Caesb fecha 2025 com início da urbanização de Santa Luzia e obras que reforçam a segurança hídrica
A Caesb encerra 2025 com entregas que combinam ampliação do saneamento, reforço do abastecimento e impacto social direto nas regiões mais vulneráveis do Distrito Federal. O destaque é o início da urbanização integrada de Santa Luzia, na Estrutural, já em execução. A intervenção de quase R$ 100 milhões levará água tratada, esgoto, drenagem, pavimentação e ações sociais a mais de 20 mil moradores, com 27 km de redes de abastecimento, 11 km de esgoto, duas elevatórias, 10 km de drenagem e quatro bacias de detenção. Segundo o presidente da Caesb, Luis Antonio Reis, Santa Luzia simboliza o compromisso do governador Ibaneis Rocha e da Caesb com quem mais precisa. “É levar saneamento, dignidade e condições reais de saúde pública a uma comunidade que esperou por décadas. Essa obra já começou e marca um novo capítulo para milhares de famílias”, afirma. Luis Antonio Reis ressalta que a obra em Santa Luzia "já começou e marca um novo capítulo para milhares de famílias" | Foto: Marco Peixoto/Caesb A ampliação do abastecimento avançou em regiões de rápido crescimento populacional. Obras do Sistema de Abastecimento Norte, com investimento de R$ 200 milhões em investimentos, aumentaram a capacidade de transporte de água e estabilizou a operação em Sobradinho, Lago Norte, Taquari, Grande Colorado, Itapoã e Planaltina, beneficiando mais de 500 mil moradores. Conexões entre os sistemas Descoberto e Torto/Santa Maria, na EPTG, permitirão transferir até 1.000 l/s, reforçando a segurança hídrica de regiões como Guará, Núcleo Bandeirante, Estrutural e Cruzeiro. Em Taguatinga, obras de R$ 19,4 milhões ampliam a integração entre os sistemas Corumbá e Descoberto. Acesso à água tratada O Programa Água Legal, criado em 2019, seguiu avançando em áreas em processo de regularização e já levou água tratada e fornecimento contínuo a 42 mil pessoas, substituindo sistemas precários por redes seguras. O início da renovação de 550 mil hidrômetros, viabilizada por financiamento do GDF junto ao Banco do Brasil, aprimora o controle de consumo, reduz perdas e fortalece a eficiência da operação. Para o presidente da Caesb, “a modernização do parque de hidrômetros integra o esforço permanente de melhorar a qualidade operacional e reduzir perdas em todo o sistema”. Referência técnica O ano de 2025 foi de premiações e reconhecimento para a Caesb | Foto: Cristiano Carvalho/Caesb [LEIA_TAMBEM]Em 2025, a Caesb também recebeu classificação AAA.br, da agência de análise de risco Moody’s, nota máxima na escala nacional que reflete solidez financeira e boa governança. Os indicadores de 99% de cobertura de água e 94% de esgoto reforçam a consistência técnica e a capacidade de entrega da companhia. Em maio, a empresa sediou o 33º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental, fortalecendo Brasília como referência no setor. “O ano de 2025 mostrou que planejamento, técnica e responsabilidade social andam juntos. As obras iniciadas e os investimentos realizados preparam o DF para uma operação mais segura, eficiente e justa para toda a população”, destaca Reis. *Com informações da Caesb
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Nova adutora vai reforçar o abastecimento de água para a população de São Sebastião
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, assinou, nesta quarta-feira (5), a ordem de serviço para a implantação da adutora de interligação entre os reservatórios do Mangueiral e São Sebastião. A obra, executada pela Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), representa um passo importante para fortalecer o sistema de abastecimento e ampliar a segurança hídrica na região administrativa. Com investimento de R$ 5,43 milhões, o serviço prevê a instalação de 3,9 quilômetros de tubulação em Pead com diâmetro de 560 milímetros. A nova estrutura terá vazão média de 73 litros por segundo, permitindo o transporte de água do Sistema Corumbá até São Sebastião. A implantação da adutora de interligação entre os reservatórios do Mangueiral e São Sebastião vai fortalecer o sistema de abastecimento na região | Foto: Renato Alves/Agência Brasília O projeto beneficiará aproximadamente 26 mil moradores, oferecendo mais estabilidade no fornecimento de água, especialmente durante os períodos de maior consumo. A interligação entre os sistemas dos reservatórios do Mangueiral e de São Sebastião vai permitir maior flexibilidade operacional e resposta mais rápida a eventuais manutenções ou emergências, garantindo a continuidade do abastecimento. Durante o evento, o governador Ibaneis Rocha destacou que a obra é mais uma ação voltada ao desenvolvimento sustentável do DF e ao bem-estar da população: “Nós estamos levando água de qualidade para todas as cidades do Distrito Federal. Estamos trazendo segurança hídrica para todas as famílias do Distrito Federal, por meio da interligação de todos os sistemas de fornecimento de água. Estamos falando aí de, pelo menos, mais 50 anos sem que a gente pense em ter problema de água no Distrito Federal. Isso nos alegra muito. E em São Sebastião não podia ser diferente. A adutora está aqui, agora liga os quatro quilômetros, coloca água lá em São Sebastião, que é para não faltar água para ninguém”. [LEIA_TAMBEM]O presidente da Caesb, Luís Antônio Almeida Reis, reforçou a importância da interligação para o equilíbrio hídrico do DF: “É um projeto contínuo. Nós trouxemos a água do Corumbá para essa região, já foi inaugurada essa obra, agora vamos fazer a interligação do sistema Mangueiral, onde a gente tem dois reservatórios, com os dois reservatórios de São Sebastião. A gente vai levar aproximadamente 80 litros por segundo de água lá para São Sebastião, que é uma região que ficava isolada dos sistemas. Ela é toda abastecida por poços artesianos, mas esses postos na época da seca sofrem alguma consequência de falta de água. Neste ano já não sofreu, porque nós fizemos uma ligação provisória e essa é a definitiva”. A iniciativa integra o conjunto de ações do GDF voltadas à ampliação da infraestrutura hídrica e à melhoria da qualidade de vida da população. “Esta é a primeira parte desse projeto, a segunda parte nós vamos entrar com a água, o projeto de Água Legal no Morro da Cruz, atendendo 12 mil famílias e, em seguida, vamos entrar com o saneamento básico também no Morro da Cruz e com a ampliação da Estação de Tratamento de Esgoto de São Sebastião, que vai atender toda essa região. O investimento vai ser muito grande, vamos investir nessa região aproximadamente R$ 350 milhões”, acrescentou Luis Antonio Reis. *Com informações da Caesb
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Adasa define estados hidrológicos e adota novo modelo para publicação das curvas de referência
Na edição desta quinta (21) do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) publicou a Resolução nº 54, que estabelece, de forma permanente, os estados hidrológicos para o monitoramento dos reservatórios do Descoberto e de Santa Maria. Curva de referência do Reservatório do Descoberto | Imagens: Adasa Com a nova norma, as curvas de referência deixam de ser fixadas em resolução e passam a ser publicadas em boletins periódicos, sustentadas por um conjunto estruturado de parâmetros e critérios que permite interpretar os números, contextualizar os cenários e antecipar medidas de gestão. Nesse cenário, os estados hidrológicos – Verde, Amarelo e Vermelho – definem as condições de operação e de uso da água conforme o volume útil mensal de cada reservatório. No Verde, não há restrição aos usos outorgados; no Amarelo, podem ser adotadas medidas como alocação negociada de água, intensificação da fiscalização e campanhas de consumo consciente. Já no Vermelho, são ampliadas as possíveis ações de gestão, incluindo a declaração de situação crítica de escassez hídrica e a imposição de maiores restrições de uso. Mais qualidade “É um modelo que não se limita ao monitoramento; ele projeta cenários e aciona respostas antes que a situação se agrave, garantindo mais segurança para o abastecimento e para os múltiplos usos da água” Gustavo Carneiro, superintendente de Recursos Hídricos da Adasa Para o superintendente de Recursos Hídricos da Adasa, Gustavo Carneiro, a mudança representa um salto de qualidade na gestão. “Agora as curvas passam a ter um arcabouço técnico”, explica. “Os estados hidrológicos funcionam como um guia estratégico, que dá sentido aos números e permite à gestão se antecipar a possíveis problemas. É um modelo que não se limita ao monitoramento; ele projeta cenários e aciona respostas antes que a situação se agrave, garantindo mais segurança para o abastecimento e para os múltiplos usos da água”. Segundo o gestor, essa metodologia já foi aplicada com sucesso na Bacia do Pipiripau e, mais recentemente, no Jardim e no Extrema, onde possibilitou maior previsibilidade nas ações e melhor articulação entre usuários e órgãos gestores, evitando conflitos pelo uso da água e reduzindo riscos de desabastecimento. Os valores de referência para o ciclo 2025/2026 já foram definidos e serão divulgados no primeiro boletim técnico da Adasa após a publicação da norma. Para o Reservatório do Descoberto, a curva começa em 84% de volume útil em julho, caindo gradualmente até 47% em novembro e dezembro. Já no Santa Maria, a curva começa em 79% em julho, chega a 63% em outubro e encerra o ano em 68%. [LEIA_TAMBEM]O novo modelo garante mais agilidade e capacidade de adaptação às condições climáticas e operacionais. A população poderá acompanhar, em tempo real, os volumes úteis observados, as curvas de referência e os estados hidrológicos pelo Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos do Distrito Federal (SIRH), disponível no site da Adasa, além dos boletins periódicos. A agência lembra que o volume dos reservatórios depende de fatores como a precipitação nas áreas de recarga, vazões afluentes e padrões de consumo. Por isso, manter hábitos de uso racional da água – como reparar vazamentos, aproveitar fontes alternativas e denunciar usos irregulares – é fundamental para garantir a segurança hídrica no Distrito Federal. *Com informações da Adasa
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Campanha sobre uso consciente da água aposta no humor e no samba
A nova campanha de conscientização da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) para o período de estiagem adota uma abordagem criativa e bem-humorada. Protagonizada pela dupla Gotão e Vacilão, a peça utiliza situações cotidianas para incentivar a reflexão sobre o uso responsável da água e estimular mudanças de hábitos — essenciais para a manutenção da segurança hídrica no DF. De forma leve e acessível, os personagens ilustram a importância das pequenas ações individuais e esclarecem dúvidas da população por meio das redes sociais do órgão. “Água: quando um desperdiça, todos podem ficar sem” é o mote da ação e a mensagem que Gotão transmite nas peças publicitárias e na canção, inspirada em rodas de samba para chamar a atenção do Vacilão e conquistar o público. Arte: Adasa Confira a letra da música O Samba da Água e do Vacilão “Essa música é sobre um cara muito desatento, Bem na estiagem, faz tudo errado, que sofrimento! Ô Vacilão, esqueceu a torneira aberta, meu irmão. Ia escovar os dentes e desperdiçar um montão. Foi lavar o carro sem o balde na mão, Deixou a mangueira aberta, que maldade, cidadão! Ô Vacilão, jogou água pra varrer o chão, Nem pensou que pode faltar água de montão. Na hora do banho demorou, Foi cantar, foi dar um show. Mas sua atitude é muito feia, É pura falta de civilidade, Vacilo com a comunidade. Merece a vaia da cidade inteira! Ô Vacilão, agora escuta essa lição: Economiza água, muda a direção! Fecha a torneira, encurta esse banhozinho, E vamos preservar a água do nosso quadradinho!” *Com informações da Adasa
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