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Aplicativo do Metrô-DF terá espaço para registro de denúncias sobre segurança a partir desta segunda-feira (15)

O aplicativo do Metrô-DF oferecerá uma nova funcionalidade à população a partir desta segunda-feira (15). As pessoas poderão registrar denúncias sobre segurança direto na plataforma, com atendimento em tempo real das 5h30 à 0h30 — período em que há usuários presentes nas estações e trens da companhia. O objetivo é reduzir o tempo de resposta e aplicação das ações necessárias à cada demanda. Para ter acesso ao serviço, é necessário atualizar o aplicativo, disponível para Android e iOS. Aplicativo permite o envio de denúncias sobre diferentes tipos de irregularidade | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília De acordo com a gerente de Segurança do Metrô-DF, Paula Marinho, será possível fazer denúncias sobre casos de importunação sexual, furtos, roubos, comércio irregular, uso indevido de carro exclusivo e episódios de violência, entre outros. Ou seja, o recurso é destinado, especialmente, a questões de segurança. Problemas relacionados às estações e trens devem ser comunicados à Ouvidoria, por meio da aba Participa DF no app do Metrô-DF ou pelo site do órgão. “O objetivo é ampliar a nossa comunicação com os usuários e diminuir o tempo de resposta” Paula Marinho, gerente de Segurança do Metrô-DF “Fizemos uma visita técnica ao metrô de São Paulo, que é o maior do Brasil, e absorvemos as informações para trazer esse serviço para o DF”, relata Paula Marinho. “O objetivo é ampliar a nossa comunicação com os usuários e diminuir o tempo de resposta.” As denúncias, lembra ela, poderão ser feitas de modo anônimo ou não, conforme a preferência do usuário. Como proceder O recurso “Segurança” foi incluído na aba “Serviços”, junto ao “Achados e Perdidos”. O processo é intuitivo, e as etapas avançam conforme o usuário completa os campos. Primeiro, a pessoa deve informar se prefere o anonimato ou incluir dados pessoais. Depois, há espaço para indicar onde ocorreu o caso: se dentro de uma estação  qual estação e em que área (banheiro, plataforma de embarque etc) – ou em um trem. Por fim, vem a parte de detalhamento da situação e o envio da demanda. Centrode Monitoramento de Segurança do Metrô-DF recebe as denúncias e agiliza o atendimento  As denúncias são recebidas e tratadas pelo Centro de Monitoramento de Segurança do Metrô-DF. Os empregados da companhia recebem as notificações e, se necessário, podem abrir um bate-papo com o usuário para solicitar mais dados, como o número do trem ou ponto específico da ocorrência. Em seguida, cabe ao responsável pelo atendimento acionar a equipe da estação e, se necessário, as forças de segurança. “Essas informações são importantes para que a gente localize a pessoa no ambiente metroviário; se for na Estação Galeria, dentro do elevador, por exemplo, vamos mandar uma equipe direcionada para esse local”, esclarece Paula. “Quando há necessidade de um recurso adicional, fazemos contato direto com o nosso representante no Ciob [Centro Integrado de Operações de Brasília] para diminuir o tempo de resposta às ocorrências operacionais.” A gerente de Segurança do Metrô-DF, Paula Marinho, explica a vantagem do aplicativo:  “Agora a pessoa também poderá utilizar o aplicativo para ter mais agilidade na demanda” A gerente ressalta, ainda, a importância da população evitar o registro de falsas denúncias: “Contamos com a colaboração da população para que utilize isso da melhor maneira, que é um benefício para todos. Poderemos agir de forma mais pontual, mais rápida e adequada, proporcionando um melhor atendimento”. Antes do recurso, as comunicações sobre questões de segurança eram feitas pelo Participa DF ou presencialmente, quando um usuário solicitava socorro da equipe presente na estação. “Esses meios continuam em vigor, mas agora a pessoa também poderá utilizar o aplicativo para ter mais agilidade na demanda”, lembra a gerente de Segurança do Metrô-DF. Dados Neste ano, já foram registrados 516 boletins de ocorrência (BOs) do Metrô-DF sobre crimes de natureza penal como importunação sexual, violência física, furto e roubo. O número é maior que o de 2024, que teve 483 boletins. Os casos também são anotados junto à Polícia Civil. A companhia mapeia ainda as infrações administrativas e problemas operacionais por meio do Relatório de Ocorrência (RC), como uso indevido de carro exclusivo, objetos esquecidos, manipulações fraudulentas no sistema, combate a incêndio, comércio irregular e comportamentos antissociais. Neste ano, já são 225 relatórios, menos do que em 2024, que alcançou 253 documentos. Também ocorreu uma leve queda nos índices de Recolhimento de Mercadoria, relativo ao comércio ilegal dentro dos trens e estações. Neste ano, até o momento, foram 40 casos deste tipo – quase a metade do ocorrido no ano passado, que teve 72 relatórios. Por fim, os casos encaminhados para outros órgãos – formalizados via Guia de Encaminhamento (GE), para situações como crianças perdidas, pessoas em vulnerabilidade social ou necessidade de apoio externo – mantiveram números baixos e estáveis: 44 em 2024 e 41 em 2025. Aplicativo Desenvolvido pela área de Tecnologia da Informação do Metrô-DF, o app foi lançado em 2019 e oferece uma série de funcionalidades aos usuários. Além do novo recurso, voltado para denúncias sobre segurança, a plataforma disponibiliza informações sobre os trens, notícias sobre a companhia e espaço para registro de sugestões, elogios e críticas por meio do Participa DF. [LEIA_TAMBEM]Com o aplicativo, os cidadãos podem programar suas viagens, sabendo o horário de chegada dos trens às estações ou receber alertas em tempo real sobre como está a operação do sistema. São enviadas notificações sobre a prestação do serviço – se está normal, com velocidade reduzida ou paralisada –, e qualquer evento importante que possa impactar a viagem. O usuário também tem acesso ao mapa das imediações das estações, com informações sobre disponibilidade de serviços públicos, bicicletas compartilhadas e caixas eletrônicos. Há, ainda, uma área específica para comunicar a perda de objetos ou documentos. Basta informar a data aproximada e a estação em que pode ter ocorrido a perda, além de uma descrição detalhada do item. Independentemente de a informação estar completamente certa, os colaboradores do Metrô vão procurar no sistema para verificar se há algum objeto cadastrado com características semelhantes. Tão logo a busca seja realizada, o usuário receberá a resposta – o status pode ser atualizado a qualquer momento por notificação pelo aplicativo. Clique aqui para baixar o aplicativo pelo iOS. Mais informações sobre o app estão disponíveis no site do Metrô-DF.

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Ferramenta de inteligência artificial reforça serviços de auditoria e fiscalização no DF

A Controladoria-Geral do Distrito Federal (CGDF) e o Tribunal de Contas da União (TCU) firmaram um acordo inédito para o licenciamento gratuito da solução de tecnologia da informação ChatTCU. O contrato, assinado digitalmente no início de abril, autoriza a CGDF a utilizar e customizar o programa com foco na melhoria dos serviços de auditoria e fiscalização, sem qualquer custo para os cofres públicos.  A CGDF usará uma versão customizada do ChatTCU para melhorar dos serviços de auditoria e fiscalização, sem qualquer custo para os cofres públicos | Foto: Divulgação/CGDF A ferramenta, desenvolvida pelo TCU, é baseada em inteligência artificial e tem como objetivo apoiar os órgãos de controle na análise de dados e no processo de tomada de decisão. Além do sistema em si, o contrato garante à CGDF acesso ao código-fonte, documentação técnica, modelo de dados e arquivos necessários à instalação e manutenção da solução.  O contrato tem validade de 30 anos e foi celebrado de forma gratuita, sem transferência de recursos financeiros entre os órgãos. A CGDF será responsável por garantir a infraestrutura tecnológica necessária, além de assegurar a proteção dos dados e a adequação da ferramenta à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).  Segundo o Controlador-Geral do DF, Daniel Lima, a iniciativa representa um avanço importante na modernização da administração pública. “Firmar esse contrato com o TCU nos permite incorporar uma tecnologia de ponta às rotinas da Controladoria. Vamos ganhar agilidade, eficiência e mais capacidade de prestar contas à sociedade com responsabilidade”, afirmou.  Entre as cláusulas previstas, estão a proibição de uso comercial da ferramenta, a vedação à distribuição não autorizada do sistema e a possibilidade de visitas técnicas do TCU às instalações da CGDF para acompanhar o uso da solução.  A expectativa é que o ChatTCU comece a ser utilizado internamente nos próximos meses, após o processo de integração com os sistemas da CGDF e capacitação das equipes técnicas. *Com informações da Controladoria-Geral do Distrito Federal (CGDF)

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Gestão do IgesDF recebe prêmio por inovações em TI e impacto na saúde pública

O superintendente de Tecnologia da Informação e Conectividade em Saúde do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), Deilton Silva, recebeu o prêmio CIO Cerrado 2024, que destaca os principais líderes de TI do setor público. A premiação reconhece práticas de gestão inovadoras, soluções tecnológicas de impacto e resultados que transformam os serviços oferecidos à população. “Esse prêmio é uma validação importante do trabalho desenvolvido nos últimos anos e representa um marco na minha trajetória profissional. Ele reforça meu compromisso com a inovação e a busca por resultados que realmente fazem a diferença”, afirmou Deilton. O uso da tecnologia foi essencial para avanços nos serviços prestados pelo IgesDF | Foto: Divulgação/ IgesDF Entre as iniciativas que contribuíram para o reconhecimento, destaca-se o projeto Filas das UPAs, que conquistou o segundo lugar como case de sucesso nacional no prêmio CIO GOV 2024. O sistema modernizou a gestão de filas nas Unidades de Pronto Atendimento, otimizando atendimentos e reduzindo o tempo de espera dos pacientes. Outro avanço foi a implementação da telemedicina nas unidades de saúde do IgesDF, fundamental durante o aumento de casos de síndromes respiratórias, garantindo atendimentos remotos ágeis e seguros. “Esse projeto não apenas ampliou a capacidade de atendimento, como também demonstrou o potencial da tecnologia em momentos críticos”, destacou Deilton. O superintendente também ressaltou os desafios enfrentados, como a integração de sistemas legados, a capacitação das equipes e a resistência à mudança. “Superamos essas barreiras com uma arquitetura de TI mais flexível e escalável, além de treinamentos contínuos e comunicação transparente com todos os stakeholders (partes interessadas, envolvidos ou interessados). Foi um trabalho de colaboração entre todas as áreas do IgesDF”, explicou. Deilton ainda destacou o papel essencial da TI na transformação dos serviços. Segundo ele, sistemas bem estruturados permitem diagnósticos mais rápidos e precisos, além de otimizar a gestão de recursos e melhorar a tomada de decisão com base em dados. Silva revelou ainda os planos da TI no IgesDF, que incluem a adoção de tecnologias emergentes como inteligência artificial, big data e internet das coisas. “Estamos planejando projetos de automação de processos, digitalização de serviços e monitoramento remoto de pacientes, sempre visando melhorar a qualidade do atendimento e otimizar os recursos públicos”, disse. *Com informações do IgesDF

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QualificaTech capacita 700 alunos em cursos gratuitos de tecnologia da informação

Oferecer capacitação profissional gratuita e incentivar a inserção de brasilienses no mercado da tecnologia da informação são os principais objetivos do projeto QualificaTech, realizado com apoio do Governo do Distrito Federal (GDF). A iniciativa já passou por Planaltina e Sobradinho II, regiões onde foram atendidos 480 alunos em agosto e setembro, respectivamente. Agora, mais 220 cidadãos participam das aulas no Arapoanga até sexta-feira (18), totalizando 700 pessoas capacitadas pela iniciativa. Com três capacitações – web design, programação e robótica -, cursos têm carga total de 480 horas cada um | Fotos: Matheus F. Souza/Agência Brasília “Hoje em dia, cerca de 45% das empresas que lidam com mão de obra especializada em tecnologia estão passando por alguma dificuldade de preenchimento das vagas, justamente por ausência de qualificação dos trabalhadores disponíveis no mercado” Caio Lobato, subsecretário de Ciência, Tecnologia e Inovação Promovido pela organização não governamental (ONG) Brasil Sapiens, com apoio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF), o QualificaTech DF disponibiliza três capacitações – web design, programação e robótica. Cada curso tem 40 horas de aula, com carga total de 480 horas. Os alunos recebem material pedagógico, incluindo apostila e caderno, além de lanche diário. O subsecretário da Secti-DF, Caio Lobato, afirma que os cursos gratuitos visam preparar a população para o mercado de tecnologia da informação. A área é a que mais terá demanda por novos trabalhadores até 2025, segundo o Mapa do Trabalho Industrial, elaborado em 2022 pelo Observatório Nacional da Indústria.  “Hoje em dia, cerca de 45% das empresas que lidam com mão de obra especializada em tecnologia estão passando por alguma dificuldade de preenchimento das vagas, justamente por ausência de qualificação dos trabalhadores disponíveis no mercado”, pontua Lobato. “É um primeiro passo no ramo de profissões do futuro.” A pasta também apoia outros projetos para estimular a formação tecnológica dos cidadãos. Em setembro, começaram as aulas do projeto Meninas Tech (M-Tech), com oferta de cursos gratuitos de programação de sistemas para web, lógica de programação e marketing digital a estudantes de ensino médio de escolas públicas de Santa Maria e do Gama. “Os alunos saem do curso com um certificado profissional de introdução à programação, entendendo a estrutura das linguagens, como a Python, que é muito usada no mercado atualmente” Welson Soares, professor de programação Já o programa Reciclotech foi ampliado pela Secti-DF em abril deste ano e agora está presente em cinco macrorregiões do DF. Desde o lançamento, em 2020, a iniciativa já formou 2.065 alunos. Novos horizontes profissionais Em sala de aula, o professor de programação Welson Soares aborda os conceitos principais do tema para que o aluno saia preparado para trilhar uma nova carreira. “Trabalhamos a base e a lógica da programação, contamos a história do computador desde o Vale do Silício, a briga das startups e a estrutura da linguagem”, explica.  “A ideia é que até o final do curso eles criem seus primeiros programas”, prossegue o professor. “Os alunos saem do curso com um certificado profissional de introdução à programação, entendendo a estrutura das linguagens, como a Python, que é muito usada no mercado atualmente. Com isso, o aluno pode trabalhar na área de ciência de dados, análise de dados, introdução à inteligência artificial e desenvolvimento de jogos.” Instituída em 21 de dezembro de 2022, Arapoanga era até então vinculada a Planaltina. Conforme a última edição da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad), a cidade possui área de 2.198,58 hectares – o equivalente a mais de 2 mil campos de futebol – e abriga 47.829 habitantes com idade média de 30,2 anos. A renda per capita é de R$ 1.680, enquanto a renda domiciliar é de R$ 2.270. “Trazer esse tipo de projeto para a cidade é trazer conhecimento e tecnologia para a população”, salienta o administrador regional do Arapoanga, Sérgio Araújo. Oportunidade José Alberto Rangel, que já concluiu as formações em web design e robótica, agora estuda programação: “Cursos assim são fundamentais para nos dar uma nova perspectiva de vida e nos fazer caminhar dentro da sociedade de uma forma mais moderna, inteligente e transformadora” Atentos a cada explicação, os alunos José Alberto Rangel, 35, e Edinei Evaristo Borges, 35, valorizam a oportunidade de recomeço. Os dois são atendidos no Centro de Reintegração Deus Proverá, em Planaltina. José gabaritou a grade de cursos, tendo concluído as formações de web design e robótica. Agora, com Edinei, estuda programação.  “Cursos assim são fundamentais para nos dar uma nova perspectiva de vida e nos fazer caminhar dentro da sociedade de uma forma mais moderna, inteligente e transformadora”, ressalta José. “É muito bom esse projeto do governo, e tem nos ajudado muito”.  Edinei, por sua vez, destaca a chance de desenvolver novas habilidades: “Estou gostando de adquirir conhecimentos novos, não sabia de nada da área e a cada aula vou aprendendo mais. Pretendo me aprimorar, porque aqui é o início, é o ensino básico. Se eu tiver a oportunidade, vou continuar, com certeza”. Quem também participa da formação é a estudante Rosane Alves, 33. Atualmente desempregada e fazendo graduação em análise e desenvolvimento de sistemas, ela afirma que o curso vai agregar em seu currículo profissional e facilitar a conquista de um novo emprego. “Para mim é muito importante, porque não poderia estar pagando um curso; aqui tenho a chance de aumentar meu conhecimento”, comenta.

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