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Decreto regulamenta criação de Unidade de Conservação em local histórico do DF

Foi publicado na edição extra do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) de quinta-feira (21), o Decreto nº 46.536, que regulamenta a Lei de criação da Unidade de Conservação Monumento Natural da Pedra Fundamental. A área protegida, localizada em Planaltina, visa preservar o patrimônio histórico-cultural e natural do Cerrado existente nas redondezas do obelisco piramidal que demarcou a criação do novo DF. “Esse é um marco importante para a comunidade, que há anos se dedica à proteção e valorização desse monumento”, afirma a diretora de implantação de unidades de conservação e regularização fundiária do Brasília Ambiental, Carolina Lepsch | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental O secretário do Meio Ambiente do Distrito Federal, Gutemberg Gomes, destacou a importância da criação do Monumento Natural da Pedra Fundamental como um marco na preservação do Cerrado e da história da capital. Ele reforçou que a iniciativa reflete o compromisso do governo com a sustentabilidade e a valorização da memória cultural do DF. “A criação do Monumento Natural da Pedra Fundamental representa um avanço significativo na preservação do nosso patrimônio histórico e ambiental. Ao proteger essa área, estamos garantindo a conservação do Cerrado e valorizando um marco fundamental na história de Brasília. Essa iniciativa reforça nosso compromisso com a sustentabilidade e com a memória cultural do Distrito Federal.” “Essa publicação reforça o papel do Instituto Brasília Ambiental na gestão da preservação do bioma Cerrado e em uma área de grande significado, pois está localizado exatamente no ponto onde a missão Cruls mapeou onde seria o Distrito Federal”, disse o presidente da autarquia, Rôney Nemer. Esse é um trabalho que iniciou em 2022, junto com a população de Planaltina que solicitou o apoio do Brasília Ambiental para a criação da área protegida, em comemoração ao centenário da pedra fundamental erguida, onde hoje está localizada aquela região administrativa do DF, no ano em que o Brasil completou 100 anos de sua independência, em 1922. Além da relevância histórica e cultural, o local tem atributos ambientais e, assim, conforme explica a diretora de implantação de unidades de conservação e regularização fundiária do Instituto, Carolina Lepsch, deu-se início aos estudos técnicos, dentro do projeto Conserva Cerrado, fruto de um acordo de cooperação entre o Brasília Ambiental e a Fundação Banco do Brasil, que firmou convênio com a Fundação Funatura, para os trâmites necessário à constituição do Monumento Natural. “Esse é um marco importante para a comunidade, que há anos se dedica à proteção e valorização desse monumento. Além de preservar a flora e fauna nativa, o Monumento Natural da Pedra Fundamental resguarda a paisagem única, com uma exuberante vista panorâmica e abre caminho para o ecoturismo, pois abriga o marco zero do sistema de trilhas ecológicas Caminhos do Planalto Central”, comenta a diretora de implantação de unidades de conservação e regularização fundiária do Brasília Ambiental. O decreto recém-publicado define os objetivos da Unidade de Conservação e traz a sua delimitação física. Clique aqui e confira o Decreto nº 46.536/2024. *Com informações do Brasília Ambiental  

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Depois de mais de 30 anos, Capela São Geraldo é reformada

A capela São Geraldo, o segundo templo mais antigo do Distrito Federal – o primeiro é a igreja São Sebastião, em Planaltina – está sendo reformada numa parceria entre o Governo do Distrito Federal, a Paróquia Santa Maria dos Pobres e a Mitra Arquidiocesana de Brasília. Localizada dentro do Parque Vivencial do Paranoá, o espaço está ganhando reforço nas estruturas, além da reforma dos sistemas hidráulico e elétrico, troca do piso e nova cobertura. A capela São Geraldo é considerada patrimônio histórico e cultural do DF desde 1993, mas nem essa distinção impediu a ação de vândalos, que destruíram boa parte de suas instalações | Foto: Acácio Pinheiro/ Agência Brasília A obra está sendo conduzida por uma verdadeira força-tarefa. Entre os órgãos do GDF envolvidos, estão as secretarias de Economia e de Cultura; o Brasília Ambiental (Ibram); a Companhia Energética de Brasília (CEB); a Polícia Militar; além da Administração Regional do Paranoá. A Igreja Católica também colabora com a doação de todo o material de construção. A previsão é concluir os serviços em 60 dias. [Olho texto=”“Eu, como filho da cidade, tenho muito orgulho desse patrimônio. É um lugar que mexe com o íntimo dos moradores locais, trazendo boas recordações para todos”” assinatura=”Sergio Damasceno, administrador do Paranoá” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Considerada patrimônio histórico e cultural do DF desde 1993, nem mesmo a imponente distinção foi suficiente para impedir a ação de vândalos que, com depredações e pichações, destruíram boa parte das instalações da capela, fechadas há mais de uma década. “Eu, como filho da cidade, tenho muito orgulho desse patrimônio. É um lugar que mexe com o íntimo dos moradores locais, trazendo boas recordações para todos. A nossa intenção é que as famílias possam voltar a frequentar o local”, afirma o administrador do Paranoá, Sergio Damasceno. O secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues, expressa a sua felicidade em acompanhar todas as ações do GDF na proteção do Patrimônio Histórico e Cultural de Brasília, abandonado há muitos anos. “O Estado está com uma política de patrimônio que perpassa várias pastas e caminha para o restauro e a proteção. A igreja de São Geraldo tem um significado especial para a população de Paranoá e do DF. A de ser um marco histórico e testemunho da fase pioneira da construção de Brasília”, observou Bartolomeu Rodrigues. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Alegria de volta A comunidade está ansiosa para que a capela volte logo a abrigar as missas de domingo. Durante 34 anos sendo a única igreja do Paranoá, a São Geraldo é parte da história dos moradores. A dona de casa Carmelita Barbosa Brito recorda que, aos domingos, a missa era o compromisso mais importante do dia. “O chão era de cimento vermelho e sempre estava enceradinho, ficava brilhando, mas tudo era bem limpo mesmo, muito bem cuidado. Quem cuidava da igreja era a dona Rita, dona Maria e o seu João. A gente tinha um enorme prazer e alegria de frequentar lá”, recorda dona Carmelita. Lélia Brito, a filha de dona Carmelita, hoje com 40 anos, puxa a memória para tentar buscar os sinais inconfundíveis do passado cheio de bênçãos. Na lembrança da assistente de pessoal, ficou o tempo de criança em que ia para a igreja São Geraldo, de mãos dadas com a família. “Lembro que a minha mãe levava a gente todos os domingos para a missa”.  

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Arquivo Público abre chamamento para servidores efetivos

[Olho texto=”“Queremos trazer para perto de nós mais pessoas que compartilhem dessa paixão que caracteriza nosso trabalho” ” assinatura=”Adalberto Scigliano, superintendente do ArPDF” esquerda_direita_centro=”direita”] Na edição desta terça (27) do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), o Arquivo Público de Brasília (ArPDF) publicou um chamamento público para convidar os servidores efetivos de outros órgãos a reforçar os trabalhos desenvolvidos para a guarda e conservação do patrimônio histórico da capital federal. O convite é feito a bacharéis das áreas de arquivologia, arquitetura, história, ciências da computação, desenvolvimento de redes, administração, contabilidade, economia, engenharia, direito, engenharia de software e ciências jurídicas. Os requisitos são proatividade, comprometimento, capacidade analítica e facilidade em trabalhar em equipe. “Temos um acervo fantástico e um anseio muito grande em nos aproximar cada vez mais da população”, afirma o superintendente do ArPDF, Adalberto Scigliano. “Este é o nosso desafio, e queremos trazer para perto de nós mais pessoas que compartilhem dessa paixão que caracteriza nosso trabalho.” As inscrições podem ser feitas até 30 de setembro, e a seleção será elaborada por equipes do ArPDF, que também divulgará o resultado aos selecionados. O formulário encontra-se disponível neste endereço eletrônico. Mais informações podem ser obtidas na Gerência de Pessoal (Gepes), pelos telefones (61) 3361-7739 / ramal 109 e 98199-1379, ou por solicitação enviada ao e-mail gepes@arquivopublico.df.gov.br. Veja mais detalhes na página 34 do edital de chamamento. *Com informações do Arquivo Público de Brasília

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Grupo de trabalho prepara termo de licitação

Especialistas em recuperação e manutenção de Patrimônio Histórico da Secec estiveram no Conjunto Fazendinha para estudos sobre as condições estruturais das casas | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Em dezembro, o movimento de operários e máquinas ocupou o Conjunto Fazendinha Pacheco Fernandes, histórico espaço erguido na década de 1950, para abrigar os candangos da construção de Brasília. Foram feitos trabalhos de limpeza completa do terreno, com podas das árvores, retirada de entulhos e galhos caídos nos tetos das casas, além da remoção sustentável de colmeias. Especialistas em recuperação e manutenção de Patrimônio Histórico da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) estiveram no local para minuciosos estudos sobre as condições estruturais das casas, algumas com queda parcial dos telhados nesse período chuvoso. “Estamos preparando o terreno para a recuperação completa desse importante sítio histórico, declarado Patrimônio Imaterial do Distrito Federal, em 1988”, disse o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues, destacando que essa ação tira o Conjunto Fazendinha de sucessivos descasos de governos passados. O projeto é integrado e une, além da Secec, a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh), a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e a Administração Regional do Plano Piloto. Juntos, formam um Grupo de Trabalho do Executivo para propor as estratégias de restauração e revitalização da área. Após revitalizado, o complexo deve ser transformado em um local dedicado à cultura, turismo e negócios para movimentar a economia criativa| Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Comandado pela Secretaria de Governo (Segov), o pleito em conjunto foi iniciado em novembro de 2020, por meio do decreto nº 41.510 publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). De acordo com o documento oficial, além das ações implementadas em conjunto entre os órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF), também deverá ser apresentado o Termo de Referência para contratação do projeto de revitalização e a transferência da gestão do conjunto da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação para a Secretaria de Cultura e Economia Criativa. Nesse momento, o Grupo de Trabalho elabora a minuta do Termo de Referência para a licitação das obras de revitalização, com contratação de projetos básicos e executivo para o restauro do Conjunto. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Bartolomeu acrescentou que o trabalho para recuperação do conjunto urbanístico começou antes mesmo da cobrança de medidas emergenciais feitas no dia 17 de dezembro pela 1ª Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente e Patrimônio Cultural (Prodema). “Temos consciência dos problemas dali e estamos organizando e tentando colocar tudo em ordem”, enfatizou. Após revitalizado, a ideia é tornar o complexo um local dedicado à cultura, turismo e negócios para movimentar negócios de economia criativa. “Podemos transformar a Fazendinha da Vila Planalto em um potencial gastronômico, com possibilidades de visitação como ocorre em outras cidades históricas turísticas espalhadas pelo Brasil, com referências à história”, argumentou Bartolomeu Rodrigues. Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa

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