Palestras online discutirão drenagem e manejo de águas pluviais nesta terça
A Agência de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) realizará, nesta terça-feira (21), um ciclo de palestras sobre drenagem urbana. O tema será tratado no contexto da Lei de Permeabilidade e de resoluções da Adasa. Esta é mais uma das ações programadas para a semana do Dia Mundial da Água, comemorado no dia 22 de março. Operários trabalham no sistema de drenagem do Túnel de Taguatinga, maior obra viária em andamento no DF | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O evento é resultado de parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação do Distrito Federal (Seduh) e a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e tem como objetivo apresentar, debater e esclarecer dúvidas sobre a aplicação da Lei Complementar nº 929/2017, Decreto Distrital nº 44.037/2022 e Resolução Adasa nº 009/2011 sobre drenagem e manejo de águas pluviais urbanas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “A expansão urbana exige ampliação dos sistemas de drenagem existentes e, consequentemente, da impermeabilização de novas áreas, o que resulta em um crescente escoamento superficial e aumento das áreas de risco e alagamentos. Por isso, é tão importante promover momentos como este, de discussão, troca de experiência e divulgação de informações para que nos tornemos mais resilientes no tema drenagem e manejo de águas pluviais urbanas”, explica o superintendente de Drenagem Urbana da Adasa, Hudson Rocha. As palestras ocorrerão das 9h30 às 12h e serão transmitidas gratuitamente pelo Teams, sem necessidade de inscrição prévia. Para assistir, clique aqui. *Com informações da Adasa
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Caminhada no Parque da Cidade vai celebrar Dia Mundial da Água
A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa) e a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) vão realizar, no próximo domingo (19) a Caminhada da Água. O evento, que terá diversas atividades no Parque da Cidade Sarah Kubitschek, será gratuito e em alusão ao Dia Mundial da Água, comemorado no dia 22 deste mês. Arte: Divulgação O objetivo é conscientizar a população sobre a preservação e o uso da água e promover uma reflexão sobre os hábitos de consumo desse recurso. O evento está alinhado ao tema “Acelerando Mudanças – Seja a mudança que você deseja ver no mundo”, definido pela Organização das Nações Unidas (ONU) para o Dia Mundial da Água em 2023. A concentração terá início às 8h, nas imediações da Administração do Parque da Cidade. Além da caminhada de 4 km, prevista para começar às 10h, a programação inclui apresentação do grupo de percussão Batalá, aula de zumba, show e ações educativas de instituições parceiras, como Zoológico, Neoenergia e Detran. A Adasa contará com a participação da Gotita, mascote sempre presente nas dinâmicas educativas e contação de história. A Caesb levará o Expresso Ambiental, um ônibus temático com maquete de 6 metros sobre o ciclo do saneamento, além de tenda informativa com miniestação de tratamento de água e jogo de tabuleiro gigante. A nova mascote da companhia, a Cristal, será apresentada para a população do DF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A Neoenergia também levará a sua unidade móvel educativa, com experimentos que mostram algumas formas de energia na prática. O Detran fará palestra e atividade educativa voltada para pedestres. O Zoológico de Brasília participará com uma exposição de animais aquáticos taxidermizados. A técnica é conhecida popularmente como empalhamento e mantém as características dos bichos, como tamanho e formato. Qualquer pessoa poderá participar da Caminhada da Água, independentemente de inscrição. No entanto, serão distribuídos 1.500 kits com squeeze e camiseta a quem tiver feito a inscrição para o evento e chegar em tempo para a retirada do material antes do início da caminhada. Para mais informações e preenchimnento de inscrição, acesse aqui. *Com informações da Caesb
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Adasa define cotas que devem ser mantidas no Lago Paranoá em 2023
A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) definiu os níveis de água que devem ser mantidos para assegurar a sustentabilidade quantitativa e qualitativa para os usos múltiplos do Lago Paranoá em 2023. A resolução foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) nesta sexta-feira (23). O acompanhamento dos níveis e vazões remanescentes do Lago Paranoá é feito com base nas informações da estação telemétrica da Adasa e na leitura dos níveis registrados na barragem | Foto: Arquivo/Agência Brasília Segundo o texto, a cota mínima a ser praticada durante o próximo ano corresponde a 999,8 metros. O ato normativo autoriza oscilações de no máximo três centímetros abaixo dos níveis previstos para cada dia do ano, desde que a recuperação ocorra em até quatro dias após a data do registro. A cota máxima estabelecida pela resolução é de 1000,3 metros, prevista para o mês de julho. Caso o volume da água represada suba a patamares acima do estipulado, a CEB Geração pode controlar o nível do lago, seja por meio da abertura das comportas da barragem ou acionando as turbinas de geração de energia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O monitoramento dos níveis e vazões remanescentes do Lago Paranoá é de competência da Adasa e das companhias de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) e Energética de Brasília (CEB Geração S/A). O acompanhamento é feito com base nas informações da estação telemétrica da Adasa e na leitura dos níveis registrados na barragem. Ao final do período chuvoso do segundo semestre do ano, as entidades que compõem o Grupo de Acompanhamento dos Níveis Altimétricos do Lago Paranoá analisam o comportamento do reservatório para definir os níveis do ano subsequente. O grupo, coordenado pela Adasa, é composto pela Caesb; CEB Geração S/A; Comitê dos Afluentes do Rio Paranaíba no DF (CBH Paranaíba-DF); Diretoria de Vigilância Ambiental em Saúde (Dival); Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos do DF (Ibram); Marinha do Brasil; Secretaria de Turismo (Setur), Secretaria de Meio Ambiente (Sema); Federação Náutica de Brasília (FNB); Universidade de Brasília (UnB) e Defesa Civil. *Com informações da Adasa
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Reajuste anual da taxa de água e esgoto vigora a partir de 1º de janeiro
Foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta quarta-feira (23) a resolução sobre os percentuais do Reajuste Tarifário Anual (RTA) de 2022 dos serviços públicos de abastecimento de água e esgotamento sanitário prestados pela Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb). A correção, definida a partir de cálculos realizados pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa), é 9,64% para a categoria residencial e de 7,46% para a categoria não residencial. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O cálculo do RTA é baseado em fórmula estipulada no Contrato de Concessão nº 001/2006, firmado entre a concessionária e o órgão regulador, que reajusta as tarifas com base na variação: I) dos custos não gerenciáveis pela concessionária; II) de uma cesta de índices de inflação, para corrigir o valor referente aos custos gerenciáveis, reconhecidos na tarifa; III) de outros componentes financeiros. Os custos gerenciáveis reconhecidos na tarifa são reajustados com base na variação de índices inflacionários, como o Índice Geral de Preços no Mercado (IGP-M), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) e pela variação do preço da energia elétrica. O reajuste anual passa a vigorar a partir de 1º de janeiro de 2023. *Com informações da Adasa-DF
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Publicada resolução que define níveis do Lago Paranoá para 2022
Foi publicada nesta terça-feira (7) resolução da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) que define os níveis altimétricos da água que devem ser mantidos no Lago Paranoá em 2022. A medida, estabelecida anualmente pela agência, desde 2010, tem o objetivo de garantir a sustentabilidade dos recursos hídricos para os usos múltiplos do manancial. Resolução da Adasa define os níveis altimétricos da água que devem ser mantidos no Lago Paranoá em 2022 | Foto: Divulgação/Secretaria de Turismo Segundo o texto, a cota mínima a ser praticada durante o próximo ano corresponde a 999,8 metros. O nível pode ser rebaixado até 999,5 metros para realização de flushing, que consiste na abertura das comportas da Barragem do Paranoá para a renovação da camada superficial do espelho d’água. Nesse caso, a decisão é tomada em conjunto pelo grupo de acompanhamento, coordenado pela Adasa. O ato normativo autoriza oscilações de até, no máximo, três centímetros abaixo dos níveis previstos para cada dia do ano, desde que a recuperação ocorra em, no máximo, quatro dias após a data do registro. A cota máxima estabelecida pela resolução é de 1000,3 metros, prevista para o mês de julho. Caso o volume da água represada suba a patamares acima do estipulado, a CEB Geração pode controlar o nível do lago, seja por meio da abertura das comportas da barragem ou acionando as turbinas de geração de energia. O monitoramento dos níveis e vazões remanescentes do Lago Paranoá é de competência da Adasa e das companhias de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) e Energética de Brasília (CEB Geração S/A). O acompanhamento é feito com base nas informações da estação telemétrica da Adasa, e na leitura dos níveis registrados na barragem. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Ao final do período chuvoso do segundo semestre do ano, as entidades que compõem o grupo de acompanhamento analisam o comportamento do lago para definir níveis altimétricos do ano subsequente. Além da Adasa, Caesb e CEB Geração S/A, o grupo é composto pelo Comitê de Bacia Hidrográfica dos Afluentes do Rio Paranaíba no DF (CBH Paranaíba-DF); Diretoria de Vigilância Ambiental em Saúde (Dival); Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos do DF (Ibram); Marinha do Brasil; Secretaria de Turismo (Setur), Secretaria de Meio Ambiente (Sema); Federação Náutica de Brasília (FNB); Universidade de Brasília (UnB) e Defesa Civil. Confira aqui os níveis estabelecidos na resolução. *Com informações da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal
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Publicado reajuste anual de preços públicos cobrados pelo SLU
Foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta segunda-feira (29), a Resolução n° 11 da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) que trata do reajuste anual dos preços públicos cobrados pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU) no gerenciamento de resíduos de grandes geradores, de eventos e da construção civil. O ato normativo altera a Resolução nº 14, de 15 setembro de 2016. A nova tabela de preços engloba os serviços de limpeza de vias e logradouros públicos após eventos promovidos por grandes geradores, disposição final de resíduos da construção civil, segregados e não segregados, de podas e galhadas, e de resíduos sólidos no Aterro Sanitário de Brasília (ASB), além da coleta de resíduos sólidos orgânicos e indiferenciados. A aplicação do reajuste tem como base a atualização do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), como forma de recompor perdas inflacionárias. As novas regras entram em vigor a partir do dia 1º de janeiro de 2022. *Com informações da Adasa
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Superada a crise hídrica, Descoberto verteu novamente
Dois anos e oito meses depois, o Reservatório do Descoberto verteu novamente. Isso ocorre quando o nível de água armazenada supera a capacidade de reserva do manancial. Dois anos e oito meses depois, o Reservatório do Descoberto verteu novamente. Isso ocorre quando o nível de água armazenada supera a capacidade de reserva do manancial. Foto: Tony Winston/Agência Brasília Na manhã desta quinta-feira (27), a barragem atingiu 100% da capacidade: 1.030,02 metros acima do nível do mar. Ao atingir o volume máximo, o Descoberto volta a abastecer a Candangolândia, o Núcleo Bandeirante e partes de Águas Claras e do Park Way (das Quadras 1 a 5), segundo informou a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb). Em decorrência da crise hídrica, essas regiões administrativas eram atendidas por meio de transferência do Sistema Torto-Santa Maria para o Descoberto. A vazão era de 230 litros por segundo, mesma proporção a ser incorporada na captação direta do manancial em Brazlândia. [Olho texto=”A Caesb trabalha com a previsão de o Descoberto voltar a abastecer o Guará em janeiro” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A Caesb trabalha também com a previsão de retorno de abastecimento do Guará pelo Descoberto em janeiro. Segundo o presidente da companhia, Maurício Luduvice, “essa flexibilidade hoje existente no sistema, bem como a sua capacidade de produzir mais água, foi o principal fator de suspensão do racionamento, em junho deste ano, e da superação completa da crise hídrica”. O reservatório tinha superado a capacidade máxima de armazenamento em abril de 2016 e em maio de 2015. Desde então, a alteração do ciclo hidrológico do Distrito Federal fez com que o território enfrentasse e superasse a maior crise hídrica da história. Para isso, foi preciso tomar medidas como racionar o consumo, fazer valer o uso consciente da água e investir em novas fontes de captação dos recursos hídricos. Como ficará o regime de chuvas neste ano Em dezembro, o DF acumula 171,1 milímetros de precipitação. Somente nesta madrugada, foram 22 milímetros. O quadro atual é de meses seguidos de chuvas acima da média. Novembro, por exemplo, teve 63% a mais de precipitação do que a média histórica, de 233 milímetros. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o acumulado do mês foi de 370 milímetros. Outubro também foi um período de recuperação do ciclo de chuvas no território. No período, choveram 239,4 milímetros, cerca de 50% a mais que a média esperada para o mês, de 159 milímetros. A expectativa do Inmet é que os primeiros meses de 2019 também tenham nível de precipitação alinhado com a média histórica. Os dados de hoje em nada lembram o cenário em que estava o DF havia quase dois anos, quando a situação de emergência hídrica foi decretada em 25 de janeiro de 2017. À época, o território vinha de três anos de chuvas abaixo da média. Para garantir o abastecimento de água para consumo humano, o Executivo local adotou uma série de medidas de contenção de uso. Foi necessário instituir, em 16 de janeiro de 2017, o racionamento nas regiões administrativas abastecidas pelo Reservatório do Descoberto. Em 21 de fevereiro do mesmo ano, as áreas abastecidas pelo Santa Maria também aderiram ao rodízio. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Somente em 14 de junho deste ano, a medida foi suspensa, após o DF sair da crise hídrica. Ainda para enfrentamento da situação, reduziu-se a vazão de retirada de água nos Reservatórios do Descoberto e de Santa Maria. Em seguida, a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa) determinou a restrição de dias e horários para a retirada de água por produtores rurais irrigantes. Por outro lado, o governo investiu em obras para reforçar o abastecimento de água. As intervenções foram: construção de estações de captação e de tratamento de água construção da Estação de Tratamento de Água do Lago Norte construção do Subsistema Produtor de Água do Bananal, que interligou os dois principais sistemas produtores de água permitindo a transferência do Santa Maria-Torto para o Descoberto retomada das obras de captação de água em Corumbá recuperação das nascentes na Bacia do Descoberto revitalização dos canais que reabastecem o Descoberto e do canal Santos Dumont em Planaltina busca por financiamento internacional para fazer a tubulação desses canais O uso consciente de água na produção rural foi estimulado por meio de capacitações oferecidas pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF). A equipe técnica da empresa orientou os produtores a adotarem os sistemas de microaspersão e de gotejamento para reduzir as perdas na irrigação. [Numeralha titulo_grande=”49%” texto=”Redução no consumo de água do Metrô-DF durante a crise hídrica em Brasília” esquerda_direita_centro=”direita”] Órgãos públicos também aderiram a práticas sustentáveis, como a Companhia do Metropolitano (Metrô-DF), que diminuiu o consumo em 49%. Embora o período de restrição hídrica tenha chegado ao fim, a recomendação é de manter a economia de água. Assim, podem fazer parte da rotina os seguintes hábitos: colocar as máquinas de lavar louças e roupas para funcionar apenas na capacidade máxima escovar os dentes com a torneira fechada evitar água corrente para lavar carro e regar plantas; em vez disso, trocar por baldes e regadores, por exemplo tomar banhos de até 5 minutos Colaborou Jade Abreu. Edição: Raquel Flores
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Delimitação de zonas no Lago Paranoá dá mais segurança para banhistas e esportistas
Com a ampliação do acesso ao Lago Paranoá, tornou-se importante definir os espaços corretos para utilização de cada usuário, para evitar principalmente acidentes entre banhistas e veículos motorizados. Governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg assinou decreto, na manhã desta quarta (26), que estabelece o zoneamento de usos do espelho d’água. Foto: Tony Winston/Agência Brasília Nesse intuito, na manhã desta quarta-feira (26), o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, assinou o Decreto nº 39.555, que estabelece o Zoneamento de Usos do Espelho d’Água do Lago Paranoá. “As normas direcionam e orientam o usuário para que ele possa usar o lago de forma segura. É de interesse deles, tanto quanto nosso, que um banhista fique seguro longe de lanchas e de áreas de segurança”, esclareceu Rollemberg. O decreto divide as áreas do lago em oito zonas: Zonas de uso preferencial para banho Zonas de uso preferencial para atividades náuticas não motorizadas Zonas de uso preferencial para a motonáutica Zonas de diluição de efluentes de estações de tratamento de esgotos Zonas de segurança dos pontos de captação de água para abastecimento público Zonas de segurança da Barragem do Lago Paranoá Zonas de segurança nacional Zonas de restrição ambiental “A gente sabe que muitos acidentes ocorreram no passado. Em dez anos, 18 deles foram fatais. Criamos oito zonas, cinco delimitadas por lei e três de uso público. A população deve buscar esses mapas e auxiliar na segurança dos usuários”, explicou o diretor-presidente da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa), Paulo Salles. Os mapas que determinam os espaços de cada zona serão detalhados com coordenadas geográficas no decreto e publicados no site da Adasa, na aba Legislação. Com a publicação, caberá à agência estabelecer cotas de volume de água do lago para assegurar os usos de cada zona. O zoneamento passa a fazer parte do Plano de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do Rio Paranaíba no DF. Clubes recebem regularização para prestar assistência social Na cerimônia, Rollemberg também assinou a regularização do Projeto da Lei dos Clubes. Por meio dele, as áreas de alguns clubes poderão receber entidades de assistência social. O objetivo é dar acesso a estudantes de escolas públicas e de centros olímpicos. Em contrapartida, os valores de concessão de uso dos lotes serão reduzidos. [Olho texto='”Os clubes têm excelentes estruturas que ficavam vazias durante a semana e que agora poderão ser mais utilizadas pela população”‘ assinatura=”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Damos mais um passo no processo de regularização da nossa cidade. Desde 2002 se lutava por esse processo. [Os clubes] têm excelentes estruturas que ficavam vazias durante a semana e que agora poderão ser mais utilizadas pela população”, disse o governador de Brasília. O presidente do Sindicato de Clubes e Entidades de Classe Promotoras de Lazer e Esportes do Distrito Federal (Sinlazer-DF), Claudionor Santos, agradeceu o empenho desta gestão e ressaltou que os clubes esperaram mais de 30 anos por essa regularização. Edição: Renaro Cardozo
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Adasa anuncia fim de situação crítica de escassez hídrica
A situação crítica de escassez hídrica será oficialmente suspensa no Distrito Federal com a revogação da Resolução nº 15, de 16 de setembro de 2016. A medida poderá ser tomada porque os Reservatórios do Descoberto, em Brazlândia, e de Santa Maria, no Parque Nacional de Brasília, estão com níveis satisfatórios de armazenamento — 96,9% e 62,8%, respectivamente. Foto: Tony Winston/Agência Brasília A medida poderá ser tomada porque os Reservatórios do Descoberto, em Brazlândia, e de Santa Maria, no Parque Nacional de Brasília, estão com níveis satisfatórios de armazenamento — 96,9% e 62,8%, respectivamente. De acordo com a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa), a resolução será revogada por meio de outra a ser publicada no Diário Oficial do DF de sexta-feira (21). O anúncio foi feito nesta segunda-feira (17), pelo diretor-presidente da Adasa, Paulo Salles, em entrevista coletiva à imprensa na sede do órgão. [Olho texto='”De acordo com nossas simulações, acreditamos que não teremos esse problema em 2019″‘ assinatura=”Paulo Salles, diretor-presidente da Adasa” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A decisão de suspender a situação crítica de escassez hídrica foi tomada em reunião da diretoria colegiada da Adasa, explicou Paulo Salles. “De acordo com nossas simulações, acreditamos que não teremos esse problema em 2019. Pode haver uma diminuição no volume dos reservatórios, mas esperamos que eles fiquem em um volume aceitável.” Com a medida, os produtores rurais também terão ampliado o período de captação de água para irrigação. Antes restrita ao intervalo das 6 às 9 horas e das 17 horas às 18h30, a depender do afluente, agora a irrigação está liberada, desde que seja observada a vazão de retirada outorgada pela Adasa para a propriedade. Apesar de a situação atual ser bem mais confortável do que há dois anos, o trabalho de acompanhamento dos recursos hídricos permanece. Entre as atribuições mantidas está a definição da curva de acompanhamento do volume útil dos reservatórios. Nível altimétrico do Lago Paranoá é definido em resolução Além disso, por meio da Resolução nº 33, publicada no Diário Oficial, ficou definido hoje o nível altimétrico adequado para garantir os usos múltiplos do Lago Paranoá. A norma estabelece a cota mínima do reservatório em 999,8 metros. Se forem necessárias a abertura de comportas da Barragem do Paranoá ou a renovação da camada superficial do espelho d’água, permite-se a redução a até 999,5 metros. A cota máxima do Lago Paranoá é de 1.080 metros. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A resolução autoriza oscilações de 2 centímetros abaixo do padrão altimétrico, caso seja preciso para a operação da Pequena Central Hidrelétrica, a Usina do Paranoá. No entanto, o nível deve ser recomposto em até dois dias. Se for constatada redução acima do permitido, a Adasa pode aplicar penalidades à CEB Geração S.A., subsidiária da Companhia Energética de Brasília (CEB). Pela norma, a companhia deve manter a vazão remanescente à jusante da barragem, ou seja, após as comportas, de 700 litros por segundo no período de estiagem — de maio a outubro. No período chuvoso, de novembro a abril, o fluxo de saída mínimo deve ser de 1,2 mil litros por segundo. Medidas de enfrentamento da crise hídrica no DF Para garantir o abastecimento de água para consumo humano, o Executivo local adotou uma série de medidas de contenção de uso. Em 16 de janeiro de 2017, foi necessário instituir o racionamento nas regiões administrativas abastecidas pelo Reservatório do Descoberto. Também no ano passado, em 21 de fevereiro, as áreas abastecidas pelo Santa Maria também aderiram ao rodízio. Somente em 14 de junho de 2018 a medida foi suspensa, depois de o DF sair da crise hídrica. Para enfrentamento da situação, reduziu-se, ainda, a vazão de retirada de água nos reservatórios do Descoberto e de Santa Maria nos reservatórios do Descoberto e de Santa Maria. Em seguida, a Adasa determinou a restrição de dias e horários para a retirada de água por produtores rurais irrigantes. Edição: Raquel Flores
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Adasa participa de conferência da ONU sobre mudanças climáticas
Exemplos de práticas de gerenciamento de recursos hídricos no Distrito Federal e de gestão participativa serão apresentados pela Agência Reguladora de Águas e Saneamento do DF (Adasa) na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 24). Como membro ativo do Conselho Mundial da Água e coorganizador do 8º Fórum Mundial da Água, em março deste ano em Brasília, o diretor-presidente da Adasa, Paulo Salles, foi convidado para falar no encontro da Organização das Nações Unidas (ONU) que ocorre na Polônia até 14 de dezembro. A conferência discute um plano de ação para implementar o chamado Acordo de Paris, firmado em 2015, que tem como meta conter as emissões de gases de efeito estufa e manter o aumento da temperatura global abaixo de 2 graus. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Entre as práticas, Paulo Salles destacará ações desenvolvidas pela Adasa como o monitoramento inteligente, a transparência sobre o volume útil dos reservatórios, a necessidade de interligação da rede de abastecimento e a ampliação das fontes de captação. No período crítico de abastecimento, são exemplos das iniciativas da agência reguladora a alocação negociada, o racionamento ou rodízio e a adoção de instrumentos econômicos, como a tarifa de contingência. Como gestão participativa dos recursos hídricos, o diretor-presidente defenderá a educação, a transparência e regulação, além do fortalecimento dos comitês de bacias hidrográficas.
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Adasa é eleita para Comitê Diretor do Conselho Mundial da Água
A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) foi eleita para compor o Comitê Diretor do Conselho Mundial da Água. A eleição dos novos membros ocorreu no fim de semana, em Marselha, na França, durante a 8ª Assembleia Geral do Conselho. O diretor-presidente da Adasa, Paulo Salles, e Jorge Werneck, da diretoria colegiada, foram eleitos diretor e suplente, respectivamente. Também passaram a integrar o comitê composto por 35 membros a Associação Brasileira das Agências de Regulação (Abar) e a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). A escolha da agência é o reconhecimento pela promoção da segurança hídrica no DF e, especialmente, pelo trabalho exercido para contornar a crise resultante dos baixos níveis de água nos reservatórios, ocorrida em 2017, que resultou na economia de consumo de 15% per capita. A Adasa destacou-se, ainda, pela participação ativa na criação da Vila Cidadã, espaço gratuito do 8º Fórum Mundial da Água, com atividades lúdicas e interativas que buscaram provocar no público um olhar mais atento ao planeta Terra.
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Crianças da rede pública de ensino ajudam a plantar 1,5 mil mudas no DF
Até 11 de dezembro, 350 estudantes de 13 escolas públicas e privadas do Distrito Federal plantarão pelo menos 1,5 mil mudas de espécies nativas do Cerrado em 15 propriedades rurais às margens da Bacia do Ribeirão Pipiripau. Até 11 de dezembro, estudantes de escolas públicas e privadas do Distrito Federal plantarão pelo menos 1,5 mil mudas de espécies nativas do Cerrado em 15 propriedades rurais às margens da Bacia do Ribeirão Pipiripau. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília O coordenador de Programas Especiais da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa), Miguel Sartori, ressalta que a bacia é responsável por parte do abastecimento de água de Sobradinho e de Planaltina. “Toda a população residente na região é beneficiada com o plantio. No entanto, é preciso saber que o Cerrado é importante para o mundo inteiro”, reforça. A ação faz parte do projeto Produtor de Água Mirim, que leva crianças de escolas públicas e particulares de Brasília para as áreas das bacias hidrográficas. Os alunos são orientados sobre a importância do reflorestamento de árvores nativas do Centro-Oeste para a preservação dos mananciais e a conservação do solo. Na edição de 2018, a ONG Pede Planta forneceu 10 mil mudas de 13 viveiros pedagógicos — as 1,5 mil a serem plantadas até dezembro e 8,5 mil que serão distribuídas para o plantio nas áreas centrais da região. O projeto Produtor de Água Mirim é desenvolvido sempre no início do período chuvoso no DF, favorável para a plantação das mudas. Na primeira edição, em outubro e novembro de 2017, envolveu 240 estudantes na plantação de 1,2 mil mudas de árvores nativas, em 12 propriedades rurais da região. Participam da ação a Adasa, o Departamento de Estradas de Rodagem do DF (DER-DF), a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater-DF) e o Instituto Brasília Ambiental (Ibram), que integram o Grupo de Trabalho de Educação Ambiental do programa Produtor de Água do Pipiripau. Alunos visitaram Assentamento Oziel Alves III “O que é uma bacia hidrográfica?”, perguntou Louise Kaiser, assistente técnica da Adasa, para os 15 estudantes que visitaram o Assentamento Oziel Alves III na Bacia do Ribeirão Pipiripau, em 20 de novembro. O questionamento é importante porque o ribeirão abastece a área do Centro de Ensino Fundamental 3 de Sobradinho, escola das crianças. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os alunos foram para o local para plantar cem mudas de aroeira, ipê, mogno, pequizeiro, cajuzinho, angico, buriti, gueroba e jerivá — todas plantas de grande porte típicas do Cerrado. A fazenda visitada é do produtor Robemario Ribeiro de Souza, de 49 anos, que reconhece o valor do auxílio tanto para o trabalho dele como para o meio ambiente. “Antes eu não recebia ajuda nenhuma, agora ainda melhoramos o acesso à água para a vegetação.” Souza produz hortaliças entre linhas de agroflorestas e sabe que as águas da bacia são importantes para o cultivo. “Por causa do desmatamento na região, a água que estava a cerca de 7 metros abaixo da superfície, agora está a 14 metros. A cada ano fica 1 metro mais funda.” Programa Produtor de Água no Pipiripau funciona em sete frentes Coordenado pela Adasa, o Produtor de Água do Pipiripau foi constituído em 3 de fevereiro de 2012 para fazer a manutenção da bacia hidrográfica do Ribeirão Pipiripau. O projeto é dividido em sete Grupos de Trabalho: GT 1 – Conservação do Solo GT 2 – Reflorestamento GT 3 – PSA GT 4 – Canal Santos Dumont GT 5 – Monitoramento GT 6 – Educação Ambiental GT 7 – Comunicação e Marketing Fazem parte do GT 6: Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb) Emater-DF DER-DF Rede de Sementes do Cerrado Rede Planta World Wide Fund for Nature (WWF) Edição: Marcela Rocha
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Saldo da tarifa de contingência será usado em obras de abastecimento
Parte do saldo disponível da tarifa de contingência custeará cinco obras para melhorias nos sistemas de abastecimento de Brasília. O valor soma R$ 8,9 milhões. Projetos foram delimitados pela Adasa. Interligação do sistema Santa Maria-Torto (foto) ao de Sobradinho-Planaltina é um deles. Foto: Tony Winston/Agência Brasília – 6.6.2017 A delimitação das iniciativas contempladas foi divulgada em resolução da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa) para garantir a transparência na aplicação dos recursos da tarifa. O documento foi publicado no Diário Oficial do DF de sexta-feira (23). Segundo a resolução, o valor será distribuído para cinco projetos: Obras de implantação do subsistema Gama Interligação do sistema Santa Maria-Torto ao sistema Sobradinho-Planaltina Ampliação do sistema de abastecimento de Brazlândia Perfuração de dois poços tubulares em Sobradinho Perfuração de quatro poços tubulares em São Sebastião As iniciativas são da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) e relacionadas à manutenção e revitalização dos sistemas. A estatal encaminhou uma lista de projetos para que a Adasa avaliasse a prioridade e determinasse quais receberiam os recursos. De acordo com a companhia, a agência analisa atualmente a liberação de mais R$ 1,4 milhão da taxa. Tarifa de contingência foi suspensa em junho de 2017 Por causa da crise hídrica, a tarifa de contingência no DF foi aplicada — de outubro de 2016 a junho de 2017 — aos moradores que consumiam mais de 10 metros cúbicos de água por mês. À época, o Reservatório do Descoberto chegou ao nível de 25%. O encargo extra podia chegar em até 20% na conta de água e arrecadou mais de R$ 76 milhões. Até a última publicação da Adasa, R$ 50.140.625,00 foram destinados para a cobertura de custos operacionais adicionais em razão da crise hídrica. Os investimentos já autorizados pela Adasa e os valores de cada um são: Implantação do subsistema Lago Norte – R$ 6,375 milhões Interligação dos sistemas Santa Maria-Torto ao Descoberto – R$ 22.640.625,00 Adequações no subsistema Gama – R$ 15 milhões Interligação Santa Maria-Torto ao Sobradinho-Planaltina (Etapa 1) – R$ 5,625 milhões Interligação Santa Maria-Torto ao Sobradinho-Planaltina (Etapa 2) – R$ 500 mil Edição: Amanda Martimon
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Reservas hídricas subterrâneas são alternativa para abastecimento no DF
Pouco mais de 73 bilhões de litros de água que servem para abastecimento humano ou da agricultura no Distrito Federal vêm de reservas hídricas subterrâneas. Esse volume representa apenas 2,3% do explorável — 3,1 trilhões de litros ao ano. Para manter a sustentabilidade do sistema, a Adasa faz campanhas de fiscalização e recebe denúncias de pessoas que relatam exploração irregular.Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília-08.03.2017 De acordo com a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa), existem 5.067 outorgas concedidas. Do volume autorizado, 25,5 bilhões de litros (por ano) são para a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) e outros 47,8 bilhões, para demais usuários. A captação de água dessas fontes pode ser feita por usuários individuais, caso não haja fornecimento pela Caesb, e agricultores. Para isso, é preciso ter autorização da Adasa, competente pela gestão, regulamentação, fiscalização e concessão do uso das reservas de água subterrâneas no território do DF. Complemento estratégico para a manutenção da segurança hídrica na cidade, o recurso é menos dependente do período chuvoso, como no caso dos rios. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A Resolução nº 16, de 18 de julho de 2018, da Adasa, define as disponibilidades hídricas dos aquíferos das diferentes unidades hidrográficas e permite a liberação das outorgas com respeito aos parâmetros de quanto é possível captar sem sobrecarregar a reserva. Os técnicos da agência levam em conta também se a área é urbana — e sofreu expansão desordenada e impermeabilização — ou rural. A resolução prevê permissão de captação de até 50% da vazão do reservatório em áreas urbanas por, no máximo, 20 horas. Já nas zonas rurais, em que há uma melhor recuperação desses aquíferos, o limite de captação pode chegar a 80% da vazão, pelo mesmo período de tempo. Vitor Rodrigues, regulador de Serviços Públicos da Adasa, fala do impacto do uso de reservas subterrâneas para evitar escassez no abastecimento. “Essa água é uma alternativa para amortecer os efeitos da seca. É importante atentar para o uso de maneira correta e sustentável, sem sobrecarregar os aquíferos.” [Numeralha titulo_grande=”De R$ 1 mil a R$ 10 mil” texto=”Valores de multas para captações irregulares de água subterrânea” esquerda_direita_centro=”direita”] Para manter a sustentabilidade do sistema, a Adasa faz campanhas de fiscalização e recebe denúncias de pessoas que relatam exploração irregular. Após ser identificado, o responsável pela captação é notificado e pode solicitar a outorga para regularizar a situação. Caso não cumpra a exigência, fica sujeito à lacração do poço e a multas que vão de R$ 1 mil a R$ 10 mil. As denúncias podem ser feitas para a ouvidora via e-mail (ouvidoria@adasa.df.gov.br) ou pelo telefone (61) 3961-4900. A emissão de outorga é gratuita. Não é necessário o pagamento de nenhuma taxa ou intermediários para regularizar os usos dos recursos hídricos. Mais informações sobre os documentos para requerimento de outorga estão no site da Adasa. Edição: Marcela Rocha
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Cobrança pelo uso da água de rios pode ser um dos caminhos para melhorar situação hídrica
Diferentemente do que informava a matéria Estudo indica rios do DF viáveis para cobrança pelo uso das águas, a cobrança pelo uso dos recursos hídricos nos rios distritais ainda será decidida no âmbito do Sistema de Gerenciamento dos Recursos Hídricos do DF, e não só pelos Comitês de Bacia Hidrográfica; e a cobrança pelo uso dos recursos hídricos é um dos instrumentos previstos na Lei das Águas federal (n° 9.433, de 1997) e distrital (n° 2.725, de 2001), e não na Constituição Federal. Além disso, só serão cobrados os recursos hídricos passíveis de outorga, e os pequenos usuários, definidos pelos comitês, não serão cobrados. Devido à ausência de ações de governos anteriores, o Distrito Federal enfrentou uma crise hídrica sem precedentes nesta gestão. Porém, graças à redução de consumo aliada a investimentos no setor, o governo local reverteu a situação. Várias medidas e obras já foram executadas para evitar novo quadro de desabastecimento. Outras iniciativas também estão em estudo, como a cobrança pelo uso dos rios do Distrito Federal. Essa opção já existe em estados como Ceará, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Porém, antes de ser implementada, a cobrança será debatida no âmbito do Sistema de Gerenciamento dos Recursos Hídricos do DF, composto pelos Comitês de Bacia Hidrográfica, Conselho de Recursos Hídricos e o órgão gestor, a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa). Para isso, a Adasa encomendou estudo técnico sobre o tema. Segundo o documento, os rios viáveis para terem taxa pelo uso são: Corumbá Maranhão Preto A cobrança será feita de quem utiliza os rios para captação de água, turismo, irrigação, criação de animal e aquicultura. Cobrança pelo uso da água está prevista em lei A cobrança pelo uso dos recursos hídricos é um dos instrumentos previstos na Lei das Águas federal (n° 9.433, de 1997) e distrital (n° 2.725, de 2001). As águas subterrâneas armazenadas sob territórios e as águas superficiais inseridas totalmente nos corpos de água, da nascente à foz, pertencem aos estados e ao Distrito Federal. As demais águas são da União, nas quais se incluem as dos rios que fazem limites entre duas unidades federadas e que ultrapassam as fronteiras nacionais ou internacionais. Quais são os comitês de bacias hidrográficas do DF O DF conta com três Comitês de Bacias Hidrográficas: Afluentes do Paranaíba no DF Afluentes do Rio Maranhão no DF Afluentes do Rio Preto São organismos colegiados com poder de decisão sobre a gestão dos recursos hídricos. Conhecidos como Parlamento das Águas, reúnem representantes do governo, usuários e sociedade civil. Os primeiros colegiados no País datam de 1988. Em Brasília, as discussões vieram somente 20 anos depois. Os membros desses órgãos fazem trabalho voluntário com mandatos de 4 anos, à exceção da diretoria executiva que fica 2 anos no cargo. As reuniões são semestrais. Durante a crise de abastecimento do DF, os comitês foram essenciais para discutir a melhor forma do uso dos recursos hídricos. “Essa discussão ocorreu dentro deles, que são importantes para fazer a pactuação e buscar o consenso”, ressaltou a coordenadora Alba, da Adasa.
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Junho Verde: Fazenda descarta 316 quilos de lixo eletrônico
Como parte da campanha Junho Verde, a Secretaria de Fazenda descartou 316 quilos de equipamentos eletroeletrônicos inservíveis, tais como monitores, cabos de energia, mouses, placas de computadores, estabilizadores, drivers e outros objetos para doação. A ação ocorreu em parceria com a organização não governamental (ONG) Programando o Futuro, que estacionou um ônibus-estação de metarreciclagem em frente ao edifício Vale do Rio Doce (sede da secretaria), no Setor Bancário Norte. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Assim, na manhã de sexta-feira (15), o descarte pôde ser feito com comodidade e de forma correta. Além dos resíduos da Fazenda, foram deixados no veículo — onde é feito o recondicionamento dos aparelhos que serão reutilizados e a reciclagem dos componentes de aparelhos a serem descartados —cerca de 40 quilos doados por pedestres e servidores de outros órgãos vizinhos. Todo o material será encaminhado para desmanche e reciclagem. Agora, a Fazenda trabalha internamente na criação de uma política, programada, com metodologia oficializada de descarte de eletroeletrônicos e de outros tipos de resíduos. Consumo racional de água A iniciativa da Fazenda incluiu programação com os colaboradores terceirizados sobre consumo racional da água, especialmente para aqueles que lidam com a limpeza e conservação. Dessa vez, a parceria foi com a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa), que repassou conhecimentos para combater o desperdício no trabalho e na vida pessoal.
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Adasa autoriza Caesb a reduzir pressão da água para evitar perdas
Com o objetivo de evitar desperdícios, a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) autorizou a Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb) a reduzir a pressão da água na rede de distribuição. A autorização vale a partir de 15 de junho – data em que se encerra o racionamento. A medida é temporária e será aplicada apenas em casos específicas em que, devido a motivos como altitude e relevo, pressões muito altas possam causar perdas no sistema. De acordo com a agência, o abastecimento público não será comprometido. Posteriormente, válvulas e outros equipamentos necessários serão instalados nesses locais para que a pressão possa ser estabilizada. Segundo a Adasa, ajustes como esse têm sido feito em todo o sistema de distribuição, separado em vários níveis de pressão. Chamada de setorização, essa divisão visa reduzir desperdícios. A autorização foi publicada no Diário Oficial do DF desta quinta (8), por meio da Resolução n° 13. O texto revoga normas anteriores que declaravam restrições de uso dos recursos hídricos, mas mantém algumas medidas. São elas: Redução do tempo médio de reparo de vazamentos em adutoras Ampliação da setorização das redes de distribuição Adoção de manobras operacionais para minimizar perdas físicas de água e instalação de válvulas redutoras de pressão
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Adasa fará consulta pública sobre bônus-desconto
A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa-DF) vai abrir, em 13 de junho, consulta pública sobre mudança da data para o recebimento do bônus-desconto nas contas de água. De acordo com a proposta, a data para concessão do benefício passará de março para junho, obedecendo mudanças feitas na legislação nos últimos anos. “É apenas uma alteração de prazo, sem nenhum impacto financeiro para o cidadão”, explica o superintendente de Estudos Econômicos e Fiscalização Financeira da Adasa, Cássio Leandro Cossenzo. Os interessados terão um mês para enviar a proposta via e-mail (cp_001_2018@adasa.df.gov.br) ou por correspondência endereçada ao Protocolo-Geral da Adasa, Setor Ferroviário, Parque Ferroviário de Brasília, Estação Rodoferroviária, Térreo, Ala Norte, CEP: 70.631-900. O bônus-desconto foi instituído pela Lei n° 4.341, de 2009. Trata-se de um abatimento na conta de água concedido anualmente a quem consegue diminuir o consumo. A comparação é de um determinado mês ao mesmo período do ano anterior. O valor é de 20% sobre a economia.
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Adasa estabelece curva de referência para Reservatório de Santa Maria até dezembro
Foi publicada nesta quarta-feira (30), no Diário Oficial do Distrito Federal, a resolução que estabelece a curva de referência para o acompanhamento do volume útil do Reservatório de Santa Maria para o período de maio a dezembro de 2018. A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) elaborou a curva como instrumento de apoio à tomada de decisão para gestão dos recursos hídricos. De acordo com a Resolução nº 12, de 29 de maio de 2018, o volume útil do reservatório deverá atingir o limite mínimo de 30,3% em novembro. A Adasa fará o acompanhamento das previsões climáticas, do nível do reservatório e das vazões dos principais afluentes do Reservatório de Santa Maria (Milho Cozido, Vargem Grande e Santa Maria). Além disso, por meio de reuniões mensais com a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), analisará o cumprimento da curva de referência. Ainda segundo a resolução publicada hoje, a Caesb deverá operar os sistemas de abastecimento do Descoberto e do Santa Maria-Torto (que também conta com as captações do Bananal e Lago Paranoá, de forma integrada), com o objetivo de resguardar ao máximo o volume útil do Reservatório de Santa Maria. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”]
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Após pedido da PGDF, Adasa suspende revisão tarifária
Para atender ao pedido suspensivo da Procuradoria-Geral do Distrito Federal (PGDF), a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa) suspendeu a Revisão Tarifária Extraordinária (RTE), que corrigiria os valores nas contas de água e de esgoto em 2,06%. Segundo a Adasa, os efeitos da resolução estão suspensos até a diretoria colegiada da agência tomar uma decisão sobre o mérito do recurso. A revisão faz parte de um reajuste de tarifas determinado em resolução da Adasa com reajuste de 0,93% no Índice de Reajuste Tarifário (IRT) e em 2,06% na Revisão Tarifária Extraordinária. Com a suspensão, apenas a correção no IRT é mantida. Os reajustes foram pedidos pela Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb) à Adasa para corrigir possível desequilíbrio econômico-financeiro decorrente da crise hídrica e consequente redução de mercado. Contudo, a PGDF afirma, no pedido de reconsideração, que o requerimento da Caesb não tem informações sobre aumento de custos e que os gastos adicionais decorrentes da crise hídrica já são suportados pelos consumidores mediante pagamento da tarifa de contingência. O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, já havia determinado que o pedido da PGDF deveria ser acatado e que o reajuste não fosse feito.
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PGDF apresenta pedido suspensivo da revisão tarifária de água
A Procuradoria-Geral do Distrito Federal (PGDF) apresentou, nesta quarta-feira (9), pedido de reconsideração à Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa-DF), em que solicita a suspensão da Revisão Tarifária Extraordinária (RTE) no porcentual de 2,06% sobre os valores das tarifas dos serviços públicos de abastecimento. A RTE foi pedida pela Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb) à Adasa para corrigir possível desequilíbrio econômico-financeiro decorrente da crise hídrica e consequente redução de mercado. O reajuste foi autorizado em 30 de abril. Contudo, no pedido de reconsideração, a Procuradoria-Geral do DF afirma que “a Caesb não muniu seu requerimento com informações sobre o aumento de custos relacionados à exploração de serviço, cingindo-se a fazer comparação entre as receitas projetadas e as receitas atuais”. A PGDF destaca ainda que os custos adicionais decorrentes da crise hídrica já são suportados pelos consumidores mediante pagamento da tarifa de contingência. No documento, a Procuradoria-Geral do DF demonstra que, se aplicado o reajuste, a tarifa da Caesb terá crescimento de 125% entre 2007 e 2017, enquanto a inflação nesse período foi de 90%.
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Dia do Ribeirão Sobradinho, nesta quarta (9), terá mutirão de limpeza
O maior rio urbano do Distrito Federal recebe nesta quarta-feira (9) a primeira festa para marcar o Dia do Ribeirão Sobradinho. A data foi instituída em dezembro. Na programação, alunos e professores da Escola Classe Córrego do Meio vão se unir para limpar a trilha das três principais cachoeiras do manancial. Eles também participarão de aulas de educação ambiental. A força-tarefa na retirada de lixo do trecho de mais de 2 quilômetros contará com apoio de voluntários do Grupo Cerratense de Caminhada do DF e do Ecomuseu Pedra Fundamental. Diagnóstico ambiental do Ribeirão Sobradinho O Ribeirão Sobradinho é um dos mais poluídos do DF, o que motivou a criação do seu dia e a formação de parcerias de órgãos do governo e da sociedade. O objetivo é recuperar a qualidade da bacia hidrográfica. [Olho texto=”O estudo também embasará a criação de uma unidade de conservação, que incorporará o Parque Canela da Ema” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Assim, a Agência Reguladora de Água, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa-DF) assinou contrato para elaboração do primeiro diagnóstico ambiental do ribeirão. O estudo também embasará a criação de uma unidade de conservação, que incorporará o Parque Canela da Ema. O projeto é conduzido pelo Instituto Brasília Ambiental (Ibram). Análises técnicas definirão a área a ser destinada à preservação. A Adasa-DF coordena ainda o Grupo de Trabalho do Ribeirão Sobradinho, com apoio de diversos órgãos do governo para levantar dados, coletar informações e elaborar pareceres técnicos sobre a situação do manancial. Atividades do Dia do Ribeirão Sobradinho Além da caminhada para limpeza da trilha, a programação prevê, no Parque Jequitibás, atividades de educação ambiental, dança, exposição de fotos, meditação e apresentação do bumba meu boi do Seu Teodoro. No fim do dia, haverá lanche colaborativo.
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Adasa aponta segurança hídrica para o fim do racionamento
As simulações para o fim do racionamento de água em Brasília e para a situação hidrológica na Bacia do Descoberto foram apresentadas nesta sexta-feira (4), em entrevista coletiva, pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa-DF). Simulações para o fim do racionamento de água foram apresentadas pelo diretor-presidente da Adasa-DF, Paulo Salles, em entrevista coletiva nesta sexta (4). Foto: Tony Winston/Agência Brasília Em 15 de junho, o rodízio de fornecimento será interrompido, e a captação de água pela Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb) passará de 3,3 para 4,3 metros cúbicos por segundo. A captação média dos irrigantes também será ampliada de 3 para 6 horas por dia. As medidas constam da Resolução nº 8, publicada hoje (4). O índice de chuva na bacia registrado no primeiro quadrimestre deste ano é 19% maior do que no mesmo período do ano passado. Segundo os dados, até 30 de abril de 2018, foram 1.054 milímetros de chuva, enquanto no ano anterior foram 882 milímetros. Com a suspensão do racionamento, uma das simulações apresenta que, em novembro, no mês mais crítico, a Bacia do Descoberto estivesse com 18% da capacidade. O diretor-presidente da Adasa-DF, Paulo Salles, explicou que as análises foram feitas com as projeções esperadas de quantidade de chuva, de vazão, do consumo de irrigantes e de captação de água pela Caesb. “Fizemos várias simulações e chegamos à conclusão de que essa (suspender o racionamento) era a que fazia o equilíbrio da segurança hídrica com a minimização dos problemas do racionamento para a população”, afirmou. Salles alegou que, se o racionamento continuasse, a expectativa seria chegar a 45% da capacidade em novembro, porém haveria danos para aqueles que não têm caixas d’água ou que dependem diariamente do abastecimento para comércios. “Foi a perspectiva que consideramos a mais aceitável para Brasília.” As projeções foram discutidas por técnicos da agência com especialistas da Agência Nacional de Águas (ANA) e da Universidade de Brasília (UnB). Uso consciente da água A Resolução nº 8 estabelece a curva de referência para o acompanhamento do volume útil pardo reservatório do Descoberto para o período de maio a dezembro de 2018.. Em 2016, a captação pela Caesb era de 4,7 metros cúbicos por segundo e pela média dos irrigadores era de 12 horas por dia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo Salles, o uso racional deve ser continuado pela população também. “Estamos aprendendo a lidar de forma consciente com a água. Nós vivemos um período de muita incerteza climática. Temos de manter a população alerta”, ressaltou. O documento estabelece ainda reuniões mensais com as equipes da Caesb, da Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural e da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF). Edição: Marina Mercante
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Reajuste da conta de água será questionado pela Procuradoria-Geral do DF
O reajuste da tarifa da água e de esgoto, autorizado pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa-DF), será questionado administrativamente. O governador Rodrigo Rollemberg determinou que a Procuradoria-Geral do DF entre com recurso na agência reguladora. A procuradora-geral do DF, Paola Aires, e o governador Rodrigo Rollemberg. Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília A Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb), por sua vez, fica incumbida de não aplicar a nova tarifa às contas dos usuários. A medida foi anunciada nesta quarta-feira (2) em coletiva de imprensa no Palácio do Buriti. O questionamento se dá em razão de os valores estarem acima da inflação e não condizerem com a situação em que Brasília se encontra. “Considero inadequado qualquer aumento agora e inadmissível um aumento com porcentuais acima da inflação”, afirmou Rollemberg. O chefe do Executivo local também determinou à Caesb a adoção das providências necessárias para garantir o equilíbrio das contas sem o aumento do preço cobrado pelo abastecimento de água. “Reconhecemos todo o esforço da população para que os reservatórios estejam hoje com volumes muito mais altos.” O reajuste da tarifa havia sido autorizado em 30 de abril, após audiência pública convocada pela Adasa. Os novos índices corrigiriam em 2,99% o preço cobrado pelo serviço prestado pela Caesb a partir de 1º de junho. Leia o pronunciamento do governador Rodrigo Rollemberg na entrevista coletiva sobre a tarifa de água e esgoto. Edição: Marina Mercante
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Audiência pública vai definir quantidade de água necessária para cada tipo de uso no DF
As quantidades médias de água para que a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa) conceda outorgas para cada tipo de uso dos recursos hídricos serão definidas em 15 de maio. Nessa data, vai ocorrer uma audiência pública no auditório da Adasa (Setor Ferroviário, Parque Ferroviário de Brasília, Estação Rodoferroviária, Sobreloja Ala Norte), das 9 às 12 horas. O encontro serve para o público tomar conhecimento dos valores preestabelecidos pelo corpo técnico da agência reguladora, bem como propor alterações na minuta de resolução. De acordo com Vitor Rodrigues Lima dos Santos, regulador de serviços públicos da Adasa e responsável pela minuta de resolução, os valores foram definidos em estudos e podem ser alterados. “Pesquisamos os valores de referência em trabalhos técnicos, com o pessoal da Embrapa [Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária] e da Emater-DF [Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF], mas pode ser que alguém apresente algum estudo. Nosso principal objetivo é referendar os números, ver se estão de fato compatíveis com a realidade”, afirma. Os sete tipos de uso da água previstos pela Adasa são: Aquicultura: criação de peixes, anfíbios, plantas aquáticas, entre outros Comercial: estabelecimentos de prestação de serviços onde o uso da água é indispensável Abastecimento humano: demandas básicas das pessoas em suas residências, como higiene, ingestão e preparação de alimentos Criação animal: item para bichos não aquáticos Irrigação de culturas e pastagens: água como auxílio na agropecuária Irrigação paisagística: jardins, gramados, entre outros Uso industrial ou na construção civil: água como insumo no processo produtivo industrial, na refrigeração e combate a incêndios em empreendimentos industriais, bem como execução de obra na construção civil e em atividades semelhantes Edição: Paula Oliveira
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Adasa homologa reajuste de tarifas de água e de esgoto a partir de 1º de junho
A partir de 1º de junho, o valor do serviço de água e de esgoto em Brasília deverá ser corrigido em 2,99%. O ajuste foi homologado nesta segunda-feira (30), por meio de resolução da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa-DF), publicada no Diário Oficial do Distrito Federal. As tarifas ficam reajustadas em 2,99% — 0,93% referentes ao Índice de Reajuste Tarifário (IRT) e 2,06% referentes à Revisão Tarifária Extraordinária (RTE). Hoje de manhã, em visita às obras da adutora de água tratada de Santa Maria (DF), o governador Rodrigo Rollemberg disse que vai “avaliar efetivamente a necessidade do reajuste”. Ele ressaltou que o valor é determinado pela Adasa, e não pelo Executivo local. “O que estamos fazendo são os investimentos necessários para garantir o abastecimento para a população de Brasília.” Como exemplo, Rollemberg citou a inauguração de outras duas intervenções para captação de água: a do Bananal e a do Lago Paranoá. O que são os dois índices tarifários da Caesb IRT: concedido anualmente, o índice de reajuste tarifário faz parte do contrato de concessão com a Caesb. O reajuste é definido após estudos baseados, principalmente, nos índices inflacionários. RTE: a revisão tarifária extraordinária é solicitada pela Caesb para corrigir possível desequilíbrio econômico-financeiro decorrente da crise hídrica no DF e consequente redução de mercado. De acordo com a legislação vigente e com o contrato de concessão, a Adasa é a responsável por fixar as tarifas praticadas pela Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb). Os valores são determinados após a agência analisar os números apresentados pela companhia. O reajuste anual dos serviços públicos de abastecimento de água e esgotamento sanitário foi debatido em audiência pública em 23 de abril deste ano e recebeu sugestões pela internet até a mesma data. Após o reposicionamento tarifário, os consumidores pagarão os seguintes valores, com base no volume gasto em metros cúbicos (m³): Para atividades residenciais Faixa de consumo (m³) Tarifa popular (R$) Tarifa normal (R$) De 0 a 10 2,28 3,04 De 11 a 15 4,25 5,63 De 16 a 25 5,57 7,20 De 26 a 35 10,64 11,64 De 36 a 50 12,83 12,83 Acima de 50 14,07 14,07 Para atividades comerciais, públicas e industriais Faixa de consumo (m³) Tarifa comercial e pública (R$) Tarifa industrial (R$) De 0 a 10 7,70 7,70 Acima de 10 12,74 11,62 De acordo com a atividade exercida pela unidade consumidora, os tipos de tarifas de água são divididos em: residencial (inclui templos religiosos ou entidades declaradas de utilidade pública pelo governo de Brasília e construções de casa própria sob encargo do proprietário) comercial (engloba atividades não previstas nas outras categorias e água para irrigação) industrial pública (órgãos e entidades da administração direta e indireta do Distrito Federal, dos municípios e dos estados, da União, organizações internacionais e representações diplomáticas) No serviço de esgoto, o cálculo das faturas, com base no abastecimento de água, tem duas categorias: para sistema convencional de esgotamento sanitário (que varia de 50% a 100% da cobrança da água) para sistema condominial (100% na rede própria externa e 60% na interna) A tarifa popular é aplicada para famílias de baixa renda cadastradas em programas sociais do governo.
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Canal do Rodeador tem projeto executivo de revitalização finalizado
Com a revitalização do Canal do Rodeador, o abastecimento de água na região da Bacia do Descoberto, em Brazlândia, será reforçado. Isso porque a implementação de tubos onde hoje a água corre em chão batido permitirá reduzir em 50% a vazão de retirada do Ribeirão Rodeador. [Numeralha titulo_grande=”50%” texto=”Possibilidade de redução de vazão de retirada do Ribeirão Rodeador” esquerda_direita_centro=”direita”] É o que propõe o projeto executivo de revitalização do canal, finalizado pela Agência de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa-DF) no início do mês. O plano prevê a instalação de tubos em PVC e polietileno nos 13,7 quilômetros do ramal principal e nos 15,7 quilômetros dos dez ramais secundários. Os materiais foram escolhidos em razão da resistência e do custo reduzido. As intervenções vão possibilitar reduzir a outorga de captação, ou seja, a autorização para retirada de água, de 480 litros por segundo para 260 litros por segundo. Dessa forma, menos água do Ribeirão Rodeador será usada para atender à irrigação dos cerca de 900 hectares da área produtiva. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Hoje, a captação tem de considerar a evaporação e a infiltração da água no solo para garantir o atendimento de todos os usuários do canal. “Com os tubos, a perda hídrica será mínima. Assim, faremos chegar a mesma quantidade de água às propriedades sem retirar tanta água do Ribeirão Rodeador”, explica o superintendente substituto de Recursos Hídricos da Adasa, Hudson Rocha de Oliveira. A expectativa é que 102 propriedades sejam beneficiadas — 96 de integrantes da Associação Rural e Cultural Alexandre de Gusmão e seis de produtores independentes. Próxima etapa é obter recursos por meio de empréstimo internacional Com a conclusão do projeto executivo, o governo de Brasília aguarda empréstimo pedido ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e ao Fundo Financeiro para o Desenvolvimento da Bacia do Prata (Fonplata). As intervenções estão orçadas em 41,1 milhões de dólares (cerca de R$ 140 milhões) e previstas no programa Brasília Capital das Águas. A autorização para captar o investimento foi dada por meio do Projeto de Lei nº 1.762, aprovado pelo plenário da Câmara Legislativa do Distrito Federal. Plano considera controle individual da distribuição de água Um avanço permitido pelo projeto é a instalação de válvulas que permitem abertura e fechamento da água no acesso das propriedades e na saída principal do canal, no Ribeirão Rodeador. “Com isso, só entrará a quantidade de água de que os produtores, de fato, necessitam”, explica o técnico da Adasa. A distribuição igualitária, por sua vez, será viável por meio do processo de pressurização. Isso significa que, em determinados pontos do canal, o tubo será enterrado em maior profundidade, para permitir o fluxo da água por gravidade. Revitalização do Canal do Santos Dumont, em Planaltina, inspirou melhorias no Rodeador A recuperação do Canal do Rodeador foi elaborada pela A1MC Projetos Eirele, empresa contratada pela Adasa por meio de processo licitatório. O contrato, assinado em 22 de março de 2017, tem o custo de R$ 154,8 mil. A contratada também foi responsável pelo projeto de tubulação do Canal do Santos Dumont, em Planaltina. Entregue em novembro de 2016, o plano está em análise pela agência reguladora. Somente após essa etapa, pode-se iniciar a compra dos materiais necessários para a obra. Edição: Marina Mercante
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Adasa divulga dados de monitoramento dos reservatórios de água do DF
A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa) reuniu informações de monitoramento da Barragem do Descoberto, do Paranoá e de Santa Maria. As peças podem ser acessadas pelo Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos, nas abas correspondentes a cada um dos reservatórios. Estão disponíveis gráficos que indicam, por exemplo, o volume de água, a comparação com outros anos, a quantidade de chuvas atual, o histórico dos últimos anos e a média acumulada por dia. No mesmo site é possível ter acesso também a relatórios de consumo de água tratada, a dados sobre as estações de monitoramento superficial e à série histórica do nível dos reservatórios desde 1987. O sistema de informações foi lançado em setembro de 2017 e está em fase de implementação. Futuramente serão divulgados no canal registros de outorgas de captação de águas superficiais e subterrâneas e fiscalização. O Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos está previsto na Lei Distrital 2.725, de 2001, que institui a Política de Recursos Hídricos e o Sistema de Gerenciamento.
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Adasa fica entre 6 primeiros em ranking de transparência ambiental
A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa-DF) está entre as seis instituições que dividem o primeiro lugar, com nota máxima, no ranking transparência ambiental, do Ministério Público Federal. A classificação deve-se à disponibilidade de dados relativos à outorga de água (concessão de direito ao uso de recursos hídricos). São considerados a divulgação dos dados na internet e itens de qualidade, como atualização e detalhamento. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O desempenho de 104 órgãos federais e estaduais foi avaliado por meio do Serviço de Atendimento ao Cidadão ou via ofício, com pedido de informações. Os que atenderam de forma adequada e dentro dos prazos previstos na Lei de Acesso à Informação, como a Adasa, receberam menção favorável. A ideia é repetir a avaliação periodicamente para medir o nível de transparência ambiental no Brasil. No ranking geral de órgãos, além da Adasa, os classificados em primeiro lugar são: Agência Nacional de Águas (ANA) Instituto de Águas do Paraná Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará (Ideflor-BIO) Instituto Estadual de Florestas de Minas Gerais (IEF) Instituto Mineiro de Gestão das Águas
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Reajuste anual de água e esgotamento sanitário é tema de audiência pública
O reajuste anual dos serviços públicos de abastecimento de água e esgotamento sanitário será debatido em audiência pública promovida pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa). A discussão da revisão tarifária foi solicitada pela Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb). O encontro será em 23 de abril, das 9 às 12 horas, no Auditório Humberto Ludovico, na sede da Adasa. Para participar, os interessados devem se inscrever pelo endereço eletrônico ouvidoria@adasa.df.gov.br, no Protocolo-Geral da Adasa ou no local e dia do evento, entre 8 horas e 8h45. Serão avaliados dois índices tarifários da Caesb: IRT 2018: concedido anualmente, o índice de reajuste tarifário faz parte do contrato de concessão com a Caesb. O reajuste é definido após estudos baseados, principalmente, nos índices inflacionários. RTE: a revisão tarifária extraordinária foi solicitada pela Caesb para corrigir possível desequilíbrio econômico-financeiro decorrente da situação crítica de escassez hídrica no DF e consequente redução de mercado. As contribuições podem ser enviadas até as 18 horas de 23 de abril de 2018 para o e-mail ap_004_2018@adasa.df.gov.br ou por correspondência para o Protocolo-Geral da Adasa: Setor Ferroviário, Parque Ferroviário de Brasília, Estação Rodoferroviária, Térreo, Ala Norte, CEP 70631-900, Brasília-DF. Após análise das colaborações apresentadas no período de consulta e audiência públicas, a resolução da Adasa com os novos valores será publicada no Diário Oficial do DF, na data provável de 30 de abril, para que entre em vigor um mês depois, em 1º de junho. Audiência pública sobre reajuste anual de água e esgotamento sanitário 23 de abril (segunda-feira) Das 9 às 12 horas No Auditório Humberto Ludovico, na sede da Adasa (Setor Ferroviário, Parque Ferroviário de Brasília, Estação Rodoferroviária, Térreo, Ala Norte) Inscrições pelo e-mail ouvidoria@adasa.df.gov.br, no Protocolo-Geral da Adasa ou no local e dia do evento, entre 8 horas e 8h45
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Participantes do 8º Fórum Mundial da Água visitam Estação de Águas Emendadas
Participantes do 8º Fórum Mundial da Água puderam conhecer o Cerrado e aprender, em contato direto com a natureza, sobre as bacias que nascem no Distrito Federal. A unidade de conservação de Águas Emendadas abriga nascentes de importantes bacias brasileiras. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília Neste sábado (24), cerca de 40 pessoas participaram de visita técnica na Estação Ecológica de Águas Emendadas, em Planaltina. O local é uma unidade de conservação que abriga duas nascentes de importantes bacias brasileiras, a Platina e a Amazônica. Na semana do evento internacional, oficialmente encerrado na sexta-feira (23), o governo de Brasília organizou visitas técnicas a projetos de sustentabilidade feitos pela administração pública. Iniciado com a saída às 8 horas de um ônibus da Vila Cidadã, no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha, para a estação, o passeio teve plantio de mudas típicas da região e trilha educativa com ensinamentos sobre o bioma. Os visitantes também conheceram a Lagoa Bonita, maior lagoa natural do DF. O físico nuclear alemão Harry Jabs, de 58 anos, foi um dos participantes. Ele trabalha com pesquisas sobre a influência da água na composição de matérias. Ao saber da visita, se interessou em conhecer mais sobre o Cerrado. “Eu pretendo voltar ao Brasil para poder contribuir com o meu conhecimento”, afirmou. Jabs apresentou no fórum a ideia de desenvolver um ar-condicionado que tivesse como base energia solar e amônia, o que reduz o custo. [Olho texto='”Pretendo voltar ao Brasil para poder contribuir com o meu conhecimento”‘ assinatura=”Harry Jabs, físico nuclear alemão que participou do 8º Fórum Mundial da Água em Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Com os filhos Lucas e Davi, de 9 e 8 anos respectivamente, o geógrafo e servidor público Roberto Borges, de 33 anos, aproveitou o passeio para conscientizá-los. “Acho importante eles conhecerem a estação.” Borges esteve no fórum para representar a Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb), órgão em que trabalha. Durante a visita, as crianças puderam observar a fauna do Cerrado, como espécies de micos. Escolas podem agendar visitas Visitas na estação não são muito comuns. A estação é uma área de proteção integral, com uso restrito para projetos de educação ambiental e de pesquisa científica. Um dos responsáveis pelo evento deste sábado (24), o funcionário do Instituto Brasília Ambiental (Ibram) Gesisleu Darc Jacinto contou que houve uma preparação para receber as visitas. “A quantidade máxima de pessoas foi definida pela organização do fórum e nós planejamos o cronograma”, explicou. [Olho texto=”Escolas podem agendar visitas à Estação Ecológica de Águas Emendadas” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O objetivo da visita foi mostrar a importância da água e da conservação do parque para a bacia hidrográfica brasileira. É possível agendar passeios escolares com finalidade de conscientização ambiental e solicitar acesso para desenvolver pesquisas no local. Para isso, é preciso entrar em contato com o Ibram, que administra o espaço. A estação ecológica tem área de 10.547,23 hectares. O nome Águas Emendadas, dado pelos pioneiros exploradores, deriva do fato de lá estarem juntas nascentes que se espalham ao Norte e ao Sul. Fórum Mundial da Água A 8ª edição do Fórum Mundial da Água encerrou-se na sexta (23) com recorde de público superior a 100 mil participantes, oriundos de 172 países. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Criado em 1996 pelo Conselho Mundial da Água, o fórum foi idealizado para estabelecer compromissos políticos acerca dos recursos hídricos. As discussões da edição brasiliense do fórum atraíram 12 chefes de Estado, 134 parlamentares e 70 ministros de 56 países. A cobertura foi feita por 1.968 profissionais de imprensa, sendo 150 estrangeiros. O encontro internacional criou 8 mil empregos diretos e indiretos. Além disso, nas atividades de conscientização, foram plantadas 10.333 mudas do Cerrado. Em Brasília, foi organizado pelo Conselho Mundial da Água, pelo governo local — representado pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa-DF) — e pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio da Agência Nacional de Águas (ANA). O fórum ocorre a cada três anos e já passou por Daegu, Coreia do Sul (2015); Marselha, França (2012); Istambul, Turquia (2009); Cidade do México, México (2006); Kyoto, Japão (2003); Haia, Holanda (2000); e Marrakesh, no Marrocos (1997). Edição: Amanda Martimon
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Criada aliança entre governo e sociedade para preservar Bacia do Descoberto
Com o objetivo de preservar a maior bacia hidrográfica do Centro-Oeste, uma coalizão entre 21 instituições governamentais e da sociedade foi formada nesta sexta-feira (23) no 8º Fórum Mundial da Água. A Barragem do Descoberto em fevereiro de 2018. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília – 21/2/2018 A Aliança pelo Descoberto visa ampliar as atividades de proteção ambiental já desenvolvidas no local, além de apoiar o desenvolvimento da agricultura sustentável. O pacto integrará órgãos federais, do Distrito Federal e do estado de Goiás. São eles: Agência Nacional de Águas (ANA) Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa) Associação de Agricultura Ecológica Área de Preservação Ambiental da Bacia Do Descoberto Companhia De Saneamento Ambiental (Caesb) Centro Internacional de Água e Transdisciplinariedade Departamento de Estradas e Rodagem Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater-DF) Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Fundação Banco do Brasil Instituto Brasília Ambiental (Ibram) Associação dos Produtores e Protetores da Bacia do Rio Descoberto Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural Secretaria de Meio Ambiente, Recursos Hídricos, Infraestrutura, Cidades e Assuntos Metropolitanos (GO) Secretaria do Meio Ambiente do DF Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Águas Lindas Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Padre Bernardo Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco) Instituto de Conservação Ambiental The Nature Conservancy do Brasil (TNC) Fundação Universidade De Brasília World Wildlife Brasil (WWF-Brasil) De acordo com Miguel Sartori, coordenador do Projeto Descoberto Coberto – uma das principais iniciativas do governo de Brasília na região –, a aliança começou a ser delineada há cerca de dois anos. “Já existem várias ações na bacia. O foco será integrá-las para fortalecer e dar escala a esses trabalhos”, explica. Conservação do solo, revegetação do Cerrado e incentivo ao uso racional da água são algumas prioridades. [Olho texto='”O intuito é garantir a segurança hídrica do Descoberto, tanto por ser um polo de produção de alimento, como o principal manancial de abastecimento do DF”‘ assinatura=”Miguel Sartori, coordenador do projeto Descoberto Coberto” esquerda_direita_centro=”direita”] A Aliança pelo Descoberto será chefiada por uma unidade de gestão de projetos, formada por representantes das instituições signatárias. A seção será responsável por elaborar o regimento interno da aliança e coordenar os grupos de trabalho internos, divididos por área temática. Sartori enfatiza a importância da bacia. “O intuito da coalizão é garantir a segurança hídrica do Descoberto, tanto por ser um polo de produção de alimento, como o principal manancial de abastecimento do DF”, diz. O acordo de cooperação não prevê repasses de verbas, vez que engloba projetos já desenvolvidos com recursos dos órgãos participantes. Projeto prevê revegetação de 30 hectares este ano Instituído pela Adasa em 2009, o Projeto Descoberto Coberto visa recuperar as margens da represa com o plantio de árvores nativas. A iniciativa também envolve ações de educação ambiental e gestão dos recursos hídricos. [Numeralha titulo_grande=”200 mil” texto=”Total de mudas plantadas até agora para recuperação ambiental na orla do Lago Descoberto” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Já foram plantadas aproximadamente 200 mil mudas, 90 mil delas pela Caesb, em 19 propriedades, que cobrem uma área de 37,3 hectares, na orla do Lago Descoberto. Além disso, mais de 100 mil mudas foram distribuídas pela Secretaria da Agricultura para produtores da Bacia do Rio Descoberto. Para 2018, está prevista a revegetação de mais 30 hectares. A metodologia usada será a de “semeadura direta”. A técnica se baseia no lançamento de uma mistura de sementes – de árvores, arbustos e gramíneas –, em vez do plantio de mudas, com o objetivo de reproduzir mais fielmente a vegetação do Cerrado. Parte do trabalho será em parceria com empresas privadas, que colaborarão com a iniciativa como forma de compensação ambiental. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Desde a criação, o Projeto Descoberto Coberto também levou diversas atividades a escolas urbanas e rurais da rede pública. Em 2013, por exemplo, 5.600 alunos participaram de palestras sobre uso sustentável da água, com o apoio do programa Adasa na Escola. Em 2012, foram formados 25 agentes comunitários ambientais, que visitaram 667 propriedades para falar sobre educação ambiental e a importância da bacia. Edição: Vannildo Mendes
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Fórum Mundial da Água mobilizou 97 mil pessoas em Brasília
Após uma semana de agenda intensa, foi encerrado, na manhã desta sexta-feira (23), o 8º Fórum Mundial da Água. Com o tema Compartilhando Água, a edição de Brasília, primeira no Hemisfério Sul, mobilizou público recorde de 97.181 pessoas até a noite dessa quinta (22). A expectativa é chegar a mais de 100 mil até o fim de hoje. Após uma semana de agenda intensa, foi encerrado, na manhã desta sexta-feira (23), o 8º Fórum Mundial da Água. O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, se disse orgulhoso e agradeceu pela confiança depositada no Brasil e na capital federal para sediar um evento desse porte. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília A cerimônia de encerramento ocorreu no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, que reuniu a programação principal para os 10,5 mil pagantes do evento — 7 mil brasileiros e 3,5 mil estrangeiros. As atividades gratuitas ficaram concentradas na Vila Cidadã, no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha, e envolveram 86.681 pessoas até ontem. Dessas, 48 mil foram crianças, inclusive estudantes da rede pública de ensino, e 2,7 mil, professores. Até as 21 horas de hoje, ainda é possível visitar a estrutura de 10 mil metros quadrados montada no estacionamento da arena esportiva. O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, se disse orgulhoso e agradeceu ao Conselho Mundial da Água a confiança depositada no Brasil e na capital federal para sediar um evento desse porte. “Brasília já está com saudade de todos vocês. Se, para nós, a água sempre foi algo fundamental, depois do Fórum Mundial da Água, será ainda mais”, declarou Rollemberg. O diretor da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento (Adasa-DF) e membro da comissão temática do fórum, Jorge Werneck, apresentou os temas trabalhados no Fórum da Água: Clima Desenvolvimento Pessoas Ecossistema Financiamento Ambientes urbanos “Todos estão conectados aos temas transversais: compartilhamento, capacitação e governança”, explicou. Os participantes da solenidade de encerramento parabenizaram os mais de 600 voluntários do evento. Outros números do 8º Fórum Mundial da Água As discussões da edição brasileira do Fórum Mundial da Água atraíram, além do público recorde, 12 chefes de Estado, 134 parlamentares e 70 ministros de 56 países. A cobertura foi feita por 1.968 profissionais de imprensa, 150 deles estrangeiros. O encontro internacional criou 8 mil empregos diretos e indiretos. Além disso, nas atividades de conscientização, foram plantadas 10.333 árvores do Cerrado. Membro da comissão política, o senador Jorge Viana (PT-AC) destacou o trabalho de juristas, parlamentares e chefes de Estado em prol da água. “Estabelecemos os objetivos de trabalhar a água como um direito humano e prioritário.” [Numeralha titulo_grande=”48 mil” texto=”Quantidade de crianças que passaram pela Vila Cidadã ao longo da semana” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os debates do Legislativo resultaram na Declaração dos Parlamentares, texto que sela o compromisso com o uso racional e a boa gestão da água. Outros exemplos de documentos elaborados durante o fórum foram as Declarações Ministerial e das Autoridades Locais. Uma das inovações do fórum brasileiro foi o grupo focal de sustentabilidade, que dialoga com os objetivos de desenvolvimento sustentável da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). “Considerar a transversalidade da água é essencial para pensamos o equilíbrio local e universal”, destacou a representante do grupo, Marina Grossi. No discurso de agradecimento, a brasileira Tatiana Silva, representante da juventude do Conselho Mundial da Água, definiu o fórum como um ambiente de esperança em um futuro com água e saneamento de qualidade para todos. [Olho texto='”Atingimos plenamente nosso objetivo, de forma inclusiva e com resultados positivos que vão reverberar no futuro”‘ assinatura=”Benedito Braga, presidente do Conselho Mundial da Água” esquerda_direita_centro=”direita”] “Temos que investir em um ambiente mais representativo e diverso, para que assim consigamos atingir ainda mais pessoas com o tema”, sugeriu para a próxima edição. O presidente do Conselho Mundial da Água, Benedito Braga, agradeceu a todos o empenho e destacou o envolvimento político e a participação cidadã no evento. “Atingimos plenamente nosso objetivo, de forma inclusiva e com resultados positivos que vão reverberar no futuro”, defendeu. Ao fim da cerimônia, a colaboradora do governo Márcia Rollemberg entregou a Benedito Braga um compromisso assinado ontem (22) na sessão especial Água e Espiritualidade: um Encontro com o Sagrado. Mediado por Márcia, o painel reuniu representantes de diversas matrizes religiosas para abordar o tema do compartilhamento de água. Nona edição do Fórum Mundial da Água será em Dacar O fórum ocorre a cada três anos e já passou por Daegu, na Coreia do Sul (2015); Marselha, na França (2012); Istambul, na Turquia (2009); Cidade do México, no México (2006); Kyoto, no Japão (2003); Haia, na Holanda (2000); e Marrakesh, no Marrocos (1997). A nona edição, em 2021, será em Dacar, no Senegal, e terá como tema Segurança Hídrica para Paz e Desenvolvimento. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Na cerimônia desta sexta, representaram o Brasil na passagem da bandeira para a comissão do Senegal o governador Rollemberg, a diretora da Agência Nacional de Águas (ANA), Cristiane Dias Ferreira, o diretor-presidente da Adasa-DF, Paulo Salles, o presidente do Conselho Mundial da Água, Benedito Braga, e o diretor-executivo do fórum mundial, Ricardo Andrade. Criado em 1996 pelo Conselho Mundial da Água, o fórum foi idealizado para estabelecer compromissos políticos acerca dos recursos hídricos. Em Brasília, ele foi organizado pelo Conselho Mundial da Água, pelo governo local — representado pela Adasa-DF — e pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio da ANA. Leia o pronunciamento do governador Rodrigo Rollemberg na cerimônia de encerramento do 8º Fórum Mundial da Água. Edição: Marina Mercante
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Artista projeta cachoeira sobre o Museu Nacional
Uma grande cachoeira será projetada na cúpula do Museu Nacional, em Brasília, nesta quinta-feira (22), Dia Mundial da Água, a partir das 18h30. A instalação do artista plástico Siron Franco pretende chamar atenção para importância do cuidado com o uso dos recursos hídricos, além de fazer parte das atividades do 8º Fórum Mundial da Água, que acontece na capital federal até sexta-feira (23). Siron conta que a instalação, intitulada Santo Graal, busca conscientizar a população acerca do uso da água, especialmente em meio ao racionamento enfrentado na capital. [Olho texto=”Quero chamar atenção das pessoas para a beleza que estamos perdendo e, ao mesmo tempo, mostrar como a água é importante, não só do ponto de vista estético, mas também no modo de usar” assinatura=”Siron Franco, artista plástico” esquerda_direita_centro=”direita”] “Quero chamar atenção das pessoas para a beleza que estamos perdendo e, ao mesmo tempo, mostrar como a água é importante, não só do ponto de vista estético, mas também no modo de usar”, afirma. Essa é a segunda vez que a instalação Santo Graal é projetada no Museu Nacional, obra do arquiteto Oscar Niemeyer. A primeira ocorreu no Green Move Festival, evento musical, em setembro de 2017. No entanto, o artista conta que, desta vez, como não haverá palco e luzes ao redor, a projeção promete ficar ainda mais evidente aos olhos dos que passarem pela Esplanada dos Ministérios. “Agora vamos exibir em um ambiente mais escuro. Uma cachoeira descerá por toda a cúpula, virando uma grande queda d’água”, revelou. Sobre o artista Pintor, desenhista e escultor, Siron Franco nasceu em Goiás Velho (GO), em 1947. Passou a infância e adolescência em Goiânia. Começou a ganhar a vida fazendo e vendendo retratos. Em 1965, decidiu concentrar-se no desenho. Ganhou o prêmio Viagem ao Exterior no Salão de Arte Moderna, em 1975. Hoje, possui mais de 3 mil obras criadas e apresentadas em salões e bienais de todo o mundo. Sobre o Fórum Mundial da Água [box-forum-agua] Criado em 1996 pelo Conselho Mundial da Água, o fórum foi idealizado para estabelecer compromissos políticos acerca dos recursos hídricos. Em Brasília, é organizado pelo Conselho Mundial da Água, pelo governo local — representado pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa-DF) — e pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio da Agência Nacional de Águas (ANA). O fórum ocorre a cada três anos e já passou por Daegu, Coreia do Sul (2015); Marselha, França (2012); Istambul, Turquia (2009); Cidade do México, México (2006); Kyoto, Japão (2003); Haia, Holanda (2000); e Marrakesh, no Marrocos (1997). 8º Fórum Mundial da Água Até 23 de março (sexta-feira) No Centro de Convenções Ulysses Guimarães e no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha Inscrições abertas no site oficial Edição: Vannildo Mendes
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Livro destaca esforço para salvar mananciais da Bacia do Pipiripau
Foi lançado, na noite desta terça-feira (20), o livro A Experiência do Projeto Produtor de Água da Bacia do Ribeirão Pipiripau, que conta a história do trabalho de recuperação do importante manancial hídrico de Planaltina. Os autores do livro A Experiência do Projeto Produtor de Água da Bacia do Ribeirão Pipiripau Alba Evangelista Ramos e Jorge Werneck Lima, e o governador Rodrigo Rollemberg. Foto: Pedro Ventura/Agencia Brasilia A experiência é destaque na Expo do 8º Fórum Mundial da Água, que ocorre até 23 de março no estacionamento do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha, onde a obra foi lançada. “Esse projeto serve como piloto para que possamos levar esse ensinamento a outras bacias do DF”, defendeu o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, durante lançamento. O governador ressaltou a importância do meio rural e definiu a iniciativa como um dos caminhos para enfrentamento da crise hídrica. Ele adiantou que o governo, por meio de parcerias, levará o projeto para a Bacia do Descoberto, responsável pelo abastecimento de 60% do DF. Ele recebeu um exemplar do livro das mãos dos editores Alba Ramos e Jorge Werneck. A edição é da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa). [Olho texto='”Esse projeto serve como piloto para que possamos levar esse ensinamento a outras bacias do DF”‘ assinatura=”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Alba Ramos definiu o material como forma de incentivar a propagação de tecnologias que permitiram a valorização do produtor rural como produtor de água. “É um orgulho compartilhar a responsabilidade de uma experiência bem-sucedida como essa, em um local em que há conflito histórico pelo uso da água”, acrescentou Jorge Werneck. Publicado em inglês e português, o livro gratuito ilustra o desenvolvimento do projeto com depoimentos de produtores e por visões de órgãos integrantes, como a Agência Nacional de Águas (ANA) e a Universidade de Brasília (UnB). Campanha arrecada doações para plantios de mudas Além da distribuição do material sobre o projeto, o fórum também serviu como espaço de arrecadação de doações para plantio de mudas nas margens do córrego. No período de doações on-line, já encerradas, o projeto arrecadou R$ 9 mil de 226 inscritos. No estande, até esta terça (20), 50 pessoas se inscreveram e totalizaram R$ 1 mil em colaborações. Os organizadores do fórum se comprometeram a recuperar, a cada 5 euros doados, 5 metros quadrados de matas de galeria e vegetação típica do Cerrado. Na ação intitulada Cerrado do Fórum, a restauração será por meio de plantio de mudas e semeadura do solo nas margens e nas nascentes do ribeirão. [Numeralha titulo_grande=”1,3 mil hectares” texto=”Tamanho da área beneficiada pelas ações do projeto Produtor de Água no Pipiripau” esquerda_direita_centro=”direita”] Grãos cedidos pela Associação de Coletores de Sementes da Chapada dos Veadeiros (Cerrado de Pé) plantados em tubetes durante o fórum serão levados para o Rede Planta. Nesse projeto, alunos de escolas particulares de Brasília cuidam de espécies vegetais em viveiros. Lá, as espécies serão preparadas até que virem mudas e estejam prontas para o plantio na época do início das chuvas, em setembro e outubro de 2018. Depois disso, serão levadas para propriedades rurais do projeto. Como doar para o plantio das mudas Interessados em doar mudas tiveram duas opções: a primeira, on-line, já foi encerrada e funcionou no momento da inscrição. A segunda, no próprio evento, ainda recolhe doações com valores de R$ 20, R$ 40, R$ 60, R$ 80 ou R$ 100. Dois espaços designados com o nome Brasília foram montados: um na área de exposição do Centro de Convenções Ulysses Guimarães, e outro na Expo, dentro do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha. Neles, há estandes da Adasa para atender interessados, que podem fazer a doação e plantar as sementes nos tubetes. Como funciona o Produtor de Água no Pipiripau Financiado pelo governo federal, o programa é de responsabilidade da Agência Nacional de Águas (ANA), com versão adaptada às características regionais. No caso do Pipiripau, atuam 16 parceiros sob coordenação da Adasa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Desde o começo da iniciativa, em 2012, foram firmados 172 contratos. Ao todo, as ações na bacia beneficiaram aproximadamente 300 produtores. Os investimentos somaram em torno de R$ 6 milhões, que custearam a plantação de mais de 360 mil mudas, além de atividades de conservação de solo em mais de 1,3 mil hectares. Voluntários, os produtores ficam responsáveis pela manutenção de benfeitorias como: Plantio de mudas de árvores nativas Recuperação de estradas Terraceamento (técnica de conservação destinada ao controle de erosão hídrica, utilizada em terrenos muito inclinados) Ao firmar o contrato, eles têm até cinco anos de pagamentos por essas manutenções. São três os tipos: Conservação do solo: R$ 43,10 por hectare ao ano em caso de abatimento de 25 a 50% das erosões; R$ 71,82 por hectare ao ano, se esse porcentual for de 51% a 75%; e R$ 114,92 por hectare ao ano, se acima de 75% Restauração de área de preservação permanente (APP) e/ou vegetação nativa em até 20% da área total, desconsiderando APP: R$ 129,28 por hectare ao ano, se a manutenção for parcial e R$ 229,84, se integral Conservação de remanescentes de vegetação nativa: R$ 344,76 por hectare ao ano. São elas as áreas fora de APP e dos 20% da área total. São consideradas preservadas as que não demandarem nenhum investimento além do cercamento Os valores serão corrigidos de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O que é o Fórum Mundial da Água [box-forum-agua] Criado em 1996 pelo Conselho Mundial da Água, o fórum foi idealizado para estabelecer compromissos políticos acerca dos recursos hídricos. A oitava edição acontece no Mané Garrincha, com a Vila Cidadã, e no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, onde se concentram as palestras e os painéis. Em Brasília, ele é organizado pelo Conselho Mundial da Água, pelo governo local — representado pela Adasa-DF — e pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio da ANA. O fórum ocorre a cada três anos e já passou por Daegu, Coreia do Sul (2015); Marselha, França (2012); Istambul, Turquia (2009); Cidade do México, México (2006); Kyoto, Japão (2003); Haia, Holanda (2000); e Marrakesh, no Marrocos (1997). 8º Fórum Mundial da Água Até 23 de março (sexta-feira) No Centro de Convenções Ulysses Guimarães e no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha Inscrições abertas no site oficial Edição: Vannildo Mendes
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Doações ao Fórum Mundial da Água serão usadas para recuperar mananciais no DF
Para proteger mananciais do Distrito Federal, os organizadores do 8º Fórum Mundial da Água se comprometem a recuperar, a cada 5 euros doados, 5 metros quadrados de matas de galeria e vegetação típica do Cerrado. O encontro internacional ocorre em Brasília deste domingo (18) até sexta-feira (23). Intitulada Cerrado do Fórum, a ação faz parte do projeto Produtor de Água no Pipiripau, desenvolvido em parceria com agricultores da região. A restauração será por meio de plantio de mudas e semeadura do solo nas margens e nas nascentes do córrego de mesmo nome. Grãos cedidos pela Associação de Coletores de Sementes da Chapada dos Veadeiros (Cerrado de Pé) serão plantados em tubetes durante o fórum e levados para o Rede Planta. Nesse projeto, alunos de escolas particulares de Brasília cuidam de espécies vegetais em viveiros. Lá, as espécies serão preparadas até que virem mudas e estejam prontas para o plantio na época do início das chuvas, em setembro e outubro de 2018. [Olho texto=”Sementes do Cerrado serão plantadas em tubetes durante o fórum. Cuidadas por alunos do projeto Rede Planta, as espécies serão introduzidas, na época das chuvas, nas margens e nascentes do Pipiripau” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Depois disso, elas serão levadas para propriedades rurais que participam do projeto Produtor de Água do Pipiripau. As áreas ainda não foram definidas. Além do plantio das mudas, o dinheiro arrecadado servirá para que as áreas passem pelo processo de semeadura direta. A técnica consiste em tratar o solo para remover gramíneas que não integram a vegetação nativa. Assim, não é necessário fazer manutenção das espécies depois do plantio. Para receber a restauração ambiental, os produtores devem se comprometer a zelar pelas mudas, permitir vistorias na área e fornecer informações sobre os mananciais que passam pelas propriedades. Os dados serão inseridos em uma plataforma on-line chamada Sistema de Informação de Restauração. Por ela, os doadores poderão acompanhar o sucesso da recuperação ecológica. Segundo a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do DF (Adasa), até quarta-feira (14), foram doados R$ 8,5 mil por 226 inscritos de todo o mundo. Como doar para o plantio das mudas Interessados em doar mudas têm duas opções: a primeira é on-line, no momento da inscrição, pelo site oficial do fórum, nos valores de 5, 10, 15, 20 ou 25 euros. A segunda, no evento, com R$ 20, R$ 40, R$ 60, R$ 80 ou R$ 100. Dois espaços designados com o nome Brasília serão montados: um na área de exposição do Centro de Convenções Ulysses Guimarães, e outro na Vila Cidadã, dentro do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha. Neles, haverá estandes da Adasa para atender interessados, que poderão fazer a doação e plantar as sementes nos tubetes. Ações do projeto serão destaque no fórum As ações do Projeto Produtor de Água no Pipiripau receberão destaque no fórum, com o lançamento de livro que narra a história da iniciativa, além da campanha de doações. [Numeralha titulo_grande=”1,3 mil hectares” texto=”Tamanho da área beneficiada pelas ações do projeto Produtor de Água no Pipiripau” esquerda_direita_centro=”direita”] Financiado pelo governo federal, o programa é de responsabilidade da Agência Nacional de Águas (ANA), com versão adaptada às características regionais. No caso do Pipiripau, atuam 16 parceiros sob coordenação da Adasa. Desde o começo da iniciativa, foram firmados 172 contratos. Ao todo, as ações na bacia beneficiaram aproximadamente 300 produtores. Os investimentos somaram em torno de R$ 6 milhões, que custearam a plantação de mais de 360 mil mudas, além de atividades de conservação de solo em mais de 1,3 mil hectares. Voluntários, os produtores rurais são responsáveis pela manutenção de benfeitorias, como plantio de mudas de árvores nativas, recuperação de estradas e terraceamento (técnica de conservação destinada ao controle de erosão hídrica, utilizada em terrenos muito inclinados). Ao firmar o contrato, eles recebem até cinco anos de pagamentos por essas manutenções, que são três tipos: Conservação do solo: R$ 43,10 por hectare ao ano em caso de abatimento de 25% a 50% das erosões; R$ 71,82 por hectare ao ano, se esse porcentual for de 51% a 75%; e R$ 114,92 por hectare ao ano, se acima de 75% Restauração de área de preservação permanente (APP) e/ou vegetação nativa em até 20% da área total, desconsiderando APP: R$ 129,28 por hectare ao ano, se a manutenção for parcial e R$ 229,84, se integral Conservação de remanescentes de vegetação nativa: R$ 344,76 por hectare ao ano. São elas as áreas fora de APP e dos 20% da área total. São consideradas preservadas as que não demandarem nenhum investimento além do cercamento Os valores serão corrigidos de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O que é o Fórum Mundial da Água Criado em 1996 pelo Conselho Mundial da Água, o fórum foi idealizado para estabelecer compromissos políticos acerca dos recursos hídricos. [box-forum-agua] Em Brasília, o evento é organizado pelo Conselho Mundial da Água, pelo governo local — representado pela Adasa — e pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio da Agência Nacional de Águas (ANA). O fórum ocorre a cada três anos e já passou por: Daegu, Coreia do Sul (2015); Marselha, França (2012); Istambul, Turquia (2009); Cidade do México, México (2006); Quioto, Japão (2003); Haia, Holanda (2000); e Marraquexe, Marrocos (1997). A escolha de Brasília como sede da 8ª edição se deu em 26 de fevereiro de 2014, durante reunião de governadores do Conselho Mundial da Água, na Coreia do Sul. Será o primeiro fórum no Hemisfério Sul. Edição: Vannildo Mendes
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Vila Cidadã poderá ser visitada até 23 de março
Com expectativa de receber 30 mil pessoas durante o 8º Fórum Mundial da Água, a Vila Cidadã é o espaço do encontro internacional aberto à população. Até 23 de março, ela ficará montada no estacionamento do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha. Vila Cidadã, do 8º Fórum Mundial da Água, foi aberta ao público na manhã deste sábado (17). Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília Inaugurado neste sábado (17) pelo governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, o local abrirá diariamente, das 9 às 21 horas. “Quero convidar todos a passarem pela Vila Cidadã, para termos uma postura mais responsável e, assim, nossos descendentes terem água de qualidade à disposição.” Segundo o presidente do Conselho Mundial da Água, Benedito Braga, esse é o primeiro fórum com tanto espaço aberto para a população. O diretor-presidente da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do DF (Adasa), Paulo Salles, considerou que o encontro foi “aberto pela porta certa, a da cidadania”. Distribuídos em uma área de 10 mil metros quadrados, entre os atrativos estão simulações da missão brasileira na Antártida e degustação de sucos naturais. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O casal formado pelo analista de sistemas Vasco Braga, de 42 anos, e pela bancária Cássia Porto, de 40, aproveitou o sábado para levar os filhos Giovanni Paolo, de 4 anos, e Pedro, de 4 meses. “Logo que soube do fórum e que era algo mundial, fiquei interessado. Quero que meus filhos aprendam sobre o uso consciente da água”, disse Vasco. “E que o Giovanni possa ‘voar’ de asa-delta”, completou Cássia. Escolas da rede pública também marcaram presença. Todos os que chegavam recebiam uma explicação sobre a água, dada por servidores da Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb) no Expresso Ambiental, ônibus da companhia adaptado para ações de conscientização. Dentro da Vila, os garotos passearam pelas atrações. “Tudo foi muito legal”, sintetizou Matheus Felipe Silva Lima, de 6 anos, estudante do primeiro ano da Escola Classe 403 Norte. “Tudo foi muito legal”, disse Matheus Felipe Silva Lima, de 6 anos, estudante do primeiro ano da Escola Classe 403 Norte, que visitou a Vila Cidadã neste sábado. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília Para entrar na Vila Cidadã, é preciso fazer cadastro Para ter acesso, basta se credenciar no site do fórum. O registro pode ser feito no local, mas, de acordo com a organização, o envio antecipado dos dados ajuda a evitar filas. No Espaço Criança Candanga, do governo de Brasília, estão previstas atividades voltadas aos públicos infantil e jovem. Entre elas estão oficinas de serigrafia e pintura em tela e de robótica sustentável e instrumentos musicais reciclados. Para conscientizar os visitantes sobre o perigo de beber e dirigir, o Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) estará com um circuito em que será possível simular embriaguez. Uma área de 2,7 mil metros quadrados foi ocupada pelo movimento brasileiro Green Nation, com ambientes e atividades interativas e sensoriais. [box-forum-agua] O percurso gratuito conta com atrações como asas-deltas, em que o visitante poderá, por meio de um simulador, voar por diversos locais do País em que a água é protagonista. Também fazem parte oficinas, festival multimídia, mostra de cinema e contação de histórias. O Cinema Cidadão exibirá filmes nacionais e internacionais sobre o tema água, para crianças e adultos. Já o espaço Arena das Águas abrigará conferências, talk shows e apresentações. Bate-papos ocorrerão todos os dias sobre diferentes temas. Neste domingo (18), às 14h30, a conversa será sobre a crise hídrica pela qual Brasília passa. Apresentações culturais animarão a Vila Cidadã, com artistas como o mímico Miqueias Paz e o cantor Jorge Mautner. A programação completa está no site do fórum ou no do governo de Brasília. O que é o Fórum Mundial da Água Criado em 1996 pelo Conselho Mundial da Água, o fórum foi idealizado para estabelecer compromissos políticos acerca dos recursos hídricos. A oitava edição ocupará o Mané Garrincha, com a Vila Cidadã, e o Centro de Convenções Ulysses Guimarães, a partir de amanhã (18), onde se concentrarão as palestras e os painéis. Em Brasília, ele é organizado pelo Conselho Mundial da Água, pelo governo local — representado pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do DF (Adasa) — e pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio da Agência Nacional de Águas (ANA). O fórum ocorre a cada três anos e já passou por: Daegu, Coreia do Sul (2015); Marselha, França (2012); Istambul, Turquia (2009); Cidade do México, México (2006); Kyoto, Japão (2003); Haia, Holanda (2000); e Marrakesh, no Marrocos (1997). 8º Fórum Mundial da Água De 18 a 23 de março No Centro de Convenções Ulysses Guimarães e no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha Inscrições pelo site Leia o pronunciamento do governador Rodrigo Rollemberg na abertura da Vila Cidadã. Edição: Raquel Flores
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Adasa-DF promove audiência pública sobre manejo de resíduos sólidos
Uma audiência pública sobre manejo de resíduos sólidos ocorrerá em 3 de abril, às 9 horas, no auditório da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa-DF). A convocação foi publicada no Diário Oficial do DF desta segunda-feira (12). A ideia é debater a Resolução nº 14, de 2016, que estabelece os preços públicos para serviços de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos. Qualquer pessoa pode participar, e as inscrições devem ser feitas pelo e-mail ouvidoria@adasa.df.gov.br até o início do evento. Até 8 de abril, também é possível enviar contribuições pelo e-mail ap_003_2018@adasa.df.gov.br. Plano Distrital de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Neste mês, o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, assinou o Decreto nº 38.903, que institui o Plano Distrital de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos. O objetivo é articular as ações do governo e definir diretrizes e metas para o gerenciamento de resíduos nos próximos 20 anos. O plano está disponível na internet e tem como objetivos: Garantir a universalização do acesso aos serviços de limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos com qualidade, equidade e continuidade Proporcionar a gestão integrada dos resíduos sólidos no DF a partir das diretrizes de manejo desses resíduos que priorizem a não geração, redução, reutilização, reciclagem, tratamento e disposição final Audiência pública sobre resíduos sólidos 3 de abril (terça-feira) Às 9 horas No auditório da Adasa-DF (Setor Ferroviário, Parque Ferroviário de Brasília, Estação Rodoferroviária) Inscrições pelo e-mail ouvidoria@adasa.df.gov.br
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Estudantes escolhem nome para mascote da Adasa no 8º Fórum Mundial da Água
Alunos de quatro escolas do Distrito Federal escolherão o nome da mascote da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa) para o 8º Fórum Mundial da Água. A mascote do 8º Fórum Mundial da Água visitou a Escola Classe 502 de Samambaia nesta segunda-feira (12). Foto: Dênio Simões/Agência Brasília Os estudantes da Escola Classe 502 de Samambaia foram os primeiros a conhecer o boneco nesta segunda-feira (12). Eufóricos e aos gritos, eles recepcionaram a mascote no auditório da unidade de ensino e, em votação, ajudaram na escolha do nome: Aquarela, Gotita ou Iara/Yara. “A presença da mascote faz com que eles se interessem mais [pelo tema da água], porque, nesta faixa etária, eles trabalham muito com o lúdico”, destacou a diretora da instituição, Varínia Ivo de Andrade. O local atende alunos da educação infantil e do ensino fundamental I. As opções de nomes foram sugeridas por servidores da Adasa e, até quarta-feira (14), passarão pelo crivo de estudantes de mais três colégios. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Nesta terça (13), às 9h30, a mascote irá ao Centro Educacional Sigma da 910 Norte. Às 14 horas, ao Centro de Ensino Fundamental 10 do Guará. Na quarta (14), será a vez da Escola Classe 403 Norte, às 10 horas e às 13h30. O resultado será conhecido na quinta (15), em evento interno na Adasa. “É empoderar as crianças para elas saberem da importância da água, e isso no contexto do 8º Fórum Mundial”, reforçou a sanitarista Núbia Maia, palestrante do programa Adasa na Escola. Antes da votação, Núbia apresentou aos alunos a importância do encontro internacional que começa no dia 18 em Brasília. O que é o Fórum Mundial da Água Criado em 1996 pelo Conselho Mundial da Água, o fórum foi idealizado para estabelecer compromissos políticos acerca dos recursos hídricos. [box-forum-agua] Em Brasília, ele é organizado pelo Conselho Mundial da Água, pelo governo local — representado pela Adasa-DF — e pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio da ANA. O fórum ocorre a cada três anos e já passou por Daegu, Coreia do Sul (2015); Marselha, França (2012); Istambul, Turquia (2009); Cidade do México, México (2006); Kyoto, Japão (2003); Haia, Holanda (2000); e Marrakesh, no Marrocos (1997). 8º Fórum Mundial da Água De 18 a 23 de março No Centro de Convenções Ulysses Guimarães e no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha Inscrições abertas no site oficial do evento Edição: Marina Mercante
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Oficina Embaixadoras da Água abre inscrições para selecionar brasileiras
Estão abertas as inscrições para a oficina Embaixadoras da Água, uma das atividades do 8º Fórum Mundial da Água, que ocorrerá em Brasília de 18 a 23 de março. Serão disponibilizadas 70 vagas para mulheres de todo o Brasil. A oficina será em 20 de março, das 9 às 12h30, na Sala de Diálogos Água em Movimento, na Vila Cidadã, montada no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha. O objetivo é sensibilizar mulheres a se tornarem protagonistas de ações voltadas para a gestão sustentável dos recursos hídricos. A programação inclui dinâmicas vivenciais, palestras e roda de debates em torno do tema sob a perspectiva feminina. A iniciativa é da Academia de Formação de Embaixadoras da Água, parceria entre o Brazil Women for Water, o Soroptimist International e o Women for Water Partnership. A criação de um espaço específico feminino em torno da causa resulta do princípio 3 da declaração aprovada na Conferência Internacional de Água e Meio Ambiente, em Dublin, na Irlanda, em janeiro de 1992. Segundo o documento, “as mulheres têm papel fundamental na administração, gestão e proteção dos recursos hídricos”. Constata ainda a carta que a importância feminina está implícita no processo, mas isso raramente se verifica nos arranjos institucionais. [box-forum-agua] A academia está envolvida em ações voltadas ao alcance da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). Dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, a entidade trabalha duas interfaces: Igualdade de gênero (ODS 5) e Água e saneamento (ODS 6), segundo informa a coordenadora da oficina, Yara Blochtein. Entre outras autoridades no tema, a programação contará com a presença de Mariet Verhoef Cohnenm, presidente da International Soroptimist, Margarida Yassuda, vice-presidente do Women for Water Partnership, e Eunice Cruz, presidente da Ong BPW Brasil (Business Professional Women). Também têm presença confirmada Agatha Tomazi, coordenadora do Parlamento Latino-americano Caribenho da Juventude pela Água e Daniela Nogueira, doutora em Água e Gênero pela UnB. Os especialistas Eldis Camargo dos Santos e Demetrios Christofidis atuarão como facilitadores dos debates. Clique aqui para preencher o formulário de inscrição. O que é o Fórum Mundial da Água Criado em 1996 pelo Conselho Mundial da Água, o fórum foi idealizado para estabelecer compromissos políticos acerca dos recursos hídricos. Em Brasília, ele é organizado pelo Conselho Mundial da Água, pelo governo local — representado pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do DF (Adasa) — e pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio da ANA. O fórum ocorre a cada três anos e já passou por: Daegu, Coreia do Sul (2015); Marselha, França (2012); Istambul, Turquia (2009); Cidade do México, México (2006); Kyoto, Japão (2003); Haia, Holanda (2000); e Marrakesh, no Marrocos (1997). 8º Fórum Mundial da Água De 18 a 23 de março No Centro de Convenções Ulysses Guimarães e no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha Inscrições abertas no site oficial do evento Oficina Embaixadoras da Água 20 de março Na Vila Cidadã (Estádio Mané Garrincha) Inscrições abertas (Clique aqui)
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