Cras Móvel inicia projeto-piloto para fortalecer acompanhamento de comunidades rurais
A unidade móvel do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) promoveu, nesta quinta-feira (6), a primeira ação do projeto-piloto Paif (Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família) Móvel para reforçar a assistência às famílias em vulnerabilidade social que vivem em áreas rurais do Distrito Federal. O objetivo é que o Cras Móvel passe a referenciar as famílias, como ocorre nas unidades fixas, e prestar atendimento de forma continuada, não somente em ações pontuais e esporádicas. Atendimento, nesta primeira etapa do projeto, abrange moradores de quatro núcleos rurais do DF | Foto: Divulgação/Sedes Gerenciado pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), o Cras Móvel compõe a rede de unidades do 32 Cras do DF, atuando de forma itinerante na oferta de serviços socioassistenciais a comunidades de áreas rurais e com dificuldade de locomoção. Em parceria com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater), o projeto-piloto abrange, neste primeiro momento, os moradores de quatro núcleos rurais: Pipiripau e Rio Preto, em Planaltina; Alexandre Gusmão, em Brazlândia, e Jardins, no Paranoá. “O diferencial é a continuidade, a integralidade do serviço e da oferta da proteção social. As famílias que estão referenciadas terão possibilidade de fazer retorno e ser acompanhadas” Sinara Silva de Deus, diretora de Proteção Social Móvel da Sedes Essas famílias serão referenciadas e acompanhadas por especialistas do Cras Móvel, com atendimento presencial na comunidade uma vez por mês, sempre às quintas-feiras. Nesta primeira ação, foram atendidas integralmente, com todos os serviços e benefícios do Paif, 40 famílias do Núcleo Rural Pipiripau. Atendimento planejado “O diferencial é a continuidade, a integralidade do serviço e da oferta da proteção social”, pontua a diretora de Proteção Social Móvel da Sedes, Sinara Silva de Deus. “As famílias que estão referenciadas terão possibilidade de fazer retorno e ser acompanhadas. Nos atendimentos nesta quinta, foram realizados atualização de Cadastro Único, encaminhamento para a rede socioassistencial e participação em atividades coletivas, além da concessão de benefícios de acordo com as necessidades de cada família.” Como parte da preparação da ação de quinta-feira, a equipe participou de capacitação para operacionalizar o chamado protótipo de recepção, novo sistema de atendimento do projeto-piloto do Cras Móvel. Nesta sexta (7), além dos atendimentos socioassistenciais do programa GDF Mais Perto do Cidadão, em Ceilândia, a equipe participará de reunião para avaliar e aprimorar a metodologia aplicada, tendo em vista já os próximos atendimentos no Núcleo Rural Rio Preto, agendado para o dia 13. “O Cras Móvel tem a mesma atuação de uma unidade fixa do Cras, com a oferta de serviços e benefícios socioassistenciais, por meio do Paif”, detalha a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. “Em 2023, foram realizados mais de 305 mil atendimentos nos Cras, incluindo o Cras Móvel. Neste ano, até esta quarta, foram 149.514 – lembrando que não é necessário agendar atendimento no Cras Móvel. Os atendimentos são realizados de forma planejada nas áreas rurais, e famílias são avisadas previamente sobre as ações.” Cras Móvel Criado em 2021, o Cras Móvel atua de forma itinerante em áreas previamente mapeadas que necessitam de auxílio socioassistencial, em territórios de baixa densidade demográfica – como áreas rurais, comunidades indígenas, quilombolas, calhas de rios e assentamentos – ou em projetos desenvolvidos em parceria com outros órgãos, como a Emater ou a Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF), que, em 2022, cedeu espaço no núcleo dna Asa Norte para apoio administrativo da unidade móvel. A equipe não presta atendimentos presenciais no local, apenas em casos e ações específicas. Os usuários devem agendar o atendimento no Cras do seu território. As vagas são liberadas diariamente às 8h, de segunda a segunda-feira, pela Central 156 e pelo site da Sedes. As exceções para o atendimento não agendado são emissão segunda via de RG, espelho do NIS, auxílio por morte, Carteira de Idoso, auxílio-natalidade e orientações e informações do Paif. Esses serviços são atendidos por demanda espontânea no Cras do território do usuário. *Com informações da Sedes
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Nova ponte substitui estrutura antiga de tubos sobre o Córrego Monjolo
?As obras de pavimentação da rodovia DF-131, que liga a DF-128 à DF-205, estão em andamento, com a construção de uma ponte de concreto na altura do Km 4. O trecho foi interditado no mês passado, quando iniciaram as obras. Construção da ponte vai facilitar o deslocamento de pessoas, cargas e mercadorias em uma área de escoamento de produção agrícola | Foto: Divulgação/DER A construção da ponte de concreto, que vai substituir uma estrutura antiga de tubos, está na etapa de fundação e colocação das estacas. A ponte sobre o Córrego Monjolo terá extensão de 20 metros por 11,25 metros de largura, com passagem compartilhada para pedestres e ciclistas, com mais segurança para a população da região. Somente na ponte foram investidos R$ 2 milhões. No total da obra, com a pavimentação, o Governo do Distrito Federal (GDF) investiu R$ 17 milhões. A obra vai beneficiar cerca de 30 mil pessoas que residem nos núcleos rurais Monjolo, Fercal, Palmeiras, União Vegetal e o Assentamento Márcia Cordeiro Leite. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo o superintendente de Obras do Departamento de Estradas e Rodagem (DER), Cristiano Cavalcante, as equipes já concluíram a colocação de massa asfáltica num trecho de 4 km, dos 6,3 km previstos para serem pavimentados. Os operários trabalham na terraplenagem e drenagem nos trechos que ainda não receberam asfalto. “Essa ponte é necessária para permitir o deslocamento de pessoas, cargas e mercadorias. Ali é uma área produtora agrícola, muito importante para a região rural de Planaltina, Brasilinha de Goiás e arredores”, afirmou Cristiano. A construção contempla uma importante região de escoamento de produção agrícola e é localizada nas proximidades da Estação Ecológica Águas Emendadas (Esecae). Dentro da unidade de conservação ecológica nascem as bacias hidrográficas do Tocantins, ao norte, e, ao sul, a bacia do Paraná-Prata.
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Capão Seco e Assentamento Márcia Cordeiro têm canais recuperados
Investir na exploração consciente da água tem sido motivação constante para as equipes da Emater. Atualmente, duas importantes obras de restauração de canais movimentam a agenda da empresa. Estão sendo restaurados 5,6 km de canal no Núcleo Rural Capão Seco, do PAD-DF, e 6,6 km no Assentamento Márcia Cordeiro, em Planaltina. Na região, são produzidos grãos, hortaliças, frutas, além da criação de peixes e outros animais. O produtor rural José Moraes de Souza e a caixa de distribuição de água da sua propriedade: “A única coisa que fica sem água é pedra, o resto tudo precisa de água para viver, e nós, produtores, ainda mais para cuidar da plantação” | Foto: Divulgação/Emater [Olho texto=”“Levar água para esses produtores é minimizar as dificuldades de cultivo, principalmente no período da seca, e garantir alimento na mesa da população”” assinatura=”Cleison Duval, presidente da Emater” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os trabalhos, que também envolvem a Secretaria de Agricultura (Seagri), garantem aos agricultores o acesso à água, ao mesmo tempo que evitam a perda do recurso hídrico por infiltração e evaporação. A parte do projeto, o acompanhamento no local e a assistência técnica são feitos pela Emater. A mão de obra para instalação é toda da comunidade, incluindo a construção das caixas de passagem e de captação. Para este ano, em todo o DF, a expectativa é que 40 km de canais de irrigação sejam restaurados – o dobro da média anual, que tem sido de 20 km. Os recursos para essas obras são originários de emendas parlamentares dos deputados distritais Sardinha, Chico Vigilante e Arlete Sampaio. “A tubulação dos canais é muito importante para que se evite a perda de quase a totalidade da água canalizada, que ocorre tanto pela evaporação quanto pela infiltração no solo”, ressalta o secretário-executivo da Seagri, Rafael Bueno. “O projeto visa implantar tubos nos canais existentes e homologados pela Adasa e vem ao encontro da necessidade de melhoria da eficiência e racionalidade do uso da água, contribuindo para as práticas de sustentabilidade ambiental.” Degradação “O último serviço de reparos do canal de Capão Seco aconteceu em 1997, quando foram instaladas manilhas de concreto e que hoje estão totalmente degradadas”, aponta o presidente da Emater, Cleison Duval. “Levar água para esses produtores é minimizar as dificuldades de cultivo, principalmente no período da seca, e garantir alimento na mesa da população.” Morador do Capão Seco, o produtor rural Santino Guimarães Ribeiro tem acompanhado as obras nas propriedades. “Na seca não chegava nem uma gota de água, o canal ficava seco”, conta. “A gente está numa grande expectativa com a entrega dos canais revitalizados, pois na seca deste ano todos nós teremos água para o gado, para as hortaliças. Esse trabalho da Secretaria de Agricultura e da Emater é muito importante, estamos muito agradecidos”. Quem também comemora os trabalhos é o produtor José Moraes de Souza, que mora em Capão Seco desde 1982 e já enfrentou várias quedas no abastecimento. Como sua propriedade fica no início do trajeto, ele foi um dos primeiros beneficiados com a reforma do canal feita em 1997. “Não adiantava eu ter água aqui e meus vizinhos lá embaixo não, porque água é para todo mundo, não é só para uma pessoa”, conta. “A única coisa que fica sem água é pedra, o resto tudo precisa de água para viver, e nós, produtores, ainda mais para cuidar da plantação”. Mais tecnologia, menos desperdício Segundo o responsável da Emater pelo projeto de revitalização dos canais, Edvan Sousa Ribeiro, o DF tem 66 canais de irrigação que, em uma extensão de 240 km, foram planejados, na década de 1960, para levar água aos inúmeros núcleos rurais e colônias agrícolas criados para estimular a produção agropecuária local e atender a demanda crescente por alimentos frescos da população. “Com o passar dos anos, esses canais sofreram forte degradação de suas estruturas físicas e foram perdendo sua eficiência de transportar água na ordem de 50%”, enumera. “A Emater, em parceria com a Secretaria de Agricultura, vem apoiando fortemente as ações de revitalização desses canais. Já chegamos a 100 km de canais tubulados, e outros estão em fase adiantada de tubulação.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Extensionista rural do escritório da Emater no PAD-DF, Gilmar Batistella lembra que o crescimento de árvores e raízes foi solapando os canais construídos por manilhas de concreto, provocando perda de água por infiltração. “Essa perda de água durante a severidade da seca, nos meses de agosto e setembro, fazia com que muitas chácaras não fossem mais abastecidas pelo canal”, explica. O trabalho atual feito no canal local inclui o uso de polietileno de alta densidade (Pead), material que apresenta maior durabilidade. “Isso significa tecnologia empregada para o menor desperdício de água para atender 25 chácaras, que envolvem 50 famílias impactadas diretamente”, aponta. Também participam do projeto de revitalização dos canais, junto à Emater e à Seagri, a Caesb, a Adasa e a Sudeco (Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste). Ainda para este ano, estão previstas obras nos canais de Sobradinho II, Tabatinga, Sítio Novo, Lagoinha, Nova Betânia, Capão Comprido (Ramal I e Ramal II) e Rodeador. *Com informações da Emater
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Núcleos rurais de cinco RAs sem energia nesta quarta (15), para manutenção
Áreas residenciais do Itapoã, além de núcleos rurais e condomínios de cinco regiões administrativas – Planaltina, Sobradinho, Brazlândia, Paranoá e Itapoã, terão desligamento programado de energia nesta quarta-feira (15). A suspensão será necessária para a manutenção na rede elétrica. No Itapoã, os serviços ocorrerão das 8h30 às 16h, nas quadras 315 e 318 do Del Lago. Nas demais localidades, a interrupção do fornecimento será das 8h30 às 13h, nos seguintes locais: ? Altiplano Leste: chácaras de 7 a 9 e 22; chácaras do Beto, Estância Velha, São Benedicto, Beto e Estrela; fazendas Paranoá, Santa Luzia e Taboquinha; Gleba 1 ? Núcleo Rural Paranoá: Rua 1, Recanto Tamanduá, sítios Oliveiras e Tamanduá ? Colônia Agrícola Rajadinha, Conjunto C ? Capão da Erva: Chácara 38-B ? Sobradinho dos Melos: chácaras 2, 2-A, 3, de 7 a 10, 10-B, 23; da Let, Mineirinho; DF-330 km 15; DF-250 km 8; DF-250/330 km 10; DF-330 Chácara 5; DF-425 km 11, Gleba I, km 9 e km 10 ? Condomínio Boa Esperança: chácaras Moinho e Moriar e DF-250 km 6 ? Condomínio Mansões Entrelagos, Quadra 4 ? DF-130: chácaras Aroeira, G-9, Monte Sinai, km 2, do km 11 ao km 13, km 22, km 30, km 31, km 49 e Núcleo Rural Rajadinha ? DF-205: chácaras Almeida, dos Combinados e km 0 ? DF-250: chácaras 2, 4 módulo 1, 6, 17-A, 35-C, 36-C, 37; chácaras Santa Doroteia; Fazenda Velha, km 1, km 2, km 5 a 9 ? DF-250: km 13 ? Fazenda Santo Antônio ? Núcleo Rural Capão da Onça: Chácara 55, Boca da Mata, Pé de Serra, Pé de Serra A, Rancho dos Opes, Seis Irmãos 512, Bela Vista, dos Leitões Casa 2, DF-130, DF-250, fazendas Alagares, Prado, 2 Irmãos, Ipê, km 6, km 17, km 21, Recanto do Sossego e Sítio Bela Vista ? Núcleo Rural Paranoá, Fazenda Taboquinha ? Núcleo Rural Quebrada dos Guimarães, DF-130 ? Núcleo Rural Rajadinha: chácaras 5, 9, 37, 38, 44, 53, 54-C, 64, D-6, F-16, G-1, H-6, II Parque Sol; Parque Sol, conjuntos do A ao C, E a G; DF-130 Gleba C; DF-130 km 36, glebas 3, 5; Residencial Bernardo Sayão, ruas de 1 a 3 ? Núcleo Rural Sobradinho dos Melos: BR-250, chácaras 3, 5, 7, 12, 12-C, 14, 14-B, 17, 17-B, 17-A, de 18 a 22, 56; chácaras Boa Esperança, Dois Irmãos, Juliana, Natureza Viva, Olho d´Água, Quinta Bom Sucesso, São Vicente, São José, Xangrilá, Mina d´Água, Adventista, Arco-íris, Bom Jesus, Barra, Canaã 2, Coqueiro 2, Coqueiros, Cristo Rei, Est. Parais, Indiana, de J1 a J3, M. Werneck, Madala 4, Mandaguari, Mariana, São José, Sem Número, Salem, Santa Maria, Sonho Meu, Sossego 1, Sossego 2, Casa 2; DF-006 km 8, Fazenda Santa Luzia, Gleba 11, escola, fazendas Meu Sonho, Irmãos, Paranoá, Gleba 1, Gleba 17, Gleba 25; km 0, km do 4 ao 9, km 12, km 13, lotes 2, 4, 8; Módulo D, Módulo 2, Quadra 1, Quadra 2, Rancho Ponte Nova, sítios do Rojo, Recanto do Sabiá, São Sebastião, Santa Mônica, São Gabriel, Caratuso nº 11, Fazendinha e Tapiti ? Núcleo Rural Sobradinho ? DF-330: km 3, 9, 11, 13 e Rua 8 ? Núcleo Rural Sobradinho dos Melos: chácaras 1-B, 10, 11, 26, Amanda, Ozanir; DF-250 Chácara 23-A; DF-330 Chácara 004; DF-350 km 1 ? Rajadinha II: conjunto A ao D, ruas 3, 4, 6 e 8 Caso o serviço termine antes do prazo previsto, a rede voltará a ser energizada sem aviso prévio. Além dos desligamentos programados, pode ocorrer de acabar a energia em alguma região, sem comunicação prévia. Nesses casos, a população pode registrar a ocorrência pelo telefone 116.
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