Brasília é eleita a melhor cidade do mundo para nômades digitais
Capital com a melhor qualidade de vida do país, Brasília acaba de ser eleita, também, a melhor cidade do mundo para nômades digitais — profissionais que trabalham remotamente e, assim, vivem em diferentes locais. Em levantamento da plataforma norte-americana InsureMyTrip — referência na comparação de preços de seguro de viagem —, a capital federal recebeu a maior nota do planeta e deixou para trás cidades como Lisboa, Madri e Buenos Aires. Estrategista digital e gestora de redes sociais, Michelle Macedo nasceu em Brasília, já viveu em mais de 50 cidades e destaca o que a atrai na capital federal: “Primeiro, uma boa internet; segundo, o Aeroporto de Brasília é um hub, tem voos para muitos destinos — além de ficar aberto 24 horas por dia” | Foto: Daleth Mendes “Com isso, Brasília se estabelece não só como capital política, mas como um modelo de cidade inteligente e conectada, pronta para os desafios do futuro digital e globalizado” Alexandre Villain, secretário em exercício de Ciência, Tecnologia e Inovação Na pesquisa, foram avaliados pontos como velocidade da internet, índice de felicidade da população, custo de vida e custo para tirar um visto, horas de sol por dia, quantidade de cartões-postais e nível de segurança. Brasília alcançou uma nota média de 7,26. Budapeste, na Hungria, ficou em segundo lugar, com 7,06. Montevidéu, no Uruguai, fecha o top 3, com 6,87. Tecnologia e cultura “Essa combinação entre enriquecimento cultural, crescimento pessoal e facilidades no dia a dia é uma das formas que nos ajudam a atrair investimento estrangeiro para a nossa capital” Paco Britto, secretário de Relações Internacionais “A inclusão de Brasília no topo do ranking do site InsureMyTrip reflete nosso sucesso em combinar acessibilidade tecnológica, segurança e uma rica vida cultural e recreativa, tornando a cidade um local ideal para nômades digitais e profissionais do digital de todas as partes”, aponta o secretário em exercício de Ciência, Tecnologia e Inovação, Alexandre Villain. O gestor cita projetos da pasta nesse sentido, como o Wi-Fi Social, o Gamifica DF e o Brasili.IA, além da atração de eventos para a cidade, a exemplo da Campus Party, do Innova Summit e da Pixel Show. “Com isso, Brasília se estabelece não só como capital política, mas como um modelo de cidade inteligente e conectada, pronta para os desafios do futuro digital e globalizado”, afirma. O secretário de Relações Internacionais, Paco Britto, comemora a notícia: “Mais uma vez, uma entidade independente escolheu Brasília como melhor lugar para se viver. O nômade digital pode trabalhar em qualquer lugar do mundo, mas, morando em Brasília, ele desfruta da segurança e da qualidade de vida da cidade, fruto da gestão Ibaneis Rocha. Essa combinação entre enriquecimento cultural, crescimento pessoal e facilidades no dia a dia é uma das formas que nos ajudam a atrair investimento estrangeiro para a nossa capital”. Estilo de vida A capital brasileira teve a melhor nota no índice de felicidade da população. No ano passado, Brasília também foi eleita a capital com maior qualidade de vida do país no Índice de Progresso Social Brasil. Na pesquisa do InsureMyTrip, o DF ainda foi bem-avaliado em outros quesitos chamados de “estilo de vida” pela plataforma, como o custo para moradores e a média de horas de sol. Com voos diretos para todas as capitais brasileiras e para nove destinos no exterior, o Aeroporto Internacional de Brasília é frequentemente citado como um dos mais pontuais do mundo | Foto: Inframerica/Divulgação “Brasília é frequentemente recomendada devido ao baixo custo de vida, com uma média de US$ 819 para uma única pessoa, o que é 2,46 vezes menor do que nos Estados Unidos”, reforçou a plataforma, ao eleger a cidade. “Brasília se tornou a capital em 1960 e tem uma localização central, com uma riqueza de atividades de lazer e locais culturais. Tem uma pontuação de felicidade de 6,3, e o clima também é um motivo atraente para viver lá por um curto prazo, com uma média de 6,6 horas de sol por dia para aproveitar enquanto trabalha remotamente.” “Brasília é uma cidade que combina modernidade, qualidade de vida e uma infraestrutura de excelência, o que a torna não apenas a capital com a melhor qualidade de vida do Brasil, mas também um destino ideal para nômades digitais. Esse reconhecimento internacional reforça nosso compromisso em oferecer um ambiente acolhedor, seguro e inspirador, onde inovação e cultura se encontram. Estamos prontos para receber cada vez mais profissionais que buscam aliar produtividade a uma experiência de vida única”, afirma o secretário de Turismo, Cristiano Araújo. Nômade há três anos, a estrategista digital e gestora de redes sociais Michelle Macedo, 36, elencou qualidades da capital federal que, na visão dela, podem ser atrativas para profissionais desse tipo: “Primeiro, uma boa internet; segundo, o Aeroporto de Brasília é um hub, tem voos para muitos destinos — além de ficar aberto 24 horas por dia. Também está perto de um ponto, para quem curte natureza, que é a Chapada dos Veadeiros, que é um dos mais visitados do Brasil”. Nascida em Brasília, Michelle já morou em mais de 50 cidades do Brasil e do mundo e, atualmente, vive em João Pessoa (PB). O Aeroporto de Brasília, de fato, é um destaque da cidade. Com voos diretos para todas as capitais brasileiras e para nove destinos no exterior, o local é frequentemente citado como um dos mais pontuais do mundo e, em 2024, registrou 67 mil embarques e desembarques internacionais, contribuindo para que o DF atingisse a marca de 60 mil turistas estrangeiros no ano passado. Veja, abaixo, a lista das cidades eleitas pelo InsureMyTrip, com as devidas pontuações. ⇒ Brasília (Brasil) – 7,26 ⇒ Budapeste (Hungria) – 7,06 ⇒ Montevidéu (Uruguai) – 6,87 ⇒ Lisboa (Portugal) – 6,75 ⇒ Kuala Lumpur (Malásia) – 6,74 ⇒ Madri (Espanha) – 6,70 ⇒ Nicósia (Chipre) – 6,51 ⇒ Buenos Aires (Argentina) – 6,45 ⇒ Podgorica (Montenegro) – 6,42 ⇒ San José (Costa Rica) – 6,41.
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Sobradinho II comemora 34 anos com obras e avanços
Sobradinho II completa 34 anos de história nesta quarta-feira (11). A região administrativa abrange Morro do Sansão, Vila Rabelo, Setor de Mansões, Grande Colorado, Vila Basevi e Lago Oeste, além das ARs e QRs. Nos últimos anos, o Governo do Distrito Federal (GDF) tem investido em melhorias na região, como a nova Unidade Básica de Saúde (UBS) 7, na Vila Buritizinho, além do campo de grama sintética da Vila Rabelo, entregues em 2021 e no ano seguinte, respectivamente. Uma nova sede da 35ª Delegacia de Polícia Civil (PCDF) está em construção na cidade. E há, ainda, o lançamento de um Wi-Fi Social na Vila Rabelo e a instalação de um novo papa-lixo na VC-215. Sobradinho II comemora 34 anos nesta quarta (11) | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Foi feita uma reforma na passarela da DF-420, além da pavimentação de 1,8 km na Rua 60 da região administrativa. A Regional de Ensino de Sobradinho II ganhou um estacionamento e o muro do CAIC Júlia Kubitschek, escola que atende a área, foi reconstruído. De acordo com o administrador da RA, Diego Rodrigues Rafael Matos, ainda há investimento em obras de pavimentação no Mirante da Serra e Vila Rabelo e está em andamento o recapeamento nas vias principais do Setor de Mansões. “Também colocamos muitas lâmpadas LED em cerca de 50% da cidade. A iluminação era antiga e precária. O governo, em parceria com a Câmara [CLDF] e emendas parlamentares tem atendido bem nossa cidade”, afirma. Antônio Carlos dos Santos: “A região é tranquila e aqui tem opções boas de ônibus em horários difíceis, tem ônibus até 1h, que muitas cidades não têm” “A região é tranquila e aqui tem opções boas de ônibus em horários difíceis, tem ônibus até 1h, que muitas cidades não têm. Saio de manhã e volto de madrugada e nunca me aconteceu nada, vejo uma segurança para morar aqui”, destaca Antônio Carlos dos Santos, morador de Sobradinho II há três anos. Festividades O aniversário da cidade será comemorado nesta quarta-feira, no estacionamento da administração, a partir das 16h, com o corte do bolo, que contará com a presença de alunos do Centro de Atenção Integral à Criança e ao Adolescente (CAIC). Em seguida, haverá uma feirinha especial com apresentações de artistas locais. As atividades vão até as 23h, encerrando um ciclo de comemorações que começou ainda em setembro. De acordo com Diego Matos, toda a comunidade está convidada. “É uma cidade com muitos eventos acontecendo, quase tudo gratuito para a comunidade. Tem sido bem movimentado e agitado nos últimos meses, fico feliz com isso”, frisa o administrador. Pontos turísticos Recentemente também foi feita uma reforma na Feira Permanente de Sobradinho II. Segundo a presidente da feira, Marilene Lira, 63 anos, o local surgiu junto com a cidade. Antes, o espaço era de madeira, com cerca de 500 feirantes. Marilene fala da importância do local para a comunidade: “Para os moradores da região é muito importante, porque a feira é dentro da cidade. Nesses últimos anos o governador Ibaneis Rocha deu uma importância muito grande às feiras do DF, fez uma reforma aqui, inclusive. É uma cidade que tem muita gente trabalhadora. Hoje, minha renda é só da feira”, ressalta. Maria Pretinha Nascimento, uma das moradoras mais antigas da cidade: “Mudou muita coisa, botaram transporte, escolas, água, luz” Outro ponto marcante da cidade é a Fonte São José. Como não havia água encanada na época da criação de Sobradinho II, os primeiros moradores usavam o chafariz para pegar água. Era o caso de Maria Pretinha Nascimento de Santos, 64, uma das moradoras mais antigas da cidade. “Pegava água no chafariz, não tinha ônibus, era muito difícil pra tudo. Mudou muita coisa, botaram transporte, escolas, água, luz. Gosto de morar aqui, criei meus filhos e hoje tenho minha família, meus netos, meus bisnetos, só tenho que agradecer”, recorda a aposentada. A Ponte Chão de Flores também é um local famoso na região. Construída em 2013, ela fica sobre o Ribeirão Sobradinho e atualmente faz parte da logo da cidade. Ronaldo Sousa dos Santos, 32, nasceu e ainda mora em Sobradinho II, participando de muitos eventos da região que, segundo ele, não eram tão comuns. Um dos pontos conhecidos da cidade, a Ponte Chão de Flores fica sobre o Ribeirão Sobradinho “Aqui evoluiu bastante, é muito bom de morar. Antigamente tinha poucas coisas, hoje tem muito esporte, lazer e comércio, deu uma melhorada boa. Temos que comemorar bastante, porque nossa cidade merece”, comenta. História da cidade Sobradinho II é uma cidade que surgiu da necessidade da população de Sobradinho, que já era uma cidade inchada. Criou-se o acampamento em 1989, com os primeiros moradores da região para a criação de uma nova vila, que à época chamavam de assentamento. O administrador elucida que as primeiras ARs foram as que ficam ao lado do cemitério, então houve bastante resistência por parte de algumas pessoas por conta disso. “Começou com muita dificuldade, como muitas cidades naquela época. É uma cidade bem típica do Distrito Federal dos anos 1980. A própria população apelidou a região de agreste, em referência a uma novela da época, porque as dificuldades eram imensas. Então é uma cidade de gente que começou já na raça, as pessoas são muito guerreiras e bem apaixonadas pelo que elas têm, porque conquistaram com muita dificuldade”, acentua. Depois de 15 anos da criação, Sobradinho II se tornou uma RA. Diego explica que com a criação da administração diversas melhorias avançaram na cidade. “Hoje estamos aí, nesta cidade imensa, enorme, com diversos problemas, mas com o governo encontrando diversas soluções pra gente melhorar a vida da população”, observa.
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Wi-Fi Social é lançado na Rodoviária Interestadual
Mais um ponto do Wi-Fi Social foi inaugurado pelo Governo do Distrito Federal. Desta vez, a Rodoviária Interestadual de Brasília foi o espaço beneficiado com a instalação do ponto gratuito de internet. O serviço foi lançado na tarde desta sexta-feira (25) e, agora, todas as pessoas que circulam pelo local passam a ter acesso ao benefício. Com esse lançamento, o governo passa a oferecer conexão gratuita em 138 pontos do DF e já contabiliza 130 milhões de acesso. “Só conseguimos fazer conectividade em Brasília se tivermos internet em toda a cidade, aqui [Rodoviária] é uma ampliação do Wi-Fi Social em um ponto público que sabemos que tem muita gente que vai aproveitar”, afirma o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), Gustavo Amaral. “Nosso outro projeto, agora, é disponibilizar a conexão nas áreas rurais de Brasília e nas regiões que têm maior carência social no DF, e juntamente com isso pretendemos colocar internet em todo DF e proliferar o Wi-Fi, que é um serviço essencial”, divulga Amaral. Gustavo Amaral quer levar a internet a áreas rurais e às regiões de maior carência social no DF | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./ Agência Brasília A Secti desenvolveu o projeto e é responsável por fiscalizar a operacionalização dos serviços. A disponibilização do sistema é feita por empresas parceiras previamente cadastradas. “Não há investimento do GDF para a oferta da conexão. Os pontos que têm interesse no serviço entram em contato com a Secretaria, que faz a ponte com as operadoras e eles são os responsáveis pela instalação dos equipamentos e por operar o benefício”, explica Vinícius Ventura, o subsecretário de Inovação, Capacitação e Inclusão Digital. De acordo com Ventura, um novo edital será lançado nas próximas semanas para o cadastramento de novas operadoras de internet. “Vamos lançar o Wi-Fi Social 2.0 com novas regras e a ampliação do tempo de conexão para os usuários aproveitarem mais. Temos a previsão de até o fim do ano ofertar mais 20 pontos de rede”, destaca. Pontos de conexão A aposentada Maria Goretti de Freitas acredita que a iniciativa “será muito importante e vai ajudar a todos” O projeto de inclusão digital é voltado a áreas públicas de grande circulação de pessoas. Passam mensalmente pelo Terminal Rodoviário cerca de 140 mil viajantes, segundo dados do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF). A aposentada Maria Goretti de Freitas, 61 anos, que estava prestes a embarcar para Unaí (MG), gostou da iniciativa. “Eu acho que será muito útil, pois muitas pessoas não têm internet no celular, e deixam de se comunicar com outras. Será muito importante e vai ajudar a todos”, acredita. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A vendedora Miriam Carvalho, 27, que trabalha em um quiosque no Terminal, conta que já teve que emprestar o celular para outras pessoas mandarem mensagem por falta de internet. “ Muita gente precisa, às vezes para falar com algum parente, pedir para buscar e aí eles pedem meu celular emprestado. Eu também já utilizei o serviço, só que na estação do Metrô, em um momento que estava sem internet no meu aparelho. Facilita muito e acredito que vai ajudar bastante as pessoas”, diz. Lançado em 2019, a iniciativa já contabiliza mais de 130 milhões de acessos. O programa contempla comunidades carentes, escolas, feiras permanentes, parques, unidades de pronto atendimento (UPAs), hospitais, bibliotecas públicas e rodoviárias. Saiba como acessar o Wi-Fi Social DF: Ligue o Wi-Fi do seu aparelho celular; Escolha uma rede que tenha o nome Wi-Fi Social; Aguarde a tela de cadastro e preencha todos os dados; Aceite os termos de uso e as políticas de privacidade; Importante: Veja a publicidade; Pronto, você está conectado ao Wi-Fi Social DF; O tempo máximo de conexão é de 30 minutos para cada sessão. Ao término de uma sessão, basta o cidadão acessar a rede novamente para iniciar uma nova sessão de 30 minutos.
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A CONSTRUÇÃO DE UMA CIDADE INTELIGENTE
Ampliando os serviços, formando profissionais, qualificando mão-de-obra, incentivado o desenvolvimento empresarial e atraindo grandes empresas, o Distrito Federal está conseguindo se consolidar como um dos principais centros logísticos e tecnológicos do Brasil. É nesse rumo que caminha a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), ao levar internet gratuita para diversas regiões do DF e oferecer cursos que possibilitam jovens de comunidades carentes, trabalhadores e empresas a conquistar espaço no mundo digital. Conquistas relatadas aqui pelo secretário Elísio Luz, que nos últimos quatro anos vem atuando para que Brasília se consolide definitivamente com uma cidade inteligente. O secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Elísio Luz, comemora: “Mais de 1.500 jovens foram capacitados e certificados nesses últimos quatro anos” | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília AGÊNCIA BRASÍLIA – O que a Secti tem feito para formar mão de obra especializada para atender ao mercado tecnológico? ELÍSIO LUZ – Implantamos diversos programas de formação e capacitação de jovens, de técnicos e de funcionários de empresas. Um deles é o programa Inovatech, por meio do qual a Secti investiu mais R$ 40 milhões para capacitar profissionais em áreas tecnológicas, especialmente aquelas ligadas à indústria 4.0 (conceito que representa a automação industrial e a integração de diferentes tecnologias). A meta é capacitar 11 mil jovens. Com esses investimentos, estamos apoiando também a inserção massiva dessas tecnologias nos processos produtivos das empresas do DF, a partir da modernização de processos, inovação em produtos e certificação de qualidade. Oferecemos também cursos para jovens técnicos em eletrônica, ensinando-os a consertar computadores, celulares e outros equipamentos eletrônicos. Mais de 1.500 jovens foram capacitados e certificados nesses últimos quatro anos. AB – Como as empresas do DF estão sendo incentivadas a evoluírem no mercado das novas tecnologias? Reciclotech: reciclagem de lixo eletrônico é um projeto de sucesso que permitiu a entrega de mais de 5 mil computadores recondicionados | Foto: Divulgação/Secti EL – O Governo Ibaneis Rocha já investiu mais de R$ 4 milhões no programa DF + Produtivo, executado em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). O programa possibilita que o Senai preste consultoria às empresas, ensinando os funcionários a utilizar de forma empresarial as redes sociais. O objetivo é fazer com que as empresas atendidas aumentem a produtividade, a eficiência e a inovação. Dessa forma, essas empresas são preparadas para atender aos preceitos da Indústria 4.0. AB – Essa política tem conseguido atrair novas empresas para o DF? EL – O Distrito Federal vem se firmando como um importante centro logístico para diversos tipos de empresas, especialmente as do setor de tecnologia. Um bom exemplo é a Amazon, uma das cinco maiores empresas de tecnologia do mundo. Diversos estados brasileiros brigaram para ter a Amazon. Em novembro de 2020, foi inaugurada em Santa Maria a Central de Distribuição da Amazon, gerando 500 novos empregos. AB – Jovens de comunidades carentes do DF estão tendo a oportunidade de serem inseridos no mundo da tecnologia digital? EL – Certamente. Para isso, criamos o Include, programa que objetiva inserir jovens de comunidades carentes no ambiente digital, possibilitando que essa garotada domine as novas tecnologias e, assim, possa ter a oportunidade de ingressar no mercado de trabalho do mundo digital. Os núcleos do Includes, instalados em comunidades de baixa renda, foram projetados e equipados para oferecer gratuitamente cursos com metodologia e linguagem de software e hardware, desenvolvidos para a inclusão de jovens no mundo digital. O objetivo final é implementar até 10 mil laboratórios, impactando adolescentes de todo o Brasil por meio da tecnologia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] AB – Internet gratuita hoje é um serviço consolidado no Distrito Federal? EL – O programa Wi-Fi Social DF tornou-se o queridinho dos brasilienses. Disponibiliza internet grátis para as pessoas nos pontos públicos, como escolas, feiras permanentes, Rodoviária de Brasília, terminais rodoviários, parques, Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), hospitais, bibliotecas públicas e até no Jardim Zoológico. Já são 110 pontos instalados e mais de 150 milhões de acessos. O programa é um sucesso também fora do DF. Tem servido de modelo para a implantação de programas semelhantes em diversos estados brasileiros. AB – Como a secretaria vem enfrentando o problema do descarte incorreto do lixo eletrônico? Include tem como objetivo desenvolver até 10 mil laboratórios em comunidades de baixa renda | Foto: Divulgação/Secti EL – Nós temos o programa Reciclotech. Por meio dele, já reciclamos mais de 700 toneladas de lixo eletrônico, como baterias, pilhas, notebooks e computadores, que após a reciclagem são doados para crianças e jovens de baixa renda. Além disso, implantamos a primeira usina de reciclagem da América Latina e já entregamos mais de 5 mil computadores recondicionados. Com isso, ajudamos a preservar o meio ambiente. Esses resultados fazem com que o Reciclotech seja um programa de sucesso. Sucesso que vem sendo copiado por governos de vários estados brasileiros. *Colaboração: Assessoria de Comunicação da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti)
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