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Horto agroflorestal é inaugurado na UBS 5 de Ceilândia

A Unidade Básica de Saúde (UBS) 5 de Ceilândia inaugurou, na sexta-feira (3), seu próprio Horto Agroflorestal Medicinal Biodinâmico (Hamb), espaço dedicado ao cultivo de plantas medicinais e plantas alimentícias não convencionais (Pancs). O projeto envolve a recuperação de áreas ambientais degradadas por meio do plantio de diversos tipos de hortaliças, assegurando a promoção integral da saúde de pacientes e da comunidade. O horto da UBS 5 foi batizado de Canto das Corujas, em homenagem a uma família de corujas-buraqueiras que vive no local. Os Hambs são uma iniciativa da Secretaria de Saúde (SES-DF) e o programa de expansão é fruto de uma parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Brasília. Lidiane Marciano: “Esse projeto vai agregar muitos valores aos nossos pacientes” | Fotos: Yuri Freitas/Agência Saúde DF A gerente da UBS 5 de Ceilândia, Lidiane Marciano, avalia que esse novo Hamb trará enormes benefícios para a população local, em especial aos pacientes da melhor idade. “Temos muitos idosos na comunidade que veem o horto como um atrativo para se distrair. Eles acabam tendo aquela carência de estarem sós em casa e costumam vir à UBS nem tanto em busca de acompanhamento, mas para ter uma fala, um cuidado. Então, nós contamos com o envolvimento deles, e esse projeto vai agregar muitos valores aos nossos pacientes”, conta. Os hortos possibilitam um incremento nutricional aliado ao uso de fármacos naturais, além de desempenharem papel importante na saúde mental de pacientes e servidores. Responsável técnico da UBS 5, o enfermeiro Caio César Lu aponta: “A integração entre ser humano, plantas e solo acrescenta em muito para o bem-estar tanto dos trabalhadores da UBS quanto da comunidade. Há um estreitamento de vínculos aqui”. Os Hambs promovem a integração entre os homens e a natureza e usam isso como elemento de cura [LEIA_TAMBEM]O diretor regional de Atenção Primária à Saúde da Região Oeste, Vanderson Moreira, ressalta o estreitamento das relações entre os servidores da unidade básica e a comunidade. “O Hamb tem possibilitado a formação de parcerias, a abertura das portas da UBS para que a população esteja mais presente, ajudando no crescimento e na manutenção do horto. Percebemos que isso não é só o lançar de uma semente, mas o florescer de um novo tempo”, reflete. O horto da UBS 5 de Ceilândia é o 38º implementado no Distrito Federal, sendo o 35º integrado a serviços públicos. Desses últimos, 30 funcionam em unidades da SES-DF. Os restantes foram implantados em espaços do Ministério da Saúde, da Fiocruz Brasília, da Escola Classe Beija-Flor, do Centro de Referência de Assistência Social (Creas) de Ceilândia e do Hospital Universitário de Brasília (HUB). Iniciado pela SES-DF em 2018, o projeto utiliza preceitos da agroecologia, da agrofloresta e agricultura biodinâmica na implantação da Rede de Hortos Agroflorestais Medicinais Biodinâmicos (Rhamb) no Distrito Federal. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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GDF inaugura horto agroflorestal no Ministério da Saúde

A sede do Ministério da Saúde (MS), na Esplanada dos Ministérios, passou a abrigar uma nova unidade de Horto Agroflorestal Medicinal Biodinâmico (Hamb), iniciativa da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Brasília. O processo de implantação foi concluído na última semana, após vários dias de atividades teóricas e práticas. A sede do Ministério da Saúde ganhou um Horto Agroflorestal Medicinal Biodinâmico (Hamb), uma iniciativa de SES-DF em parceria com a Fiocruz Brasília | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF No DF, desde 2018, os hortos agroflorestais têm sido implantados como estratégia de descentralização do cultivo de plantas medicinais e de promoção da saúde no Sistema Único de Saúde (SUS). Essas unidades diferenciam-se das demais por serem construídas com a comunidade, usando princípios da agroecologia, da agrofloresta e da agricultura biodinâmica. Com quase 47 anos de serviços prestados à Fiocruz, Clodoaldo Pinheiro, 77, compôs o grupo de profissionais das três entidades envolvidas nesta implantação. Em seu currículo e em sua memória, carrega a participação na 8ª Conferência Nacional de Saúde, a primeira a contar com presença popular e cujo relatório final apresentou as bases do SUS. “A gente enxerga com os hortos o desenvolvimento de uma coisa que é aparentemente tão simples, mas é tão significativa para o ser humano… Porque promove o resgate às origens, àqueles conhecimentos tradicionais”, avalia. A cooperação foi outro elemento que chamou a atenção durante o processo. “É maravilhoso você estar enturmado com as pessoas, aprender e ensinar ao mesmo tempo. A união é que faz a força”, completa. Os hortos agroflorestais têm sido implantados no Distrito Federal como estratégia de descentralização do cultivo de plantas medicinais e de promoção da saúde Ações intersetoriais A solicitação para o compartilhamento da tecnologia partiu da Coordenação de Atenção à Saúde do Servidor (Coass) do Ministério da Saúde. A intenção é fomentar, dentro do próprio órgão federal, ações intersetoriais relacionadas à promoção da saúde, às plantas medicinais e fitoterápicas e à saúde do trabalhador. “A ideia é trazer o colaborador para esse espaço, onde ele poderá entender um pouco sobre o processo de cultivo, de onde sai o alimento que ele consome. Aqui a gente está cuidando de quem cuida, de quem faz política pública”, explica a integrante da Coass e responsável pelo Hamb no MS, Gisely Coité. Práticas Integrativas em Saúde A rede de Hortos Agroflorestais Medicinais Biodinâmicos conta agora com 31 unidades. Em 2024, foram construídos 13 novos espaços e, neste ano, outros três. Os cursos de aperfeiçoamento, realizados anualmente desde 2023, capacitam 50 servidores a cada nova edição. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)

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Oficina sobre o uso de plantas medicinais chega à segunda edição

Estão abertas a partir desta segunda-feira (7), seguindo até o dia 14, as inscrições para a oficina sobre uso tradicional de plantas medicinais. A iniciativa é do Instituto Brasília Ambiental, executada pela comissão do projeto Reconexão Cerrado. A formação é gratuita, viabilizada com recursos de compensação ambiental, concede certificado e oferece 20 vagas. O formulário para as incrições será divulgado em breve. A atividade será realizada no período de 29 deste mês a 1º/11 e 8/11, no horário das 13h às 17h, no Parque Ecológico Riacho Fundo, e será conduzida pela facilitadora e pesquisadora dos saberes ancestrais Josefa Ataídes. Esta será a segunda turma do ano. A primeira foi realizada em agosto, no Parque Ecológico Olhos d’Água, na Asa Norte, e formou 40 pessoas. Durante as aulas serão ensinados o conhecimento e a prática da cultura do chá como ferramenta para a promoção da saúde e do bem-estar | Foto: Divulgação/ Brasília Ambiental Durante as aulas serão ensinados o conhecimento e a prática da cultura do chá como ferramenta para a promoção da saúde e do bem-estar. Serão abordados desde a história e a tradição do chá até a escolha e o preparo para diferentes fins terapêuticos, utilizando métodos ancestrais e que valorizam a biodiversidade local. Formação O presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, destaca que a formação é voltada aos servidores do instituto, em especial os que desempenham a função de agentes de unidades de conservação, contudo é aberta, também, para a comunidade. “Nós sabemos da importância de os nossos agentes dominarem o uso dos recursos naturais, mas entendemos que essa importância se estende à comunidade, afinal o parque é dela. Isso lhes dá ferramentas para nos ajudar a preservá-lo”, ressalta. Membro da comissão do Reconexão Cerrado, o analista em políticas públicas do instituto, Webert Ferreira, reforça que a capacitação é aberta a todas as pessoas interessadas na fitoterapia e em métodos de promoção da saúde que buscam ampliar conhecimentos. Segundo ele, durante a oficina, será abordado o preparo de chás com finalidades terapêuticas distintas, tendo o uso das seguintes modalidades e finalidades: desenvolver habilidades práticas para o preparo de chás, escalda-pés e banhos; promover a valorização do conhecimento ancestral e da conexão com a natureza e incentivar a adoção de hábitos saudáveis e a promoção do bem-estar individual e coletivo. *Com informações do Brasília Ambiental

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Servidores são capacitados sobre espécies nativas do Cerrado para restauração ecológica

O Instituto Brasília Ambiental, em parceria com a Rede de Sementes do Cerrado (RSC), promoveu, esta semana, capacitação para agentes, técnicos e analistas ambientais sobre identificação, coleta e beneficiamento de espécies nativas do Cerrado para restauração ecológica. A formação faz parte do ciclo de capacitação interna do projeto Reconexão Cerrado, cujo planejamento prevê a realização de quatro cursos este ano. “A abertura do projeto de capacitação foi a oficina gratuita sobre uso tradicional de plantas medicinais, realizada no mês de agosto, e aberta à comunidade”, diz o membro da comissão do Reconexão e analista em políticas públicas do Instituto, Webert Oliveira Ferreira. A ideia da formação é capacitar agentes, técnicos e analistas ambientais para incentivar a proteção e a regeneração das áreas degradadas das UCs e parques | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental O presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, ressalta que as capacitações são fundamentais para a formação de servidores, que lidam no dia a dia dentro das unidades de conservação (UCs), e para a comunidade, que tem interesse em obter e compartilhar conhecimentos sobre essa riqueza, para entender a importância da manutenção desses espaços e valorizar a biodiversidade. “Temos muitas áreas degradadas nas nossas unidades de conservação e é necessária a implementação dos programas de manejo para sua recuperação, com ações assertivas” Marcela Versiani, superintendente de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Água do Brasília Ambiental A atual formação começou no dia 23 e foi concluída nesta quinta-feira (26). No primeiro dia, o curso foi online e a transmissão do conteúdo ficou por conta dos professores da Embrapa. Em dois dias aconteceram saídas de campo, no Monumento Natural Dom Bosco. No último dia, o curso foi realizado no laboratório de Termobiologia da Universidade de Brasília (UnB), onde é feito todo o tratamento de sementes. “Fomos estudar essa parte mais técnica do armazenamento e beneficiamento de sementes”, explica Webert Ferreira. Segundo ele, a ideia dessa formação é capacitar os servidores para incentivar a proteção e a regeneração das áreas degradadas das UCs e parques. “Um dos focos do curso foi identificar as plantas e sementes do Cerrado. Nessa identificação temos também o propósito de começar a construir as trilhas ecológicas nas UCs. Esse aprendizado da identificação é para fazermos o mapeamento das árvores ao longo das trilhas, colocar as placas de identificação para quando o usuário da UC chegar lá, já ter uma trilha montada, as plantas mapeadas e identificadas”, detalha Ferreira. Sobre a identificação de sementes, a ideia é que os participantes da formação integrem um grupo de trabalho para fazer um estudo mais aprofundado a médio e longo prazos de regeneração de área degradada por meio da semeadura direta. Para a superintendente de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Água, Marcela Versiani, por meio dessa capacitação com a Rede de Sementes do Cerrado, os servidores puderam adquirir muito conhecimento sobre as técnicas de recuperação do Cerrado, o que incentiva a produtividade e abre discussões com a academia e outros setores para ajudar a regeneração do Cerrado. “Temos muitas áreas degradadas nas nossas unidades de conservação e é necessária a implementação dos programas de manejo para sua recuperação, com ações assertivas”, afirma. O Reconexão Cerrado conta com uma comissão coordenadora, que realiza ações e práticas para promover a conexão entre saúde e meio ambiente, por meio das UCs, geridas pelo Brasília Ambiental. A iniciativa tem ainda a finalidade de incentivar e promover a regeneração do Cerrado, por meio de outras ações também realizadas pela comissão, como a de melhorias estruturais nas unidades e a valorização das atividades voluntárias nestes espaços, potencializando o uso, o pertencimento e o empoderamento da população junto com o incentivo à realização de práticas integrativas de saúde. Em outubro ocorrerá uma nova edição do curso de plantas medicinais. A capacitação será divulgada no site do Brasília Ambiental e contará com vagas para comunidade. *Com informações do Brasília Ambiental  

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