Edição do Casamento Comunitário em 14 de setembro terá 'Primavera com amor' como tema
A dona de casa Yara Ferreira Silva, 36 anos, e o motorista Murilo do Nascimento, 39, se conheceram ainda na adolescência, entre ensaios de pagode e olhares tímidos trocados na casa dos tios de Yara. Ele tocava com os amigos, enquanto ela observava da janela. Foi ali, em frente à horta da tia dela, que nasceu uma história de amor que já dura mais de duas décadas, gerou três filhos e que agora ganhará um novo e emocionante capítulo: o casamento. “Casar sempre foi um sonho, mas os custos, a burocracia e as prioridades com os filhos nos fizeram adiar. Agora, com o Casamento Comunitário, vamos realizar esse sonho com tudo o que temos direito”, conta Yara, emocionada. A trajetória do casal é uma entre as 100 que serão celebradas na 3ª edição do Casamento Comunitário de 2025, promovido pela Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF). Sob o tema “Primavera com amor”, a cerimônia está marcada para 14 de setembro, na Concha Acústica, com decoração e ambientação inspiradas na estação do ano. O objetivo é transformar vidas ao oferecer a casais em situação de vulnerabilidade a oportunidade de oficializar sua união de forma gratuita e com todo o cuidado que a ocasião merece. A expectativa é reunir mais de três mil pessoas, entre noivos, convidados e autoridades, em uma grande festa de amor, cidadania e inclusão. Murilo do Nascimento e Yara Ferreira Silva se conheceram ainda na adolescência e agora vão realizar o sonho do casamento | Fotos: Jhonatan Vieira/Sejus As inscrições estão abertas. Podem participar casais com 18 anos ou mais, residentes no DF, que comprovem baixa renda e não tenham impedimentos legais para o casamento. É necessário apresentar RG ou CNH, CPF, comprovante de residência recente, certidão de nascimento (para solteiros) ou certidões específicas em caso de divórcio ou viuvez, além da declaração de hipossuficiência, que deve ser preenchida e assinada no ato da inscrição. Inclusão e cidadania Além de ser um momento simbólico de celebração, o casamento comunitário garante aos casais direitos civis importantes, como acesso a pensão, inclusão em programas sociais, segurança jurídica e patrimonial. “Casar não deveria ser um privilégio. O Casamento Comunitário é sobre dignidade, cidadania e o direito de viver o amor com reconhecimento e respeito. Para muitos, é a realização de um sonho que parecia distante, e para nós, da Sejus, é uma honra fazer parte desse momento”, destaca a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. Sejus oferece, além da isenção de taxas cartoriais, transporte até o local da cerimônia, vestido, maquiagem, produção de cabelo e toda a estrutura para tornar o momento inesquecível "Casar não deveria ser um privilégio. O Casamento Comunitário é sobre dignidade, cidadania e o direito de viver o amor com reconhecimento e respeito" Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania A Sejus oferece, além da isenção de taxas cartoriais, transporte até o local da cerimônia, vestido, maquiagem, produção de cabelo e toda a estrutura para tornar o momento inesquecível — com o apoio de voluntários e parceiros. Esta será a terceira de quatro edições previstas para 2025. A última está agendada para 7 de dezembro. Locais de inscrição As inscrições para a 3ª edição do Casamento Comunitário podem ser feitas de segunda a sexta-feira, das 9h às 16h30, nos seguintes locais: Praça dos Direitos da Ceilândia (QNN 13, Ceilândia Norte); Unidade Rodoviária do Na Hora (Rodoviária do Plano Piloto, plataforma inferior); Praça dos Direitos do Itapoã (Quadra 203, Del Lago II); Estação Cidadania do Recanto das Emas (Quadra 113, Lote 9); Edições do programa GDF Mais Perto do Cidadão. As vagas são limitadas e preenchidas por ordem de inscrição, mediante análise e aprovação da documentação. Em caso de desistência ou documentação incompleta, casais da lista de espera serão convocados. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania
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Primavera chega com a floração de muitas espécies no DF
Com a chegada da primavera, no último domingo (22), o Distrito Federal se prepara para um espetáculo de cores e aromas marcado pela floração de diversas espécies arbóreas. A estação traz um cronograma que revela a beleza das árvores pela cidade. É importante notar que podem ocorrer variações tanto de antecipação quanto de atraso. Em setembro, destaca-se o jacarandá-da-bahia, majestosa árvore que pode atingir até 30 metros de altura com pequenas flores roxas, e o pau-brasil, símbolo do nosso país, responsável por flores amarelas e laranja. Vale citar, também, o pequizeiro e sua média de 10 metros, conhecido por seus famosos frutos tão apreciados na culinária. Ainda é época da pitanga de pequeno porte, com frutos doces; da quaresmeira-roxa e suas belas flores, assim como do tarumã, da tipuana e do vinhático, entre outras. Com suas flores vermelhas e laranja, o flamboyant chama a atenção de quem passa pelas ruas do DF | Fotos: Kiko Paz/Novacap Outubro marca a floração do flamboyant, uma árvore icônica com flores vermelhas e laranja, e segue com o jequitibá-rosa, que pode ultrapassar os 50 metros. A capital também conta com o jequitibá-vermelho, de madeira de cor forte; e a sibipiruna, dona de belas flores amarelas. No mês seguinte, florescem o carvoeiro e o oiti. Finalmente, em dezembro, quando o verão já começa a dar sinais, ainda dá tempo de apreciar a florada da aroeira-vermelha, do cambuí, da clúsia rosa e da voquísia, completando o espetáculo da primavera no nosso Quadradinho. Programa anual de arborização A Novacap é a responsável por toda a arborização nas áreas públicas do DF. Atualmente, as cidades já contam com mais de 5,5 milhões de árvores, mas a meta é chegar a 6 milhões. Neste ano, a Companhia planeja plantar 100 mil mudas. O plantio começou no início de 2024, durante o período chuvoso, e vai ser retomado nas próximas semanas, com o fim da seca. *Com informações da Novacap
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Florada dos flamboyants colore as ruas do DF
Com a chegada da primavera e o início de outubro, um compilado de novas cores toma conta das ruas do Distrito Federal. Se de junho a agosto foi a vez de os ipês enfeitarem a cidade, agora é o vermelho vívido dos flamboyants que domina a paisagem. Estima-se que existam cerca de 100 mil unidades da espécie em todo o DF, de acordo com os dados da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). E é da janela do quarto que a técnica em nutrição e moradora da Quadra 709 da Asa Sul Quiara Fernanda, 30 anos, aprecia a florada do flamboyant que fica nos fundos da residência. “Ele me traz a lembrança do meu avô. Foi ele que plantou, lá na década de 1970, com o intuito de arejar e proteger a casa. Então, aqui na ponta da W3 temos um jardim e quintal que ficam cheios de flores vermelhas que varremos com todo o prazer”, conta. “Acho ela [a árvore] linda, majestosa e um belo contraste com o céu de Brasília”. Quiara Fernanda, moradora da 709 Sul: “Aqui na ponta da W3 temos um jardim e quintal que ficam cheios de flores vermelhas que varremos com todo o prazer” | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A aposentada Aldenora Venâncio, 85 anos, também é uma apreciadora da planta e conta que, pela primeira vez, uma das espécies em frente à sua casa floresceu. “Acho a coisa mais linda, fico muito feliz de vê-las assim. Essa [árvore em frente à casa] nunca florava, e agora está bem vermelhinha. É divino”, comemora. A árvore chama atenção pelas cores, formato e também pelo tamanho: em média, atinge 13 metros de comprimento, e a copa impressiona por lembrar o formato de um guarda-chuva robusto. Apesar de facilmente encontrada no Brasil, a planta é originária da ilha africana de Madagascar, e a história conta que foi trazida para o nosso território no século 19. Aldenora Venâncio: “Acho a coisa mais linda, fico muito feliz de vê-las assim” | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Temos hoje 100 mil flamboyants em todo o DF. Elas começam a florir do final de setembro até dezembro, com cinco pétalas diferentes; formam grandes cachos e impressionam pelo tamanho, além de ter um comportamento que se adapta a qualquer região do país, no litoral ou na seca”, explica o chefe do Departamento de Parques e Jardins (DPJ) da Novacap, Raimundo Oliveira. Cuidados no plantio [Olho texto=”“O flamboyant, como as demais plantas, não deve ser plantado sem recomendação. Essas árvores são centenárias, chegam a sobreviver por 40, 50 e até 100 anos; então, por serem de grande porte e possuírem raízes superficiais e longas, não é recomendado o seu plantio perto de calçadas, casas e estacionamentos. A orientação é que seja em grandes áreas verdes e de preferência em parques”” assinatura=”Raimundo Oliveira, chefe do Departamento de Parques e Jardins da Novacap” esquerda_direita_centro=”direita”] Por meio do departamento, a Novacap é responsável pela manutenção das áreas verdes, dos gramados e dos canteiros do DF, além zelar pela saúde e beleza das árvores da capital federal, que já somam mais de cinco milhões de exemplares. E, apesar da exuberância dos flamboyants, a Novacap alerta sobre o plantio da espécie. “O flamboyant, como as demais plantas, não deve ser plantado sem recomendação. Essas árvores são centenárias, chegam a sobreviver por 40, 50 e até 100 anos; então, por serem de grande porte e possuírem raízes superficiais e longas, não é recomendado o seu plantio perto de calçadas, casas e estacionamentos. A orientação é que seja em grandes áreas verdes e de preferência em parques”, recomenda Oliveira. Oliveira lembra que o plantio em áreas públicas só pode ser realizado com a autorização da Novacap, por isso é importante entrar em contato com a companhia antes de adquirir uma muda. “Assim como outras espécies, fazemos o acompanhamento de toda a arborização do DF. Partimos do princípio de que isso não requer intervenção; a árvore só sofre interferência se oferecer risco”, completa o chefe do DPJ. As regiões administrativas com a maior concentração dessas árvores são Plano Piloto (Asa Sul, gramado do Eixinho Sul, UnB, Eixo Monumental, Zoológico), Sudoeste, Taguatinga, Park Way, Vicente Pires e Ceilândia, que também ostenta alguns exemplares. Quem trafega ou passeia por esses locais já transformou a árvore em cenário para ensaio de fotos. Curiosidades Dados da Novacap estimam que existam cerca de 100 mil unidades da espécie em todo o DF | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Os flamboyants são multiculturais. O nome é francês e significa vistoso, chamativo, berrante. O significado se encaixa perfeitamente nas árvores, que, quando florescem, chamam muita atenção por encher suas copas e as ruas de flores vermelhas. Os flamboyants possuem três variações de cores: a vermelha, a amarela e a roxa. Têm ainda frutos marrons em formato de vagem que podem ultrapassar os 40 cm. A árvore é parente do pau-brasil, e especialistas do Departamento de Ciências Biológicas da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) comprovaram cientificamente que a espécie tem benefícios para a saúde. Suas folhas são usadas na medicina como antioxidante, auxiliando no tratamento de dores e inflamações, e também têm se mostrado eficazes quanto utilizadas contra infecções bacterianas.
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Chegada da primavera altera paisagem do DF e é promessa de trégua da seca
Brasilienses aguardavam ansiosamente pela chegada da primavera, iniciada neste sábado (23). Isso porque, além do desabrochar das flores, a chegada da estação costuma marcar o início do período chuvoso no Distrito Federal, dando uma trégua ao calor intenso e baixa umidade do ar característicos da nossa seca. Apesar da chegada da primavera, os próximos dias deverão ser de muito calor e tempo seco | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Especialistas alertam, porém, que, até que as flores desabrochem e o clima se torne mais ameno, a expectativa é de dias ainda mais quentes nesta reta final de seca. “A primavera traz uma incidência maior de radiação solar, que já começa a ficar bastante intensa no Hemisfério Sul”, explica Cleber Souza, meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). “Já estamos sentindo os efeitos dessa movimentação do sol e, nesta semana, não teremos nuvens para bloquear a incidência desses raios, muito menos ventos para aliviar a sensação de calor”, completa. Na última semana, o Inmet emitiu alerta laranja de perigo para baixa umidade e de aumento da temperatura média da capital, que atingiu máxima de 34,5º C, no Gama – a maior temperatura registrada no DF neste ano. “A temperatura, em vários estados, está acima da média climatológica, especialmente em boa parte da região Centro-Oeste”, enfatiza o meteorologista. Atualmente, são mais de 570 jardins públicos administrados pelas equipes da Novacap durante o ano todo Neste período, é comum também receber alertas da Subsecretaria de Proteção e Defesa Civil do Distrito Federal. As mensagens que chegam aos celulares dos brasilienses trazem recomendações para enfrentar a seca. “Orientamos sempre que os cidadãos mantenham uma boa hidratação, umedeçam olhos e narinas, utilizem hidratantes, protetor solar e labial e que evitem prática esportiva entre 10h e 16h”, orienta o tenente-coronel Ricardo Costa Ulhoa, coordenador de Planejamento, Monitoramento e Controle da Defesa Civil. Capital mais florida A primavera e as primeiras precipitações também ajudam a transformar a paisagem da capital federal, estimulando o desabrochar das flores, que embelezam ainda mais os jardins públicos de Brasília. Atualmente, são mais de 570 jardins públicos administrados pelas equipes da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) durante o ano todo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os jardins estão espalhados em todas as regiões administrativas. “Durante o ano inteiro, nossas equipes estão empenhadas em executar os mais diferentes serviços, como plantio de muda, irrigação dos canteiros para evitar perda de flores, além das podas preventivas. Atualmente, temos mais de 90 espécies de flores e 30 de árvores espalhadas pelos nossos jardins”, destaca Raimundo Silva, chefe do departamento de parques e jardins da Novacap.
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