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Memorial dos Povos Indígenas registra aumento de visitação escolar em 2024  

Ícone de cultura e resistência localizado na Zona Cívico-Administrativa de Brasília, o Memorial dos Povos Indígenas vem atraindo cada vez mais público. Em 2024, o espaço recebeu mais de 16 mil estudantes, representando um aumento de 25% em relação ao ano anterior, que contabilizou 13.111 visitas escolares. Ao todo, 45.388 pessoas visitaram o memorial este ano. Detalhes da rica cultura indígena chamam a atenção dos visitantes do memorial | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Integramos educação e cultura, promovendo um aprendizado profundo sobre a diversidade dos povos originários do Brasil” Felipe Ramón, subsecretário do Patrimônio Cultural Esse crescimento é atribuído ao projeto Territórios Culturais, administrado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) em parceria com a Secretaria de Educação (SEEDF). A iniciativa proporciona visitas mediadas e atividades pedagógicas que ampliam o conhecimento dos estudantes sobre o patrimônio cultural do Distrito Federal, fomentando a educação integral. Segundo o subsecretário do Patrimônio Cultural, Felipe Ramón, o Territórios Culturais vai além da experiência cultural. “Integramos educação e cultura, promovendo um aprendizado profundo sobre a diversidade dos povos originários do Brasil”, explica. “Oferecemos transporte e mediação com professores da rede distrital para que os alunos vivenciem o conteúdo museológico de forma significativa”. Riqueza cultural e histórica Arquitetura do prédio leva a assinatura de Oscar Niemeyer Aberto de terça a domingo, o Memorial dos Povos Indígenas é gratuito e abriga um rico acervo de plumárias, cerâmicas, cestarias e máscaras. Sua arquitetura, projetada por Oscar Niemeyer e inspirada nas malocas Yanomami, oferece uma experiência única que conecta visitantes à diversidade indígena. Exposições temporárias, como Os Grafismos Indígenas Hóri, em cartaz até janeiro de 2025, destacam a riqueza artística dos povos Dessano e Tukano. O espaço também promove inclusão com acessibilidade plena, incluindo rampas, banheiros adaptados, material em braile, peças táteis e visitas guiadas em Libras mediante agendamento. Já a Sala do Saber Mário Juruna, dedicada ao primeiro deputado federal indígena do Brasil, é utilizada em ações educativas que reforçam a valorização dos saberes ancestrais. Educação e inclusão O projeto Territórios Culturais estimula o aprendizado interdisciplinar em locais como o Cine Brasília, o Museu Nacional da República e o Centro Cultural Três Poderes. Além disso, iniciativas como o Caderno Pedagógico Abril Indígena, lançado pela Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral (Subin), fortalecem os direitos dos estudantes indígenas e promovem a valorização da cultura originária nas escolas. A combinação de esforços pedagógicos e culturais reforça o papel do Memorial dos Povos Indígenas como um espaço de preservação e celebração da diversidade, promovendo respeito e cidadania. Para mais informações e programação, acompanhe o perfil do Memorial no Instagram @memorialdospovosindigenas.

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Escola em Taguatinga promove a valorização das culturas africanas e indígenas

O Centro de Ensino Médio Ave Branca (Cemab) está realizando uma mostra cultural na escola por meio do projeto Africanidades e Povos Originários. O objetivo é promover o conhecimento e a valorização das culturas africanas e dos povos originários do Brasil, destacando suas influências na formação da sociedade brasileira, combatendo preconceitos e fomentando o respeito à diversidade étnico-cultural. As atividades tiveram início na quarta-feira (13) e seguem nos dias 19 e 21 de novembro. No projeto Africanidades e Povos Originários, os alunos apresentam temas voltados ao combate a preconceitos e respeito à diversidade étnico-cultural | Fotos: Felipe de Noronha/SEEDF “Esse é um projeto que existe há muitos anos na escola. A cada ano ele foi sendo aprimorado. Então, do ano passado para cá, transformou-se em uma mostra de projetos que os alunos pesquisam para apresentar nesse momento, que são os dias do evento. Ele é importante porque resgata a questão da identidade cultural brasileira, que é afro e indígena”, explica o professor de Filosofia Aurélio Rodrigues. A estudante Sophia Nunes, de 17 anos, ressaltou a necessidade de se respeitar os direitos dos povos indígenas De acordo com o diretor, André Luiz Schiavolini, o projeto começou pequeno, com algumas apresentações, e foi crescendo ao longo dos anos, envolvendo cada vez mais a comunidade escolar. “Todos os professores se envolvem. Há coordenações onde são discutidos os temas, e cada turma trabalha seu assunto. Depois, as coordenações decidem quem vai avaliar e orientar”, explicou o diretor. Os estudantes do 1º ano, Sophia Nunes, de 17 anos, e Wendell Fernandes, de 17, apresentaram a temática “A importância do Dia da Consciência Negra e o Dia dos Povos Indígenas: significados e reivindicações”. O estudante Wendell Fernandes, de 17 anos, apresentou sua pesquisa sobre a importância do Dia da Consciência Negra “Queremos fomentar a importância dos direitos iguais a todos. Todos têm o direito de ter água, luz e de não serem tratados como se não fossem nada, além de vários outros direitos. Isso é ser semelhante, não deve ser diferenciado de acordo com a cor ou raça ou etnia”, enfatizou Sophia. Wendell Fernandes complementou. “Acredito que a importância do Dia da Consciência Negra se refere a ter forças para lidar com isso; se um dia você sofreu alguma discriminação, alguma injúria racial, saber que ser diferente não é algo ruim.” O projeto Africanidades e Povos Originários, tradicional no Cemab, foi homenageado na segunda edição do Prêmio Paulo Freire de Educação, uma iniciativa da Comissão de Educação, Saúde e Cultura (CESC), que ocorreu em agosto, em reconhecimento às suas práticas inovadoras e transformadoras no ensino do Distrito Federal. *Com informações da SEEDF  

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Caderno pedagógico valoriza história e cultura dos povos originários

Às vésperas do 19 de abril, no qual é celebrado o Dia dos Povos Indígenas, a Secretaria de Educação do Distrito Federal lançou o Caderno Pedagógico Abril Indígena. O material, elaborado pela Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral (Subin), mapeia os estudantes indígenas matriculados na rede pública de ensino do DF para fortalecer os direitos desses alunos e valorizar a história e cultura dos povos originários do Brasil. O Caderno Pedagógico Abril Indígena foi disponibilizado de forma online para as escolas da rede pública de ensino do DF | Foto: Jotta Casttro/SEEDF Em 2023, a rede pública de ensino do DF atendeu 478 estudantes indígenas. As coordenações regionais de ensino com maior número desses alunos que se declaram indígenas foram: Plano Piloto (127), Paranoá (60), São Sebastião (57), Ceilândia (50) e Gama (41). “Nosso objetivo é que a sala de aula se torne um ambiente intercultural e para que isso aconteça é preciso fazer esforços em várias áreas, como de alimentação, pois os indígenas possuem hábitos alimentares específicos, na área de transporte, para assegurar que consigam chegar até a escola, além de ter uma atenção especial na enturmação desses estudantes” Patrícia Melo, diretora de Serviços de Apoio à Aprendizagem, Direitos Humanos e Diversidade A diretora de Serviços de Apoio à Aprendizagem, Direitos Humanos e Diversidade da SEEDF, Patrícia Melo, explica que a prioridade da secretaria é promover um atendimento culturalmente inclusivo, que valorize a cultura indígena dos povos originários. “Nosso objetivo é que a sala de aula se torne um ambiente intercultural e para que isso aconteça é preciso fazer esforços em várias áreas, como de alimentação, pois os indígenas possuem hábitos alimentares específicos, na área de transporte, para assegurar que consigam chegar até a escola, além de ter uma atenção especial na enturmação desses estudantes”, explica Patrícia. O caderno divulgado para todas as unidades escolares também fornece sugestões de materiais pedagógicos para o trabalho e valorização da história e cultura indígena, como livros, filmes, documentários, músicas e podcasts. O intuito é fortalecer as ações pedagógicas que contribuem na construção de uma escola plural. Formação Para apresentar o material às coordenações regionais de ensino (CREs), a Subin reuniu os pontos focais de direitos humanos das 14 CREs para uma breve formação que aconteceu no auditório do Centro Interescolar de Língua (CIL) 1 de Brasília. No evento, foi exibido um documentário sobre o acolhimento dos 67 alunos que fazem parte da Comunidade Indígena Warao Coromoto na Escola Classe Café Sem Troco, no Paranoá, e na Escola Classe Morro da Cruz, em São Sebastião. O Governo do Distrito Federal (GDF) disponibilizou dez casas para abrigar famílias da comunidade refugiada. Os indígenas moram em estruturas construídas no ano passado, fruto de uma parceria entre a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) e o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur). *Com informações da SEEDF

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Manifestações culturais indígenas na agenda desta quinta (1º)

Destacar e celebrar as manifestações culturais indígenas que unem os povos ibero-americanos. Esse é o intuito da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) ao promover, com o apoio do Escritório de Assuntos Internacionais do Distrito Federal, a série de eventos que ocorrem nesta quinta-feira (1º). Duas exposições e um seminário serão realizados no Memorial dos Povos Indígenas (MPI) e na Biblioteca Nacional de Brasília (BNB). Todas as atividades são gratuitas. [Olho texto=”“É mais uma ação, entre as tantas que promovemos este ano, no sentido de reforçar nossa herança ibero-americana”” assinatura=”Bartolomeu Rodrigues, secretário de Cultura e Economia Criativa” esquerda_direita_centro=”direita”] A programação começa pela manhã com a inauguração da exposição Darcy Ribeiro: um homem de ideias, palavras e ação, e segue com o seminário Literaturas Originárias, ambos na Biblioteca Nacional de Brasília. No período vespertino, o evento segue para o Memorial dos Povos Indígenas, que reabre sua Sala Multiuso reformada. “Esse conjunto de eventos reafirma o compromisso da secretaria com os povos originários. É mais uma ação, entre as tantas que promovemos este ano, no sentido de reforçar nossa herança ibero-americana”, afirma o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues. A iniciativa faz parte das ações que celebram Brasília como Capital Ibero-americana das Culturas (CIC) em 2022 e surge em continuidade ao webinário Políticas Culturais Indígenas da Ibero-América, evento realizado em outubro com a contribuição das secretarias de Cultura dos municípios de Bogotá e Cidade do México. Saiba mais sobre a CIC. Memorial dos Povos Indígenas sedia eventos nesta quinta-feira (1º) | Foto: Marina Gadelha 100 anos de Darcy A exposição Darcy Ribeiro: um homem de ideias, palavras e ação será inaugurada nesta quinta-feira (1º) e segue em cartaz até março de 2023, celebrando o centenário de nascimento do antropólogo. Os visitantes poderão conferir trechos de relevantes trabalhos escritos de Darcy, em seleção feita pelos próprios servidores da BNB, a partir de livros pertencentes ao acervo do equipamento cultural. Para além da educação, o escritor, sociólogo e também historiador brasileiro é conhecido pelo trabalho direcionado aos indígenas brasileiros, com diversas obras dedicadas aos povos originários, como A Política Indigenista Brasileira (1962), Os Índios e a Civilização (1970) e Culturas e Línguas Indígenas do Brasil (1957). Espaços de literatura  Já o seminário Literaturas Originárias vai debater o conceito de literatura de modo ampliado, vista enquanto espaço de construção de histórias, emoções e ideias, não apenas como manifestação escrita, mas envolvendo também uma variada gama de expressões artísticas e de outras linguagens tais como cinema, música, fotografia, tradições orais e dança. Para isso, o debate, que também ocorrerá na BNB, contará com a participação do cineasta indígena Cuhexê Krahô, recém-premiado na 55ª edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro; da fotógrafa documental étnica e antropóloga Raíssa Azeredo; e da estudante de artes plásticas e educadora indígena Morena. “A discussão sobre as formas de expressões artístico-culturais dos povos originários se faz essencial para compreendermos melhor o nosso próprio patrimônio”, explica o subsecretário do Patrimônio Cultural da Secec, Aquiles Brayner, que ficará a cargo da mediação do debate. A inauguração da Sala Multiuso do Memorial dos Povos Indígenas, agora totalmente renovada, encerra o dia de atividades. A programação no local se inicia às 15h e, após a solenidade, segue com visitas guiadas ao acervo permanente e à exposição Séculos Indígenas, realizada com recursos do Fundo de Apoio à Cultura do DF (FAC). Os presentes contarão, ainda, com apresentação de poesia slam da artista indígena Morena. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Cinema indígena  Para além do dia 1º de dezembro, a celebração aos povos originários tem continuidade com o 1º Festival de Cinema e Cultura Indígena do Brasil, que o Cine Brasília recebe entre 2 e 11 de dezembro. Idealizado pelo premiado cineasta Takumã Kuikuro (diretor-geral), o evento é voltado para a produção audiovisual de cineastas, coletivos e realizadores de origem indígena, com o intuito de promover, fortalecer e difundir a diversidade da cultura e do cinema dos mais de 305 povos indígenas do país. Também realizado com recursos do FAC, o festival traz na programação gratuita masterclasses, apresentações culturais e bate-papos com grandes nomes do audiovisual, além de mostra competitiva composta por dez filmes, mostra paralela com 20 filmes e mostra de convidados com dez filmes. A curadoria é de mulheres indígenas com vasta experiência no audiovisual, como Julie Dorrico, Kujaesage Kaiabi, Olinda Tupinambá, Priscila Tapajowara e Renata Aratykyra. Confira aqui a programação completa. Serviço Programação do dia 1/12: 9h30 – Abertura da exposição Darcy Ribeiro: um homem de ideias, palavras e ação (BNB), que segue em cartaz até março de 2023, com visitação gratuita e aberta ao público de segunda a sexta, das 8h às 20h; e sábado e domingo, das 8h às 14h 10h – Seminário Literaturas Originárias (BNB) 15h – Inauguração da sala multiuso, visita guiada e apresentação de slam (MPI) 1º Festival de Cinema e Cultura Indígena do Brasil De 2 a 11/12, no Cine Brasília Programação completa no site do festival *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF

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