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Operações noturnas da Vigilância Sanitária apreendem bebidas clandestinas, narguilés e cigarros eletrônicos

A Vigilância Sanitária do Distrito Federal realizou, de 18 de outubro a 17 de novembro, fiscalização em 224 estabelecimentos comerciais e em 21 eventos por todo o DF. As ações ocorreram no período noturno e nos finais de semana e resultaram na apreensão de 625 cigarros eletrônicos, 221 equipamentos de narguilé e 791 litros de bebidas clandestinas. “A fiscalização autuou e apreendeu produtos sem procedência ou rotulagem, como garrafas de cachaça sem identificação, que tem grande possibilidade de ser álcool combustível misturado com outras substâncias, além de dispositivos eletrônicos para fumar, conhecidos como vapers, e também narguilés”, explica a auditora e gerente substituta de Apoio à Fiscalização (GEAF), Patrícia Raindo. As ações ocorreram no período noturno e nos finais de semana e resultaram na apreensão de 625 cigarros eletrônicos, 221 equipamentos de narguilé e 791 litros de bebidas clandestinas | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF Dos 224 estabelecimentos visitados pela Vigilância Sanitária, 59 foram autuados. A gerente explica que, após as notificações, haverá a instauração de processos administrativos sanitários que podem gerar multas aos donos dos estabelecimentos e responsáveis pela organização dos eventos. O valor das penalidades pode variar de R$ 2 mil, para infrações leves, até R$ 1,5 milhão, para infrações gravíssimas. Entre as irregularidades, foram identificados locais que infringiam a Lei Antifumo em vigor no DF, permitindo o uso de cigarros e narguilés em ambientes coletivos e fechados, o que é proibido. Também foram encontrados estabelecimentos que apresentavam condições higiênico-sanitárias insatisfatórias. Fiscalizações noturnas Algumas ações de fiscalização noturna foram realizadas em conjunto com a Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), na “Operação Quinto Mandamento”, que visa estabelecer a presença do Estado nas regiões e horários com maior índice de criminalidade. Segundo Patrícia, a Vigilância Sanitária continuará com as vistorias durante à noite e aos finais de semana em bares, restaurantes, casas noturnas, distribuidoras de bebidas e em eventos. “O foco é a fiscalização desses locais para verificar o cumprimento da legislação sanitária, em conjunto com a SSP-DF, para reduzir a criminalidade no DF”, declara a auditora. A previsão é que sejam realizadas ações por todo o DF no mês de dezembro. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Dia Mundial Sem Tabaco alerta para riscos de novas formas de fumar

Era para ter sido só uma brincadeira. Andreana de Jesus estava com 29 anos quando segurou o cigarro de uma amiga e tragou algumas vezes por pura diversão. “Eu fazia triatlo e tive que parar tudo por causa do cigarro. Fumei por mais de 20 anos e tive muitos problemas”, conta. Neste 31 de maio, Dia Mundial Sem Tabaco, ela comemora os dois anos livre do vício e deixa o alerta: “Pare de fumar! Esse hábito traz muitas doenças e problemas na vida da gente. Destrói não só você, mas a sua família também”. Paciente do Programa de Controle do Tabagismo, Andreana de Jesus está há dois anos sem fumar | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde Para a médica pneumologista Nancilene Melo, histórias como a de Andreana têm se repetido diariamente, porém, com uma mudança: novas formas de fumar. “Infelizmente, um número significativo de pessoas acha que utilizar dispositivos eletrônicos não corresponde a fumar. Ledo engano. Mesmo naqueles dispositivos que se dizem sem nicotina há uma série de substâncias capazes de fazer mal ao organismo”, reforça. [Olho texto=”Quem usa o narguilé acaba exposto a substâncias como benzeno, arsênico e chumbo contidos no tabaco, além de substâncias existentes no carvão utilizado. O volume de vapor, na verdade aerossóis, de uma rodada de narguilé de cerca de uma hora é equivalente ao de 100 cigarros tradicionais” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O novo cenário do tabagismo já tem impactado os atendimentos diários da Secretaria de Saúde (SES). “Tanto mães como os próprios adolescentes têm trazido os pacientes aqui para pararem de fumar, porque sabemos que hoje há essa onda dos pods, dos vapers, e a meninada assume essa tecnologia com a maior naturalidade”, revela o médico Francisco Leal, da policlínica de Taguatinga. Do ponto de vista químico, o uso de narguilé ou de dispositivos eletrônicos é tão prejudicial quanto os cigarros tradicionais, quando não é pior. Foram identificadas substâncias como o sal de nicotina, que apresenta absorção mais rápida e quatro vezes mais potencial de causar dependência química frente à nicotina da folha do tabaco. Metais pesados, aditivos da indústria alimentícia e outros componentes cancerígenos fazem parte das misturas inaladas por meio dos dispositivos eletrônicos. Secretaria de Saúde alerta para o uso de narguilé ou dispositivos eletrônicos entre os jovens | Foto: Arquivo Agência Saúde Já quem usa o narguilé acaba exposto a substâncias como benzeno, arsênico e chumbo contidos no tabaco, além de substâncias existentes no carvão utilizado. O volume de vapor, na verdade aerossóis, de uma rodada de narguilé de cerca de uma hora é equivalente ao de 100 cigarros tradicionais. “Se formos ver do ponto de vista técnico da biologia daquele processo, o narguilé é muito mais prejudicial do que o cigarro convencional”, resume Francisco. Há a preocupação também pelo uso combinado. De acordo com Nancilene, tem se tornado comum o relato de jovens que iniciam o uso com narguilé ou dispositivos eletrônicos. Iniciada a dependência de nicotina, contudo, eles passam a utilizar o cigarro tradicional, por ser mais barato. “O indivíduo termina por manter os dois usos. É assustador”, revela. Tratamento multidisciplinar Não há medicações 100% eficazes contra o tabagismo. Ansiolíticos, antidepressivos e adesivos são considerados auxiliares, mas o processo exige uma abordagem multidisciplinar. “O tratamento do tabagismo feito na SES é voltado, principalmente, para o cognitivo comportamental. É uma questão de hábitos. Não adianta tratar somente a parte química, pois se a pessoa continuar com aquele hábito, ela vai retornar à dependência, ao vício”, explica o assistente social Saulo de Oliveira, da Gerência de Vigilância Epidemiológica de Doenças e Agravos Não Transmissíveis e Promoção da Saúde da SES. “Eu só parei quando fui internado e me falaram que estava com enfisema pulmonar”, conta José Pereira Barbosa, de 68 anos Os pacientes concordam. “Já faz 90 dias que estou sem fumar. São quatro anos tentando. Não é um vício fácil, mas a SES dá esse suporte para quem quer realmente parar de fumar. Acho que o tratamento é bem corretivo e a gente tem que querer”, opina Tânia Paula Garfez, 53 anos, fumante desde os 16 e atualmente em acompanhamento na policlínica de Taguatinga. A decisão de parar, porém, quase sempre vem em um momento de choque. “Eu só parei quando fui internado e me falaram que estava com enfisema pulmonar”, conta o paciente José Pereira Barbosa, 68. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A taxa de pacientes que realmente conseguem parar de fumar é de 30%. Geralmente, são três tentativas frustradas antes do sucesso. O primeiro passo é o Teste de Fagerström, que avalia a dependência de nicotina de cada pessoa. Depois, são iniciados os trabalhos em grupo e o acompanhamento com profissionais da SES, entre médicos, psicólogos, enfermeiros e até assistentes sociais. Somente em 2022, foram 1.467 pessoas tratadas na rede pública, sendo 636 homens e 831 mulheres. Apesar delas serem a maioria no tratamento, há cerca de três homens com o vício no Distrito Federal para cada mulher tabagista. Em números gerais, a Subsecretaria de Vigilância à Saúde estima em 11,8% da população com o hábito, classificado como uma doença. Onde procurar ajuda A porta de entrada para o tratamento é a Unidade Básica de Saúde (UBS) de referência, conforme o endereço residencial. Nesses locais, é possível solicitar o acompanhamento multiprofissional e, se necessário, o encaminhamento a especialistas. Para saber a UBS de referência, acesse o site da SES e preencha o CEP. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Estudantes participam de campanha de conscientização sobre o tabaco

Nesta semana, a Secretaria de Saúde (SES) atua em iniciativas de conscientização no contexto do Dia Mundial sem Tabaco, data instituída como 31 de maio. No Distrito Federal, o foco são as ações educativas para crianças e adolescentes, em parceria com a Secretaria de Educação (SEE). A primeira ação ocorre às 15h, nesta terça (31), no Centro Educacional Irmã Regina Velanes Regis, área rural da Brazlândia. Ação é fruto de parceria entre as secretarias de Saúde e de Educação | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde Os encontros vão contar com a presença de servidores da SES para alertar sobre os malefícios do cigarro comum, do narguilé e dos cigarros eletrônicos. Os alunos deverão apresentar trabalhos desenvolvidos ao durante o mês de junho – redação, música, desenho – com conteúdo voltado ao tema da campanha. [Olho texto=”“De uma forma lúdica e educativa, queremos informar as crianças e jovens sobre os danos causados pelos cigarros”” assinatura=”Hélvia Paranaguá, secretária de Educação” esquerda_direita_centro=”direita”] “Precisamos alertar nossas crianças e adolescentes sobre isso”, afirma o secretário de Saúde, Manoel Pafiadache. “Mais da metade dos estudantes do Distrito Federal com idades entre 13 e 17 anos experimentaram o narguilé. Mais de 27% também já fumaram com os dispositivos eletrônicos”. Os dados citados são da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), elaborada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2019. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Nesta quarta-feira (1º/6) será a vez de Taguatinga. Servidores da Unidade Básica de Saúde (UBS) 2, que fica na Praça do Bicalho, farão uma caminhada pelas quadras da cidade a partir das 8h. A concentração será na tenda da UBS. Os adolescentes da Candangolândia, por sua vez, receberão a ação educativa na sexta-feira (3/6), a partir das 9h, no Centro de Ensino Médio Júlia Kubitschek. “De uma forma lúdica e educativa, queremos informar as crianças e jovens sobre os danos causados pelos cigarros”, resume a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Metade dos adolescentes até 17 anos já usou narguilé

Tão prejudicial à saúde quanto os cigarros convencionais e também proibido para menores de 18 anos, o narguilé já foi usado pelo menos uma vez por 50,6% dos adolescentes de 13 a 17 anos de idade do Distrito Federal. O dado consta na edição de 2021 do informe epidemiológico do Programa de Controle do Tabagismo, da Secretaria de Saúde, que também alerta para o crescimento de dispositivos eletrônicos, como os cigarros. Informe epidemiológico ressalta que os dispositivos eletrônicos têm sido utilizados majoritariamente por jovens, inclusive os que nunca fumaram cigarros industrializados | Arte: Divulgação/Secretaria de Saúde “Eles estão preocupando na mesma proporção. É a questão do modismo. O dispositivo eletrônico tem gosto, tem aroma”, afirma Márcia Vieira, gerente de Vigilância de Doenças e Agravos não Transmissíveis e Promoção da Saúde da Secretaria. O informe epidemiológico ressalta que os dispositivos eletrônicos têm sido utilizados majoritariamente por jovens, inclusive os que nunca fumaram cigarros industrializados. Este aspecto é o que mais preocupa Francimery Alves Bastos, servidora da Policlínica de Taguatinga que atua nas campanhas de prevenção ao tabagismo e no tratamento de ex-fumantes. “Dificilmente a gente recebe uma pessoa que começa a fumar depois dos 20 anos. A pessoa carrega esse hábito desde que era criança ou adolescente”, explica. O informe epidemiológico mostra que aproximadamente 12% dos moradores do Distrito Federal acima dos 18 anos são fumantes. Confira o informe epidemiológico: https://www.saude.df.gov.br/wp-conteudo/uploads/2019/10/Boletim-Corrigido-2021-1.pdf Retomada pós-covid A pandemia de covid-19 fez cair o número de pacientes que buscam ajuda para parar de fumar. De 2.598 atendimentos em 2019, o número caiu para 757 em 2020. A expectativa, agora, é que no último trimestre de 2021 e no início de 2022, tragam uma retomada e que sejam realizadas atividades de prevenção, inclusive para os adolescentes. “Esse assunto tem que ser tratado na escola”, afirma a enfermeira Márcia Vieira. O Programa Saber Saúde, realizado em parceria com a Secretaria de Educação, leva informações aos adolescentes, em bate-papos e com material didático específico. Este tipo de atividade ficou suspensa com a pandemia. “A pessoa nem sabe que é uma doença” Atualmente, 56 unidades da Secretaria de Saúde atuam no tratamento do tabagismo. A abordagem é múltipla, com assistentes sociais, nutricionistas, enfermeiros, farmacêuticos, psicólogos e médicos, dentre outros profissionais. Os pacientes vão por conta própria ou encaminhados, e podem participar de grupos terapêuticos, atendimentos individuais e receberem medicação indicada, além de adesivos para a reposição da nicotina durante o período de interrupção. A porta de entrada para buscar o tratamento é a unidade básica de saúde. O trabalho envolve conhecer os hábitos da pessoa e verificar quais mudanças são necessárias para abandonar o fumo, com uma parada gradual até o dia da parada abrupta, quando o paciente deve abandonar o cigarro de vez. O envolvimento de amigos e da família é fundamental no processo. De acordo com o informe epidemiológico da Secretaria de Saúde, o índice de sucesso está em torno de 34%: é esta a proporção dos pacientes que estavam sem fumar na quarta sessão do tratamento. O índice se manteve semelhante mesmo com a redução de atendimentos na pandemia. O desafio é a motivação. “O tabagismo é uma doença que faz a pessoa se iludir, porque tem um prazer imediato”, explica a assistente social Francimery Alves Bastos. “A pessoa nem sabe que é uma doença”, completa. “É uma outra vida” A cobradora de ônibus Quesia Silva sentia ansiedade na hora de trabalhar. Sem poder fumar dentro do veículo, ela aguardava o fim do expediente para saciar o vício: “Cheguei a fumar duas carteiras de cigarro por dia”, lembra. Mas o hábito iniciado aos 12 anos de idade trouxe consequências. “Comecei a sentir muita dor de cabeça toda vez que eu fumava. E me dava tristeza”, relata. O custo do cigarro primeiro fez Quesia comprometer R $600 da renda mensal com o vício e depois a forçou a adotar produtos de origem duvidosa, que aumentavam ainda mais a dor de cabeça. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A ajuda veio na Policlínica de Taguatinga. Medicada, a moradora da Ceilândia estabeleceu o dia 17 de agosto como o Dia D para largar o cigarro. E conseguiu. Aos 37 anos, ela se sente com uma nova vida. “Estou bem, estou fazendo exercício, estou bonita. É uma outra vida”, conta. Não foi a primeira tentativa de tirar o cigarro da rotina. Porém, não bastava querer. Ela avalia que o resultado positivo foi a combinação do atendimento médico, o uso de medicamentos receitados e as conversas com os profissionais da policlínica. “Salvou a minha vida. Eu estava muito mal”. *Com informações da Secretaria de Saúde

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