Projeto destaca o papel do cuidado farmacêutico na Atenção Primária à Saúde
Com o tema “Cuidado Farmacêutico na Atenção Primária à Saúde: Conhecer para Fortalecer”, foi iniciado, na terça-feira (21), o projeto que busca fortalecer e qualificar as práticas do cuidado farmacêutico na Atenção Primária à Saúde (APS). A iniciativa tem como foco o uso seguro e racional de medicamentos, o incentivo à adesão terapêutica e a melhoria dos desfechos em saúde dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Autora do projeto “Cuidado Farmacêutico na Atenção Primária nas UBSs”, a farmacêutica Anna Giomo, da UBS 1 do Cruzeiro, relatou: “Em poucos atendimentos, é possível perceber mudanças significativas, como em casos de pacientes com diabetes e hipertensão que passaram a fazer o uso correto da medicação e apresentaram melhoras nas condições de sua saúde” | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde Realizado no Hospital Regional da Asa Norte (Hran), o evento reuniu profissionais das diretorias e gerências regionais de APS da Região de Saúde Central, que abrange Asa Norte, Asa Sul, Cruzeiro, Lago Norte, Lago Sul, Varjão e Vila Planalto, além de representantes dos conselhos Regional (CRF-DF) e Federal de Farmácia (CFF) e do Ministério da Saúde. O encontro marcou o início de uma série de atividades voltadas ao fortalecimento do papel do farmacêutico, especialmente nas unidades básicas de saúde (UBSs). “O acompanhamento farmacoterapêutico contribui diretamente para o uso racional de medicamentos e para a melhoria da qualidade de vida dos pacientes. O farmacêutico tem condições de identificar falhas na adesão ao tratamento e orientar o paciente para alcançar melhores resultados em saúde”, lembrou Fernanda Duarte, gerente do Componente Básico da Assistência Farmacêutica da SES-DF. Cuidado em ação [LEIA_TAMBEM]A programação inclui participação nas reuniões dos colegiados das diretorias regionais de Atenção Primária à Saúde (Diraps), com apresentações sobre os avanços das ações de cuidado farmacêutico, as contribuições do Ministério da Saúde na integração dessas práticas ao SUS e exposição das iniciativas da Diretoria de Assistência Farmacêutica (Diasf) sobre o tema. Cada encontro também contará com a apresentação de uma experiência exitosa. Na Região Central, destacou-se o projeto “Cuidado Farmacêutico na Atenção Primária nas UBSs”, da farmacêutica Anna Giomo, da UBS 1 do Cruzeiro. “Em poucos atendimentos, é possível perceber mudanças significativas, como em casos de pacientes com diabetes e hipertensão que passaram a fazer o uso correto da medicação e apresentaram melhoras nas condições de sua saúde”, exemplificou ela. Organizado pela Gerência do Componente Básico da Assistência Farmacêutica, em parceria com o CRF-DF e o Ministério da Saúde, esse projeto vai contemplar todas regiões de Saúde do DF (Central, Sul, Oeste, Leste, Sudoeste, Norte e Centro-Sul) com encontros semanais até o fim de novembro. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Equipes de Saúde aplicam mais de 3,6 mil doses contra a dengue no DF
O primeiro dia de vacinação contra a dengue no DF teve grande adesão. Foram 3.633 doses aplicadas em todos os 15 pontos disponíveis para imunização, espalhados por regiões de saúde da capital. Mais de 3,6 mil doses foram aplicadas no primeiro dia de vacinação contra a dengue no DF. E as aplicações seguem durante o feriado de Carnaval, inclusive sábado (10) e domingo (11) | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Para a coordenadora de Atenção Primária à Saúde, Sandra Araújo, o resultado foi muito satisfatório. “Estamos muito satisfeitos, agradecemos todo o apoio da população que aderiu à campanha e dos servidores, que se mobilizaram para atender a demanda. São mais de 3,6 mil crianças protegidas contra a doença”, disse. As aplicações seguem durante o feriado de Carnaval, inclusive sábado (10) e domingo (11). A lista completa com os endereços e horários está disponível no site da Secretaria de Saúde (SES-DF). Para se vacinar, é preciso que a criança esteja acompanhada do responsável, com documento de identificação e o cartão de vacina. Os profissionais de saúde orientaram sobre as indicações e contraindicações da vacina e solicitaram os documentos necessários | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Região de Saúde Central A Região de Saúde Central, que compreende Asa Sul, Asa Norte, Cruzeiro, Lago Norte, Varjão e Vila Planalto, registrou o maior número de doses aplicadas, totalizando 657 aplicações. Só na Unidade Básica de Saúde (UBS) 2 da Asa Norte, foram 587 crianças imunizadas. O estudante Brian Brás, 10, foi uma delas. Ele venceu o medo e recebeu, nesta sexta-feira (9), a primeira dose da vacina. A imunização iniciou focada em crianças na faixa etária de 10 a 11 anos (11 anos, 11 meses e 29 dias). Marília Brás, 35, mãe de Brian, declarou sentir felicidade pela vacinação liberada às crianças. A moradora do Plano Piloto teve dengue e os sintomas a assustaram. “Achei tão bom a vacina ter chegado ao SUS (Sistema Único de Saúde), principalmente porque estamos em uma epidemia de dengue. A sensação é de alívio, mas sei que se a população não se conscientizar, não vamos conseguir combater o mosquito”, declarou. A vacinação na UBS 2 da Asa Norte começou pontualmente às 7h e, de acordo com a gerente da unidade, Lauanda Amorim, o clima foi de tranquilidade. Os profissionais de saúde orientaram sobre as indicações e contraindicações da vacina e solicitaram os documentos necessários. Região de Saúde Oeste É praticamente uma tradição familiar. Sempre que chega um dia de algum filho se vacinar, a cabeleireira Fabiana Soares, 30, arruma a criança e leva à UBS 16 do Sol Nascente. E hoje (9) não foi diferente. Logo na primeira oportunidade, ela levou a filha, Ketelen Vitória Soares, 11, para receber a vacina contra a dengue. “Sempre trago no primeiro dia, desde que ela era pequena”, revela a mãe. Já a menina está quase convencida da importância disso. “Eu não queria tomar porque dói, mas eu sei que é importante”, diz. Jorge Miguel Alves, de 10 anos, corajoso, nem ligou para a picadinha da agulha | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF A seis quilômetros dali, a UBS 3 de Ceilândia contava com cerca de 50 crianças na fila. O tempo de espera, contudo, foi curto, graças ao esforço dos servidores SES-DF. “Quando vimos a quantidade de gente, mudamos o planejamento para atender mais rápido”, afirma a gerente da unidade, Sandra Silva. Nem a espera e nem a agulha tiraram a animação do Arthur Torquato, de 11 anos. “Eu preferia ter ficado em casa, mas foi de boa”, avalia. Pai do menino, o contador David Torquato, 35, disse ter achado importante poder proteger o filho contra a dengue. “Lá onde moramos estão tendo muitos casos, então vi a importância da vacina”, diz. A Região de Saúde Oeste, que engloba as regiões administrativas (RAs) de Brazlândia e Ceilândia, fechou o dia com 616 aplicações do imunizante. Região de Saúde Leste Composta por Paranoá, Itapoã, São Sebastião, Jardim Botânico e Jardins Mangueiral, a Região de Saúde Leste totalizou a aplicação de 246 doses de vacinas no primeiro dia de campanha. Com uma manhã movimentada, a UBS 3 do Paranoá já havia vacinado 70 crianças até o início da tarde | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF No Paranoá, a manhã na UBS 3 foi movimentada, com mais de 70 crianças imunizadas até o início da tarde. Ansioso, Caio Levi Lisboa Ferreira Leite, 10, aguardava a sua vez. “Estou com um pouco de medo. Vou chorar. Talvez”, contou. Arlete Lisboa, mãe de Caio, por outro lado, estava animada com a oportunidade. “Fico feliz não só por ele, mas por todas as outras crianças”. Apesar do medo, Caio não chorou e saiu satisfeito porque o procedimento foi rápido. Perto de Caio, estava Jorge Miguel Alves, 10. “Espero que não doa!”, desejou. Se doeu, Jorge não demonstrou. Corajoso, nem ligou para a picadinha da agulha. Segundo a supervisora de Atenção Primária da UBS 3 do Paranoá, Marina Weizenmann, a adesão foi grande. A unidade irá aplicar doses contra a dengue também no feriado de Carnaval. Balanço A Região de Saúde Centro-Sul – Candangolândia, Estrutural, Guará, Park Way, Núcleo Bandeirante, Riacho Fundo, Riacho Fundo II, Setor de Indústria e Abastecimento (SIA) e Setor Complementar de Indústria e Abastecimento (SCIA) – imunizou 753 crianças. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Já a Região de Saúde Norte, que compreende as RAs de Planaltina, Sobradinho, Sobradinho II e Fercal, fechou o dia com aplicação de 320 doses. Gama e Santa Maria, que integram a Região de Saúde Sul, imunizaram 275 crianças, no total. Por fim, a Região de Saúde Sudoeste – Águas Claras, Recanto das Emas, Samambaia, Taguatinga e Vicente Pires – fechou o dia com 466 doses aplicadas. Quem não pode tomar Crianças que estão com dengue ou com sintomas sugestivos da doença devem aguardar seis meses para o recebimento da primeira dose. Outros públicos não indicados para receber a dose são: pessoas que possuam alergia a outros imunizantes; imunossuprimidos (imunidade baixa); e gestantes ou em período de amamentação. Um aspecto também importante é que vacinas vivas atenuadas não podem ser aplicadas junto com a da dengue, necessitando de um intervalo de 30 dias entre cada. “Então quem recebeu, por exemplo, a tríplice viral, varicela, febre amarela nos últimos 30 dias não pode receber a primeira dose da dengue”, explicou Amorim. *Com informações da SES-DF
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Oficina avalia atividades curriculares do ensino superior na Saúde
O auditório da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs) recebeu, na manhã desta quinta-feira (8), representantes de 27 instituições de ensino superiores conveniadas à fundação e profissionais dos Núcleos de Educação Permanente (NEPs) das Regiões de Saúde, onde ficam os cenários de ensino para atividades práticas curriculares. O evento é promovido pela Escola de Aperfeiçoamento do Sistema Único de Saúde (Eapsus), responsável por gerenciar as vagas de estágio ofertadas aos estudantes de cursos de graduação e de ensino técnico nos cenários da Secretaria de Saúde (SES-DF). Oficina contou com a participação de cerca de 90 pessoas. Após a apresentação de dados de 2023, com análise pedagógica dos convênios, os participantes foram divididos em grupos | Fotos: Divulgação/Fepecs Durante a abertura do encontro, a diretora-executiva da Fepecs, Inocência Rocha Fernandes, destacou os bons resultados do último ano e afirmou que o objetivo de eventos como este é “garantir a melhoria dos nossos cenários e, por consequência, dos discentes que estão lá, pois isso impacta positivamente na assistência à população do DF”. Atualmente, cerca de 20 mil estudantes circulam nos cenários de ensino, provenientes de instituições públicas e privadas conveniadas à Fepecs. A Gerência de Integração Ensino-Serviço (GIES) da Eapsus realiza um mapeamento anual das vagas ofertadas e o local de disponibilidade para fazer o encaminhamento de acordo com a necessidade. Também é responsabilidade da GIES atualizar os profissionais sobre as regras, procedimentos e atribuições em relação às práticas curriculares, principalmente no que diz respeito ao cumprimento da Portaria Conjunta nº 2, que regulamenta a execução dessas atividades. Dinâmica da Oficina Representantes de 27 instituições de ensino superiores conveniadas à Fepecs e profissionais dos Núcleos de Educação Permanente das Regiões de Saúde reuniram-se nesta quinta (8) O primeiro momento da oficina foi dedicado à apresentação de dados de 2023, com análise pedagógica dos convênios, que totalizaram 95 cursos, 75.509 estágios e um aumento de 15,6% de estudantes em relação ao ano anterior. Para a diretora da Eapsus, Fernanda Monteiro, os números representam, “além de todo conhecimento adquirido dos serviços do SUS nos cenários, uma geração de recursos para prover questões pontuais nesses lugares”. Como novidade para este ano, a diretora anunciou a I Mostra de Estágios e Práticas em Saúde do Distrito Federal, a ser realizada em dezembro, com premiação para os três melhores trabalhos. Após apresentação dos dados, os participantes se encaminharam às salas de aula, onde foram divididos em grupos para compor micro-oficinas, com os três principais temas de discussão na área de atividades práticas curriculares. Em um dos grupos, ficaram os participantes que tinham interesse em aprender mais sobre o Sistema de Gestão de Convênios e Atividades Práticas Curriculares (Sigecap). Outras equipes foram voltadas para legislação, em especial a Portaria Conjunta nº 2, e a Integração Ensino-Serviço. Segundo a gerente da GIES, Verônica Lobo, “a oficina é o pontapé inicial para as atividades de 2024, um momento para estamos mais próximos de todos os atores envolvidos, organizar fluxos e aprimorar o nosso trabalho”. A gerente antecipou que haverá outro encontro como este em agosto, “para atualizar informações e alinhar o que for preciso”. Expectativas para 2024 A Eapsus está com várias propostas para este ano, a fim de otimizar ainda mais as vagas e melhorar os indicadores. Uma das propostas é a divulgação do Guia de Atividades Práticas Curriculares Obrigatórias, com orientações gerais para instituições conveniadas e profissionais dos NEPs, além de um formulário de vagas devolvidas, que visa dar mais transparência ao processo. Também está no rol de novidades um novo curso de acolhimento para estudantes e professores, com diretrizes importantes para utilização dos cenários de ensino, como uso do crachá de identificação, uso de equipamentos de proteção individual (EPIs), tempo mínimo de estágios, qualificação técnica dos professores, entre outras. *Com informações da Fepecs
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Conheça o trabalho das equipes multiprofissionais da rede de saúde do DF
Imagine reunir o conhecimento de assistentes sociais, nutricionistas, fisioterapeutas, psicólogos, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos e farmacêuticos para disseminar na rede de saúde cuidados integrados no atendimento à população. Profissionais das eMultis se dividem em diferentes especialidades para garantir suporte aos pacientes | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde É o que acontece com as 52 equipes multiprofissionais do Distrito Federal, chamadas de eMultis, formadas por diferentes especialistas da área da saúde, que atuam de maneira integrada e complementar para dar suporte clínico, sanitário e pedagógico aos profissionais de Saúde da Família (eSF) e de saúde bucal (eSB) nas unidades básicas de saúde (UBSs). “A base do trabalho das eMultis deve ser a integração com a eSF do seu território, com reuniões periódicas em que tratem das demandas prioritárias e casos complexos, onde sejam construídas, em conjunto, as soluções possíveis”, explica a gerente de Áreas Programáticas de Atenção Primária à Saúde da Região Sudoeste, Mariana Suguino. Os ganhos vão desde o aumento na oferta de serviço à troca de experiências entre os servidores, beneficiando a comunidade com soluções mais rápidas. “Aumentamos a resolubilidade da APS [Atenção Primária à Saúde], conseguimos diminuir o número de casos regulados e encaminhados para os outros níveis de atenção, reduzimos o número de internações sensíveis à APS e promovemos a autonomia e o autocuidado da população com a própria saúde”, exemplifica a nutricionista na eMulti da Gerência de Serviços da Atenção Primária (Gsap) de Sobradinho II, Cleide Lopes. Como funciona Niçon Glória Lopes recebe orientações na UBS 2 de Sobradinho: “Acho que vou aprender a me alimentar melhor, e isso vai melhorar a minha saúde” Entre os projetos dessa eMulti, destaca-se o atendimento coletivo de nutrição para pessoas com obesidade. Nos encontros, que ocorrem na UBS 2 da região administrativa a cada 15 dias, os profissionais e residentes acolhem os pacientes e fazem controle de pesagem e triagem nutricional. Durante a conversa, que dura uma hora e meia, os participantes passam por dinâmicas de como montar refeições mais nutritivas, esclarecem dúvidas e apresentam demandas e contribuições. “A eMulti entra para ajudar a controlar, resolver uma demanda e passar as coordenadas para que as outras equipes mantenham o acompanhamento”, detalha a nutricionista. Se necessário, a eMulti também pode fazer um acompanhamento individual da situação do paciente. Direcionada ao grupo nutricional após exames que indicaram gordura no fígado, Niçon Glória Lopes fala com entusiasmo da nova experiência: “Estou empolgada para participar. Acho que vou aprender a me alimentar melhor, e isso vai melhorar a minha saúde”. Encontros coletivos As dores geradas por uma hérnia de disco e a necessidade de perder peso levaram Adriana Maia ao atendimento coletivo de nutrição. “Estou gostando bastante de aprender sobre alimentação”, conta. “A equipe passa muitas informações boas, é prestativa e muito profissional”. Após os encontros coletivos, caso haja necessidade, o paciente pode ser encaminhado para atendimentos individuais. Para participar da atividade, é preciso que a equipe de eSF da UBS compartilhe o caso com a eMulti e que, juntos, os profissionais concluam ser necessário o acompanhamento. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Atualmente, a eMulti de Sobradinho II é formada por nutricionista, terapeuta ocupacional, fisioterapeuta e psicóloga. Além do projeto de nutrição, a equipe possui um grupo de dança e oferta práticas corporais – como auriculoterapia, lian gong e meditação –, visitas domiciliares, projeto terapêutico e reuniões de matriciamento durante as quais são discutidos casos compartilhados e os momentos de educação permanente e continuada. Integração [Olho texto=”“As eMultis ampliam o leque de possibilidades terapêuticas disponíveis para a população” ” assinatura=”Bruno Nery, gerente de Planejamento, Monitoramento e Avaliação da Região de Saúde Norte” esquerda_direita_centro=”direita”] As eMultis, antigos núcleos ampliados de apoio à saúde da família (Nasfs), devem ser vinculadas a equipes ou serviços, como Saúde da Família, Saúde da Família Ribeirinha, Consultório na Rua, Atenção Primária ou alguma unidade básica de saúde fluvial. É o que prevê a portaria 635/2023 do Ministério da Saúde. As equipes são classificadas em três modalidades: ampliada, complementar e estratégica. As duas primeiras cumprem carga horária mínima de 300 e 200 horas semanais, respectivamente. Já a estratégica faz 100 horas por semana, no mínimo. “As eMultis ampliam o leque de possibilidades terapêuticas disponíveis para a população”, aponta o gerente de Planejamento, Monitoramento e Avaliação da Região de Saúde Norte, Bruno Nery. Unidades básicas de saúde ?Apenas na Região Norte de Saúde – integrada por Planaltina, Sobradinho, Sobradinho II e Fercal –, 27 profissionais formam eMultis. É possível encontrar as equipes na UBS 5 do Arapoanga, na UBS 4 Estância Planaltina, na UBS 3 Nova Colina (Sobradinho), na UBS 5 do Setor de Mansões em Sobradinho II e na UBS 1 da Fercal. As equipes multiprofissionais utilizam o espaço físico das unidades básicas para desenvolver atividades individuais e coletivas. Dessa forma, as UBSs funcionam como ponto de apoio, mas os profissionais atendem ao território de toda a região, o que pode significar mais de uma unidade básica. Além de integração no cuidado do paciente, o trabalho em conjunto resulta em mais qualidade para a rede de saúde. “As eMultis trouxeram especialistas para a APS; assim, permitiram ampliar o escopo das ações de saúde, qualificando o cuidado, melhorando a resolutividade da atenção primária”, pontua a gerente de Atenção Primária da Região de Saúde Sudoeste, Mariana Suguino. *Com informações da Secretaria de Saúde Distrito Federal (SES-DF)
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