Unidades de saúde do DF oferecem a gestantes visitas guiadas às maternidades
A gravidez é um momento de intensas emoções, que vão da alegria à ansiedade, da calma à preocupação. Durante essa fase, o cuidado com a saúde da mãe e do bebê é fundamental. Para apoiar as gestantes nesse período tão especial, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) oferece visitas de vinculação às maternidades. As gestantes podem conhecer o local onde terão seus bebês. O serviço apresenta informações detalhadas sobre o funcionamento do centro obstétrico, as rotinas da maternidade e o fluxo de atendimento, desde a chegada à emergência até a alta hospitalar. "Aqui, fomos acolhidos e tranquilizados pela equipe. Conhecer a maternidade e participar da palestra me deram muita segurança", elogia Poliana Ribeiro, que participou da visita ao HRG | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF “Essa aproximação ajuda a reduzir o medo, a ansiedade e aquela insegurança natural do final da gestação. A mulher passa a se sentir mais acolhida, mais segura e cria um vínculo importante com a equipe que vai estar com ela num dos momentos mais especiais e transformadores da vida”, afirma a gerente de Serviços de Enfermagem Obstétrica e Neonatal da SES-DF e coordenadora da Rede Cegonha, Gabrielle Mendonça. Acolhimento No Hospital Regional do Gama (HRG), uma das unidades que promovem as visitas, a enfermeira obstétrica Lídia Peres conduz o acompanhamento. Ela ressalta a importância do vínculo da gestante com o hospital onde será realizado o parto e o trabalho dedicado da equipe obstétrica: “Esse processo é fundamental para que a gestante se sinta acolhida e segura. Explicamos os sinais do trabalho de parto e mostramos toda a estrutura do centro obstétrico e da maternidade”. Destinadas a gestantes que estão no terceiro trimestre de gravidez, visitas são organizadas pelas equipes de enfermagem dos centros obstétricos Além disso, as gestantes e seus acompanhantes têm a oportunidade de conhecer parte da equipe que será responsável pelo atendimento no final da gravidez. O programa também destaca o papel do pai e do acompanhante, incentivando sua presença e colaboração durante o pré-natal e o pós-parto. “A intenção é esclarecer dúvidas, reduzir medos e promover um ambiente mais acolhedor e saudável para mãe e o bebê”, acrescenta Lídia. [LEIA_TAMBEM]Para a moradora do Gama Poliana Ribeiro, 30, grávida do segundo filho, a visita à maternidade do HRG foi muito positiva. “No final da gravidez, é natural sentir medo com a proximidade do parto. Aqui, fomos acolhidos e tranquilizados pela equipe. Conhecer a maternidade e participar da palestra me deram muita segurança”, conta. Poliana foi encaminhada para a visita pela Unidade Básica de Saúde (UBS) 3 do Gama, onde faz o pré-natal. O encaminhamento para as visitas guiadas às maternidades é feito pela UBS de referência da gestante, que a encaminha para a maternidade responsável pelo parto. Como funciona As visitas são destinadas a gestantes que estão no terceiro trimestre de gravidez e são organizadas pelas equipes de enfermagem dos centros obstétricos. No dia da visita, é obrigatório apresentar a Caderneta da Gestante. Atualmente, 11 hospitais e a Casa de Parto de São Sebastião oferecem o serviço. Na Casa de Parto há uma conversa online, toda terceira terça-feira do mês, às 14h, conduzida por uma enfermeira obstétrica. Na sequência, é agendada a visita de vinculação com a gestante. “Fazemos a inscrição de todas que têm interesse em participar, porém explicamos que o parto acontecerá na região de saúde que a gestante é vinculada", explica a supervisora da unidade, Adrielle Maia. A Casa de Parto atende a Região de Saúde Leste, que abrange Paranoá, Itapoã, São Sebastião, Jardim Botânico e Jardins Mangueiral. Confira as datas e horários das visitas em todas as maternidades do Distrito Federal: Arte: Divulgação/SES-DF Vínculo A vinculação da gestante à maternidade de referência está regulamentada pela Portaria nº 1.321, de dezembro de 2018, da SES-DF. Essa diretriz faz parte da Rede Cegonha, programa que assegura à mulher o direito ao planejamento reprodutivo e à atenção humanizada durante a gravidez, parto e puerpério, além de garantir à criança um nascimento seguro e um desenvolvimento saudável. “A visita de vinculação à maternidade e a participação no curso de gestantes no terceiro trimestre representam estratégias fundamentais para a qualificação do cuidado pré-natal e para a humanização da atenção ao parto e nascimento seguro. Hoje, em todas as maternidades do Distrito Federal, promovemos visitas que permitem que a gestante e acompanhantes conheçam de perto o lugar onde será realizado o parto”, conclui Gabrielle Mendonça. *Com informações da SES-DF
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Modelo de Atenção Primária oferece atendimento qualificado a toda família
A atuação multiprofissional das equipes da Estratégia Saúde da Família (ESF) e a capacitação dos profissionais da Secretaria de Saúde (SES-DF), no âmbito da Atenção à Primeira Infância, foram reforçadas durante mesa-redonda no Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF), nessa sexta-feira (10). O evento faz parte de uma maratona temática promovida pelo tribunal com o objetivo de reconhecer o papel dos diversos atores envolvidos nas políticas públicas e nas ações de fiscalização relativas à primeira infância. A fase é caracterizada até os seis anos, quando ocorrem o amadurecimento do cérebro, a aquisição dos movimentos, o desenvolvimento da capacidade de aprendizado, além da iniciação social e afetiva. Também é o período, de acordo com a coordenadora de Atenção Primária à Saúde, Fabiana Soares Fonsêca, em que os acompanhamentos e as consultas são mais frequentes, para que haja agilidade na percepção de possíveis atrasos, tanto pelos pais como pelos profissionais. A coordenadora explicou que a SES-DF utiliza o modelo mundialmente reconhecido da Estratégia Saúde da Família (ESF). “Por meio das equipes de ESF, em que temos um time multiprofissional com várias especialidades, toda a família, além da criança, será acompanhada pela equipe de saúde. Temos médico de família, enfermeiro de família, técnico de enfermagem e as equipes eMulti, com especialidades como psicólogo, nutricionista e assistente social, que dão apoio a essas equipes”, detalhou Fabiana. Durante a mesa temática, a coordenadora de Atenção Primária à Saúde, Fabiana Soares Fonsêca, ressaltou o trabalho das equipes da Estratégia Saúde da Família e a capacitação dos profissionais | Foto: Larissa Lustoza/Agência Saúde-DF A representante da SES-DF também ressaltou as ações de vacinação adotadas pela pasta em diversas regiões do Distrito Federal, em especial as atividades extramuros realizadas nas escolas e os Monitoramentos Rápidos de Vacinação (MRV). Também participaram do debate representantes das secretarias de Educação (SEE-DF), de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) e de Desenvolvimento Social (Sedes-DF). Qualificação Outro tema destacado foi o treinamento de Atenção Integrada das Doenças mais Frequentes na Primeira Infância, iniciado em junho, para aprimorar as equipes de ESF da SES-DF. Até dezembro, os profissionais treinados, além de estarem capacitados a atender as doenças, poderão orientar sobre amamentação, crescimento, desenvolvimento e violência contra crianças. “O foco amplo tem o objetivo de voltar o olhar para a criança. E este profissional treinado será um multiplicador para o atendimento de qualidade para as crianças e as famílias”, detalha a gestora do setor. Além do treinamento, a coordenadora frisou a recente capacitação de multiplicadores para treinar profissionais da Atenção Primária para atendimentos de crianças com transtorno do espectro autista (TEA) e transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH). Atenção integral No Distrito Federal, a SES-DF une esforços para promover a atenção integral às gestantes e à primeira infância, com iniciativas como a Rede Cegonha e a elaboração do Plano Distrital pela Primeira Infância (PDPI) para o período de 2024 a 2034. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Por meio do programa Rede Cegonha, a pasta busca proporcionar um atendimento seguro e humanizado às mulheres durante a gravidez, o parto e pós-parto. Essa assistência é estendida ao recém-nascido e às crianças com até dois anos. Para fortalecer o vínculo afetivo entre mães e bebês e proporcionar uma nutrição adequada desde os primeiros anos de vida, o aleitamento materno é estimulado. Por meio da parceria com o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), são realizadas ações de coleta, processamento e distribuição do leite humano. O objetivo é manter os estoques dos bancos de leite e reduzir a mortalidade infantil. Além disso, o DF conta com unidades públicas que prestam atendimentos especializados tanto a gestantes quanto para a primeira infância, como o Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). Destacam-se também o Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) e o Hospital de Apoio, que são parceiros na saúde da criança e prestam serviços de referência em doenças raras. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal
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Rede pública de saúde tem ações voltadas a boas práticas na gravidez
A Secretaria de Saúde (SES-DF) adota ações que levam cuidado, apoio e qualidade de vida às grávidas do Distrito Federal. São exemplos a Rede Cegonha para acompanhar as grávidas e os primeiros dois anos da criança, reforço de enfermeiros obstétricos, capacitação por meio de cursos para gestante e acompanhantes, capacitação dos profissionais por meio de cursos de atualização e o estímulo ao acesso de acompanhantes durante o parto e o pós-parto. No Dia da Gestante, celebrado em 15 de agosto, a referência técnica distrital (RTD) de ginecologia e obstetrícia da SES-DF, Marta de Betânia, destaca a importância do pré-natal para uma gravidez tranquila: “Durante o pré-natal, são solicitados diversos exames, como os de coleta de sangue e ultrassom, que servem, por exemplo, para identificar a idade gestacional, a classificação do risco associado à gravidez, além do cálculo da provável data do parto”. Para Gleiciane da Silva, a espera por Melina foi cheia de ansiedade, mas a confiança na equipe do Hospital de Samambaia a deixou confiante | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde Gleiciane da Silva, de 29 anos, teve a segunda filha, Melina, no Hospital da Samambaia. Ela fez todo o pré-natal na Unidade Básica de Saúde (UBS) 1, também na cidade, e afirma que o acompanhamento da equipe e a realização de todos os exames resultaram em uma gravidez sem riscos. “A equipe da UBS sempre foi muito atenciosa”, conta. As UBSs são a porta de entrada para o atendimento gestacional. “O atendimento é sempre feito na UBS de referência, aquela mais próxima da casa do paciente, a menos que o caso seja considerado de risco, quando ocorre o encaminhamento a um ambulatório”, explica a coordenadora do Grupo Condutor Distrital da Rede Cegonha, Gabrielle Medeiros. No InfoSaúde, é possível identificar a UBS de referência de cada pessoa com base no endereço residencial e também a maternidade de referência da gestante. A Rede Cegonha assegura o acolhimento com classificação de risco durante o pré-natal e a vinculação da gestante às UBSs e aos hospitais de referência para o acompanhamento. Também garante a segurança e as boas práticas nos cuidados de parto e de nascimento, o atendimento das crianças de até 24 meses e o acesso ao planejamento reprodutivo. Acompanhante no parto Rafael Alvarenga acompanhou de perto todos os passos da gravidez da esposa, Regiane Oliveira Regiane Oliveira, de 35 anos, é mãe de primeira viagem. O marido dela teve acesso garantido ao parto e foi estimulado a participar de todo o processo. Para ela, a presença do parceiro foi essencial para ficar tranquila e também no descanso pós-parto. “Deu tudo certo, foi muito bom, todos são atenciosos e educados e deixaram meu marido ficar comigo, apoiar, segurar o bebê”, conta. A legislação garante à gestante o direito a acompanhante. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] No entanto, nem todas as gestantes recebem o apoio familiar necessário. Por isso, a equipe de enfermagem e maternidade do Hospital Regional de Samambaia busca conscientizar os parceiros e acompanhantes sobre a importância da participação no momento do nascimento e nos cuidados pós-parto. As diretrizes nacionais e internacionais sobre assistência ao parto normal recomendam a presença do acompanhante durante o parto e o nascimento. “Esta é uma ação alinhada à humanização da atenção à saúde. Esse acompanhante pode ser o pai do bebê, o(a) parceiro(a) atual, a mãe, um amigo, um familiar, enfim, alguém que ofereça apoio, segurança e tranquilidade para a gestante”, explica a RTD de ginecologia obstetrícia da SES-DF. *Com informações da Secretaria de Saúde
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GDF elabora Plano Distrital pela Primeira Infância para 2024 a 2034
A partir de 2023, agosto é oficialmente o Mês da Primeira Infância. A lei federal nº 14.617 prevê ações integradas de conscientização sobre o tema e fomenta atendimento multiprofissional a crianças de até 6 anos. No Distrito Federal, a Secretaria de Saúde (SES) atua para promover a atenção integral às gestantes e à primeira infância das crianças, com iniciativas como a Rede Cegonha e a elaboração do Plano Distrital pela Primeira Infância (PDPI) para o período de 2024 a 2034. Por meio do programa Rede Cegonha, a Secretaria de Saúde busca proporcionar um atendimento seguro e humanizado às mulheres durante a gravidez, o parto e o pós-parto | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “A primeira infância é o período mais importante do desenvolvimento humano, abrigando aspectos físicos, cognitivos, intelectuais, emocionais e sociais. A atenção integral nessa fase, especialmente em termos de prevenção e promoção da saúde, tem um impacto significativo na formação de adultos mais saudáveis”, aponta a enfermeira da pasta Carolina César Ferreira. Um dos enfoques do mês de conscientização é a promoção de vínculos afetivos saudáveis, entendendo o afeto e o cuidado como essenciais para o desenvolvimento emocional e social das crianças. A nutrição, a imunização, a prevenção de acidentes e de doenças também entram no rol. [Olho texto=”“A primeira infância é o período mais importante do desenvolvimento humano, abrigando aspectos físicos, cognitivos, intelectuais, emocionais e sociais”” assinatura=”Carolina César Ferreira, enfermeira” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Plano Distrital O Plano Distrital pela Primeira Infância (PDPI) para o período de 2024 a 2034 já está em fase de elaboração. Diversos agentes, entre esses a SES, estão envolvidos, direta ou indiretamente, na garantia dos direitos de crianças de até 6 anos, para construir estratégias de ação por um período de dez anos. A ideia é que o documento implemente novas práticas e contextos nas políticas públicas e sociais direcionadas à primeira infância, alinhando suas diretrizes com as orientações do Plano Nacional pela Primeira Infância (PNPI). Promoção à saúde Por meio do programa Rede Cegonha, a Secretaria de Saúde busca proporcionar um atendimento seguro e humanizado às mulheres durante a gravidez, o parto e o pós-parto. Essa assistência é estendida ao recém-nascido e às crianças com até dois anos. A médica de família e comunidade da SES Aclair Alves fala sobre a importância desse acolhimento: “O cuidado integral amplifica as possibilidades da equipe de saúde ofertar o atendimento mais adequado para que a criança possa crescer com saúde e criar conexões seguras e, assim, se tornar um adulto saudável e feliz.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Durante essa etapa inicial, a criança enfrenta diversas mudanças, explica a referência técnica distrital (RTD) em pediatria Julliana Macêdo. “O cérebro passa por transformações e está completamente aberto e sensível a aprendizagens e à compreensão do ambiente e das dinâmicas sociais. Quando bebês, esses cuidados com a saúde precisam ser ainda mais reforçados”, pontua. Para fortalecer o vínculo afetivo entre mães e bebês e proporcionar uma nutrição adequada desde os primeiros anos de vida, a pasta também estimula o aleitamento materno. Em parceria com o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), são realizadas ações de coleta, processamento e distribuição do leite humano. O objetivo é manter os estoques dos bancos de leite e reduzir a mortalidade infantil. Segundo Macêdo, a amamentação é um fator que merece atenção especial. “Até os seis meses, o indicado é que os pequenos se alimentem somente de leite materno, pois é mais nutritivo, tem anticorpos e fortalece o vínculo do bebê com a mãe”, aponta. O DF conta com unidades públicas que prestam atendimentos especializados tanto a gestantes quanto para a primeira infância, como o Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). Destacam-se também o Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) e o Hospital de Apoio, que são parceiros na saúde da criança e prestam serviços de referência em doenças raras. *Com informações da Secretaria de Saúde
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