Ação de acolhimento atende 25 pessoas em situação de rua nesta semana
Com o propósito de acolher e dar oportunidades para pessoas em situação de rua, o Governo do Distrito Federal (GDF) atendeu nesta semana 25 pessoas por meio da operação Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua, conduzida pela Casa Civil. Durante a ação, que ocorreu de terça-feira (22) a sexta (25), foram visitados 14 pontos do Plano Piloto e de Taguatinga. Na terça-feira (22), foram visitados quatro pontos na Asa Norte. Cinco estruturas precárias foram desconstituídas e 12 pessoas atendidas. Um caminhão de entulho foi removido, com os materiais considerados inservíveis sendo encaminhados à Unidade de Recebimento de Entulhos (URE). Cinco estruturas precárias foram desconstituídas e 12 pessoas atendidas na terça-feira | Foto: Agência Brasília Na quarta-feira (23), as equipes seguiram na Asa Norte. Mais quatro pontos foram visitados, com sete estruturas desmontadas, oito pessoas encontradas e dois caminhões de entulho removidos. Na quinta-feira (24), a operação seguiu para Taguatinga, onde três pontos foram visitados. Três estruturas precárias foram desmontadas, duas pessoas foram localizadas e dois caminhões de entulhos removidos. Já na última sexta-feira (25), as equipes visitaram três pontos também em Taguatinga. Ao todo, uma estrutura foi desmontada, três pessoas foram atendidas e um caminhão de entulho foi removido. Neste fim de semana, pontos do Plano Piloto serão alvo do Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua No fim de semana, a ação retorna ao Plano Piloto. Seis pontos devem ser visitados neste sábado (26) e domingo (27). Durante as abordagens, o GDF oferece diversos serviços públicos que incluem saúde, educação, assistência social, orientação sobre cuidados com animais domésticos e benefícios como deslocamento interestadual – além de um auxílio excepcional de R$ 600 para aqueles sem condições de pagar aluguel. Também são disponibilizadas vagas em abrigos e programas de qualificação profissional, como o RenovaDF e cadastro para unidades habitacionais. Acolhimento [LEIA_TAMBEM] As ações de acolhimento seguem as diretrizes do Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua do DF. Os trabalhos envolvem as secretarias de Desenvolvimento Social (Sedes-DF), Saúde (SES-DF), Educação (SEEDF), Desenvolvimento Econômico Trabalho e Renda (Sedet-DF), Segurança Pública (SSP-DF), Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal) e Justiça e Cidadania (Sejus-DF), além de Novacap, Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Codhab, Detran, Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros Militar e Conselho Tutelar. O Distrito Federal foi a primeira unidade da Federação a apresentar um plano de política pública após a suspensão, pelo Supremo Tribunal Federal, das ações de abordagem à população de rua no último ano. Os trabalhos de acolhimento começaram a ser implementados após uma fase de testes em maio de 2024. Os órgãos do governo já passaram por regiões de: asas Sul e Norte, Vila Planalto, Taguatinga Norte e Sul, Ceilândia, de Águas Claras e Arniqueira, Guará, Cruzeiro, Octogonal e Sudoeste, Gama, Sobradinho, São Sebastião, Brazlândia e Samambaia.
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Terceira edição do Dia do Cidadão chega à Rodoviária do Plano Piloto nesta sexta (22)
Em comemoração ao Dia do Cidadão, a Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) promove atividades nesta sexta-feira (22) e no sábado (23), com o tema Novembro Azul, campanha voltada à conscientização sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de próstata. A iniciativa, que está na terceira edição, ocorre na plataforma superior da Rodoviária do Plano Piloto, das 9h às 16h. Serviços do Na Hora também estarão disponíveis, oferecidos pela Secretaria de Justiça e Cidadania | Foto: Divulgação/Sejus-DF O objetivo é atender homens em situação de risco e vulnerabilidade social, especialmente os desempregados, com dívidas em execução de alimentos, ações de cobrança em geral ou que queiram realizar exames de DNA para reconhecimento da paternidade voluntária. A DPDF também ofertará sessões extrajudiciais de mediação e conciliação para a efetivação do direito de filiação, paternidade e maternidade. Uma das unidades móveis de atendimento itinerante estará no local para dar apoio. “Vários casos podem ser resolvidos de forma extrajudicial, por meio da mediação e da conciliação” Celso Murilo de Britto, coordenador da ação na DPDF “O Dia do Cidadão promove a integração social ao facilitar o acesso à Justiça e oferecer atendimentos que garantem os direitos básicos da população em situação de vulnerabilidade”, resume o defensor público-geral, Celestino Chupel. Coordenador da ação, Celso Murilo de Britto lembra que a iniciativa também contribui para a redução do número de processos em tramitação no Judiciário. “Vários casos podem ser resolvidos de forma extrajudicial, por meio da mediação e da conciliação”, aponta. “Da mesma forma, oferecemos o reconhecimento voluntário de paternidade durante o evento”. Marco Andrade Araújo, podador de árvores: “Com essa ajuda, os desempregados ganham força para buscar uma vida melhor e mais digna, com mais oportunidades de sustento” | Foto: Divulgação/DPDF Desempregado, o podador de árvores Marco Andrade Araújo, morador do Arapoanga, em Planaltina, esteve na segunda edição do Dia do Cidadão. “Com essa ajuda, os desempregados ganham força para buscar uma vida melhor e mais digna, com mais oportunidades de sustento”, afirma. “É uma forma concreta de inclusão social e de garantir que todos tenham uma chance justa de recomeçar”. Serviços oferecidos A ação contará com a parceria da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF), que levará os serviços da Agência do Trabalhador Itinerante, com vagas de emprego, cesta do trabalhador, CTPS Digital e orientações sobre os cursos ofertados pela pasta, o programa Prospera (microcrédito) e seguro-desemprego. Ainda no campo de trabalho, o Instituto Fecomércio-DF oferecerá oportunidades de inscrição em cursos gratuitos profissionalizantes e materiais informativos. A Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE-DF) oferecerá serviços de orientação do trabalhador, apoio ao trabalhador desempregado e expedição de Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS). A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) também participa, disponibilizando 30 senhas para o atendimento da população. Por sua vez, a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) levará serviços do Na Hora. Por fim, haverá ainda corte de cabelo e barba. *Com informações da Defensoria Pública do Distrito Federal
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Ação de acolhimento a pessoas em situação de rua percorre novos pontos em Taguatinga
As ações de acolhimento às pessoas em situação de rua percorreram novos pontos, em Taguatinga, nesta sexta-feira (12). Esta é a primeira semana da operação fora do Plano Piloto desde a assinatura do Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua, formalizado com o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) em 27 de maio. A DF Legal e diversos órgãos do GDF participam da iniciativa, que faz do DF uma referência nacional em políticas sociais para a população em situação de rua | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Nesta sexta, a ação coordenada do Governo do Distrito Federal (GDF) visitou a QNH 3, em Taguatinga, para acolher duas pessoas que viviam no local. Durante os trabalhos, foram removidas duas estruturas de lona e madeira, além de quatro caminhões com entulho e inservíveis. A operação envolveu diversas secretarias do DF, incluindo Desenvolvimento Social (Sedes), Saúde (SES), Educação (SEE), Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet), Segurança Pública (SSP), Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal) e Justiça e Cidadania (Sejus), além do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Novacap, Codhab, Detran-DF, Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros Militar e o Conselho Tutelar. DF é pioneiro O Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua é uma referência nacional que destaca o DF como a primeira unidade da Federação a apresentar um plano de política pública após a suspensão, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), das ações de abordagem à população de rua no ano passado. Durante as abordagens, o GDF oferece serviços de saúde, educação, assistência social – incluindo vagas em abrigos –, orientação sobre tratamento a animais domésticos, benefícios como deslocamento interestadual e um bônus de R$ 600 para aqueles que não conseguem arcar com aluguel. Também são oferecidas políticas públicas, como vagas no programa de qualificação profissional RenovaDF e cadastramento para unidades habitacionais. O plano começou a ser implementado após uma fase de testes, em maio, quando o GDF promoveu ações na Asa Sul e em Taguatinga, atendendo cerca de 50 pessoas com assistência social e oferta de serviços públicos. Política pública Em 27 de maio, o GDF oficializou o Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua, marcando um avanço significativo na implementação de políticas públicas de atendimento e inclusão social para cidadãos em vulnerabilidade. A concretização do protocolo contou com a assinatura do governador Ibaneis Rocha em um acordo de cooperação técnica, incentivando o desenvolvimento e monitoramento das ações para as pessoas em situação de rua, além do decreto que regulamenta a reserva mínima de 2% das vagas de trabalho em serviços e obras públicas para esse público.
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Alunos do RenovaDF trabalham em manutenção da Praça do Buriti
Alunos do programa RenovaDF estão realizando trabalhos de manutenção na Praça do Buriti. Os reparos começaram no último dia 3 e devem durar duas semanas. Entre os serviços, estão a pintura de bancos e das duas fontes. Participam desse trabalho 20 alunos, selecionados entre os 1,5 mil do segundo ciclo do programa | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília A ação conta com 20 alunos dos 1,5 mil selecionados para o segundo ciclo do RenovaDF, que teve início em 25 de junho. Uma delas é a venezuelana Adriana Espinoza, 23. Ela deixou a terra natal em 2020 em busca de uma vida melhor. Os primeiros anos no Brasil, porém, não foram fáceis – até que uma amiga a apresentou ao programa do Governo do Distrito Federal (GDF). A venezuelana Adriana Espinoza está na equipe: “Não tem aquela rejeição de ‘você não sabe falar direito, não sabe fazer as coisas direito’; o programa te acolhe por completo, é um movimento muito legal” “Não tem aquela rejeição de ‘você não sabe falar direito, não sabe fazer as coisas direito’; ele [o programa] te acolhe por completo, é um movimento muito legal”, afirma a jovem, que quer retomar o curso de direito. “Quero uma oportunidade de estudo e no mercado de trabalho – o que, para mim, nesses quatro anos, tem sido muito difícil.” Oportunidade O RenovaDF oferece aos participantes um curso de iniciação profissional aplicado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), com noções básicas na área da construção civil. Paralelamente às aulas teóricas, os alunos aplicam seus conhecimentos na prática, recuperando espaços públicos da cidade, como praças, parques, quadras poliesportivas e campos sintéticos. “A gente pega um público muito diverso, e é onde a gente pode conhecer histórias, dar apoio educacional e psicológico para os alunos”, afirma o instrutor Flávio Porto Os inscritos recebem uniforme, equipamento de proteção individual (EPIs), lanche, auxílio-transporte, seguro contra acidentes pessoais e uma bolsa-benefício no valor de um salário mínimo. Ao fim do ciclo – que tem duração de 240 horas distribuídas ao longo de três meses –, os alunos recebem um certificado de Auxiliar de Manutenção da Construção Civil pelo Senai. “É uma oportunidade boa”, avalia Mirele Aparecida, 35, que também participa dos trabalhos na Praça do Buriti. “Além de sair com o aprendizado, ainda pagam a bolsa, que é o que ajuda mais, dá mais força para a gente estar aqui. Às vezes, para a gente trabalhar e fazer um esforço de qualificação, é muito complicado. Ainda mais quem tem casa, filho pequeno, neto… A gente não consegue se não tiver um apoio. Então, o RenovaDF é como se fosse a chave de ouro. Ele te ajuda a qualificar e ainda ajuda no financeiro.” Mirele concilia as atividades do RenovaDF com o curso de auxiliar de enfermagem. “Se eu não conseguir trabalhar na área de enfermagem, eu não fico desempregada”, antevê. Recompensa “Grande parte dessas pessoas, ao terminar o curso, vai entrar no banco de intermediação de trabalho. É assim que eles ganham a oportunidade de uma nova profissão” Thales Mendes, secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda O RenovaDF é pensado também para atender pessoas vulneráveis. Tanto que, das 1,5 mil vagas do segundo ciclo, 300 foram destinadas à população em situação de rua. A possibilidade de dar uma nova perspectiva a essas pessoas chama a atenção do instrutor Flávio Porto, que orienta os trabalhos na Praça do Buriti. “A importância [do programa] é muito grande, tanto social quanto profissional, porque a gente pega um público muito diverso, e é onde a gente pode conhecer histórias, dar apoio educacional e psicológico para os alunos… isso também é de suma importância para a gente”, enfatiza. Sua colega, a instrutora Janaína Moureira, reforça: “Eu amo isso – os alunos no dia a dia, aprendendo com a gente, deixando os espaços bonitos. É muito gratificante”. O secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda do DF, Thales Mendes, ressalta: “Grande parte dessas pessoas, ao terminar o curso, vai entrar no banco de intermediação de trabalho para a gente começar a oferecê-las para o mercado. É assim que eles ganham a oportunidade de uma nova profissão, um momento diferente da vida de cada um para que eles possam, de fato, ocupar as vagas que estão surgindo aí no mercado da construção civil”. A praça Localizada no Eixo Monumental, a Praça do Buriti é o equivalente distrital à Praça dos Três Poderes. Ao redor dela estão as sedes do Executivo, do Legislativo e do Judiciário do DF. O endereço, de 47 mil m², tem bancos, jardins e dois espelhos-d’água com fontes. No centro, destaca-se um patrimônio público e cultural da capital: o Buriti, que dá nome à praça e ao palácio-sede do GDF. Inaugurado em 1969, o local sobreviveu a anos de abandono e ficou cerca de uma década sem grandes reformas, com a fonte luminosa apagada. Nesta gestão, a fonte e os chafarizes voltaram a iluminar o centro da cidade. Além disso, o paisagismo é constantemente renovado pela Novacap, responsável pela obra de cerca de R$ 2 milhões que fez a praça renascer.
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