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programa Criança Feliz Brasiliense

Visitadores são os ‘anjos da guarda’ do programa Criança Feliz

Gestos de humanismo e altruísmo que alimentam almas de conforto e calor humano. Assim é o trabalho dos visitadores do programa Criança Feliz Brasiliense, da Secretaria de Desenvolvimento Social. São elas que fazem o atendimento direto a 3,2 mil famílias do DF, objetivando promover a ampliação psicomotora, cognitiva, comunicativa, psicológica e socioemocional de crianças em situação de vulnerabilidade social. É o caso do pequeno Enzo, de quase 2 anos, assistido pela agente Ivanilda Ramos em Samambaia Norte. O pequeno Enzo, de 2 anos, com a mãe, Joyce Rodrigues, e a visitadora Ivanilda Ramos, participa de atividades interativas que vão desde cantigas clássicas até brincadeiras com jogos lúdicos improvisados com papelão, pedaços de cartolina e muita criatividade | Fotos: Tony Oliveira / Agência Brasília “A importância do programa é de realmente promover o desenvolvimento de crianças vulneráveis da primeira infância por meio de brincadeiras e atividades interativas”, explica Ivanilda. “É importante estimular esse lado lúdico da criança para que ela não fique atrasada nessa parte da comunicação, do desenvolvimento social. Meus filhos fizeram parte deste programa e eu vi como foi importante esse incentivo social”, salienta. [Olho texto=”“Como a gente trabalha com famílias vulneráveis, acaba que a visita vai além do atendimento à primeira infância, porque podemos saber as necessidades e demandas que esse grupo familiar tem”” assinatura=”Ivanilda Ramos, visitadora social” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para uma família fazer parte do Criança Feliz Brasiliense, prioritariamente precisa estar registrada no Cadastro Único, com este registro sempre atualizado. O público-alvo são gestantes e crianças de até três anos, crianças afastadas do convívio familiar e crianças beneficiárias do Benefício de Prestação Continuada, ambas de até seis anos. No momento, 106 visitadores sociais comparecem, diariamente, às zonas urbanas e rurais de 16 regiões administrativas do DF. Atuam como anjos da guarda sociais nas cidades de Taguatinga, Estrutural, Planaltina, Riacho Fundo, Riacho Fundo II, Recanto das Emas, Varjão, Itapoã, Paranoá, Brazlândia, Ceilândia, Gama, Santa Maria, Samambaia, Fercal e Sobradinho. Só em Samambaia, norte e sul, conta Ivanilda Ramos, são dez visitadores, mais uma supervisora, que acompanha o serviço em toda a região administrativa. Ela mesma chega a percorrer, num dia, entre cinco e oito lares das 15 famílias que abraça socialmente há um ano. Na segunda-feira (16), o encontro foi na casa da mãe solo Joyce Rodrigues, 35 anos, mãe de seis filhos e prestes a dar à luz um novo rebento. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Como a gente trabalha com famílias vulneráveis, acaba que a visita vai além do atendimento à primeira infância, porque podemos saber as necessidades e demandas que esse grupo familiar tem”, observa a visitadora social. “Hoje pode estar tudo ok, mas na próxima visita pode estar faltando uma cesta, um cadastro único que desatualizou. Então, sempre que a gente chega, fazemos essa primeira acolhida”, explica. Durante as atividades interativas para estimular o pequeno Enzo, vale tudo, desde cantigas clássicas interativas que levam toda a família a participar, até brincadeiras com jogos lúdicos improvisados com papelão, pedaços de cartolina e muita criatividade. “A gente fica muito agradecida com esse apoio social”, elogia Joyce. “Depois que o Enzo começou a participar do Criança Feliz, está mais solto, teve um desenvolvimento muito bom, hoje em dia fala tudo, é uma criança mais feliz”, diz.

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Profissionais de instituições de acolhimento compartilham experiências

Como é cuidar de uma criança em acolhimento? Mirian Borges do Carmo, 44 anos, mãe social há dois anos no Lar Bezerra de Menezes, organização da sociedade civil (OSC) parceira da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) no acolhimento institucional, descreve sua experiência: “Quando não estou aqui, sinto falta. Eu não tenho filhos, então eu me doo mais ainda. Eles são muito carinhosos com a gente, até pela história deles, que têm histórico de perdas. Por isso, sempre venho trabalhar para dar o meu melhor mesmo, estar aqui 100% para eles”. O Lar Bezerra de Menezes é uma das 13 OSCs conveniadas com a Sedes que acolhem crianças e adolescentes | Fotos: Dyego Santos/Sedes A instituição fica na QNN 5, em Ceilândia Norte. Mirian mora no Riacho Fundo II, pega ônibus às seis da manhã para estar no Lar Bezerra de Menezes às 7h30, onde fica até o dia seguinte em esquema de plantão. Lá, Mirian cuida, brinca, troca a roupinha e oferece as refeições para as 20 crianças que estão acolhidas no local. São bebês e crianças de até 10 anos de idade encaminhadas pela Vara da Infância e Juventude do Distrito Federal por estarem em situação de risco no convívio familiar. “No começo foi bem difícil. Quem está de fora muitas vezes não entende a situação de uma criança como essa. Ela não é coitadinha, sofreu uma violência e precisa de um cuidado. E cada uma tem um tipo de necessidade”, reforça a mãe social. “Aqui, temos o apoio de psicólogo e da equipe, que conversam bastante com a gente, o que ameniza a dificuldade inicial”, conta. O Lar Bezerra de Menezes é uma das 13 OSCs conveniadas com a Sedes que acolhem crianças e adolescentes, além de duas unidades de acolhimento de execução direta: os Serviços de Atendimento Institucional para Crianças e Adolescentes (Saica) I e II. Os serviços acolhem crianças e adolescentes em medidas protetivas por determinação judicial em decorrência de violação de direitos (abandono, negligência, violência) ou pela impossibilidade momentânea de cuidado e proteção por sua família. [Olho texto=”“A ideia é viabilizar, no menor tempo possível, o retorno seguro ao convívio familiar, prioritariamente na família de origem e, excepcionalmente, em família substituta, por meio de adoção, guarda ou tutela”” assinatura=”Renata Marinho O’Reilly, secretária adjunta de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”direita”] “Temos duas crianças que passaram por situação de maus tratos na família e no abrigo onde elas estavam antes de vir pra cá. Elas pareciam que tinham raiva do mundo”, relata Mirian ao compartilhar a experiência na casa de acolhimento. “Pedimos o apoio da parte técnica porque não sabíamos como fazer no começo, não tínhamos conhecimento do histórico deles. Quando fiquei sabendo o que eles passaram, eu chorei muito. No final, aprendemos a lidar com eles e houve uma grande melhora.” A secretária adjunta de Desenvolvimento Social, Renata Marinho O’Reilly, reitera que o objetivo do Serviço de Acolhimento para Crianças e Adolescentes é preservar e fortalecer as relações familiares e comunitárias. “A ideia é viabilizar, no menor tempo possível, o retorno seguro ao convívio familiar, prioritariamente na família de origem e, excepcionalmente, em família substituta, por meio de adoção, guarda ou tutela”, afirma. Criança Feliz Brasiliense “É gratificante poder colaborar com o desenvolvimento dessas crianças. Desenvolvimento físico e emocional, porque faz parte do nosso trabalho também estimular essa capacidade de se relacionar com outras pessoas. Por se tratar de uma instituição de acolhimento, há uma rotatividade, muitas crianças saem, acabam voltando para o convívio familiar. Mas a gente acaba se apegando, não tem jeito”, conta Júlio Cesar Souza Nunes, visitador do Criança Feliz Brasiliense. Desde agosto, Júlio faz duas visitas semanais ao Instituto Nossa Missão, que fica no Paranoá, para acompanhar e fazer atividades que garantam o crescimento saudável dos pequenos acolhidos. A entidade é uma das três OSCs escolhidas para participar do Programa Criança Feliz Brasiliense. Para o projeto-piloto, a Sedes indicou três OSCs parceiras que já trabalham com crianças de até seis anos e atuam nos territórios atendidos pelo programa – Lar da Criança Padre Cícero, em Taguatinga; Instituto Nossa Missão, no Paranoá; e Instituto Aconchego, responsável pelo programa Família Acolhedora. As três instituições atendem, hoje, 28 menores, que são acompanhados pelo Criança Feliz Brasiliense. São crianças que, neste momento, se encontram em restrição de convívio familiar por decisão judicial e que recebem as visitas dos cuidadores do Criança Feliz Brasiliense. O Criança Feliz Brasiliense atende 3,2 mil famílias com gestantes e crianças de zero a seis anos de idade em 16 RAs O trabalho de Júlio é evitar que essas crianças tenham algum tipo de atraso no desenvolvimento. “As crianças acabam desenvolvendo rapidamente quando são acompanhadas de perto e estimuladas. Elas aprendem a andar, falar. O ambiente de trabalho no instituto também é muito agradável”, reforça. Um dos casos que chamou a atenção de Júlio foi o da pequena Julia (nome fictício), de pouco mais de um ano. Quando o visitador chegou à casa de acolhimento, a menina não conseguia ficar sentada sozinha, passava o dia em uma cadeirinha de balanço. “Em apenas dois meses, ela já está conseguindo sentar, engatinhar e se segura nas coisas para andar”, detalha. O Criança Feliz Brasiliense atende 3,2 mil famílias com gestantes e crianças de até seis anos de idade em 16 regiões administrativas, por meio de uma parceria entre a Sedes e uma OSC. O acompanhamento em unidades de acolhimento é um projeto-piloto e faz parte de uma orientação já prevista no programa federal criado pelo Ministério da Cidadania. “O resultado dessa experiência realizada pelo programa do Governo do Distrito Federal vai servir de modelo e referência para todo o Brasil. A partir dele, o governo federal vai desenvolver uma cartilha para que seja executado nacionalmente o atendimento a esse público”, reitera a secretária adjunta de Desenvolvimento Social. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social

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Acolhimento familiar é tema de seminário

Garantir o direito de crianças e adolescentes ao crescimento e desenvolvimento em uma família é a temática do seminário do Projeto Ninho. O evento ocorre na sede do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), nestas quinta-feira (13) e sexta-feira (14), e conta com especialistas de renome nacional e internacional que falarão sobre as evidências científicas sobre o tema, além das experiências de êxito no Brasil. [Olho texto=”“Estamos com um projeto-piloto de acompanhamento dessas crianças acolhidas por meio do Programa Criança Feliz Brasiliense. Elas vão receber visitas e acompanhamento para estimular o desenvolvimento. Mais que cumprir a legislação, é o nosso maior compromisso com o cuidado e o desenvolvimento da primeira infância”” assinatura=”Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social ” esquerda_direita_centro=”direita”] Ainda durante a programação, vai ser apresentada uma ação de acolhimento familiar de crianças inseridas no Programa de Proteção a Crianças Ameaçadas de Morte (PPCAM), quando está previsto ocorrer o debate sobre a guarda subsidiada – modalidade de serviço ainda não tipificada e não implementada no DF. A promotora de Justiça da Infância e Juventude do MPDFT, Rosana Viegas, acredita que é necessário conhecer mais sobre os esforços das instituições brasileiras para garantir o direito à convivência familiar e comunitária das crianças, assim como os desafios da implantação e expansão do acolhimento familiar no Brasil e no DF. “É importante que as famílias e a sociedade entendam a importância do acolhimento. São crianças que vieram de lares desestruturados, com contextos de violência, e precisam de um amparo enquanto outras medidas são tomadas”, destaca. Para a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra, garantir o direito à convivência familiar e comunitária de crianças e adolescentes é responsabilidade compartilhada entre todos, família, poder público e sociedade. “Essas ações que executamos é uma forma apropriada para desinstitucionalizar crianças”, enfatiza a gestora. “Estamos com um projeto-piloto de acompanhamento dessas crianças acolhidas por meio do Programa Criança Feliz Brasiliense. Elas vão receber visitas e acompanhamento para estimular o desenvolvimento. Mais que cumprir a legislação, é o nosso maior compromisso com o cuidado e o desenvolvimento da primeira infância”, finaliza. Acolhimento familiar Trata-se de um serviço socioassistencial, jurídico e a forma mais humanizada de acolhida temporária de crianças e adolescentes, quando se encontram com seus direitos violados na própria família de origem. Essa medida se diferencia da adoção, pois tem caráter provisório e excepcional. Enquanto estão em acolhimento, é averiguado o que é melhor, dada a situação, podendo ocorrer a reintegração familiar ou, em último caso, encaminhamento para uma família substituta. Em atendimento às normativas do Estatuto da Criança e do Adolescente e do Sistema Único de Assistência Social (Suas), a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) conta, em sua rede socioassistencial, com 20 famílias que acolhem crianças e adolescentes de maneira temporária. Serviço Seminário Família é para todos! Desafios e perspectivas do Serviço em Família Acolhedora Data: 13 e 14 de outubro Horário: das 9h às 12h e das 14h às 18h, no dia 13; das 9h às 12h, no dia 14 Local: auditório do edifício-sede do MPDFT, localizado no Eixo Monumental, Praça do Buriti, Lote 2 Inscrição: até 13 de outubro pelo formulário

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Criança Feliz Brasiliense participa de evento do Ministério da Cidadania

Esta semana foi intensa para o Programa Criança Feliz Brasiliense. O Distrito Federal recebeu o encontro regional da primeira infância promovido pelo Ministério da Cidadania e a Campanha ABC da Primeira Infância, que faz parte do programa, passou pelo Riacho Fundo. A secretária de Desenvolvimento Social do DF e a assistente social da Sedes participaram do encontro regional para debater a primeira infância promovido pelo Ministério da Cidadania | Fotos: Renato Raphael/Sedes Nesta quarta-feira (8), foi a vez de o Centro de Referência de Assistência Social (Cras) do Riacho Fundo abrir as portas para receber a Campanha ABC da Primeira Infância do Programa Criança Feliz Brasiliense. Foram recepcionadas 20 mães que tiveram atendimento de saúde, por meio do atendimento da unidade móvel da Secretaria da Mulher. Eles contaram com aferição da pressão ocular, palestra sobre os cuidados com a saúde física e mental com o médico da Secretaria de Saúde, Tiago Neiva; atendimento jurídico pela equipe da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), além de cuidados com a beleza, com as profissionais de maquiagem. E para as crianças foram realizadas atividades e brincadeiras de pescaria, com direito a brindes. Também teve a pescaria de recicláveis, em que as crianças pescavam os itens e os direcionavam para o local correto: papel, plástico e alumínio. Além de um lanche especial em clima de festa junina. A Campanha ABC faz parte de uma agenda internacional de cuidados e proteção da primeira infância como forma de alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) para 2030, propostos pela Organização das Nações Unidas (ONU). Evento nacional A secretária de Desenvolvimento Social do DF, Mayara Noronha Rocha, participou nesta semana do encontro regional para debater a primeira infância com o tema “O marco legal da primeira infância e os desafios para a intersetorialidade”, promovido pelo Ministério da Cidadania. A iniciativa – que contou com a presença de representantes do Programa Criança Feliz de todo o Centro-Oeste – foi dividida em mesas de debate acerca das políticas intersetoriais e suas respectivas iniciativas, nos níveis federal, distrital, estadual e municipal. A secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Rocha, afirma: “O Criança Feliz atua nas políticas públicas fazendo a intersetorialidade com os demais órgãos, sejam estaduais, distritais ou municipais” Durante a primeira mesa, Mayara Rocha destacou que a grandeza do Programa Criança Feliz Brasiliense vai além das atividades executadas. “O Criança Feliz Brasiliense acolhe a família e leva informações básicas para o cidadão, porém muito importantes, como procurar uma defensoria pública ou atualizar a caderneta de vacinas. Enfim, o Criança Feliz atua nas políticas públicas fazendo a intersetorialidade com os demais órgãos, sejam estaduais, distritais ou municipais”, ressaltou a gestora. Em outra mesa, o Governo do Distrito Federal (GDF) foi representado pela assistente social da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) Kariny Alves. Ela falou como é a articulação de medidas e sistemas de proteção social para famílias com crianças na primeira infância. “Tivemos avanços consideráveis desde a implantação do programa. Porém, seguimos avançando mais no que diz respeito à intersetorialidade, pois depende da aproximação cada vez mais de políticas públicas e a integração junto com os demais órgãos da gestão”, pontuou a especialista. “A intersetorialidade do Criança Feliz Brasiliense é um abraço com vários braços”, enfatizou a secretária do Comitê Gestor do programa, Ana Caroliny Sousa. “Aos poucos vamos integrando cada vez mais esses atores para que as políticas sejam mais eficazes e atuem em consonância e harmonia”, finalizou. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social

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