheres vítimas de violência ao emprego formal. [LEIA_TAMBEM]Durante sua fala, a secretária apresentou as principais ações da SMDF, como a manutenção de equipamentos públicos essenciais ao acolhimento e proteção das mulheres, entre eles: Casa Abrigo, Casa da Mulher Brasileira, Espaço Acolher e Empreende Mais Mulheres. O evento também contou com palestras técnicas de colaboradoras da secretaria. Paloma Fernandes, psicóloga da SMDF, abordou o tema do enfrentamento à violência contra as mulheres, enquanto Lídia Alcantara, da Assessoria Especial para a Empregabilidade da Mulher, da SMDF, apresentou o fluxo de empregabilidade estruturado pela SMDF para garantir a inserção qualificada das mulheres atendidas. O encontro promoveu um rico diálogo entre os participantes e reforçou o compromisso coletivo com a transformação da realidade de centenas de mulheres do Distrito Federal. “Vocês estão fazendo parte da virada de chave na vida de várias mulheres”, destacou Giselle, agradecendo o empenho dos parceiros que já firmaram acordos de cooperação técnica. *Com informações da Secretaria da Mulher
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