Bombeiros dão dicas para evitar acidentes com luzes e fogos nas festas de fim de ano
As festas de fim de ano combinam com cores e luzes, sejam elas os pisca-piscas natalinos ou os fogos de réveillon. Mas é importante saber que os dois podem oferecer riscos caso não sejam manuseados — e comprados — corretamente. "É importante que sejam produtos certificados pelo Inmetro, vendidos por lojas credenciadas, que operem com a devida autorização", orienta o major Walmir Oliveira, do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF). Tanto fogos de artifício quanto luzes de Natal devem ser certificados pelo Inmetro e vendidos por lojas credenciadas | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília Após a compra, com os piscas, é necessário atenção à instalação. "Evitar o uso de sobrecarregamento de tomadas — o chamado T ou benjamin —, saber se há o dimensionamento adequado da rede elétrica da residência, evitar o uso — a menos que seja homologado — em áreas úmidas ou molhadas, como árvores, e não deixar ligado à noite, pois há risco de superaquecimento", alerta o militar. Para quem tem crianças ou animais de estimação, vale também ficar atento para que eles não tenham contato com o material. Já em relação aos fogos, a principal orientação é ler e seguir as instruções da embalagem. "Cada fogo é adequado a uma condição de uso e isso potencializa o efeito de proteção", explica Walmir. "Além disso, verificar a distância de edificações e de pessoas, e não apontar em direção a outras pessoas nem a áreas com vegetação seca, o que pode iniciar um incêndio. Também considerar a questão do estampido, que provoca incômodo em animais e pode atrapalhar áreas próximas, se a pessoa morar perto de uma clínica ou um hospital, por exemplo." Apenas produtos homologados podem ser usados em áreas úmidas ou molhadas, como árvores e espaços descobertos | Foto: Arquivo/Agência Brasília O que fazer? O maior risco dos piscas são os choques elétricos. O bombeiro também dá dicas do que fazer caso isso aconteça: "Desligar a fonte de energia, por isso é importante saber onde está o disjuntor. Depois, verificar se a pessoa respira e iniciar as manobras de primeiros socorros". "Com os fogos, o principal risco é a queimadura. A recomendação então é molhar a área em água fria até que a dor diminua", completa o major. Nas duas situações, é imprescindível também acionar os Bombeiros, pelo número 193, o quanto antes. "Hoje, contamos com um sistema em que a pessoa consegue receber auxílio por videochamada. Então, ligar 193 é uma manobra extremamente importante porque, ao mesmo tempo que garante que o socorro esteja em deslocamento, ela recebe orientação para poder iniciar os primeiros socorros", arremata Walmir.
Ler mais...
Cuidado com crianças deve ser redobrado nas férias escolares para evitar acidentes
Férias escolares são sinônimo de brincadeiras, descanso e muito tempo em casa. Para as crianças, é o momento de aproveitar cada cantinho do lar como espaço de diversão. Entretanto, para os pais, esse período pede atenção redobrada, pois o risco de acidentes domésticos com os pequenos cresce consideravelmente. Nessas situações, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) é fundamental. Com agilidade e segurança, os profissionais atendem ocorrências graves e orientam famílias sobre como proceder em momentos de emergência. “O Samu está pronto para agir em qualquer tipo de emergência e isso inclui os acidentes domésticos com crianças, que são comuns nas férias”, afirma a chefe do Núcleo de Educação em Urgências (NEU) do Samu-DF, Carolina Cunha. Em caso de acidentes, o primeiro passo é ligar para o 192 ou 193. O médico regulador orientará o que fazer até a chegada da equipe | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde Segundo Cunha, os acidentes mais frequentes são quedas, queimaduras, choques elétricos, afogamentos, sufocamento e intoxicações. No Distrito Federal, durante os meses de janeiro, julho e dezembro de 2024, que correspondem ao período das férias escolares, o Samu-DF registrou 694 atendimentos a crianças de até 12 anos. As quedas da própria altura, como tropeçar, escorregar ou perder o equilíbrio, lideraram as ocorrências, com 134 casos, seguidas por quedas de locais altos (127), ferimentos corto-contusos (109) e engasgos (38). Como prevenir Carolina Cunha: "É importante que os pais tenham um olhar crítico, verifiquem se tem algum objeto ou produto perigoso que possa causar acidente, como objetos de metal, pontiagudos e se a área da piscina está restrita à criança" Para evitar acidentes e garantir a segurança dos pequenos, a profissional orienta que pais e responsáveis façam uma avaliação cuidadosa dos ambientes, seja em casa, seja em locais de hospedagem, para identificar possíveis riscos. “É importante que os pais tenham um olhar crítico, verifiquem se tem algum objeto ou produto perigoso que possa causar acidente, como objetos de metal, pontiagudos e se a área da piscina está restrita à criança”, explica. Uma ocorrência que também exige atenção em qualquer época do ano é o engasgo, especialmente com objetos pequenos e brinquedos inadequados para a faixa etária. É fundamental verificar sempre na embalagem do produto a presença do selo do Instituto Nacional de Metrologia (Inmetro) e a indicação da idade recomendada. Arte: Secretaria de Saúde Outras medidas importantes incluem instalar grades ou telas de proteção em janelas, manter os pisos sempre secos, evitar o uso de tapetes escorregadios e bloquear o acesso a escadas, especialmente para crianças com menos de 5 anos. No uso do fogão, o ideal é utilizar as bocas traseiras e manter os cabos das panelas virados para dentro. Produtos de limpeza e medicamentos devem ser guardados fora do alcance das crianças e as tomadas precisam estar protegidas com tampas apropriadas. As pipas, símbolo das férias infantis, também exigem cuidado e devem ser empinadas em locais abertos e seguros. “A pipa pode se enroscar na rede elétrica e isso levar a um choque elétrico, causando um acidente fatal. A linha chilena e o cerol também são perigosos, pois eles podem causar acidentes tanto com quem está manipulando aquele produto, quanto com motociclistas e ciclistas. Além disso, há risco de atropelamento quando as crianças correm atrás da pipa”, alerta Cunha. Intoxicação Produtos químicos como desinfetantes, detergentes, alvejantes e medicamentos podem ser confundidos com bebidas ou alimentos pelas crianças, resultando em acidentes graves. É essencial manter esses itens fora do alcance delas, preferencialmente em armários altos e trancados. A médica toxicologista do Centro de Informações Toxicológicas (CIATox) do DF, Andréa Amoras, orienta que, em caso de intoxicação por produto químico ou picada de animal peçonhento, os pais liguem para o CIATox ou levem a criança a uma Unidade Básica de Saúde (UBS) ou hospital mais próximo. “Se possível, leve também a embalagem do produto, pois há substâncias com nomes semelhantes, mas composições diferentes e essa informação pode ajudar na conduta médica." Saiba como agir Em caso de acidentes, o primeiro passo é ligar para o 192 ou 193. O médico regulador orientará o que fazer até a chegada da equipe. Para ajudar a população, o Ministério da Saúde firmou parceria com o YouTube e lançou vídeos de primeiros socorros, como a manobra de Heimlich, essencial em casos de engasgo. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Recesso escolar e festividades demandam atenção redobrada com acidentes envolvendo crianças
Durante o período de férias escolares e festividades de fim de ano, quando as crianças passam mais tempo dentro de casa, aumenta o número de ocorrências de acidentes domésticos envolvendo os pequenos. Por isso, os cuidados devem ser redobrados. De acordo com o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF), os incidentes mais comuns são afogamento, choque elétrico, corte, intoxicação, queda e queimadura. Para evitar essas situações, os responsáveis precisam estar atentos aos riscos nas residências. Em caso de acidentes, é preciso acionar o Corpo de Bombeiros ou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) pelos telefones 193 ou 192, respectivamente. Os acidentes mais comuns, envolvendo crianças, são intoxicação, afogamento, choque elétrico, corte, queda e queimadura | Fotos: Breno Esaki/Arquivo Agência-Saúde-DF “É justamente nesse período que o Corpo de Bombeiros costuma atender um número considerável de ocorrências envolvendo acidentes domésticos com crianças. É preciso que elas estejam sob monitoramento constante de um adulto”, pontua o tenente Charles Palomino, oficial de informação pública do CBMDF. De acordo com o militar, é recomendada atenção redobrada com relação aos produtos de limpeza, que devem ficar fora do alcance das crianças. Baldes e bacias devem ser mantidos vazios para evitar riscos de afogamento. Limitar o acesso aos banheiros também pode prevenir acidentes com os boxes de blindex. Na cozinha, sugere-se manter fora do alcance de crianças objetos cortantes, produtos inflamáveis ou químicos e medicamentos. Na hora de cozinhar, é essencial manter panelas e frigideiras com o cabo voltado para dentro do fogão, de preferência utilizando as bocas de trás. Além disso, é preciso ter cuidado ao manusear recipientes quentes no forno e, principalmente, no micro-ondas – que pode trazer uma falsa sensação de segurança. Em apartamentos, é importante não deixar móveis próximos às janelas, para evitar que os pequenos tentem fazer “escaladas”. Também é recomendável usar redes de proteção instaladas por empresas credenciadas. Queimaduras também podem ser prevenidas mantendo ferro de passar e equipamentos de alisamento de cabelo guardados e longe do alcance das crianças. “Outro ponto importante a que, em muitos casos, as pessoas não dão atenção, é certificar que não há crianças em garagens na hora de manobrar o veículo”, reforça o tenente do Corpo de Bombeiros. Na hora de cozinhar, é importante manter panelas e frigideiras com o cabo voltado para dentro do fogão, de preferência utilizando as bocas de trás Enfeites de Natal Na hora de decorar a casa para as festas de fim de ano, é preciso ter alguns cuidados. Para ligar os produtos na tomada, o recomendado é usar réguas elétricas certificadas e que possuam dispositivo de segurança para evitar sobrecarga. “Alguns enfeites, como luzes, demandam um uso maior de energia elétrica; por isso, é importante realizar a manutenção periódica na rede da residência para evitar sobrecargas”, afirma o oficial de informação pública do CBMDF. O militar ainda orienta a comprar todos os produtos em estabelecimentos credenciados e autorizados, com certificação do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). “Dessa forma, os indivíduos têm certeza de que um produto foi devidamente testado e é seguro”, diz.
Ler mais...
Clima de festa junina: Confira dicas para aproveitar sem risco de acidentes
Junho ainda não chegou, mas o brasiliense está ansioso por uma das temporadas festivas mais amadas do ano. Com o clima de festa junina, vem a necessidade de atenção às medidas de segurança diante dos fogos de artifício, fogueiras, alimentos quentes e outras atividades típicas da época. Segundo o médico Ricardo de Lauro, chefe da unidade de queimados do Hospital Regional da Asa Norte (Hran), esta época reúne uma combinação “altamente inflamável” com a reunião de pessoas, o aumento do consumo de bebidas alcoólicas e situações ambientais que favorecem o surgimento de acidentes. Brincadeiras como pular a fogueira devem ser evitadas | Foto: Marcelo Casal Jr / Agência Brasil “Apesar de esta não ser a época de maior número de registros de queimaduras aqui no Hran, a quantidade de pacientes queimados em termos absolutos tem aumentado ao longo dos anos, principalmente queimaduras provocadas por líquidos inflamáveis. Essas queimaduras, independente de serem em época de festas juninas, geralmente são mais intensas e mais profundas, portanto mais graves”, alerta o profissional. O Hran é referência nacional no atendimento a casos de queimaduras. De acordo com De Lauro, é fundamental que as pessoas redobrem os cuidados. “Pular a fogueira, de jeito nenhum. Os fogos de artifício também provocam queimaduras, pessoas cozinhando em ambientes improvisados na festa junina, preparando gorduras e líquidos quentes, e pessoas correndo soltas. Isso tudo é uma receita propícia ao surgimento de queimaduras”, detalha. Proibido brincar com fogo “No caso dos fogos de artifício, eles devem ser manuseado apenas por adultos, e distante de áreas de vegetação, de residências e de animais” J. Nascimento, segundo-tenente do Corpo de Bombeiros O segundo-tenente do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), J. Nascimento, reforça o alerta e frisa que os perigos da época atingem especialmente idosos, crianças e pessoas com deficiência. “Pais, tenham atenção especial às crianças. No caso dos fogos de artifício, eles devem ser manuseado apenas por adultos, e distante de áreas de vegetação, de residências e de animais. O bicho, por exemplo, pode se assustar e morder as pessoas que estão próximas. As crianças também podem sair correndo e idosos podem cair. Qualquer emergência, ligue 193”, destaca o bombeiro. Além disso, lembre-se de seguir as instruções do fabricante. No caso de fogueiras, atente-se aos detalhes: ⇒ Procure um terreno plano, com uma superfície rígida e sólida. Por exemplo, terra batida ou concreto; ⇒ Acenda a fogueira em um local, no mínimo, 30 metros distante de vegetação, construções e residências de alvenaria ou, principalmente, de barracas; ⇒ Ao acender o fogo, não utilize material ou combustíveis inflamáveis, como gasolina, álcool 70 ou similares. Opte por pastilhas sólidas ou álcool gel; ⇒ Crianças e pessoas consumindo bebidas alcoólicas não devem se aproximar da área da fogueira; ⇒ Após o fim do evento, apague a fogueira mesmo que pareça apenas uma “brasinha”. Jogue água porque no outro dia pela manhã, alguém distraído ou uma criança pode pisar no local e se ferir; ⇒ Fogo não combina com brincadeiras. Nada de “pular a fogueira” ou atividades do tipo, porque você pode cair; ⇒ A fogueira não deve ser muito alta, nem ficar perto de áreas eletrificadas – como postes e fiações. Decoração Soltar balões juninos é proibido em todo o território nacional. Desde 1998, a fabricação, venda e soltura desses dispositivos são crimes ambientais A mesma regra vale para a decoração. Enfeites não devem ser pendurados em postes de energia. Para colorir o local da festa, opte sempre por construir estruturas com hastes, bambus ou ripas que servirão de apoio para bandeirinhas e outros adornos. É sempre importante lembrar: soltar “balões juninos” é proibido em todo o território nacional. Desde 1998, a fabricação, venda e soltura desses dispositivos são crimes ambientais. “Eles (os balões) podem cair em uma área de vegetação, ou em uma residência e causar incêndios. É proibido porque pode trazer danos materiais e humanos”, explica Nascimento. Cuidado com a alimentação As festas juninas são uma tradição adorada pelo brasiliense | Foto: Bento Viana/ Agência Brasil Uma das características mais marcantes das festividades juninas, o preparo e consumo de comidas também precisa de cuidados porque os alimentos são, em maioria, consumidos quentes. No caso das cozinhas, é importante verificar se o botijão de gás está devidamente tampado e a mangueira posicionada corretamente. “O quentão, a canjica, o caldo e todas as demais comidas quentes precisam ser consumidas com cuidado para que não haja queimaduras ou o derramamento no corpo, o que pode causar uma lesão. No caso dos pais, é importante ter uma atenção especial: quando for entregar um pastel para a criança, faça uma abertura para retirar o vapor quente. Essas ações são importantes para evitar queimaduras na festa, e você não passar nenhum dissabor”, frisa o J. Nascimento. Crianças também não devem circular livremente pelas cozinhas, por conta do óleo e de outros insumos aquecidos. E esteja de olho o tempo inteiro no seu pequeno: em época de festa, muitos deles se perdem dos responsáveis.
Ler mais...