Ações coordenadas do GDF realizam atendimentos a pessoas em situação de rua de três regiões
O Governo do Distrito Federal (GDF) realizou nesta semana novas ações coordenadas de acolhimento à população em situação de rua em três regiões administrativas: Plano Piloto, Taguatinga e Ceilândia. Ao todo, 15 pessoas foram localizadas e atendidas pelas secretarias presentes. Todos os locais já haviam sido visitados nos últimos dias. O trabalho desenvolvido pelas equipes do GDF no Plano Piloto, Taguatinga e Ceilândia retirou estruturas precárias, recolheu entulhos e materiais inservíveis e prestou atendimento a pessoas em situação de rua | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Na segunda-feira (5), a ação foi realizada no Setor de Rádio e TV Sul e em dois pontos do Eixão Norte: na altura do HRAN e na 113/114. Na ocasião, uma pessoa foi localizada e atendida; uma estrutura precária foi desconstituída; e dois caminhões de entulho foram preenchidos, com materiais inservíveis sendo encaminhados à Unidade de Recebimento de Entulhos (URE). Na terça (6), os esforços se concentraram em Taguatinga Norte, onde foram desmontadas duas estruturas precárias e um caminhão de entulho foi removido. Na região, sete pessoas foram localizadas e atendidas pelas equipes. Entre segunda-feira (5) e esta quarta-feira (7), as ações coordenadas de acolhimento do GDF localizaram e prestaram atendimento a 15 pessoas em situação de rua Já nesta quarta (7), as equipes foram à QNN 11 da Ceilândia e desconstituíram quatro estruturas precárias, além de removerem três caminhões de entulho. Outras sete pessoas foram localizadas e atendidas. Participaram da ação servidores das secretarias de Desenvolvimento Social (Sedes-DF), Saúde (SES-DF), Educação (SEE-DF), Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF), Segurança Pública (SSP-DF), Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal) e Justiça e Cidadania (Sejus-DF), além do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Novacap, Codhab, Detran-DF, Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros Militar e Conselho Tutelar. A atuação das equipes do governo ocorre em conformidade com o Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua, formalizado no mês de maio. A concretização do protocolo contou com a assinatura do governador Ibaneis Rocha em um acordo de cooperação técnica, incentivando o desenvolvimento e monitoramento das ações para as pessoas em situação de rua, além do decreto que regulamenta a reserva mínima de 2% das vagas de trabalho em serviços e obras públicas para este público. DF é pioneiro O Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua é uma referência nacional, sendo o Distrito Federal a primeira unidade da federação a apresentar um plano de política pública após a suspensão, pelo Supremo Tribunal Federal, das ações de abordagem à população de rua no ano passado. Durante as abordagens, o GDF oferece serviços de saúde, educação, assistência social – incluindo vagas em abrigos –, orientação sobre tratamento a animais domésticos, benefícios como deslocamento interestadual e um benefício excepcional de R$ 600 para aqueles que não conseguem arcar com aluguel. Também são oferecidas políticas públicas, como vagas no programa de qualificação profissional RenovaDF e cadastramento para unidades habitacionais. O plano começou a ser implementado após uma fase de testes em maio, quando o GDF realizou ações na Asa Sul e em Taguatinga, atendendo cerca de 50 pessoas com assistência social e oferta de serviços públicos.
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Chorume do antigo Lixão da Estrutural é tratado no Aterro Sanitário
Desde junho de 2023, um novo serviço está sendo executado visando à recuperação ambiental da área do antigo Lixão da Estrutural, encerrado em 2018, onde funciona atualmente a Unidade de Recebimento de Entulhos (URE). Cerca de 100 mil litros de chorume remanescente têm sido transportados diariamente para a Estação de Tratamento do Aterro Sanitário de Brasília (ASB). A Estação de Tratamento do Aterro Sanitário de Brasília recebe diariamente cerca de 100 mil litros de chorume remanescente do Lixão da Estrutural, um trabalho que visa recuperação ambiental da área desativada para essa atividade desde 2018 | Foto: Divulgação/SLU “Por meio da contratação pelo SLU do serviço de sucção por bombeamento de chorume na URE e transporte e descarte em lagoa de acumulação do Aterro Sanitário, a intenção é diminuir a contaminação na área do antigo Lixão, até que seja contratada empresa especializada na elaboração dos estudos de Gerenciamento de Áreas Contaminadas (GAC) para dar início à recuperação do local e desativar todas operações nesta área”, explicou o servidor do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e gerente da URE, Gustavo Oliveira. Atualmente, a URE recebe apenas resíduos da construção civil, que são considerados inertes, já que não geram gás nem chorume. Apesar disso, de acordo com Gustavo Oliveira, o SLU atua diariamente para reduzir os impactos deixados pelo funcionamento do antigo lixão. [Olho texto=”“Para garantir a qualidade das águas superficiais e reduzir a contaminação do solo e águas subterrâneas, nós realizamos o monitoramento, a coleta, o transporte, o armazenamento e o tratamento do chorume. Além disso, o SLU acompanha a qualidade das águas superficiais de diferentes córregos, realizando análises laboratoriais periódicas por amostragem, previstas em contrato. Por meio de vistorias em campo, também é feito monitoramento dos drenos que queimam os gases gerados”” assinatura=”Gustavo Oliveira, gerente da URE” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Para garantir a qualidade das águas superficiais e reduzir a contaminação do solo e águas subterrâneas, nós realizamos o monitoramento, a coleta, o transporte, o armazenamento e o tratamento do chorume. Além disso, o SLU acompanha a qualidade das águas superficiais de diferentes córregos, realizando análises laboratoriais periódicas por amostragem, previstas em contrato. Por meio de vistorias em campo, também é feito monitoramento dos drenos que queimam os gases gerados”, destacou o gerente da URE Novos planos A URE conta com o apoio de uma empresa especializada que promove estudos de monitoramento, além de manutenção e prevenção de riscos da área. Também atua no local o corpo técnico do SLU, formado por engenheiros civis, ambientais e de trabalho, além de biólogos. Estudos do SLU preveem a vida útil remanescente da unidade em cinco anos, contados a partir de abril de 2022. Enquanto a URE segue em funcionamento dentro dessa perspectiva de vida útil, já está em andamento no SLU uma licitação para a contratação de estudos de novas áreas com vistas à instalação de um aterro para receber resíduos da construção civil (RCC). Após esse contrato, será dado sinal verde para implantação, operação e manutenção da nova área. Reaproveitamento [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A nova área vai permitir também ampliar o reaproveitamento desse tipo de material. Hoje existe instalado um britador na URE que permite transformar diversos materiais recebidos em subprodutos da construção, como areia, rachão e brita. “O local ainda tem capacidade de funcionamento por até quatro anos mas, nós do SLU, queremos, antes disso, fechar essa unidade e entregar uma nova área totalmente adequada para esse tipo de operação, cumprindo todos os requisitos legais e ambientais”, adianta o diretor-presidente do SLU, Silvio Vieira. A URE recebe mensalmente mais de 123 mil toneladas de resíduos da construção civil. Parte desse material é utilizada para melhorar a trafegabilidade dentro da própria URE, enquanto outra parte é doada a entidades públicas, especialmente administrações regionais, para ser utilizada em obras como pavimentação de vias e melhoria de ramais. *Com informações do SLU
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URE é referência para descarte correto de resíduos no DF
Com processamento mensal de mais de 123 mil toneladas de material, que é posteriormente convertido em restos da construção civil (RCC), a Unidade de Recebimento de Entulhos (URE) se destaca como o local de referência no Distrito Federal para o descarte correto de resíduos. A URE fica na área onde funcionava o antigo Lixão da Estrutural, fechado em 2018. Caminhões fazem cerca de 700 viagens diárias para transportar resíduos domésticos à URE | Foto: Divulgação/SLU Desde que foi instalada, a URE já recebeu mais de 7 milhões de toneladas de entulhos. Já os resíduos domésticos e de grandes geradores agora tem lugar certo para sua destinação final, o Aterro Sanitário de Brasília (ASB) que conta com técnicas ambientalmente adequadas de proteção do solo e tratamento de chorume. Parte desses resíduos recebidos pela URE é reciclada através de um britador que transforma o material em subtipos de produtos como areia, brita e rachão. Só em 2022 foram produzidas 257 mil toneladas desse britado que foram doados especialmente para as administrações regionais utilizarem na melhoria de vias rurais no Distrito Federal. São cerca de 700 viagens diárias de caminhão para transportar resíduos. Parte desse material é reciclada por um britador que transforma tudo em subtipos de produtos como areia, brita e rachão. “Além dessa produção de britados, o SLU [Serviço de Limpeza Urbana] também separa os materiais recicláveis que vêm junto com nas caçambas de RCC”, explica o diretor-presidente do SLU, Silvio Vieira. “O ferro é um desses materiais. Nós separamos e doamos para as cooperativas de catadores.” Reciclagem [Olho texto=”“Medidas simples nos ajudam a tornar a URE mais eficiente, como não misturar resíduos domiciliares em caçambas de entulho” ” assinatura=”Leonardo Yamada, coordenador de Recuperação de Orgânicos, Disposição e Destinação Final de Resíduos do SLU ” esquerda_direita_centro=”direita”] A atual presidente da Central de Cooperativas de Trabalhadores de Materiais Recicláveis do Distrito Federal (Centcoop), Aline Souza, que já atuou como catadora no antigo lixão, reconhece a importância do trabalho da URE na cadeia da reciclagem. “O fechamento do lixão foi um marco para trazer dignidade e cidadania para os nossos catadores que de lá tiravam seu sustento”, aponta. “A maioria dos que aceitaram trabalhar em cooperativa está hoje dentro do nosso Complexo Integrado de Reciclagem. O espaço da URE complementa o trabalho que foi feito com os catadores nesse processo.” A separação dos resíduos exige atenção especial quando se trata de descarte de restos de obras, lembra o coordenador de Recuperação de Orgânicos, Disposição e Destinação Final de Resíduos do SLU, Leonardo Yamada. É importante saber separar o material. “Medidas simples nos ajudam a tornar a URE mais eficiente, como não misturar resíduos domiciliares em caçambas de entulho, pois a cadeia de tratamento de resíduos da construção civil é diferente da cadeia de tratamento de resíduos domésticos, de forma que essa mistura prejudica a reciclagem de ambos”, orienta o gestor. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Novos planos A URE conta com o apoio de uma empresa especializada que promove estudos de monitoramento, além de manutenção e prevenção de riscos do local. Também atua no local o corpo técnico do SLU, formado por engenheiros civis, ambientais e de trabalho, além de biólogos. Estudos do SLU preveem a vida útil remanescente da unidade em cinco anos, contados a partir de abril de 2022. Enquanto a URE segue em funcionamento dentro dessa perspectiva de vida útil, o SLU tramita um processo licitatório para a contratação de um novo projeto. Após esse contrato será dado sinal verde para implantação, operação e manutenção da nova área. *Com informações do SLU
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Entulhos reciclados são usados para reformar estradas e conter erosões
Normalmente vistos como sujeira ou material sem utilidade, os resíduos da construção civil (RCC) têm um importante papel no Distrito Federal. Em um trabalho diário feito pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU), esse tipo de material é tratado e reaproveitado na reforma de estradas rurais, na contenção de erosões e no aterramento de construções. De 2019 até agosto deste ano, conforme dados da Secretaria de Governo (Segov), o governo já utilizou cerca de 5,5 milhões de toneladas de resíduos para manutenções diversas. Diversos tipos de sobras da construção civil são processadas diariamente na Unidade de Recebimento de Entulhos | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Trata-se de restos de concreto, tijolos, telhas e outros objetos oriundos da construção civil. Tudo isso é levado diariamente para a Unidade de Recebimento de Entulhos (URE), onde funcionava o antigo Lixão da Estrutural. Lá, o material bruto é processado pelo SLU em uma unidade de britagem e se transforma no agregado britado – indicado para nivelar estradas, entre outras utilizações. Na imensa área da URE, máquinas não param de trabalhar para dar conta das cerca de 4,5 toneladas que chegam dia após dia de vários pontos do DF. “Aqui a gente processa esse material para que ele retorne à sociedade em forma de benefício, e não simplesmente vá parar em um aterro”, explica o gerente de Recebimento de Entulhos do SLU, Gustavo Oliveira. “As obras do DF não param. Recebemos muito material da Novacap, DER, obras privadas e também recolhidos pelo nosso órgão nessas áreas de descarte irregular.” [Olho texto=”“O cascalho, que também é utilizado, está cada vez mais raro e não se encontra no DF; o RCC substitui esse material” ” assinatura=”Flávio Araújo, coordenador-geral do GDF Presente” esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo o chefe de Operações da unidade, Allan Adjuto, o RCC recebe a numeração de acordo com sua granulometria – algo como a dimensão do agregado. Esse índice varia de 1 a 4. com diferentes indicações. O produto usado nas vias de terra, por exemplo , é o classificado com o número 2. Insumo essencial Ao fim de um dia de trabalho, em torno de mil toneladas de resíduos estão prontas para ser reaproveitadas. O destino? Órgãos da administração pública, administrações regionais e outros, conforme a demanda. O programa GDF Presente conduz esse material, por meio dos polos, para as vias não pavimentadas da capital. Todas as áreas rurais do DF já receberam o serviço desde 2019. Depois de compactado, material tem uma gama de utilizações – como a pavimentação de vias “É preciso lembrar que o cascalho, que também é utilizado, está cada vez mais raro na natureza e não se encontra no DF; o RCC substitui esse material”, aponta o coordenador-geral do GDF Presente, Flávio Araújo, servidor da Secretaria de Cidades. “A trafegabilidade das estradas rurais melhora 100% com esse serviço que fazemos, e temos também as erosões”, conta o gestor. “No Sol Nascente, já foram umas cinco atendidas com o material”. Isso, reforça ele, significa poupar a natureza desses resíduos e oferecer melhorias à população, por meio do reúso.
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