Resultados da pesquisa

superdotação

Thumbnail

Servidores da rede pública do DF que atendem estudantes com altas habilidades são homenageados

A Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) promoveu, nesta segunda-feira (1º/9), uma sessão solene em homenagem aos profissionais da rede pública que atuam no atendimento educacional especializado a estudantes com altas habilidades e superdotação (AH/SD). O evento reuniu mais de cem homenageados, seus familiares, professores e autoridades da educação inclusiva. Durante a cerimônia, os servidores receberam moções de louvor em reconhecimento ao trabalho desenvolvido ao longo de quase 50 anos na rede pública de ensino. A sessão contou com a presença de autoridades da educação inclusiva e legislativa. Estiveram presentes a subsecretária de Educação Inclusiva e Integral (Subin) da Secretaria de Educação (SEEDF), Vera Barros; a pesquisadora do Instituto de Psicologia da Universidade de Brasília (UnB) e a presidente do Conselho Mundial para Crianças Superdotadas e Talentosas (WCGTC), professora Denise Fleith; e o deputado distrital Eduardo Pedrosa, além de gestores, professores, servidores e familiares dos homenageados. Solenidade homenageou professores, psicólogos, pesquisadores e servidores especializados em altas habilidades e superdotação | Fotos: Mary Leal/SEEDF "Gostaria de abordar a relevância desta homenagem aos professores de atendimento especializado. Desejo destacar o valor inestimável do trabalho desenvolvido por eles junto aos estudantes da rede de atendimento especializado", afirmou Vera Barros. A subsecretária ressaltou ainda que o trabalho envolve toda uma equipe multidisciplinar. "Este trabalho é fundamental e envolve a avaliação de nossos alunos por toda a equipe: professores, equipe de apoio, salas de recursos e escolas polo. Vejo esta homenagem como uma oportunidade de fortalecer essa importante temática." [LEIA_TAMBEM]Apoio acadêmico A professora Denise Fleith ressaltou a longevidade e a qualidade do serviço especializado no DF: "Esse atendimento, que existe há quase 50 anos, ininterruptamente, contou com a atuação de muitos profissionais de alta qualidade. Tenho certeza de que o trabalho realizado transformou a vida de milhares de estudantes do Distrito Federal." O evento também recebeu uma mensagem especial do psicólogo norte-americano Joseph Renzulli, criador da Teoria dos Três Anéis de Superdotação e do Modelo de Enriquecimento Escolar, metodologia utilizada na rede pública de ensino do DF. Por meio da professora Denise Fleith, Renzulli parabenizou a iniciativa. "O trabalho realizado, certamente, tem feito a diferença na vida de muitas crianças e adolescentes superdotados." Giordano Bazzo, jornalista especializado na cobertura de AH/SD: "Desde que comecei a abordar essa pauta, percebi a necessidade urgente de dar mais visibilidade ao tema, já que muitas crianças com AH/SD ainda não são reconhecidas" Voz da comunicação O gestor de Comunicação da SEEDF, Giordano Bazzo, jornalista especializado na cobertura de AH/SD na rede pública do Distrito Federal, recebeu moção de louvor pelos serviços à população do DF, por ocasião do Dia do Profissional das Altas Habilidades e Superdotação. "Desde que comecei a abordar essa pauta, percebi a necessidade urgente de dar mais visibilidade ao tema, já que muitas crianças com AH/SD ainda não são reconhecidas. Em 2024, o Dia do Profissional das Altas Habilidades e Superdotação não constava no calendário escolar, mas conseguimos incluí-lo neste ano. Este evento é mais um passo para ampliar a discussão sobre o assunto", comentou. Valorização O deputado distrital Eduardo Pedrosa, responsável pela proposta da homenagem, enfatizou a importância do reconhecimento. "A gente precisa reconhecer o trabalho que foi feito por essas pessoas. Muitos aqui deixaram um legado, e hoje já estão aposentados. Outros estão em atividade, fazendo o seu melhor, mesmo diante de diversas dificuldades", disse. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)

Ler mais...

Thumbnail

DF conta com mais de 40 salas especiais para desenvolvimento de estudantes com altas habilidades

No Dia do Profissional de Altas Habilidades e Superdotação, a história da estudante Emily Nogueira, 15 anos, ganha destaque. Desde pequena, ela já apresentava um interesse superior no conteúdo escolar em comparação aos outros colegas. A vontade de aprender matemática, biologia, física, entre outras disciplinas, além da facilidade em absorver novos conhecimentos, sinalizou aos professores que a menina poderia ter altas habilidades. Ela, então, foi indicada para o programa de Altas Habilidades/Superdotação (AH/SD) da Secretaria de Educação (SEEDF) e, em 2019, passou a ser atendida na sala de recursos da Escola Classe (EC) 64 de Ceilândia. Ex-aluno da EC 64 de Ceilândia, Marlon Santos, atualmente, leciona para as turmas de altas habilidades: “Uns gostam muito de matemática, outros de dinossauro, história, geografia, e acabamos embarcando em todo esse leque de conhecimento” | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A experiência tem sido enriquecedora, segundo Emily. Entre os principais feitos, a estudante destaca a participação na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) e a conquista do segundo lugar na etapa distrital do Circuito de Ciências com um projeto sobre aves silvestres. “Foi um trabalho incrível de fazer”, relata a jovem. “É uma sala que engloba qualquer aspecto, qualquer talento que você queira desenvolver. Abre muitas portas para todos os alunos e vai nos ajudar a conseguir bolsas para estudar em escolas, colégios e faculdades melhores.” Habilidades estimuladas Atual polo de altas habilidades da Regional de Ensino de Ceilândia, a EC 64 atende cerca de 180 estudantes de 4 a 17 anos. A unidade conta com duas professoras na área de talentos, duas na área acadêmica do ensino fundamental inicial e dois professores na área acadêmica do ensino fundamental final e ensino médio. As atividades são voltadas para temas acadêmicos ou artísticos, conforme demanda, com orientação individualizada ou por pequenos grupos. “Cada estudante vem com uma habilidade”, explica o professor Marlon Santos, que estudou na instituição e voltou como docente há mais de uma década. “Uns gostam muito de matemática, outros de dinossauro, história, geografia, e acabamos embarcando em todo esse leque de conhecimento. Isso é muito importante, porque eles trabalham o que mais gostam — e desenvolvem, de uma maneira muito especial, os projetos.” O aluno com altas habilidades ou superdotação é aquele que apresenta um potencial elevado em uma ou mais áreas da capacidade humana – intelectual, acadêmica, de liderança, psicomotricidade e artes — e particularidades em relação ao ritmo e complexidade, sendo comum a aprendizagem rápida e sem necessidade de repetição. Definindo interesses Carolina Kill: “Me sinto mais compreendida porque sou diferente dos outros e aqui vejo que tem gente que consegue me entender, me ajudar e me incentivar a ir longe” A facilidade em absorver conteúdos também foi motivo para a estudante Carolina Kill, 16, ser encaminhada para a sala de recursos. Matriculada na rede privada, ela conseguiu a vaga na EC 64 em 2019 e, desde então, desenvolveu diversos projetos na área de ciências exatas. “Estar aqui é incrível, é uma experiência muito diferente, inovadora e nos abre diversas portas”, comemora. “Me sinto mais compreendida porque sou diferente dos outros e aqui vejo que tem gente que consegue me entender, me ajudar e me incentivar a ir longe.” Christian de Freitas:  "Aqui é um bom ambiente justamente para isso, para ter a liberdade de aprofundar um tópico de interesse” Poder inovar na área de estudo é a melhor parte da sala de recursos para o estudante Christian de Freitas, 17. “Na escola regular, ficamos presos às mesmas matérias, sempre as mesmas coisas, sem poder desenvolver de fato o que a gente gosta”, observa ele, que tem investido em ideias relacionadas à música e à advocacia. "E aqui é um bom ambiente justamente para isso, para ter a liberdade de aprofundar um tópico de interesse.” A mãe de Christian, Gedeane Nascimento, 39, avalia como essencial o programa da SEEDF na formação do jovem. Ela conta que, antes de saber do talento, ele convivia com críticas e rejeições por parte dos colegas. Hoje, está em um ambiente que o acolhe e o incentiva. “Desde pequeno ele chamava atenção na escola por ser muito inteligente — e perdia o interesse na aula por já ter entendido tudo”, lembra. “A sala contribui demais com o nosso dia a dia, ele está com pessoas que o entendem." Rede pública “A Secretaria de Educação entende que cada um desses estudantes possui um potencial único a ser desenvolvido e que a educação deve oferecer ambientes estimulantes e acolhedores para isso” Lucilene Gomes, gerente de Atendimentos Pedagógicos em Deficiências Sensoriais e Surdez da SEEDF Atualmente, o DF conta com 46 salas de recursos específicas para AH/SD, organizadas em 113 turmas, localizadas em 30 escolas-polo que cobrem todas as 14 coordenações regionais de ensino. As atividades ocorrem, geralmente, uma vez por semana, com encontros de 4 a 5 horas de duração, em turmas reduzidas com até sete estudantes. “A Secretaria de Educação entende que cada um desses estudantes possui um potencial único a ser desenvolvido e que a educação deve oferecer ambientes estimulantes e acolhedores para isso”, aponta a gerente de Atendimentos Pedagógicos em Deficiências Sensoriais e Surdez e AH/SD da SEEDF, Lucilene Barbosa Gomes. O DF segue a definição de Altas Habilidades/Superdotação contida na Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva de Inclusão Educacional, publicada em 2008. O referencial teórico utilizado é o Modelo dos Três Anéis, proposto pelo psicólogo americano Joseph Renzulli. Com base no autor, a visão de superdotação é resultado da interação de três fatores: habilidade acima da média, envolvimento com a tarefa e criatividade. “Diante disso, o estudante com AH/SD deve ser reconhecido em sua singularidade e ter garantido o acesso a práticas pedagógicas diferenciadas, que favoreçam a ampliação de seus talentos, interesses e competências”, complementa a gerente da SEEDF. Valorização As atividades promovidas visam a garantir um espaço de pertencimento, estímulo e valorização dos potenciais. São desenvolvidos projetos em diversas áreas, como linguagens e ciências humanas, ciências exatas e naturais, artes visuais e cênicas, música, robótica e informática. A assistência é feita por professores especializados, psicólogos e professores itinerantes com foco no potencial individual dos discentes. [LEIA_TAMBEM]O atendimento é voltado a estudantes de 4 a 17 anos, podendo se estender até o final do ensino médio ou da Educação de Jovens e Adultos (EJA). A prioridade é para a rede pública, com reserva de 90% das vagas. Os 10% restantes são reservados para a rede privada, desde que os alunos cumpram o mesmo processo de indicação e avaliação. O ingresso no programa segue um processo estruturado de identificação e avaliação. Primeiro, os indícios de AH/SD precisam ser identificados por professores, familiares ou pelo próprio aluno. Depois, o responsável deve preencher a ficha de indicação, disponível no site da pasta, e entregar na Coordenação Regional de Ensino (CRED) da região ou diretamente ao professor itinerante responsável pela escola-polo. Por fim, ocorre a avaliação do aluno, com duração de até 16 encontros. O processo é conduzido por uma equipe multidisciplinar formada por professores e psicólogos, com base na Teoria dos Três Anéis de Joseph Renzulli. Caso o perfil de AH/SD seja confirmado, o estudante é então matriculado na sala de recursos e pode permanecer nela até o fim de sua trajetória escolar na rede pública. Acesse a ficha de indicação.  Para saber mais, visite o site da SEEDF.  

Ler mais...

Thumbnail

Educação promove formação voltada ao atendimento de estudantes com altas habilidades

A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), por meio da Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral (Subin), ofereceu uma formação especializada para docentes que atuam com estudantes com altas habilidades/superdotação (AH/SD). O evento ocorreu na sede da Pasta, no auditório Neusa França, com a presença da subsecretária Vera Barros e com destaque para a palestra da doutora Ângela Virgolim, referência nacional em superdotação. “É fundamental tirar a criança do estado de não reconhecimento das próprias habilidades e oferecer oportunidades reais para que esse potencial floresça”, afirmou Ângela Virgolim, ao destacar a importância do atendimento educacional especializado. A palestrante fez uma reflexão sobre o papel social do trabalho desenvolvido. "Queremos formar pessoas que são reservatórios da nossa sociedade em termos de talentos, para que o Brasil tenha sempre a quem recorrer quando precisar de resolução de problemas nos mais variados níveis e áreas". Palestrante Ângela Virgolim, referência nacional em superdotação, destacou a importância do atendimento educacional especializado na rede pública do DF | Fotos: Mary Leal/SEEDF Formação docente O evento marcou o encerramento de um ciclo de capacitação voltado para professores itinerantes e psicólogos. Rachel Souza Rabelo, educadora itinerante do Atendimento Educacional Especializado de Altas Habilidades no Centro de Ensino Fundamental (CEF) 08 de Sobradinho, disse que a formação representa mais do que uma atualização técnica. “A formação articula saberes e fortalece o sentimento de rede, e a participação dos educadores é importante. Os profissionais vão mudando, as salas se atualizando, e esse contato é essencial não só para aprender novas metodologias, mas também para fortalecer os vínculos entre os polos do Distrito Federal”.   Atendimento especial  Atualmente, o DF possui salas de altas habilidades em todas as Coordenações das Regionais de Ensino (CREs), com especialidades nas áreas de linguagens, matemática e robótica. O trabalho desenvolvido tem ganhado destaque pela forma diferenciada de atendimento. Lucilene Gomes, responsável pela Gerência de Atendimentos Pedagógicos em Deficiências Sensoriais e Surdez (DA/DV) e AH/SD, ressaltou a importância dos profissionais presentes no evento. Evento contou com a presença de 51 profissionais da rede pública de ensino do DF e marcou o encerramento de um ciclo de capacitação voltado para professores itinerantes e psicólogos "Eles fazem esse atendimento educacional especializado, que é um atendimento suplementar que a rede dispõe para os estudantes que têm altas habilidades ou superdotação", explicou. Para a gerente, o trabalho nas salas específicas de AH/SD exige muito conhecimento. "É um trabalho que exige sensibilidade, técnica e, acima de tudo, escuta ativa. Esses profissionais ajudam os alunos a se reconhecerem, a pertencerem e a florescerem. Transformam dons e habilidades em potência criativa, talentos em projetos de vida e singularidades em caminhos de realização pessoal e social", afirmou. A palestrante Ângela Virgolim, que atua na capacitação de docentes da Secretaria desde o final da década de 1990, demonstrou emoção ao falar sobre o desenvolvimento da área. "É emocionante ver onde eles chegaram com o trabalho que têm feito. Acompanho o trabalho da Secretaria no dia a dia e percebo o quanto são pessoas que estudaram e se comprometem com esse conhecimento". A palestrante ressaltou ainda a importância da formação continuada dos profissionais. "Não podemos deixar os professores sozinhos, temos que trazê-los para refletir. Eles precisam entender o papel deles e entender essa cabecinha, esse ser humano lindo que chega para ser formado por eles", concluiu. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)

Ler mais...

Thumbnail

Alteração na Lei do Voluntariado é publicada no DODF

Foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), na manhã desta quinta-feira (19), a alteração da Lei nº 3.506, de 20 de dezembro de 2004, que cria o voluntariado junto ao Serviço Público do Distrito Federal e orienta para a inclusão da formação teórica e prática do Educador Social Voluntário (ESV). Essa medida também orienta a atuação da equipe gestora e pedagógica da unidade escolar no processo de inclusão dos estudantes. A Lei passa a vigorar acrescida do artigo 2º-A, que trata da dinâmica profissional do ESV assim como devem auxiliar e acompanhar estudantes da educação especial, com deficiência, com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e com Síndrome de Down – SD. Além destes, o texto também apresenta informações sobre o exercício das atividades diárias com estudantes com altas habilidades ou superdotação, mediante ações de formação teórica e prática disponibilizadas. A medida também orienta a atuação da equipe gestora e pedagógica da unidade escolar no processo de inclusão dos estudantes | Foto: Divulgação/SEEDF “A Formação poderá melhorar de forma significativa o serviço prestado pelos ESVs, podendo resultar, de fato, em um atendimento mais qualificado e inclusivo aos Estudantes. Oferecer formação é uma excelente maneira de valorizar o trabalho voluntário, reconhecendo a importância e impacto que o ESV tem no atendimento nas Instituições educacionais públicas”, explica Carlos Ney, chefe da Unidade de Apoio às Coordenações Regionais de Ensino (Unicre). Entre os tópicos publicados, estão a formação sobre educação especial e educação inclusiva; a formação relacionada à interação ou alteração comportamental e à socialização do estudante com deficiência, TEA, altas habilidades ou superdotação; a formação sobre intervenções no campo da tecnologia assistiva como promoção de acessibilidade; visitas presenciais a instituições, escolas e entidades que prestem atendimento e assistência aos estudantes com deficiência, TEA, SD, altas habilidades ou superdotação. Além dos pontos salientados, aplica-se o disposto na publicação à formação teórica e prática para os docentes do sistema público de ensino do Distrito Federal, por meio de programas de formação continuada. A formação teórica e prática para o ESV deve ocorrer durante o processo de convocação e de formação do Programa Educador Social Voluntário. Por último, o Diário Oficial do DF destaca que no processo de análise curricular dos critérios de seleção e classificação do Programa Educador Social Voluntário, deve ser incluído campo com pontuação a ser atribuída para candidatos que tenham experiência comprovada na atuação em escolas, entidades ou instituições que prestem atendimento e assistência aos estudantes com deficiência, TEA, SD, altas habilidades ou superdotação. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)

Ler mais...

Ordenar

Ordenar

Faceta do tipo

Tipo

Filtro personalizado

Faceta da marca

Marcador