Atendimento humanizado para comunidade LGBTQIAPN+ é tema de capacitação voltada a profissionais da assistência social
A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) promoveu, nessa quinta-feira (9), o 4º Ciclo de Diálogos com as equipes dos Centros de Referência Especializados de Assistência Social (Creas). O encontro teve como objetivo orientar os profissionais sobre o atendimento humanizado à população LGBTQIAPN+ vítima de violações de direitos. A programação incluiu apresentação artística, café da manhã para os participantes e debates sobre diversidade sexual e de gênero no contexto do atendimento humanizado realizado pelos Creas e pelos Centros de Referência Especializados para População em Situação de Rua (Centro Pop). O 4º Ciclo de Diálogos organizado pela Sedes-DF orientou profissionais do Creas e do Centro POP sobre o atendimento humanizado à população LGBTQIAPN+ vítima de violações de direitos | Foto: Divulgação/Sedes-DF “Esse encontro reafirma nosso compromisso em garantir que todos, independentemente de sua identidade de gênero ou orientação sexual, tenham seus direitos respeitados e protegidos. Por meio de encontros e reflexões dos nossos profissionais, buscamos promover um atendimento que valoriza cada vez mais a diversidade”, destacou a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. Entre os temas discutidos, destacou-se a diferença entre identidade e expressão de gênero, sexo biológico e orientação sexual. O evento também abriu espaço para diálogo com representantes do movimento LGBTQIAPN+, sigla que reúne pessoas lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, queers, intersexo, assexuais, pansexuais e não binárias, entre outras classificações. O Creas ajuda pessoas que tiveram seus direitos violados a superar os danos causados pela violência “Ao longo do ano, realizamos uma série de encontros voltados à discussão de temas relevantes para a realidade dos profissionais e usuários dos Creas. Nesse processo, identificamos que a pauta da diversidade ocupa um lugar central e ainda desperta muitas dúvidas. Então, nosso objetivo é capacitar os servidores para assegurar um atendimento cada vez mais humanizado e acolhedor ao público”, ressaltou Aline Pinho, coordenadora da Proteção Social de Média Complexidade da Sedes. O papel do Creas Diferentemente do Centro de Referência de Assistência Social (Cras), que trabalha com prevenção, o Creas atua quando pessoas ou famílias já tiveram seus direitos violados. Seu objetivo é auxiliá-las a superar os danos causados por situações como violências, maus-tratos ou negligência familiar contra adultos, crianças e idosos. A unidade oferece acompanhamento especializado por meio de escuta qualificada, atendimento emergencial e continuado. No espaço também são feitos encaminhamentos para serviços de saúde, educação, segurança, moradia, entre outros, além da inclusão de famílias em programas e benefícios socioassistenciais. O Distrito Federal possui 13 Creas espalhados por diferentes regiões administrativas, incluindo o Creas da Diversidade, no Plano Piloto, voltado especificamente ao atendimento de situações de discriminação relacionadas à orientação sexual, identidade de gênero, raça, etnia ou religiosidade. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF)
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Centro Pop Brasília promove ação em homenagem ao Dia das Mulheres
O Centro de Referência Especializado para a População em Situação de Rua (Centro Pop) de Brasília realizou, nessa segunda-feira (10), um evento em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março. A iniciativa teve como objetivo reconhecer o trabalho das profissionais que atuam na unidade e, principalmente, valorizar as mulheres em situação de rua ou em processo de saída dessa condição. A programação incluiu distribuição de brindes, apresentação musical de violino, recital de poemas e palestra sobre violência doméstica apresentada pela Rede Elas, grupo composto por instituições de segurança pública, justiça, saúde, assistência social e educação, que leva informações sobre o tema a órgãos de defesa e proteção do Distrito Federal. Com distribuição de brindes, apresentação musical de violino, recital de poemas e palestra sobre violência doméstica, o Centro Pop de Brasília realizou um evento em homenagem ao Dia Internacional da Mulher | Fotos: Renato Raphael/Sedes-DF Antes de ser atendida pelo Centro Pop de Brasília, Jamile Silva de Queirós, 27 anos, já havia explorado parte da América Latina atuando como malabarista. Agora, em seu oitavo mês de gestação, ela acredita que a ação contribui para o empoderamento feminino. “É um momento único, repleto de mensagens de empoderamento e conscientização para nós, mulheres”, destaca a jovem, que superou a situação de rua há cerca de três meses. “Morei na Argentina por cinco anos e estive em regiões de fronteira como Paraguai, Uruguai e Chile, chegando a Brasília no final da pandemia”, conta Jamile. “Graças ao Centro Pop e ao apoio dos programas sociais, como Bolsa Família, Cartão Prato Cheio e outros benefícios eventuais, hoje consigo morar em um apartamento e me sentir mais segura. A equipe me ajudou muito, tanto com o encaminhamento para tratamento médico quanto com o enxoval do meu bebê.” Agora, a jovem artista tem planos para o futuro – quer se tornar chef de cozinha: “Esse é o meu grande objetivo”. “Graças ao Centro Pop e ao apoio dos programas sociais, como Bolsa Família, Cartão Prato Cheio e outros benefícios eventuais, hoje consigo morar em um apartamento e me sentir mais segura”, conta Jamile Silva de Queirós “Histórias como a da Jamile demonstram que o Centro Pop é muito mais do que um centro de referência. É, também, um espaço de escuta, apoio afetivo e até mesmo de lazer cultural para aqueles que se encontram nas ruas, incluindo as mulheres, que representam a maioria entre os beneficiários dos nossos programas sociais no DF”, destaca Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social. Funcionamento O Centro Pop é uma unidade pública vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) que atende a população em situação de rua ou em processo de saída dessa condição. O local funciona como ponto de apoio para guarda de pertences, higiene pessoal, alimentação (café da manhã, almoço e lanche) e provisão de documentação. O atendimento ao público nos Centros Pop ocorre das 7h30 às 18h, todos os dias da semana, sem necessidade de agendamento prévio A unidade conta com uma equipe multidisciplinar de assistentes sociais, psicólogos, educadores e agentes sociais, que orientam os usuários sobre os direitos e o acesso a benefícios socioassistenciais, além de realizar o encaminhamento para a rede de serviços de saúde, emprego, educação e renda. As pessoas atendidas nesses Centros são jovens, adultos, idosos e famílias que utilizam as ruas como espaço de moradia ou sobrevivência. Crianças e adolescentes em situação de rua poderão ser atendidas somente acompanhados de familiares ou responsáveis. O Distrito Federal tem dois Centros Pop: um localizado em Brasília, na 903 sul, e outro em Taguatinga Norte, na QNF 24. O atendimento ao público ocorre das 7h30 às 18h, todos os dias da semana, sem necessidade de agendamento prévio, porém, com limite de atendimentos. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF)
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Acolhidos se conhecem no Centro Pop e se casam, com direito a festa
Do Centro Pop ao acolhimento institucional. Das ruas ao casamento e ao sonho da casa própria. Conheça a história de Lourrane Xavier dos Santos, 30 anos, e Welter Moreira Santos, 49. Foram sete meses da paixão que começou durante os atendimentos no Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro Pop) Brasília, na 903 Sul, e terminou com uma festa de casamento realizada em 29 de novembro, organizada em conjunto pelos assistidos e pelos servidores do Serviço de Acolhimento Institucional para Adultos e Famílias (Saiafa), no Areal, onde o casal vive desde agosto. As duas unidades socioassistenciais são gerenciadas pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF). O espaço de convivência do Centro Pop Brasília foi decorado para receber a festa de casamento de Welter e Lourrane | Fotos: Divulgação/Sedes-DF A festa foi idealizada pelos acolhidos que acompanharam de perto o carinho e o cuidado que os dois têm um pelo outro. Cerca de dez dias antes, um dos usuários mais antigos do Saiafa perguntou à gerência da unidade se havia possibilidade de fazer um lanche para comemorar a união de Lourrane e Welter, que seria oficializada em um cartório de Taguatinga Norte naquela sexta-feira. Os servidores se mobilizaram para promover uma festa ali mesmo na unidade, na volta do cartório, como conta a técnica em desenvolvimento e assistência social do Saiafa, Andréia Batista, uma das organizadoras. “O Saiafa providenciou o lanche especial com a empresa terceirizada que fornece a alimentação, o vigilante emprestou um terno para Welter, uma servidora aposentada doou o vestido de noiva, outra fez a maquiagem, o motorista que estava de abono naquele dia trocou o plantão e aguardou o casal sair do cartório para levar até a unidade, sem atrasos. Nós fizemos a decoração com os materiais que já tínhamos. Foi a união de todos para viabilizar essa celebração”, revela a servidora. O espaço de convivência da unidade foi enfeitado para a festa, os acolhidos colaboraram com a organização e se arrumaram para receber o casal. “Quando chegamos aqui, ficamos muito felizes. Sou uma pessoa muito tímida, não costumo sorrir em foto, mas pode perceber que estou sorrindo em todas as fotografias do meu casamento”, detalha Welter. “O que mais me chamou atenção na Lourrane foi a simplicidade dela. Isso me encantou” Welter Moreira Santos, noivo A noiva Lourrane conta como foi: “Nós ficamos surpresos quando chegamos aqui e estava tudo organizado. Estamos muito felizes de eles terem tido essa consideração. Foi um grande presente, era um sonho que eu queria realizar. Ficou visível como todo mundo abraçou essa causa. Estava tudo simples, mas muito sofisticado”, enfatiza. “Eu amei o vestido de noiva, serviu direitinho, a maquiagem profissional, o buquê. Fico me olhando no espelho e pensando: ‘nossa, essa sou eu mesma’. Não queria nem me mexer direito”. Como começou Welter se casou com Lourrane depois de sete meses de namoro. Os dois viviam em situação de rua – Welter há cinco anos, e Lourrane, quatro. Os dois se conheceram no Centro Pop Brasília e se aproximaram pelas experiências de vida em comum, como tratamento para transtorno bipolar e problemas familiares. “Um dia puxei assunto, pedi para que ela me contasse a história dela e achei semelhante à minha. Contei para ela que tenho problema de saúde e ela confirmou que tem o mesmo. O que mais me chamou atenção na Lourrane foi a simplicidade dela. Isso me encantou. Eu fiquei muito admirado quando ela me disse que era professora”, explica Welter. “Eu, lá no Centro Pop, vendo passagem para ir embora, querendo documentação, querendo um lugar para dormir – e o Welter, sereno, sorridente. Aí começamos a conversar. Ele me pediu para contar minha história para ele e já chegou mostrando o laudo médico. Aí eu pensei: ‘opa, esse cara deve estar de brincadeira comigo, porque eu estou aqui, quase surtando, e a pessoa vem me mostrar laudo médico?’ Eu também tenho meus problemas psicológicos, também tenho meus transtornos e faço acompanhamento no Caps [Centro de Atenção Psicossocial]. Aí juntamos as meias”, brinca Lourrane. Lourrane realizou o sonho de se casar com Welter depois de sete meses de namoro O casal logo se apaixonou. Com o passar do tempo, eles sentiram necessidade de procurar uma vaga de acolhimento institucional. Lourrane fez questão de ficar ao lado de Welter para que ele se mantivesse livre do uso de drogas. “Dormimos três meses embaixo de uma árvore no Parque da Cidade até que eu fiquei muito doente, então, ela resolveu pedir no Centro Pop uma oportunidade de acolhimento, de abrigo para casais, e chegamos aqui no Saiafa”, disse Welter. Futuro Após o casamento, o casal conseguiu receber o auxílio para pagar aluguel, e deve sair do Saiafa nos próximos dias. A expectativa: ter a casa própria. “Estamos inscritos no programa de habitação da Codhab [Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal]. Já entregamos os documentos necessários. Temos acompanhamento médico aqui no Saiafa, no Caps, por causa, infelizmente, do nosso transtorno. Mas estamos com pensamento positivo de que sairemos daqui preparados para seguir uma vida de casados e construir uma família”, finaliza Welter. Lourrane complementa: “Aqui no Saiafa fomos muito bem-acolhidos e recebemos todo o aparato necessário para que pudéssemos planejar a saída da unidade, já com uma nova vida, se reinserir no mercado de trabalho, e ter uma vida melhor”. Ao conhecer a história do casal, a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra, ressalta: “Como é gratificante saber e ver como os nossos serviços são a base para proporcionar autonomia e uma vida digna para essas pessoas em extrema vulnerabilidade, como é o caso da população de rua. Olha como é, eles se conheceram no Centro Pop, foram para o acolhimento, recebem auxílios socioassistenciais e apoio da Saúde, por meio dos Caps e Consultório na Rua, estão inscritos no programa de habitação do GDF. É a rede de proteção social cumprindo o seu papel”. *Com informações da Sedes
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GDF fará ação de acolhimento da população em situação de rua no Plano Piloto nesta quarta (11)
O Governo do Distrito Federal (GDF) fará um reforço na oferta de acolhimento e assistência social a pessoas que estão instaladas nas proximidades do Centro Pop da Asa Sul. A iniciativa integra o Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua, coordenado pela Casa Civil do GDF. A DF Legal fará o desmonte das estruturas das pessoas em situação de rua e o transporte dos pertences ao local regular indicado pelo ocupante | Foto: Divulgação/DF Legal A ação está programada para começar às 9h desta quarta-feira (11) e envolve as secretarias de Desenvolvimento Social (Sedes-DF), de Saúde (SES-DF), de Educação (SEE-DF), de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF), de Segurança Pública (SSP-DF), de Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal) e de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), a Novacap, a Codhab, o Detran-DF, a Polícia Militar, Polícia Civil, o Corpo de Bombeiros Militar e o Conselho Tutelar. A DF Legal fará o desmonte das estruturas das pessoas em situação de rua e o transporte dos pertences ao local regular indicado pelo ocupante. Em último caso, o governo levará os objetos pessoais ao depósito da pasta para retirada em até 60 dias, sem qualquer custo para o responsável. As pessoas em situação de rua também serão encaminhadas para atendimento da Sedes e demais pastas, como Saúde e de Trabalho, se optarem. No decorrer de toda a semana, as secretarias realizaram abordagens sociais e atendimentos prévios no local, mapeando o público que será atendido e suas demandas. *Com informações da DF Legal
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Mutirão promove quase 200 atendimentos socioassistenciais para pessoas em situação de rua
O Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro Pop) Brasília, na 903 Sul, recebeu nessa quinta-feira (1º) a 8ª edição Mutirão PopRuaJud, que reúne diversos órgãos públicos em um só local para atender a população em situação de rua que vive no Distrito Federal. Gestora da unidade, a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) é uma das parceiras na organização do evento, coordenado pela Seção Judiciária do Distrito Federal, da Justiça Federal. A secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra, comentou a importância da ação realizada no Centro Pop da 903 Sul: “Reunir todos esses serviços em um só lugar é garantir esse acesso com dignidade e dar oportunidade de eles terem cidadania e resolverem suas questões” | Fotos: Renato Raphael/Sedes Foram realizados pela Sedes quase 200 atendimentos entre serviços do Centro Pop e questões relacionadas ao Cadastro Único, e oito encaminhamentos para acolhimento institucional. Entre os serviços oferecidos pela secretaria também estão a taxa de isenção do RG, emissão da Carteira do Idoso, declaração de hipossuficiência e encaminhamento para a Defensoria Pública. “As pessoas em situação de rua, geralmente, não acessam serviços públicos pela dificuldade de locomoção, não sabem como solicitar. Muitos necessitam de documentos básicos e têm questões judiciais a serem resolvidas. Reunir todos esses serviços em um só lugar é garantir esse acesso com dignidade e dar oportunidade de eles terem cidadania e resolverem suas questões”, explica a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. PopRuaJud O Mutirão PopRuaJud tem o objetivo de oferecer a pessoas em situação de rua atendimento prioritário e sem burocracia para acesso a serviços públicos O Mutirão PopRuaJud oferece à população em situação de rua acesso ao sistema de Justiça e serviços públicos gratuitos e básicos ao exercício de cidadania. Nesta 8ª edição, foram ofertados serviços como emissão do registro civil, emissão e regularização do CPF, consulta processual, orientação jurídica da Defensoria Pública, orientação sobre previdência, nada consta, atendimento à mulher vítima de violência e encaminhamento para vacinação e outros atendimentos em saúde. Entre os parceiros estão a Polícia Civil do Distrito Federal, Defensoria Pública da União (DPU), Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF), Receita Federal, Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e Secretaria da Mulher. Esta é a segunda edição realizada neste ano. O PopRuaJud, previsto na Resolução do Conselho Nacional de Justiça nº 425/2021, que institui, no âmbito do Poder Judiciário, a Política Nacional Judicial de Atenção a Pessoas em Situação de Rua e suas interseccionalidades, tem como objetivo oferecer à população em situação de rua atendimento prioritário e sem burocracia nos órgãos que compõem o sistema de Justiça, possibilitando o acesso à Justiça de modo célere, simplificado e efetivo. *Com informações da Sedes
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Ação de acolhimento a pessoas em situação de rua percorre pontos em Taguatinga
As ações de acolhimento a pessoas em situação de rua promovidas pelo Governo do Distrito Federal (GDF) foram realizadas, na terça-feira (30) e nesta quarta-feira (31), em três áreas de Taguatinga, sendo duas próximas ao Centro Pop da cidade e outra na QS 3. Todos os locais contemplados já haviam sido visitados pelas equipes anteriormente em outras abordagens das equipes do GDF. Durante as abordagens, o GDF oferece serviços de saúde, educação, assistência social – incluindo vagas em abrigos –, orientação sobre tratamento a animais domésticos, benefícios como deslocamento interestadual e um benefício excepcional de R$ 600 para aqueles que não conseguem arcar com aluguel | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Durante os dois dias, as operações resultaram em 10 atendimentos com oferta de serviços públicos nas áreas de saúde, qualificação e emprego, moradia e acolhimento, além da desconstituição de uma estrutura precária e da remoção de quatro estruturas de lonas e madeira. Dois caminhões de entulho foram utilizados para recolher os materiais inservíveis e encaminhá-los para a Unidade de Recebimento de Entulho (URE), do Serviço de Limpeza Urbana (SLU). Os trabalhos de acolhimento começaram a ser implementados após uma fase de testes em maio, quando o GDF realizou visitas na Asa Sul e em Taguatinga, atendendo cerca de 50 pessoas com assistência social e oferta de serviços públicos Participam das abordagens profissionais das secretarias de Desenvolvimento Social (Sedes), Saúde (SES), Educação (SEE), Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet), Segurança Pública (SSP), Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal) e Justiça e Cidadania (Sejus), além do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), da Companhia de Desenvolvimento Habitacional (Codhab), do Departamento de Trânsito (Detran), das polícias Militar e Civil, do Corpo de Bombeiros Militar e do Conselho Tutelar. As ações de acolhimento seguem as diretrizes do Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua do DF, coordenado pela Casa Civil. A próxima operação está prevista para quinta-feira (1º/8), em nove endereços distintos de Ceilândia. Política pública O Distrito Federal foi a primeira unidade da Federação a apresentar um plano de política pública após a suspensão, pelo Supremo Tribunal Federal, das ações de abordagem à população de rua no ano passado. Os trabalhos de acolhimento começaram a ser implementados após uma fase de testes em maio, quando o GDF realizou visitas na Asa Sul e em Taguatinga, atendendo cerca de 50 pessoas com assistência social e oferta de serviços públicos. Durante as abordagens, o GDF oferece serviços de saúde, educação, assistência social – incluindo vagas em abrigos –, orientação sobre tratamento a animais domésticos, benefícios como deslocamento interestadual e um benefício excepcional de R$ 600 para aqueles que não conseguem arcar com aluguel. Também são ofertadas políticas públicas, como vagas no programa de qualificação profissional RenovaDF e cadastramento para unidades habitacionais.
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Operação desobstrui área pública ocupada irregularmente em Taguatinga
Na manhã desta segunda-feira (25), diversos órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF) se reuniram para desobstruir uma área pública na QS 3 de Taguatinga. O local era ocupado por cerca de 30 pessoas em situação de rua, que moravam em 11 barracos de madeira. O local estava totalmente desocupado por livre iniciativa das unidades familiares que lá habitavam. As equipes removeram as estruturas precárias de lona e madeira que restaram na área. A Secretaria de Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal) lavrou ainda dois termos de retenção de pertences pessoais não identificados que foram abandonados. Os objetos foram individualizados por barraco e, caso os responsáveis tenham interesse em recuperar os materiais, podem comparecer ao depósito da pasta em até 60 dias para retirá-los sem qualquer custo. Sob coordenação da Secretaria de Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal) e da Casa Civil, estiveram presentes representantes das secretarias de Desenvolvimento Social (Sedes-DF), de Saúde (SES-DF), de Desenvolvimento Econômico Trabalho e Renda (Sedet-DF) e de Justiça e Cidadania (Sejus-DF). O Departamento de Trânsito (Detran) e a Polícia Militar do DF também deram apoio logístico à operação. Equipes da DF Legal devem ficar dez dias no local para impedir uma nova ocupação irregular na área | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./ Agência Brasília A previsão é que as equipes da DF Legal fiquem no local de forma ininterrupta por cerca de dez dias para impedir uma nova ocupação irregular na área. Esta foi a segunda atuação dentro do plano de ações criado pelo GDF para acolher este público. Ao longo da semana passada, foi realizado um atendimento prévio no local para fazer um mapeamento do público a ser seguido na operação. Durante as visitas, as equipes de governo orientaram sobre o cronograma da ação e deram início ao cadastro dos interessados nos programas sociais do GDF. Direito de escolha Nas operações previstas no plano de ações não há remoção compulsória. Cabe ao cidadão a escolha de ir para uma casa de acolhimento. Todos também têm direito de retirar posteriormente os objetos recolhidos na ação junto à DF Legal. O objetivo das ações é assegurar os direitos fundamentais para as pessoas terem condições de sair das ruas O objetivo das ações é assegurar os direitos fundamentais para essas pessoas terem condições de sair das ruas. “Fizemos a primeira operação no Centro Pop da Asa Sul e, agora, em Taguatinga. Após essa ação, será realizada uma suspensão temporária até a chegada das sugestões do Ministério Público, para que o plano do GDF possa ser adaptado e as ações específicas desenvolvidas para a população para a retomada das abordagens”, afirmou o secretário-chefe da Casa Civil, Gustavo Rocha. Acolhimento O Distrito Federal conta com 2.938 pessoas em situação de rua, segundo levantamento do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF). Com o objetivo de levar dignidade a esse público, o governo vem adotando uma série de medidas, entre elas a abordagem social e a construção de um plano de ações e de políticas públicas específicas. Além das ações previstas no plano traçado pelo GDF, o serviço de abordagem social é realizado diariamente pelas equipes da Sedes. Os servidores ofertam serviços socioassistenciais às pessoas em situação de rua e apontam as unidades de acolhimento institucional onde esse público pode receber gratuitamente refeições ao longo do dia. O DF também dispõe de dois centros Pop – um no Plano Piloto e outro em Taguatinga – que funcionam diariamente a partir das 7h e servem como ponto de apoio durante o dia. Neles é possível acessar espaços para guarda de pertences, fazer higiene pessoal, se alimentar e providenciar documentos. Os funcionários também orientam sobre outros benefícios socioassistenciais e programas do GDF. Em outra frente, o governo dispõe de unidades do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) para atendimento desse público. Em todo o DF, são 13 dessas unidades que atendem diretamente as pessoas em situação de rua.
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Entenda como é feito o trabalho de acolhimento de pessoas em situação de rua
A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) viabilizou, nesta sexta-feira (15), a oferta de 15 atendimentos socioassistenciais e 12 encaminhamentos para acolhimento institucional das pessoas em situação de rua que estavam acampadas em 19 barracas, nas proximidades do Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro Pop) Brasília, na 903 Sul. Vinte e quatro pessoas estavam acampadas no local. A população em situação de rua que vive no DF é acompanhada, diariamente, por 28 equipes de abordagem social, que fazem apresentação e viabilizam a oferta de serviços socioassistenciais e acesso à política de assistência social e de outras áreas, como Saúde e Educação | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Esse foi um dos 74 pontos mapeados pelo Governo do Distrito Federal (GDF) para serem realizadas zeladorias urbanas, que é a retirada gradual dos acampamentos. A ação faz parte de um plano para reduzir e acolher pessoas em situação de rua que vivem no DF. Autorizado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, o plano de ação, em fase final de elaboração, foi anunciado na quinta-feira (14) pela Casa Civil, Sedes e DF Legal e aguarda sugestões do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios (MPDFT). No caso da Sedes, o processo começou na última segunda-feira (11), com o apoio das equipes do Centro Pop Brasília e do Serviço Especializado em Abordagem Social (Seas). Foram realizados encontros de sensibilização diários com os assistidos durante toda a semana. Três deles já faziam parte do programa RenovaDF, inseridos por meio dos atendimentos prestados pelo Centro Pop Brasília. Quatro famílias estão em acompanhamento para saída das ruas. Foram realizadas 26 ofertas de acolhimento institucional. “Esse é um tema complexo. Gosto de enfatizar que se você tem 100 pessoas em situação de rua, você vai precisar de 100 soluções porque cada um tem uma história, cada um tem motivo para estar nessa situação. Nossos servidores e equipes de abordagem atuam justamente para tentar estabelecer um vínculo com essa pessoa, tentar entender a história dela e encontrar a melhor solução” Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social Conforme balanço da Sedes, nesta sexta, cinco pessoas foram acolhidas. Outras quatro aceitaram o atendimento e tiveram a vaga disponibilizada, mas não se apresentaram às casas. Foram realizados sete acolhimentos adicionais com as vagas remanescentes da ação, de pessoas que não comparecerem às vagas de acolhimento. Das pessoas mapeadas pelas equipes da Sedes que viviam no local, seis não foram localizadas e onze recusaram acolhimento. Um dos assistidos foi atendido com demanda de passagem interestadual para retornar à cidade de origem. Duas pessoas tinham demandas relacionadas a documentação. “Esse é um tema complexo. Gosto de enfatizar que se você tem 100 pessoas em situação de rua, você vai precisar de 100 soluções porque cada um tem uma história, cada um tem motivo para estar nessa situação. Nossos servidores e equipes de abordagem atuam justamente para tentar estabelecer um vínculo com essa pessoa, tentar entender a história dela e encontrar a melhor solução”, explica a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. Para o secretário-chefe da Casa Civil, Gustavo Rocha, a força-tarefa garantiu o pleno direito das pessoas ali instaladas de forma precária graças à integração das ações. “A operação foi exitosa, todos os órgãos do governo atuaram de forma integrada, sob fiscalização do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). Após essa operação, vamos analisar as ações, verificar o que precisa de adequação, encampar as sugestões do MP e programar a próxima ação”, afirmou. Ações A população em situação de rua que vive no DF é acompanhada, diariamente, por 28 equipes de abordagem social, que fazem apresentação e viabilizam a oferta de serviços socioassistenciais e acesso à política de assistência social e de outras áreas, como Saúde e Educação. Dois Centros Pop, um em Taguatinga e outro no Plano Piloto, funcionam diariamente a partir das 7 horas e servem como ponto de apoio durante o dia para quem vive ou sobrevive nas ruas. Nessas unidades, é possível acessar espaços para guarda de pertences, higiene pessoal, alimentação (quatro refeições: café da manhã, almoço, lanche e jantar) e provisão de documentação, além de prestar informações, orientações sobre os direitos e viabilizar o acesso a outros serviços, benefícios socioassistenciais e programas. Pessoas em situação de rua acompanhadas pelo serviço de abordagem podem almoçar gratuitamente em qualquer um dos 16 restaurantes comunitários do DF. *Com informações da Sedes
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Governo institui programa Adote um Equipamento de Assistência Social
O Governo do Distrito Federal (GDF) instituiu o programa Adote um Equipamento de Assistência Social, com a Lei nº 7.389/2024, publicada nesta terça-feira (9) do Diário Oficial do DF (DODF). O objetivo é incentivar a participação da sociedade civil organizada e de empresas na conservação, recuperação e manutenção das unidades socioassistenciais do DF, bem como viabilizar o patrocínio para a realização das atividades voltadas à assistência social pública. [Olho texto=”“Com a participação ativa de diversos setores da sociedade, o programa promete fortalecer ainda mais a rede de apoio social existente nos equipamentos de assistência social”” assinatura=”Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”direita”] A partir da iniciativa, equipamentos como Centro de Referência de Assistência Social (Cras), Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro Pop) e Centro de Convivência (Cecons) tornam-se aptos a receber apoio — material, financeiro ou social — de empresas e da população, visando aprimorar os serviços ofertados. Na prática, os participantes poderão “adotar” um equipamento público de assistência social para doar materiais e equipamentos, executar obras de reforma e ampliação das unidades e realizar ações de conservação e manutenção, bem como implementar atividades voltadas à assistência social, como hortas fitoterápicas. No que se refere à doação de objetos e obras de reforma, a medida fica sujeita à análise da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), responsável pela gestão dos equipamentos de assistência social. Com a lei, equipamentos como o Centro de Referência de Assistência Social (Cras) poderão receber apoio material, financeiro ou social de empresas e da população | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “Esta iniciativa pioneira representa um passo significativo para a promoção do desenvolvimento social e a melhoria das condições de vida da população do Distrito Federal. Com a participação ativa de diversos setores da sociedade, o programa promete fortalecer ainda mais a rede de apoio social existente nos equipamentos de assistência social”, afirma a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “A implantação do programa marca um momento crucial na busca por soluções inovadoras e colaborativas para enfrentar desafios sociais, destacando o compromisso do governo em proporcionar um ambiente mais solidário e sustentável para todos os cidadãos do Distrito Federal”, acrescenta a gestora. Conforme a legislação vigente do programa, o Poder Executivo pode “firmar termos de cooperação com pessoas jurídicas legalmente constituídas e pessoas naturais interessadas em adotar um equipamento”. O dispositivo também menciona a exclusiva responsabilidade do adotante na execução de projetos, utilizando verba pessoal e materiais próprios, em conformidade com os termos de cooperação celebrados. *Com informações da Sedes
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Programa Bolsa Maternidade entrega mais de 6 mil enxovais para mães do DF
O Governo do Distrito Federal (GDF) distribuiu, até dezembro deste ano, 6.034 auxílios natalidade, representando um investimento de quase R$ 1,5 milhão, destinado a mães em situação de vulnerabilidade social. Este benefício socioassistencial oferece às mulheres um enxoval essencial para os cuidados iniciais com os recém-nascidos. Reila Cristina Rodrigues, mãe de três filhos, sendo o mais novo um recém-nascido de 2 meses de idade, também foi contemplada com o benefício: “Essa ajuda ao próximo, a quem mais precisa, é muito boa. Vale muito a pena se inscrever e participar do programa” | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Uma das contempladas com o benefício foi a dona de casa Tamiles Pereira dos Santos, de 33 anos. Na quinta-feira (21), ela esteve no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) de Sobradinho para retirar a Bolsa Maternidade. “É um benefício muito interessante, tem muita coisa boa na bolsa, vai ajudar bastante”, enfatizou a mãe do pequeno Ravi. [Olho texto=”“Mães em situação de gravidez ou após o nascimento do filho é o momento em que a mulher está na fase mais vulnerável que é o puerpério. A Bolsa Maternidade é muito importante, pois com ela conseguimos auxiliar nesse momento inicial da vida de um filho”” assinatura=”Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”direita”] Mãe de três filhos, sendo o mais novo um recém-nascido de 2 meses de idade, Reila Cristina Rodrigues, 24, também foi contemplada com o benefício. “Essa ajuda ao próximo, a quem mais precisa, é muito boa. Vale muito a pena se inscrever e participar do programa”, defendeu a dona de casa. O auxílio natalidade é concedido às mães de família com renda per capita igual ou inferior ao salário mínimo. Para ter acesso ao benefício, é necessário comprovar residência no DF por seis meses. Para solicitar, basta fazer como Tamiles e Reila e procurar o Cras mais próximo a sua residência, portando os documentos necessários (confira mais abaixo). A secretária Ana Paula Marra enfatiza a importância da Bolsa Maternidade: “Com ela conseguimos auxiliar nesse momento inicial da vida de um filho. São mais de 800 Bolsas entregues por mês, com um investimento de mais ou menos um milhão e meio por ano” Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social, enfatizou a importância da Bolsa Maternidade para as mulheres. “Mães em situação de gravidez ou após o nascimento do filho é o momento em que a mulher está na fase mais vulnerável que é o puerpério. A Bolsa Maternidade é muito importante, pois com ela conseguimos auxiliar nesse momento inicial da vida de um filho. São mais de 800 Bolsas entregues por mês, com um investimento de mais ou menos um milhão e meio por ano”, destaca. Benefícios Os benefícios são concedidos em duas modalidades. O auxílio pecúnia no valor de R$ 200 por criança nascida ou natimorta, podendo ser solicitado em até 90 dias após o parto. A segunda modalidade é a bolsa maternidade, contendo 21 itens necessários para os primeiros dias de vida do bebê, como roupinhas, fraldas, mantas e pomadas. Recentemente, a bolsa ganhou o formato de mochila para facilitar o transporte dos produtos pelas mães. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “O benefício atende famílias em situação de vulnerabilidade e mulheres em situação crítica. Sabemos que existem casos em que, no momento do nascimento do bebê, as mães não têm nenhum recurso financeiro e suporte. Com o programa, elas têm uma política pública assegurada que as ampara com os itens que proporcionam assistência nos primeiros dias de vida das crianças”, afirma o subsecretário de Assistência Social da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), Coracy Chavante. As mães em situação de rua também têm acesso ao programa, bastando serem assistidas pela política de assistência social nos Centros de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro Pop) ou de Assistência Social (Creas) para receber o direito. Documentação necessária para solicitar o auxílio – Declaração de nascido vivo ou certidão de nascimento – Documentação civil de identificação com foto – Cadastro de Pessoa Física (CPF) – Documentos que comprovem renda – Comprovante de residência no DF há pelo menos seis meses
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Por meio de mutirão, GDF oferece apoio à população em situação de rua
Atendimento socioassistencial, emissão da Carteira do Idoso, de taxa de isenção de RG, de declaração de hipossuficiência, inscrição e atualização do Cadastro Único foram alguns dos serviços realizados nesta quinta-feira (7) pela equipe da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) na sexta edição do Mutirão de Atendimento às Pessoas em Situação de Rua (PopRuaJud). O evento foi realizado no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade. Representantes das equipes do GDF (ao centro, a vice-governadora Celina Leão) estiveram no mutirão PopRuaJud, que reuniu no mesmo local estandes de atendimento para oferta de serviços públicos gratuitos à população | Foto: Renato Raphael/Sedes O mutirão PopRuaJud reuniu estandes de atendimento de diversos órgãos para oferta de serviços públicos gratuitos, como emissão de documentos – registro civil, CPF, título de eleitor, Nada Consta, Carteira de Trabalho digital -, consulta processual e redução a termo de demandas e conciliações, cadastros nos sistemas de assistência e benefícios do governo federal, atendimentos relacionados a benefícios sociais e FGTS e serviços médicos, odontológicos e de beleza, entre outros. Além das orientações sobre direitos, que já são oferecidas diariamente pelas equipes de duas unidades do Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro Pop), a Sedes registrou 120 atendimentos relacionados a Cadastro Único, 73 declarações de endereço e encaminhamentos para acolhimento institucional, para Defensoria Pública e para atendimento de saúde pelo Consultório na Rua. Trabalho conjunto [Olho texto=”“É uma ação grandiosa que garante a cidadania para a população em situação de rua” ” assinatura=”Renata Marinho, secretária adjunta de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”direita”] A secretaria também forneceu dois mil almoços e lanches, além de dar suporte para divulgar e ser ponto de apoio para as famílias em situação de rua terem acesso ao transporte que as levou até o mutirão. Os ônibus que saíram dos centros Pop foram fornecidos pela Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob). A iniciativa é um trabalho conjunto que, além da Sedes, envolveu o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) e a Justiça Federal (Seção Judiciária do DF), com apoio das defensorias públicas da União e do Distrito Federal, da Secretaria de Saúde (SES-DF), da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) e vários órgãos do Judiciário e Executivo do Governo do Distrito Federal (GDF). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “É uma ação grandiosa que garante a cidadania para a população em situação de rua”, declarou a secretária adjunta de Desenvolvimento Social, Renata Marinho. “Nós estamos aqui mais uma vez em parceria com o Poder Judiciário, para realizar esse evento, onde conseguimos trazer de forma facilitada para esse público vários serviços gratuitos, evitando a necessidade de eles se deslocarem para cada um desses órgãos para receberem atendimento”. PopRuaJud Nesta sexta edição, o diferencial foi a oferta de atendimento para animais e espaço para as crianças. “Trouxemos alguns serviços extras em razão da demanda deles”, disse a juíza do TJDFT Luciana Yuki, que participou da organização do movimento. “À medida que vamos realizando mutirões, nós recebemos retorno dos usuários para agregar mais serviços”, reforçou a juíza. “Nós temos essas percepções deles do que deve ser trazido ou não e das dificuldades do dia a dia, como a de ir até a Justiça Eleitoral, ou de ir até a Polícia Civil tirar Carteira de Identidade, conseguir Certidão de Nascimento, conciliação previdenciária.” *Com informações da Sedes
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DF não tem o maior percentual de pessoas em situação de rua
O Distrito Federal não tem o maior percentual de população em situação de rua entre as capitais brasileiras, diferentemente do que destacou o estudo Relatório da População em Situação de Rua, divulgado pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania no início deste mês. Essa foi a explicação dada pela secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra, durante entrevista ao CB.Poder, programa do jornal Correio Braziliense, na tarde desta segunda-feira (16). Isso porque o MDH não utiliza a metodologia mais adequada para o caso do DF. A gestora destacou algumas características do DF para orientar o entendimento acerca dos números e da forma que foi elaborada essa pesquisa. Embora a capital federal seja uma unidade da federação de natureza jurídica híbrida, com competências de estado e de município, não possui extensão territorial de um estado, mas segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o DF é a terceira maior cidade do Brasil, com população totalizando 2.817.068. Além disso, trata-se da unidade da federação com maior densidade demográfica. Se comparado com outras capitais, e não com estados, o Distrito Federal é o quinto em quantidade de pessoas em situação de rua. Porém, se consideradas as informações contidas nos Cadastros Únicos atualizados, o DF aparece em oitavo lugar. O Distrito Federal, comparado a outros estados, fica em quinto colocado em quantidade de pessoas em situação de rua. Porém, em relação aos dados contidos nos Cadastros Únicos atualizados, o DF figura em oitavo lugar | Foto: Renato Raphael/Sedes-DF Outra informação importante é o fato de a taxa de atualização do Cadastro Único no Distrito Federal ultrapassar os 85%, segundo dados de fevereiro divulgados pelo próprio MDH. Isso significa que o DF ocupa a primeira posição no ranking de quem mais atualiza os dados cadastrais das famílias no Brasil. Ou seja, muitos estados sequer apareceram na pesquisa, uma vez que não tinham dados atualizados. Pesquisa O estudo do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania concluiu que o DF tem 7.924 pessoas em situação de rua, mas utilizou como mês de referência a base de dados do Cadastro Único de dezembro de 2022. De acordo com o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), são 2.938 cidadãos nessa situação. Esse último é, de fato, o quantitativo levado em consideração para desenvolver políticas públicas, por ser mais atual e fazer o recorte de tempo mais adequado. O que também é importante dizer é que, para chegar nesse número, o MDH apenas utilizou a base de dados de pessoas com Cadastro Único desatualizado. Isso significa dizer que se um cidadão passou pelo DF nos últimos anos, fez o Cadastro Único e informou que se encontrava em situação de rua, ele está sendo computado como se estivesse nas ruas de algumas das 35 regiões neste momento, mesmo caso ele tenha saído dessa condição, esteja em outro estado ou tenha falecido. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Em nível de comparação é como se fôssemos contabilizar a quantidade de estudantes no terceiro ano do ensino médio nos últimos dois anos, que é bem diferente da quantidade de alunos atualmente”, explicou a secretária Ana Paula Marra. “Outro caso é o seguinte: pessoas que moram no Entorno e vêm buscar pela assistência social do DF optam por dizer que não têm moradia aqui para poderem pleitear um benefício, uma vez que não teriam direito caso afirmassem morar em outro estado”, ressaltou a gestora. Ações futuras Ainda assim, a pasta segue implementando ações. Consta no planejamento da Sedes para os próximos anos a implantação de iniciativas como o programa Moradia Primeiro, que visa instalar pessoas em situação de rua em casas alugadas; a ampliação do serviço de acolhimento institucional; a oferta da modalidade pernoite; o aumento da cobertura do serviço especializado para pessoas em vulnerabilidade com a inauguração de novos Centros de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centros Pop) em áreas de grande demanda, entre outras. *Com informações da Sedes-DF
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Representantes da 903 Sul participam de reunião inovadora sobre segurança
A Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP-DF) reuniu-se com representantes da comunidade da 903 Sul, na sede da secretaria em Brasília. A reunião inovadora ocorreu por meio da Subsecretaria de Integração de Políticas em Segurança Pública sob perspectiva da prevenção criminal pelo design do ambiente. O encontro promove, a partir do debate, um estudo de situação para propor alinhamentos importantes entre as áreas. A reunião com representantes da comunidade da 903 Sul ocorreu por meio da Subsecretaria de Integração de Políticas em Segurança Pública, sob perspectiva da prevenção criminal pelo design do ambiente | Foto: Divulgação/SSP-DF Entre os assuntos discutidos na reunião, realizada na última semana, estavam melhorias na iluminação, reforço no policiamento, podas de árvore, recolhimento de carcaças de veículos e a situação do Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro Pop), que tem uma unidade na Asa Sul e outra em Taguatinga Norte. Nesses locais, que têm a capacidade de atender 150 pessoas, são ofertados atendimentos individuais e coletivos, oficinas, atividades de convívio e socialização, além de ações que incentivem o protagonismo e a participação social. “Nosso objetivo é iniciar a construção de soluções para os problemas da segurança pública a partir de troca de experiências com a comunidade. Estaremos em constante contato com representantes dos setores do DF em prol das ações pactuadas pela política distrital de segurança pública ”, afirmou o subsecretário de Integração de Políticas em Segurança Pública, Jasiel Fernandes. *Com informações da SSP-DF
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Oficina da revisão do Plano Diretor vai ouvir população em situação de rua
A vulnerabilidade social vivida pela população em situação de rua será tema da 35ª oficina participativa da revisão do Plano Diretor de Ordenamento Territorial (Pdot), lei que vai orientar o desenvolvimento do Distrito Federal nos próximos dez anos. [Olho texto=”“(O plano diretor) pode, por exemplo, direcionar priorização de programas de habitação social para essa população, assim como destinar áreas para a implantação de equipamentos públicos de suporte e assistência à população em situação de rua”” assinatura=”Mário Pacheco, coordenador de Planejamento e Sustentabilidade Urbana” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O evento, realizado pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação do DF (Seduh), ocorrerá na quinta-feira (5), às 9h, no Centro Pop da SGAS 903, e será aberto ao público. O coordenador de Planejamento e Sustentabilidade Urbana da Seduh, Mário Pacheco, explicou como o plano diretor pode impactar a vida dessas pessoas: “Pode, por exemplo, direcionar priorização de programas de habitação social para essa população, assim como destinar áreas para a implantação de equipamentos públicos de suporte e assistência à população em situação de rua.” Rogério Barba, chefe do Instituto Barba na Rua, que faz um trabalho voluntário com a população em situação de rua do DF, destacou a importância de se ouvir essa parcela da população. “É uma forma de promover a inclusão social, o respeito aos direitos humanos e uma abordagem mais efetiva para lidar com uma questão que é complexa. O plano diretor, ao incluir diretrizes para o desenvolvimento de políticas habitacionais e programas sociais, pode melhorar a realidade desta população e diminuir o número de pessoas em situação de rua”, pontuou Barba. Vale lembrar que a oficina será transmitida no canal da secretaria no YouTube, o Conexão Seduh. Dinâmica [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No início do evento serão apresentadas perguntas relacionadas à temática. Os participantes da oficina poderão, então, se inscrever para responder às questões colocadas, gerando uma espécie de entrevista coletiva. Quem pode participar? Podem participar das oficinas todos os moradores do Distrito Federal, de diferentes faixas etárias, gêneros e níveis socioeconômicos, interessados em discutir o planejamento urbano e o futuro da região. Para isso, basta comparecer nas datas e locais marcados. Ao todo, serão 54 oficinas organizadas pela Seduh neste ano. Enquanto 18 desses eventos públicos serão voltados para segmentos da sociedade. Os outros 36 serão sobre as regiões administrativas (RAs) do Distrito Federal. Confira o calendário completo. Mais informações podem ser acessadas no site www.pdot.seduh.df.gov.br. Serviço População em situação de rua ? Data: quinta-feira (5) ? Horário: 9h ? Local: Centro Pop – SGAS 903, Conjunto C – Lote 78 ? Acesso virtual pelo YouTube no canal Conexão Seduh. *Com informações da Seduh
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Mutirão resolve pendências jurídicas de pessoas em situação de rua
O Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro Pop) Brasília, na SGAS 903 da Asa Sul, recebeu mais um mutirão das Defensorias Públicas da União e do Distrito Federal. A ação ocorreu na manhã desta quarta-feira (28) com o objetivo de resolver pendências jurídicas do público atendido na unidade. [Olho texto=”“Aquilo que não é possível resolver aqui, os profissionais dão o devido encaminhamento. O importante é todos saírem com uma resposta”” assinatura=”Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”direita”] Com quase 50 atendimentos, esse foi o 13º mutirão com essa finalidade realizado desde o início do ano. “Tem sido uma parceria fundamental, uma vez que muitas questões são solucionadas imediatamente”, destaca a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. “Aquilo que não é possível resolver aqui, os profissionais dão o devido encaminhamento. O importante é todos saírem com uma resposta”, completa a gestora. De acordo com o defensor público e chefe do Núcleo de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos da Defensoria Pública do DF, Ronan Figueiredo, os atendimentos são relacionados a orientações jurídicas, prestação de assistência à justiça gratuita, bem como resolução de demandas administrativas e judiciais. Os atendimentos no mutirão são relacionados a orientações jurídicas, prestação de assistência à justiça gratuita, bem como resolução de demandas administrativas e judiciais | Foto: Ádamo Dan/Sedes “Mais uma vez foi muito proveitoso. Muitas questões resolvidas diretamente aqui e outras encaminhadas para os órgãos competentes”, explica o defensor. Vigia de carros em estacionamentos do Plano Piloto, Eduardo Oliveira, 49 anos, precisa dar andamento a um processo pessoal e vai precisar acionar um advogado para ter informações mais específicas. “Fui informado onde posso me orientar com um profissional da área e de forma gratuita”, afirmou Eduardo, ao mostrar um papel onde está o encaminhamento para atendimento em núcleo jurídico de faculdade privada da Asa Norte. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social
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Mutirão regulariza situação civil e jurídica de pessoas em vulnerabilidade
O aposentado Francisco José dos Santos, 78 anos, conseguiu dar entrada na Certidão de Nascimento que buscava havia alguns anos. “Ficou marcado de eu voltar no dia 14 para, finalmente, conseguir esse documento”, comemorou o morador do Riacho Fundo. Ele foi um dos 40 atendidos na manhã desta sexta-feira (26), no Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro Pop) do Plano Piloto, durante mutirão para regularização de situação civil e jurídica de pessoas em vulnerabilidade social ou de rua. Ação contempla um público que, de posse das certidões pessoais, tem mais facilidade a acessar serviços públicos | Foto: Ádamo Dan/Sedes A ação é fruto de uma parceria da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) com a Defensoria Pública da União (DPU). “Nosso objetivo é sempre buscar parceiros para reforçar e ampliar a oferta de serviços gratuitos ao cidadão”, afirma a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Inclusão social Na semana passada, cerca de 600 cidadãos receberam mais de 1,8 mil atendimentos diversos durante a 5º PopRuaJud, mutirão para resolução de pendências jurídicas e inclusão social de pessoas em situação de rua. Essa ação foi executada no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade. Organizado pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), o evento contou com a presença de equipes da Justiça Federal, da Justiça Eleitoral, das defensorias públicas do Distrito Federal da União e demais órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF). Para a assistente social Cristina de Fátima Guimarães, que atua no Centro Pop, ações como essas são fundamentais, pois trata-se de um público que, geralmente, não tem todas as documentações necessárias. “De posse dessas certidões pessoais, eles conseguem acessar mais facilmente todos os serviços públicos que precisam”, pontua. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social
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Biblioteca para pessoas em situação de rua é inaugurada na Asa Sul
Há mais de sete anos vivendo nas ruas, o artista plástico Jean Feitosa, de 47 anos, garante que já leu mais de 100 livros. Ele começa a conversa fazendo uma breve resenha de seu favorito, O Xangô de Baker Street, best-seller de Jô Soares. Na sequência, cita mais alguns autores que o instigam como Dan Brown, Sidney Sheldon, Lívia Gasparetto, Agatha Christie e Machado de Assis, entre outros. A maioria desses com obras disponíveis no Cantinho da Mangueira, biblioteca inaugurada na sexta-feira (12) no Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro Pop) do Plano Piloto. “Esse espaço de leitura vai ser fundamental para que, quem quiser, busque conhecimento, se informe e possa expandir horizontes por meio da leitura”, conta o ávido leitor, que também atua como voluntários na ornamentação da biblioteca. “Eu fiquei preso por muito tempo, depois decidi não morar com minha família. Os livros têm sido meus principais companheiros”, completa. O Cantinho da Mangueira fica logo na entrada do Centro Pop, unidade vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) que chega a receber mais de 500 frequentadores todos os dias. O Cantinho da Mangueira fica logo na entrada do Centro Pop, que chega a receber até 500 pessoas por dia | Foto: Ádamo Dan/Secretaria de Desenvolvimento Social Idealizador do projeto, o servidor José Vicente Rodrigues da Silva tem estreita ligação com a leitura, uma vez que é pedagogo e encaminha-se para a conclusão do mestrado em Literatura, pela Universidade de Brasília. “Eles ficam mais calmos quando estão lendo. Mas o objetivo é muito maior que isso. A ideia é despertar cada vez mais o senso crítico neles”, explica o auxiliar em Assistência Social. “Os temas mais procurados dizem respeito a desenvolvimento pessoal e justiça social. Só por isso já percebemos que eles estão entendendo bem a função dessa estrutura”, comemora. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A biblioteca conta com a parceria do projeto Mala do Livro, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Distrito Federal. No entanto, quem quiser doar mais exemplares, independentemente do tema abordado. “Nós também mantemos constante diálogo com a Escola de Meninos e Meninas do Parque, pois tentamos incentivar a leitura de temas abordados nas aulas de lá”, comenta José Vicente ao destacar a unidade da Secretaria de Educação voltada para pessoas em situação de rua, instalada no Parque da Cidade. De acordo com o projeto inicial, o Cantinho da Mangueira vai receber uma tenda e mais cadeiras para deixar o espaço cada vez mais atrativo e convidativo aos frequentadores do Centro Pop. Além disso, estão previstos sarais literários, apresentações culturais e está em produção um livro com histórias interessantes e surpreendentes contadas ou escritas pelas pessoas atendidas na unidade. Doe livros Endereço: Centro Pop Brasília (SGAS 903, Conjunto C) Horário: Das 8h às 17h *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes)
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Taguatinga terá Pedal Cidadão neste sábado (10), participe!
Taguatinga recebe neste sábado (10) a quinta edição do Pedal Cidadão. O passeio ciclístico começa na Administração do Taguaparque, em Taguatinga, a partir das 8h30 e segue até o Centro Pop da região, na Área Especial 2 da QNF 24. A atividade é aberta a toda a comunidade do Distrito Federal. Idealizado pela equipe Centro Pop de Taguatinga, o projeto tem o objetivo de reinserir socialmente e profissionalmente pessoas em situação de rua. Jonatas da Costa, 31 anos, recebeu apoio no Centro Pop e participa do Pedal Cidadão, que já certificou cerca de 40 pessoas em mecânica profissional de bicicleta | Foto: Ádamo Dan/Sedes “Ao longo do ano, fazemos oficinas de mecânica de bicicleta com os frequentadores da nossa unidade. A ideia é capacitá-los para uma profissão para que eles possam voltar ao mercado de trabalho. Esse passeio ciclístico é a culminância desse trabalho”, explica o agente social Wendel Viana, idealizador do Pedal Cidadão. Geralmente, o evento ocorre nas proximidades de 19 de agosto, quando é lembrado o Dia Nacional de Luta da População em Situação de Rua. “Mudamos a data, por questões de saúde pessoal, mas não deixaremos de realizar”, lembra Wendel. O Pedal Cidadão existe há mais de cinco anos, já certificou cerca de 40 pessoas em mecânica profissional de bicicleta e reformou mais de 300 bikes. Nesta edição, 30 bicicletas reformadas durante o projeto vão ser doadas para pessoas em situação de rua. [Olho texto=”As duas unidades do Centro Pop, unidade pública da Assistência Social para atendimento a pessoas em situação de rua, funcionam diariamente a partir das 7h, inclusive em fins de semana e feriados” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Há relatos de ex-participantes que conseguiram emprego, por exemplo, em oficinas mecânicas e aplicativos de entrega, além de outras atividades correlacionadas. Um deles é Jonatas da Conceição Soares da Costa, de 31 anos. Por questões familiares, o rapaz saiu de casa e foi viver nas ruas. Depois de um longo período, auxílio dos profissionais do Centro Pop e dedicação pessoal, ele superou essa condição. “Além desse cursos, fui encaminhado para outros que me ajudaram a crescer profissionalmente e voltar a ter uma vida digna”, conta o morador de Taguatinga, que divide aluguel com um colega recém-saído da mesma condição, após os encaminhamentos da unidade de Taguatinga. “Meu foco agora é cuidar da minha saúde, firmar em um emprego e ter minha família”, projeta. Centros Pop [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro Pop) é uma unidade pública da Assistência Social para atendimento a pessoas em situação de rua. Neste local são ofertados atendimentos individuais e coletivos, oficinas, atividades de convívio e socialização, além de ações que incentivem o protagonismo e a participação social. É um espaço de referência para o convívio social e o desenvolvimento de relações de solidariedade, afetividade e respeito. O GDF conta com duas unidades desse tipo. Além dessa em Taguatinga, há outra na 904 da Asa Sul. Não se trata de um abrigo. “É um ponto de apoio socioassistencial para pessoas nessa condição. Além de todo amparo em busca de seu protagonismo, é um local para guarda de pertences, higiene pessoal, alimentação e provisão de documentação”, explica a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. Eles funcionam diariamente a partir das 7h, inclusive em fins de semana e feriados. Neste ano, as unidades fizeram mais de 6 mil atendimentos até o fim do mês passado. Pedal Cidadão 2022 ? Sábado, 10 de dezembro ? Concentração a partir das 7h30 ? Início às 8h30 ? Saída da Administração do Taguaparque (Taguatinga) e chegada no Centro Pop de Taguatinga ? Gratuito *Com informações da Sedes
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Rede socioassistencial ultrapassa os 600 mil atendimentos em 2022
As unidades socioassistenciais da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) chegaram a 310.091 atendimentos nos últimos cinco meses. “Foi uma escalada considerável, possivelmente devido às sucessivas medidas tomadas para reforçar o acesso das famílias ao nosso trabalho”, destaca a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. De acordo com dados disponibilizados pela pasta, em junho foram cerca de 40 mil atendimentos; seguidos de 41 mil, 62 mil, 77 mil e 82 mil nos meses seguintes. No somatório do ano, desde janeiro, somam mais de 600 mil atendimentos. Esses números referem-se ao trabalho realizado nos Centros de Referência de Assistência Social (Cras), nos centros especializados – Creas, Centros de Convivência e Centros Pop –, nas unidades de acolhimento e nas demais estruturas socioassistenciais. [Olho texto=”14 pontos de serviços para o Cadastro Único fizeram cerca de 25 mil atendimentos” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Além do preenchimento e atualização do Cadastro Único, um dos principais serviços procurados, contabiliza-se ainda a solicitação de benefícios, o acolhimento em unidades de acolhimento, a inclusão em programas e os atendimentos a pessoas em situação de rua, entre outros. Atendimento socioassistencial salta nos últimos meses | Foto: Sedes Dentro desse quantitativo, destaque para os 14 pontos de serviços para o Cadastro Único, que fizeram cerca de 25 mil atendimentos. Instalados de maneira gradativa desde o fim de agosto, as unidades são fruto de uma parceria entre o poder público e uma entidade da sociedade civil. “Há mais de dois anos tentávamos essa implantação que, finalmente, ocorre neste ano e chega numa hora de suma importância para a população brasiliense, que tanto precisa desse trabalho”, comemora a gestora da pasta socioassistencial do DF. De acordo com o planejamento estabelecido desde o primeiro semestre, a equipe móvel promove ações nas regiões com as maiores demandas, com uma média de 2,5 mil atendimentos mensais. Além disso, a pasta segue com o apoio do Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF) durante os sábados, da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) no atendimento às áreas rurais, por meio de seus escritórios; e dos postos do Na Hora. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social do DF
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Confira o que abre e o que fecha no Dia do Servidor Público
Os brasilienses terão um dia de folga a mais nesta semana devido ao ponto facultativo do Dia do Servidor Público, marcado para esta sexta-feira (28). Portanto, alguns órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF) terão adequações nos horários de funcionamento. A Agência Brasília especifica, abaixo, algumas dessas alterações. Saúde As emergências dos hospitais regionais, as unidades de pronto-atendimento (UPAs), a emergência odontológica do Hospital Regional da Asa Norte (HRAN) e a Casa de Parto de São Sebastião atendem de forma ininterrupta. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) também atende a população 24 horas pelo telefone 192. O modelo de funcionamento vale também para o domingo (30), quando ocorre o segundo turno da eleição presidencial. Não haverá vacinação no ponto facultativo e nem no domingo. No sábado (29), a vacinação está disponível em 32 unidades básicas de saúde (UBSs) e em dois carros da vacina. Na segunda-feira (31), o atendimento volta em mais de 90 unidades de saúde. Confira a lista completa aqui. Nesta sexta, a testagem de covid-19 ocorrerá apenas em serviços de emergência. No sábado, haverá testagem em 21 UBSs. A lista está disponível aqui. As unidades do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) do tipo III e do Centro de Atenção Psicossocial Álcool e outras Drogas III (Caps AD III) funcionarão de forma ininterrupta. Os centros dos tipos I e II, inclusive Caps AD II e Centro de Atenção Psicossocial Infanto-Juvenil (Capsi), não abrirão. A Fundação Hemocentro funcionará normalmente, das 7h às 18h. O atendimento ocorre mediante agendamento no site. Unidades básicas de saúde, farmácias de alto custo, ambulatórios e policlínicas estarão fechadas na sexta-feira e voltam a atender normalmente na segunda-feira (31). As UBSs que funcionam no sábado (29) terão funcionamento regular na data. Forças de segurança A Defesa Civil, a Polícia Militar (PMDF) e o Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF) seguem com o funcionamento de 24 horas. As delegacias circunscricionais da Polícia Civil (PCDF), eletrônica, de Atendimento à Mulher e da Criança e do Adolescente, também funcionam em regime de plantão. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informa que os órgãos trabalham todos os dias, de forma ininterrupta, incluindo fins de semana, pontos facultativos e feriados. O cidadão pode acionar os serviços pelos números 199, da Defesa Civil; 193, do Corpo de Bombeiros Militar; 190, da Polícia Militar, e 197, da Polícia Civil. Na Hora, Procon e conselhos tutelares Não haverá atendimento presencial em nenhuma das unidades do Na Hora e do Procon. Os conselhos tutelares estarão fechados, mas demandas urgentes podem ser registradas pelo telefone da Coordenação de Denúncias de Violação dos Direitos da Criança e do Adolescente (Cisdeca), 125. O Centro Integrado 18 de Maio e os núcleos do programa Pró-Vítima também vão suspender a atividade e atuar em regime de plantão. Para falar com o Centro Integrado, ligue no (61) 98314-0636, das 8h às 20h. O Pró-Vítima atende nos seguintes telefones: Ceilândia – (61) 98314-0620 Guará – (61) 98314-0619 Paranoá – (61) 98314-0622 Planaltina – (61) 98314-0611 Brasília – (61) 98314-0626 Taguatinga – (61) 98314-0631 Itapoã – (61) 98314-0632 Recanto das Emas – (61) 98314-0613 Água e luz A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) informa que não haverá expediente na sexta, nos escritórios e postos do Na Hora, mas as equipes de manutenção seguirão trabalhando em regime de plantão. Atendimento remoto, Agência Virtual, aplicativo, site e telefone 115 funcionarão ininterruptamente. Pelos canais é possível solicitar serviços diversos, como revisão ou segunda via de contas, alteração de titularidade e vencimento, consumo de água, consulta de protocolos, entre outros. As agências de atendimento, plantão emergencial e teleatendimento da Neoenergia Brasília não terão alterações no funcionamento. Restaurantes comunitários, Cras, Creas e centros de convivência O atendimento nos 14 restaurantes comunitários será normal no ponto facultativo, assim como nos Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro Pop), que abre às 7h. As unidades do Centro de Referência de Assistência Social (Cras), Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) e centros de convivência não funcionarão. Transporte público Conforme informações da Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob), não haverá alteração na tabela de horários dos ônibus, disponível no site DF no Ponto. O Metrô-DF também funcionará normalmente, das 5h30 às 23h30. Todos as unidades de conservação administradas pelo GDF, a exemplo do Parque Ecológico Águas Claras, funcionarão normalmente nesta sexta-feira (28) | Foto: Arquivo/Agência Brasília Lazer O Jardim Zoológico de Brasília abrirá normalmente nesta sexta, das 9h às 17h. A Fundação Jardim Botânico e o Planetário de Brasília também mantêm a atividade rotineira, de 9h às 17h e das 7h30 às 19h30, respectivamente. Os três estabelecimentos estarão fechados no domingo, devido ao segundo turno das eleições. Parques O Instituto Brasília Ambiental informa que todas as unidades de conservação administradas pela autarquia vão funcionar normalmente. Veja os horários: ?Parque Recreativo do Gama: das 6h às 18h ?Parque Distrital das Copaíbas: das 8h às 18h ?Monumento Natural Dom Bosco: das 6h às 20h ?Parque Ecológico do Paranoá: das 6h às 18h ?Parque Ecológico Sucupira: das 6h às 20h ?Parque Ecológico do Lago Norte: das 6h às 18h ?Parque Ecológico da Asa Sul: das 6h às 20h ?Parque Ecológico Olhos d’Água: portão principal, das 5h30 às 20h30; portões laterais, das 6h às 18h ?Parque Ecológico Ezechias Heringer: das 6h às 22h ?Parque Ecológico de Águas Claras: das 5h às 22h ?Parque Ecológico do Riacho Fundo: das 6h às 18h ?Parque Ecológico Areal: das 6h às 18h ?Parque Ecológico Veredinha: das 6h às 22h ?Parque Ecológico Cortado: das 6h às 20h ?Parque Ecológico Três Meninas: das 7h às 18h ?Parque Ecológico do Anfiteatro Natural do Lago Sul: das 6h às 18h ?Parque Ecológico Península Sul: das 6h às 22h. Cultura Na Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), os equipamentos públicos geridos pela pasta estarão fechados no ponto facultativo. Ceasa O funcionamento do comércio na Ceasa será facultativo, tendo em vista que sexta-feira não é dia de feira. Sendo assim, o comerciante poderá abrir ou não o estabelecimento, de acordo com o que julgar melhor. Coleta de lixo As unidades operacionais do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) funcionarão normalmente no ponto facultativo. Com isso, permanecem abertos a Unidade de Recebimento de Entulho (URE), o Aterro Sanitário de Brasília (ASB) e as usinas de compostagem, além das instalações de recuperação de recicláveis (IRRs), transbordos, gerências de limpeza e papa-entulhos. As coletas convencional e seletiva também seguem com o cronograma normal, conforme disponibilizado no site do SLU. As agências do BRB vão funcionar normalmente nesta sexta-feira (28) | Foto: Paulo H Carvalho/Agência Brasília BRB As agências do banco vão funcionar normalmente, das 10h às 16h. Detran As unidades de atendimento do Departamento de Trânsito do DF (Detran) não estarão abertas, em razão do ponto facultativo. Não há interdição de trânsito programada para esta sexta. Os servidores que atuam na engenharia e fiscalização de trânsito trabalharão em regime de escala. Os serviços online, disponíveis por meio do aplicativo Detran Digital e do Portal de Serviços do Detran, funcionarão normalmente. DER O atendimento ao público no Setor de Multas e Penalidades e Protocolo do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) estará suspenso. As operações de fluidez nas rodovias distritais Estrada Parque Ceilândia (DF-095), DF-001, entre os viadutos de Samambaia e do Pistão Sul, na BR-070 e na Barragem do Paranoá (período vespertino), ocorrerão normalmente.
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Mais de 1,1 milhão de atendimentos socioassistenciais desde 2019
“A procura pela assistência social aumentou, pois a oferta também aumentou”. Uma frase constantemente proferida pelo governador Ibaneis Rocha em seus discursos, bem como pela secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha, ilustra bem o dado mais recente acerca dos atendimentos por essa política pública. De 2019 a maio deste ano, foram exatas 1.139.453 intervenções junto às famílias brasilienses. [Olho texto=”“Seja para conceder um benefício, fazer uma escuta qualificada ou simplesmente dar uma orientação. Durante todo esse período, focamos sanar as demandas do cidadão e a ideia é intensificar esse trabalho”” assinatura=”Mayara Noronha Rocha, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”direita”] A contabilidade envolve os Centros de Referência de Assistência Social (Cras), os Centros de Referência Especializados de Assistência Social (Creas) e os Centros Pop. Esses últimos, voltados para população em situação de rua. “Seja para conceder um benefício, fazer uma escuta qualificada ou simplesmente dar uma orientação. Durante todo esse período, focamos sanar as demandas do cidadão e a ideia é intensificar esse trabalho”, destaca a secretária Mayara Noronha Rocha. Em 2020, foram mais de 132 mil famílias atendidas. No ano seguinte, esse número subiu para mais de 175 mil. Nos primeiros cinco meses de 2022, já ultrapassou 125 mil. A projeção do setor responsável pelo levantamento de dados é alcançar cerca de 251 mil famílias até o fim deste ano. De acordo com a pasta, são projeções baseadas no que já foi realizado até o momento e levando-se em consideração estimativas de crescimento da secretaria. Esse crescimento considera, por exemplo, a nomeação de novos servidores feitas nos últimos meses e a ampliação da capacidade de atendimento devido à contratação de entidade parceira que vai fazer a atualização e o preenchimento do Cadastro Único a partir dos próximos meses. Os Centros de Referência de Assistência Social (Cras) têm papel fundamental nos atendimentos às famílias brasilienses | Foto: Divulgação Sedes Por falar em Cadastro Único, já foram preenchidos 76.542, mais da metade se comparado ao ano passado, quando foram 123.553. Estima-se que, até o fim de 2022, seja computado um crescimento na casa dos 20%. Porta de entrada da Política de Assistência Social, os Cras também apresentaram crescimento expressivo no atendimento às famílias. Dos 47 mil do início da gestão, houve um pulo para 198 mil em 2020; seguido de um salto para 510 mil no ano passado. Até o momento, o quantitativo beira os 330 mil em 2022. Restaurantes Comunitários No que diz respeito aos 14 restaurantes comunitários, em 2019, foram 3,9 milhões de refeições servidas; seguidas de 7,3 milhões e 7,9 milhões nos anos seguintes. Até o momento, já chega a quase 5 milhões em 2022. “Nesse caso, especialmente, vale citar a gratuidade para pessoas em situação de rua, devido à instalação da pandemia, bem como a ampliação de duas para oito unidades oferecendo café da manhã e a redução no valor, que já foi de R$ 3, para R$ 1”, explica a secretária. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social
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Atendimento jurídico para população em situação de rua
“Esses mutirões, para mim, são muito bons. No início do ano, consegui tirar minha carteira de identidade. Nossa, gostei muito e agiliza a vida ter tudo aqui no mesmo lugar”, avalia Eliana de Souza Mendonça, 55 anos. Ela está em situação de rua desde 2019 e vai todos os dias ao Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro Pop) Brasília fazer as refeições. [Olho texto=”A 4ª edição do Mutirão PopRuaJud será no dia 30 de agosto, no Centro Pop Taguatinga” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Eliana foi uma das pessoas em situação de rua atendidas no 3º Mutirão de Atendimento às Pessoas em Situação de Rua (PopRuaJud), realizado no Centro Pop Brasília, na Asa Sul (SGAS 903, Conjunto C), nesta quarta-feira (29). A unidade é vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes). Nesta edição, o PopRuaJud ofereceu, além de atendimento e orientação jurídica, a emissão de documentos, certidões, consultas médicas e vacinação. O público também teve a oportunidade de cortar cabelo, fazer barba e unha. 3º Mutirão de Atendimento às Pessoas em Situação de Rua (PopRuaJud), realizado no Centro Pop Brasília, ocorreu nesta quarta-feira (29) | Fotos: Dyego Santos/Sedes Eliana Mendonça participou da segunda edição do PopRuaJud, em março deste ano, quando solicitou uma nova carteira de identidade. E, quando soube do novo mutirão, fez questão de comparecer para resolver as pendências que impedem ela de receber os benefícios sociais. “Estou gostando muito do atendimento. Consegui a isenção de um documento que preciso para entrar na lista da Companhia de Desenvolvimento Habitacional no DF (Codhab), e para ser habilitada aos programas do órgão. Também tenho um problema bancário que preciso resolver na Justiça e estou sendo orientada pela Defensoria Pública”, comemora. O mutirão PopRuaJud é uma parceria entre o TJDFT, a Secretaria de Desenvolvimento Social e vários órgãos do Judiciário e Executivo do GDF A juíza do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) Luciana Yuki, coordenadora do Centro de Inteligência da Justiça do DF e uma das organizadoras da iniciativa, afirma que a questão dos agendamentos para ir ao local fisicamente dificulta o acesso da população em situação de rua. “Então, a gente quer trazer esse acesso ao mesmo lugar em que eles estão”, destaca. O mutirão PopRuaJud é uma parceria entre o TJDFT e a Justiça Federal (Seção Judiciária do DF), com apoio das Defensorias Públicas da União e do Distrito Federal, das secretarias de Desenvolvimento Social (Sedes) e da Saúde, da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) e de vários órgãos do Judiciário e Executivo do GDF. Para a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha, essas parcerias fortalecem a política de assistência social. “É uma forma de garantir a proteção social, de fortalecer a população de assistência social com todos os serviços do Judiciário e do Executivo juntos”, destaca a gestora. Na opinião de Mayara Noronha Rocha, trata-se de um evento completo, inclusive para sanar as dúvidas desse público. “Também é uma forma de incentivarmos para que eles busquem todo tipo de informação e se sintam mais seguros, com mais vontade de seguir novos caminhos”, complementa a secretária. Próxima edição Segundo o juiz federal do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) Márcio Barbosa Maia, um dos coordenadores da ação, a 4ª edição do Mutirão PopRuaJud já tem data marcada: 30 de agosto, no Centro Pop Taguatinga – QNF 24 A/E nº 2 Mód. A Taguatinga Norte. A ideia é realizar o evento para marcar o mês do Dia Nacional de Luta da População em Situação de Rua, comemorado em 19 de agosto. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Nós já celebramos mais de 50 acordos de Benefício de Prestação Continuada (BPC LOAS) e auxílios por incapacidade temporária nos três mutirões”, contabiliza. Para o jurista, os cidadãos se sentem confortáveis no Centro Pop, onde fazem as suas refeições e passam pelo atendimento socioassistencial. “Montamos aqui um portal da cidadania, com todas as instituições à disposição deles, uma vez que, por si só, é dificílimo procurarem esses serviços”, ressalta o juiz federal. O PopRuaJud é uma iniciativa do Centro de Inteligência da Justiça do Distrito Federal (CIJDF) e tem como objetivo prestar atendimento jurídico a pessoas em situação de rua, conforme Resolução 425/2021 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O documento instituiu, no âmbito do Poder Judiciário, a Política Nacional Judicial de Atenção a Pessoas em Situação de Rua e suas interseccionalidades. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social
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Centro Pop promove encontro de inclusão
Gerson Pereira dos Santos, de 45 anos, mais conhecido como Baiano, está desempregado e sem moradia fixa. Porém, a volta ao mercado de trabalho se encontra mais próxima após ele ter concluído quatro cursos profissionalizantes pelo programa Renova-DF. Para entender melhor como traçar estratégias no momento de buscar uma oportunidade de emprego, ele participou do 1º Encontro sobre Inclusão Produtiva para Pessoas em Situação de Rua, nesta sexta-feira (11), no Centro Pop Brasília, no Plano Piloto. “Trouxeram essas palestras para nos mostrar o que devemos fazer para voltar ao mercado de trabalho”, comenta o auxiliar de obras, que também é instalador elétrico e serralheiro certificado pelo programa. “A gente precisa muito dessas coisas, porque a única saída da nossa situação de rua e conseguindo uma vaga de emprego.” Entre outros temas, encontro abordou empreendedorismo, mercado de trabalho, e Fábrica Social | Foto: Renato Raphael/Sedes Gerson e mais 80 frequentadores do Centro Pop Brasília participaram das palestras promovidas na unidade, com explanações sobre empreendedorismo, mercado de trabalho, Fábrica Social, capacitação e agências do trabalhador, entre outros temas. [Olho texto=”“Apenas a união de esforços é capaz de dar a autonomia, a dignidade e a cidadania que essas pessoas tanto buscam” ” assinatura=” – Mayara Noronha Rocha, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”direita”] “O objetivo principal é mostrar para essas pessoas possibilidades em relação à geração de renda”, explica a gerente do Centro Pop Brasília, Juliana Castro. “Muitas vezes, o cidadão acaba muito dependente de benefícios socioassistenciais, que é direito dele. Porém, é necessário que as pessoas alcancem o protagonismo das próprias vidas e superem essa situação. A melhor e mais digna saída é por meio do trabalho.” Fruto de uma parceria entre as secretarias de Desenvolvimento Social (Sedes), Trabalho (Setrab) e Turismo (Setur), o encontro foi a primeira ação conjunta das pastas no sentido de incentivar o cidadão de situação de rua a expandir seu olhar em relação ao mercado de trabalho. Há previsão de outros eventos para os próximos meses. “Após essas informações trazidas ao longo do dia, essas pessoas têm condições de saber como funcionam os programas do governo em relação à política de trabalho, emprego e renda; onde e como se inserirem, entre outros temas”, informa o secretário de Trabalho, Thales Mendes Ferreira. “Apenas a união de esforços é capaz de dar a autonomia, a dignidade e a cidadania que essas pessoas tanto buscam”, reforça a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha. Centro Pop Existem duas unidades do Centro Pop no DF – Plano Piloto (903 Sul) e Taguatinga (QNF 24 A/E 02 Módulo A). Ambos funcionam diariamente das 7h às 19h. O centro é uma unidade pública de assistência social para atender pessoas em situação de rua. No local são oferecidos atendimentos individuais e coletivos, oficinas, atividades de convívio e socialização, além de ações que incentivam o protagonismo e a participação social. Trata-se de um espaço de referência para o convívio social e o desenvolvimento de relações de solidariedade, afetividade e respeito. Não é um abrigo. Funciona como ponto de apoio para quem vive ou sobrevive nas ruas. A pessoa em situação de rua atendida nessa unidade pode usar o endereço do Centro Pop como referência quando precisar de um comprovante de residência. No Centro Pop é possível acessar espaços para guarda de pertences, higiene pessoal, alimentação (café da manhã, almoço e lanche) e emissão de documentos. Também São fornecidas informações e orientações sobre os direitos e viabilizar o acesso a outros serviços, como benefícios socioassistenciais e programas. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social
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Vacinação e testagem contra covid-19 para a população em situação de rua
Nesta terça-feira (8), a Secretaria de Saúde (SES) participou, com diversos outros órgãos do Distrito Federal e da União, de ação para atender demandas da população em situação de rua. A iniciativa, liderada pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), ocorreu no Centro Pop da Asa Sul, unidade de referência no atendimento a esse público. A SES ofereceu vacinação e testagem contra covid-19. Rogéria dos Santos recebeu a segunda dose da vacina contra a covid-19 no Centro Pop | Fotos: Camila Holanda/Agência Saúde DF “É preciso contribuir sempre com o melhor atendimento à população vulnerável, que é nossa responsabilidade”, destacou o secretário de Saúde, general Manoel Pafiadache, que prestigiou a ação. À frente da atividade e representando o TJDFT, a juíza Luciana Sorrentino explicou que o evento facilita o acesso do público-alvo aos serviços públicos. “Na última edição, surgiram demandas de saúde, principalmente para vacinação e testagem, por isso fizemos a parceria com a SES”, disse. A Secretaria de Saúde ofereceu testagem para covid-19 em parceria com o Sesc-DF A equipe do Consultório na Rua estava presente aplicando 1ª e 2ª doses e dose de reforço da vacina contra a covid-19. Rogéria dos Santos, que vai ao Centro Pop diariamente para tomar banho e receber o café da manhã, aproveitou para receber a 2ª dose da vacina contra a covid-19. “Tomei a primeira dose aqui também”, comenta a jovem, que aproveitou para solicitar a segunda via do documento de identidade. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A Secretaria de Saúde ofereceu testagem para covid-19 em parceria com o Serviço Social do Comércio (Sesc-DF). Há 20 anos em situação de rua, Juma Santos, coordenadora-geral da Tulipas do Cerrado – Rede de Redução de Danos e Profissionais do Sexo do Distrito Federal e Entorno -, avalia que a ação é importante para facilitar a vida de quem precisa resolver as pendências sem necessidade de ficar se deslocando. “É um grupo que tem muita dificuldade em acessar todos os serviços, então, quando junta tudo num só lugar, é ótimo”, comentou, após receber o resultado negativo do teste de covid-19. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Mutirão presta atendimento jurídico a pessoas em situação de rua
A capixaba Masnova Alves Cendron, de 41 anos, mora há mais de uma década no Distrito Federal e ainda não tinha conseguido colocar seu nome social no Título de Eleitor. Na manhã desta terça-feira (14), ela foi uma das cerca de 300 pessoas atendidas no mutirão PopRuaJud, no Centro Pop do Plano Piloto. Além disso, ainda pode acessar uma declaração para dar entrada no Benefício de Prestação Continuada (BPC). “O melhor foi o fato de conseguir fazer tudo no mesmo lugar”, declara a transexual em situação de rua atendida na unidade. Masnova Alves Cendron (de laço de fita rosa nos cabelos), 41 anos, conseguiu colocar seu nome social no Título de Eleitor | Foto: Renato Raphael/Sedes O mutirão é uma parceria entre o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), a Justiça Federal (Seção Judiciária do DF) e a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes). Esse foi o primeiro PopRuaJud, que volta a ocorrer em 8 de março de 2022 e, depois, a cada dois meses. A iniciativa tem o objetivo de oferecer atendimento jurídico a pessoas em situação de rua. “Além de dezenas de encaminhamentos, fizemos quase dez acordos de BPC, perícias médicas e emissões de segunda via de documentos”, enumera o coordenador dos Juizados Especiais Federais no DF, o juiz federal Márcio Barbosa Maia. O mutirão foi elaborado no início de novembro, durante evento promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), quando o Distrito Federal foi qualificado como referência nacional, ao lado de São Paulo, no atendimento à população em situação de rua. Durante a ação, os cidadãos tiveram acesso facilitado às instituições participantes, com a possibilidade de fazer a regularização de benefícios previdenciários, inclusive com perícia médica realizada no local, ou regularização da situação de eleitor. “São vários órgãos resolvendo de imediato várias demandas desse público. Trata-se de um avanço enorme ao atendimento à população em situação de rua”, afirma a subsecretária de Assistência Social da Sedes, Kariny Alves. O TJDFT ainda possibilitou a consulta processual que tem como foco a redução de demandas tanto para fins de ajuizamento de ação quanto para conciliação pré-processual. A ação pioneira atende o previsto na Resolução CNJ nº 425, de 8 de outubro deste ano, sendo coordenada no âmbito do tribunal. *Com informações da Sedes
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Comunidade esportiva faz doação a pessoas em situação de rua
“Pouca gente sabe o quanto um banho bem tomado faz falta”, disse uma das pessoas em situação de rua atendida no Centro Pop do Plano Piloto. A mulher, de cerca de 50 anos, que preferiu não se identificar por questões pessoais, estava entre os que receberam um dos quase 500 itens de higiene pessoal entregues, na tarde desta sexta-feira (15), na unidade socioassistencial da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes). Para a secretária adjunta da Sedes, Ana Paula Marra (C), a função social é do caráter do esporte: “O esporte sempre nos ensina e nos promove algo muito além das quatro linhas” | Foto: Ádamo Dan/Sedes A ação foi articulada pela Secretaria de Esporte e Lazer (SEL) junto à Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU). As entidades promovem e coordenam a realização dos Jogos Brasileiros Universitários (JUBs), que ocorrem no Distrito Federal após 15 anos. [Olho texto=”Os kits foram arrecadados pelas federações estaduais. A que tiver arrecadado mais itens ganha da CBDU um troféu de responsabilidade social e um kit esportivo da Secretaria de Esportes” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “A iniciativa tem como objetivo incentivar as instituições de ensino superior e as Federações Universitárias Estaduais (FUEs) a praticar ações e medidas que tragam benefícios para elas próprias, seus funcionários e comunidades relacionadas, agregando uma visão sistemática dos inter-relacionamentos e apoio mútuo entre todos seus integrantes”, destaca a diretora de responsabilidade social da CBDU, Elaine Morellato, Os kits foram arrecadados pelas federações estaduais. Aquela que tiver arrecadado mais itens ganha da CBDU um troféu de responsabilidade social e um kit esportivo da Secretaria de Esportes do DF. “É o caráter do esporte. Muito além da competição e da disputa, a função social. Seja qual modalidade for, seja qual estilo for, o esporte sempre nos ensina e nos promove algo muito além das quatro linhas”, acredita a secretária adjunta de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com a secretária de Esporte e Lazer, Giselle Ferreira, a realização dos JUBs, neste ano, é muito importante para o DF. “Trata-se do primeiro evento de grande porte na capital em meio à pandemia. Queremos, com ele, mostrar para o mundo a responsabilidade e a competência do DF em promover algo desse tamanho, cumprindo todos os protocolos e oferecendo segurança aos participantes, trabalhadores e comunidade”, garante a gestora. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social
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Passeio ciclístico e doação de bikes para pessoas em situação de rua
Em alusão ao mês de Luta da População em Situação de Rua, será realizado neste sábado (28), em Taguatinga, o Passeio Ciclístico do Projeto Pedal Cidadão. Participe! Leve a sua bicicleta e faça parte desse movimento de inclusão social promovido pelo Centro de Referência Especializado para Pessoas em Situação de Rua (Centro POP) Taguatinga, sob a gestão da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes). A concentração será a partir das 8h, na administração do Taguaparque. Usuários do Centro POP Taguatinga aprendem a reformar bicicletas, que depois de recuperadas vão para doação | Fotos: Divulgação/Sedes O passeio ciclístico é aberto ao público e marca o encerramento da quarta edição do Pedal Cidadão, projeto realizado por servidores do Centro POP Taguatinga que ensina pessoas em situação de rua a recuperar bicicletas quebradas. Além de incentivar a atividade física, serão doadas, no final do evento, 30 bicicletas reformadas por usuários da unidade. Elas irão para pessoas em situação de rua como Max Rodrigo de Sousa, de 26 anos, que recebeu uma bicicleta em 2019. E é com ela que, hoje, ele tira o seu sustento. [Olho texto=”O Centro POP é um espaço de referência, onde pessoas em situação de rua recebem três refeições diárias, podem guardar os pertences, ter acesso a benefícios sociais e um ponto de apoio para retirar documentos pessoais” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “O Projeto Pedal Cidadão foi muito bom na minha vida. Eu estava em uma situação de extrema vulnerabilidade e essa bicicleta fez uma reviravolta. Eu trabalhava em Taguatinga vendendo doces, era ruim porque tinha que pagar passagem de ônibus e nem sempre conseguia dinheiro para cobrir isso. Depois que recebi a bicicleta, foi uma melhora muito grande, eu vou para todos os lugares de bicicleta para vender os doces”, conta Max, frequentador do Centro POP Taguatinga. “Quem participa da oficina ganha uma nova profissão e aprende a ser mecânico de bicicleta. E quem recebe o material doado tem um novo meio de transporte. Pode usar a bicicleta para ir até o emprego, para entregar um currículo e até para um momento de lazer. A bicicleta também pode ser utilizada para ele fazer entregas e ter uma renda”, destaca o agente social Wendell Viana, idealizador do projeto. Já Jefferson Pereira Marinho, de 52 anos, contemplado com bicicleta do Pedal Cidadão em 2018 destaca a qualidade de vida depois que passou a pedalar diariamente. “Faça chuva, faça sol, eu estou na minha bicicleta. Ganhei qualidade de vida, não tenho mais dores no joelho, além da sensação única de liberdade. O Wendell (agente social) ainda faz a manutenção da minha bicicleta quando preciso”, relata Jefferson, que diariamente faz as refeições e frequenta as dependências do Centro POP Taguatinga. POP O Centro POP é um espaço de referência, onde pessoas em situação de rua recebem três refeições diárias, podem guardar os pertences, ter acesso a benefícios sociais e um ponto de apoio para retirar documentos pessoais. A unidade também oferece oficinas profissionalizantes e atividades de lazer para os usuários. [Olho texto=”A oficina do Pedal Cidadão funciona com doações de bicicletas sucateadas” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Passeio ciclístico Com início às 8h30 e escolta da Polícia Militar do Distrito Federal, o percurso, de aproximadamente três quilômetros, começa no Taguaparque, segue pela Avenida QNA/QND, cruzando a Avenida Comercial e a Samdu Norte, até chegar ao Centro POP Taguatinga, na Área Especial módulo 2 da QNF 24, onde os ciclistas participam de uma festa de encerramento, com a banda Vozes da Rua. O grupo de rock e MPB também é projeto de um dos educadores sociais da unidade com pessoas em situação de rua. Pedal Cidadão A oficina do Pedal Cidadão funciona com doações de bicicletas sucateadas. “São bicicletas abandonadas doadas, por exemplo, por delegacias ou bicicletários de condomínio. Na oficina, nós aproveitamos as peças e transformamos em uma nova, pronta para uso. Os voluntários desmontam as bicicletas antigas, limpam e selecionam as peças que podem ser aproveitadas. Também é feita a lubrificação de todos os componentes e a pintura”, explica o Wendell Viana. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O agente social conta que em 2020 o projeto não pôde ser realizado em razão do distanciamento social. “Infelizmente, por causa da pandemia da covid-19 e dos servidores em teletrabalho, em 2020 não conseguimos fazer o Pedal Cidadão, que foi retomado neste ano de forma reduzida. Por isso, diminuímos de 50 para 30 bicicletas a serem doadas. Mas o importante é ter a oportunidade de continuar com a oficina”, conclui o servidor do Centro POP Taguatinga. Para a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha, o projeto é importante para resgatar a autonomia de quem está em situação de rua. “As equipes da Sedes atuam diariamente para atender as pessoas que estão em vulnerabilidade social, seja pelas nossas ações, serviços, programas ou benefícios. O projeto Pedal Cidadão vem para fortalecer esse trabalho. Com isso, eles resgatam a autoestima, aprendem uma atividade de trabalho e ainda podem gerar renda para o seu sustento”, explica. *Com informações da Sedes
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‘Pedal Cidadão’ recicla bicicletas e promove autonomia
Bicicletas usadas, velhas ou até sem algumas partes são valorizadas no Centro Pop de Taguatinga, unidade da Secretaria de Assistência Social (Sedes) que atende pessoas em situação de rua. Ali, quem busca ajuda pode integrar o projeto Pedal Cidadão, criado para transformar o que muitas vezes já era sucata em um verdadeiro meio de transporte para melhorar a vida. Rogério Alves encontrou uma nova chance profissional: “Eu estou aprendendo a consertar bicicletas e vou poder fazer isso” | Foto: Humberto Leite/Sedes “Quem está em situação de rua e ganha uma bicicleta pode ir distribuir currículos, ir para uma seleção ou até ter um momento de lazer”, explica o agente social Wendel Viana, servidor público idealizador do projeto Pedal Cidadão. Criada em 2017, a iniciativa também ajuda na formação profissional, já que a capacitação forma mecânicos de bicicletas. “A gente pode sair daqui trabalhando”, relata Elias José Raimundo, de 46 anos. O pintor de automóveis chegou de São Paulo há cerca de dois anos e acabou em situação de vulnerabilidade durante a pandemia. Agora, está abrigado na unidade de acolhimento montada no estádio Abadião, em Ceilândia, e diariamente vai até o Centro Pop de Taguatinga para ajudar na manutenção das bicicletas. Reaproveitamento É um serviço detalhado. Os alunos desmontam as bicicletas antigas, limpam e selecionam as peças que podem ser aproveitadas. Quase sempre, duas ou três bicicletas sucateadas são transformadas em uma nova, pronta para uso. Também é feita a lubrificação de todos os componentes e , depois, concluída a pintura. Para o baiano Rogério Alves, de 43 anos e experiência de trabalho como servente de obra e auxiliar de serviços gerais, a melhor parte da rotina é poder ter uma nova chance profissional. “Eu estou aprendendo a consertar bicicletas e vou poder fazer isso”, conta, otimista. O trabalho segue em ritmo acelerado. O objetivo é, em 19 de agosto – Dia Nacional de Luta da População em Situação de Rua – entregar bicicletas para cidadãos atendidos pelo Centro Pop. Caso a situação da pandemia permita, será realizado também um passeio ciclístico por Taguatinga, como ocorreu em 2017, 2018 e 2019, anos em que 60 bicicletas foram doadas. Para superar esse número, o projeto Pedal Cidadão conta com doações. Além das bicicletas usadas, também há demanda por pneus, câmaras de ar, tinta e componentes como freios e bancos. Para doar, basta entrar em contato com as equipes da Sedes, pelos telefones 3773-7556 ou 98379-1376. Autonomia [Olho texto=”“Não é só o meio de transporte, mas também a socialização e a volta ao mercado de trabalho” ” assinatura=”Leyland Galletti, psicóloga do Centro Pop de Taguatinga” esquerda_direita_centro=”direita”] Oficialmente denominado Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua, o Centro Pop possui estrutura para fornecer alimentação e promover a higiene, além de realizar oficinas psicossociais e oferecer o atendimento necessário para que pessoas em situação de vulnerabilidade possam ser incluídas em programas sociais, como o Bolsa Família e o Cartão Prato Cheio. A secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha, explica que a unidade tem o objetivo de assegurar atendimentos e atividades direcionadas para o desenvolvimento de sociabilidades. “As equipes trabalham na perspectiva de fortalecimento de vínculos interpessoais ou familiares, que oportunizem a construção de novos projetos”, afirma. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O Centro Pop funciona das 7h às 18h e recebe, em média, 240 pessoas todos os dias. Iniciativas como o projeto Pedal Cidadão são criadas com a meta de promover a mudança de vida necessária para que o beneficiário possa ter autonomia que lhe permita reconstruir sua vida. “Não é só o meio de transporte, mas também a socialização e a volta ao mercado de trabalho”, pontua a psicóloga Leyland Galletti, responsável pelas atividades no Centro Pop de Taguatinga. “A bicicleta é um propulsor para essa transformação de vida.” *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social
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Capacitação para atendentes do Cadastro Único nos postos Na Hora
Sessenta e seis recém-empossados servidores da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) estão em capacitação para atuar como entrevistadores de formulários do Cadastro Único. No total, 24 servidores seguem para um dos sete postos de atendimento do Na Hora espalhados pelo Distrito Federal. A oficina ocorre até 14 de dezembro, com carga horária total de 24 horas/aula, conforme metodologia padronizada nacionalmente pelo Ministério da Cidadania. Após essa atividade as equipes começam a seguir para as unidades. [Numeralha titulo_grande=”99.979 famílias” texto=”do DF estão inscritas no Cadastro Único” esquerda_direita_centro=”centro”] “A chegada dos novos servidores aprovados em concurso público, somada a essa ação, vai garantir a ampliação no atendimento à população que mais precisa acessar a assistência social no DF”, comemora a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha. Os demais servidores capacitados vão atuar em alguma das de 40 unidades da secretaria, ou seja, em um das 27 unidades do Centro de Referência da Assistência Social (Cras), em uma das 11 unidades do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) ou em uma das duas unidades do Centro Pop (Taguatinga e Plano Piloto). “A ideia é garantir o atendimento às famílias de baixa renda que necessitam atualizar ou serem inscritas no Cadastro Único”, explica a gestora. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A ida dos servidores da Sedes para os postos do Na Hora é fruto de uma parceria com a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) publicada no Diário Oficial do DF de 1º de dezembro, com o objetivo de viabilizar o acesso da população aos programas sociais federais e do Governo do Distrito Federal. As agências estão localizadas em Brazlândia, Taguatinga, Ceilândia, Gama, Riacho Fundo, Sobradinho e Rodoviária do Plano Piloto. “Viabilizamos os atendimentos pelo Na Hora, que já é um espaço acessível em diferentes pontos do DF”, enfatizou à época a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. Cadastro Único Criado em 2001 por meio do Decreto n° 3.877, o Cadastro único é definido como instrumento de caracterização e identificação das famílias de baixa renda, obrigatoriamente utilizado para a seleção de programas sociais destinados a elas. Atualmente, são 99.979 as famílias do Distrito Federal inscritas na base de dados do governo federal. Na ferramenta são registradas informações como: características da residência, documentação pessoal, grau de escolaridade, vínculo trabalhista, renda, pertencimento a grupos populacionais tradicionais e específicos e delimitação de pessoa/família em situação de rua, entre outras. Tais dados permitem que o Estado desvele a realidade das famílias de baixa renda, de modo a promover e subsidiar a formulação e a execução de ações focalizadas no combate à pobreza e contribuir para a redução de desigualdades sociais em todo o país. Assim, a inscrição válida e atualizada no Cadastro Único é pré-requisito à concessão/participação em mais de 30 benefícios, serviços e programas nacionais, como o Bolsa Família, o DF Sem Miséria, o Bolsa Alfa, o BPC e o Programa Morar Bem, entre outros. * Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social
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GDF publica edital para 600 vagas de acolhimento
Além das unidades de acolhimento, as pessoas em situação de rua contam com duas unidades do Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro POP), em Taguatinga e no Plano Piloto. Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), o GDF lançou edital de chamamento público para parceria com organizações da sociedade civil visando a ampliação de mais 600 vagas de acolhimento institucional. “O objetivo é ampliar nossos serviços de acolhimento e alcançar as pessoas que mais precisam do Estado”, destaca a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha. A instituição selecionada vai ser responsável pela implantação, execução e manutenção do acolhimento para adultos e famílias, na modalidade “casa de passagem”. De acordo com o edital, a prestação de serviços vai ocorrer por 24 meses, prorrogáveis por igual período. Para dar mais capilaridade ao atendimento, o chamamento foi dividido em lotes de 100 vagas, que deverão ser distribuídas em, no mínimo, duas unidades, para que não ultrapasse o limite de 50 acolhidos por estabelecimento. A gestão das vagas, os registros de atendimentos, acompanhamentos e demais informações referentes aos usuários inseridos e desligados no serviço serão realizados por meio de sistema informatizado da Sedes. Aqueles que não tiverem o Cadastro Único ou cujo documento estiver desatualizado vão receber o atendimento referente a esses serviços. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] É importante ressaltar que a Sedes conta com três unidades próprias de acolhimento e outras por meio de parcerias em instituições civis. Além dessas, desde o início da pandemia do novo coronavírus adaptou o funcionamento e ampliou em 105 vagas a capacidade do Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos da Granja das Oliveiras, no Recanto das Emas. Dois alojamentos provisórios foram implantados – Plano Piloto e Ceilândia – com capacidade de 200 vagas cada um. As unidades de acolhimento garantem segurança alimentar e nutricional aos usuários, com refeições diárias, e funcionam como abrigo com camas para dormir, banheiros e lavanderia. Também são oferecidos espaço de convívio social, cursos técnicos, atendimento médico com apoio das equipes de Consultórios na Rua e orientações sobre a Covid-19. Centros POP Além das unidades de acolhimento, as pessoas em situação de rua contam ainda com duas unidades do Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro POP), em Taguatinga e no Plano Piloto. São atendidas cerca de 500 pessoas em risco social, diariamente, inclusive aos finais de semana, com ambientes para higiene pessoal e guarda de pertences. O trabalho dos agentes sociais assegura a reinserção social da população atendida, garantindo o acesso às políticas públicas de saúde e trabalho, dentre outras. *Com informações da Sedes
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Vagas de acolhimento para população em situação de rua: 102 nesta quinta
A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) tem 102 vagas de acolhimento disponíveis para a população em situação de rua. O aumento da oferta de vagas nos serviços de abrigo social, aferido nesta quinta-feira (22), foi uma das medidas adotadas pela pasta para amenizar os efeitos da pandemia da Covid-19 nessa população e mesmo protegê-la da exposição ao coronavírus. As unidades de acolhimento garantem segurança alimentar e nutricional aos usuários, com refeições diárias, e funcionam como abrigo com lugar para dormir, usar o banheiro (com direito a banho) e lavar roupas. Também são oferecidos espaço de convívio social, cursos técnicos, atendimento médico com apoio das equipes de Consultórios na Rua e orientações sobre a Covid-19. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No total, 140 profissionais do Serviço da Abordagem Social atuam diariamente nas ruas de toda a cidade, até as 22h. Nos últimos quatro dias a equipe efetivou 64 atendimentos, com encaminhamento de 41 pessoas para as unidades de acolhimento. “Temos 28 equipes que fazem esse primeiro atendimento humanizado, explicam sobre direitos, programas e benefícios sociais. Quem solicitar ir para uma unidade de acolhimento, a equipe providencia o seu transporte em segurança”, explica a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha. As equipes da abordagem social também providenciam encaminhamentos psicossociais, que podem ser para um dos centros de atendimento ou para uma das unidades de acolhimento da pasta. O Serviço de Abordagem Social atende, mensalmente, uma média de 1,8 mil a 2 mil pessoas em situação de rua no DF. São mais de 300 profissionais especializados nesse tipo de atendimento, em ação nos Centros POP, nas unidades de acolhimento, no Serviço Especializado de Abordagem Social e em outros serviços. Novas vagas Além das vagas nas unidades de acolhimento da Sedes e nas instituições parceiras, durante a pandemia a Sedes ampliou em mais 105 vagas a capacidade do Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos da Granja das Oliveiras, no Recanto das Emas. E construiu dois alojamentos provisórios no Plano Piloto e em Ceilândia, duas das regiões com o maior número de moradores em situação de rua no DF. [Olho texto=”“Houve um aumento na oferta de refeições para essa população porque também houve mais divulgação do serviço nesses três meses, graças ao apoio das equipes de Abordagem Social”” assinatura=”Karla Lisboa, subsecretária de Segurança Alimentar e Nutricional” esquerda_direita_centro=”centro”] Com capacidade máxima de 200 vagas cada um, os alojamentos provisórios instalados no estacionamento do Estádio Maria de Lourdes Abadia (Abadião), em Ceilândia, e no Autódromo Nelson Piquet, na Asa Norte, foram montados em contêineres que têm camas, armários, banheiros e refeitórios. As unidades também oferecem espaços de lazer e oficinas de profissionalização, além de acompanhamento de saúde e orientação socioassistencial. Desde o início da pandemia, quase 600 pessoas já passaram pelos núcleos de acolhimento temporários. Mayara Rocha destaca a importância dos acompanhamentos de saúde e socioassistencial. “No local, os usuários têm acesso a realizar o Cadastro Único para ter acesso aos programas e benefícios sociais. Os profissionais fazem um acompanhamento personalizado de acordo com a realidade de cada um, de forma que eles possam seguir suas vidas com dignidade”, elogia a secretária. Centros POP Além das unidades de acolhimento, as pessoas em situação de rua contam ainda com duas unidades do Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro POP), em Taguatinga e no Plano Piloto. São atendidas cerca de 500 pessoas em risco social, diariamente, inclusive aos finais de semana. O trabalho dos agentes sociais assegura a reinserção social da população atendida, de forma que ela tenha acesso às outras políticas públicas, como aquelas relativas a saúde e trabalho. A rotatividade por lá é grande, mas também há frequentadores permanentes. “Trabalhamos o processo de saída dessas pessoas das ruas. Temos desde quem tem família, mas prefere viver nas ruas, àqueles que estão lá porque não têm mesmo onde estar”, explica a subsecretária de Assistência Social do DF, Kariny Veiga. [Numeralha titulo_grande=”Aumento de 1.500%” texto=”no número de refeições distribuídas entre junho e agosto” esquerda_direita_centro=”centro”] As unidades especializadas funcionam como ponto de apoio para a população, onde os usuários recebem café da manhã, almoço e lanche. Também têm direito a lavanderia e banheiros e podem guardar pertences pessoais com segurança, além de participar de oficinas de integração e capacitação. Nos dois Centros POP, os moradores em situação de rua também recebem acompanhamento psicossocial da equipe técnica, além de provisão de documentação pessoal, e são inscritos no Cadastro Único, que permite o acesso a benefícios e auxílios da assistência social. “É um trabalho feito por cuidadores, assistentes sociais e psicólogos. Cada pessoa que passa por lá vai ter um plano de trabalho diferente”, completa a subsecretária de Assistência Social. Alojamentos provisórios são elogiados pelos próprios abrigados | Foto: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília Segurança alimentar Neste período de pandemia, os 14 Restaurantes Comunitários do DF estão servindo as refeições, gratuitamente, para as pessoas que estão sendo acompanhadas por meio do Serviço de Abordagem Social. O número de marmitas entregues às pessoas em situação de rua saltou de 49, em junho, para 752, em agosto. Um aumento de 1.500% em três meses. No total, foram entregues aos moradores em situação de rua 1.115 quentinhas. “Houve um aumento na oferta de refeições para essa população porque também houve mais divulgação do serviço nesses três meses, graças ao apoio das equipes de Abordagem Social. Essa é mais uma ação da Sedes para ampliar a segurança alimentar e nutricional voltada para esse público”, ponderou a subsecretária de Segurança Alimentar e Nutricional, Karla Lisboa. Saiba mais Serviço especializado para pessoas em situação de rua De acordo com o levantamento da Sedes, os restaurantes comunitários que mais entregaram marmitas à população em situação de rua no último mês foram o do Gama (273), Santa Maria (256) e Sobradinho (161). Uma lista com os nomes dessas pessoas, que estão inscritas no Sistema Integrado de Desenvolvimento Social (SIDS) da Sedes, foi disponibilizada em cada restaurante. * Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social
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Dia do Psicólogo: o anjo no atendimento às famílias em risco social
O psicólogo exerce papel fundamental dentro do Sistema Único de Assistência Social (Suas). É ele que, junto com o assistente social e os demais profissionais que compõem as equipes de referência nas unidades socioassistenciais da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), acolhe e ajuda a identificar as vulnerabilidades das famílias que são atendidas pelos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) e Centros de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), além das instituições de acolhimento e dos Centro Pop. “O psicólogo tem um olhar diferenciado para questões de vulnerabilidade e violação de direitos. É importante ressaltar que ele trabalha nas unidades com uma perspectiva social e não com uma análise clínica. Mas que compõe, junto com o assistente social nas unidades socioassistenciais, um trabalho essencial para o desenvolvimento e atendimento das famílias de forma ampla”, destaca a subsecretária de Assistência Social, Kariny Alves. Esse profissional faz parte das equipes multidisciplinares que organizam a oferta de serviços, programas, projetos e benefícios de proteção social básica e especial – e sempre levando em consideração o número de famílias e indivíduos referenciados, o tipo de atendimento e as aquisições que devem ser garantidas aos usuários, de acordo com a realidade do território em que atuam. O psicólogo que atua na esfera social deve praticar ações socioeducativas sem usar o método tradicional de atendimento clínico individual. O foco deve estar na proteção social dos indivíduos e na garantia de direitos. Em caso de necessidade de atendimento psicoterapêutico, o psicólogo do Cras/Creas deve encaminhar o usuário à uma unidade da Saúde. “Nosso foco não é o atendimento clínico psicoterapêutico. Tem as questões da família, as questões subjetivas no sofrimento. Mas, na política que nós atuamos, há toda a dimensão do Estado, das violações de direitos que o usuário está sofrendo, que não está necessariamente ligada a uma questão intrapsíquica dele. Tem toda uma conjuntura social mais ampla que precisa ser levada em consideração”, ressalta a psicóloga Olga Jacobina, servidora do Cras do Guará. Para a psicóloga, trabalhar em conjunto com profissionais de outras áreas nas unidades possibilita um suporte mais completo no atendimento ao usuário. “São olhares diferentes. Quando a gente tem a possibilidade de fazer esse trabalho com assistente social, pedagogo e educador social, ganha outras leituras para uma mesma realidade”, conta ela. “A atuação fica muito mais rica”, pontua Olga Jacobina. “Um assistente social, por exemplo, tem mais ferramentas para conseguir fazer uma análise de uma conjuntura social mais ampla da questão social que vai além da situação de vulnerabilidade da família”, destaca. [Olho texto=”Esse é o profissional que tem a expertise de trabalhar isso com as famílias em situação de vulnerabilidade social, no dia a dia com a comunidade” assinatura=”Flaviana Araújo, psicóloga especialista em Assistência Social da Sedes” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ela lembra que o psicólogo tem mais experiência para identificar a questão dos vínculos, como é a relação dessas pessoas com a comunidade, com um sistema social mais amplo. “Nós temos mais ferramentas para lidar com grupos, por exemplo. Podemos atuar de forma terapêutica, mas não no sentido clínico, clássico, e sim no sentido de transformar, promover mudanças na situação da família”. Especialista em Assistência Social da Sedes, a psicóloga Flaviana Araújo lembra que o psicólogo no âmbito do Suas trabalha especialmente o fortalecimento dos vínculos. “Esse é o profissional que tem a expertise de trabalhar isso com as famílias em situação de vulnerabilidade social, no dia a dia com a comunidade”. Com passagem pelo Cras de Sobradinho e pelo Centro de Referência Especializado para a População em Situação de Rua (Centro POP Brasília), Flaviana trabalha, atualmente, na subsecretaria de Assistência Social. “Nos primeiros atendimentos, você tende a atender as demandas mais imediatas, mas sempre buscando o que existe ainda de relação para ser retomada ou construída a partir do vínculo que é possível aquela pessoa ainda ir estabelecendo. Vamos trabalhar recursos com esses usuários para eles irem conquistando sua autonomia para lidar com situações do cotidiano deles”, conta. Fundamentais na pandemia Os psicólogos também têm se destacado no apoio à assistência na rede pública, principalmente em questões de saúde mental. Esse profissional atua com foco na subjetividade humana e em como ela afeta e é afetada pelas relações e pelo ambiente. Dentro do contexto da saúde, são aqueles que ampliam o olhar para o paciente, que contribuem para que a equipe o enxergue para além da doença que ele apresenta naquele momento. Foto: Agência Saúde-DF/Divulgação “Enxergamos doenças que não aparecem em exames físicos. Somos os profissionais que intervém na crise e na violência. No desastre e na catástrofe. Ampliando a escuta sobre a dor e o sofrer auxiliamos o paciente a se enxergar como um sujeito e não um CID”, explica Fernanda Jota, psicóloga nos Centros de Especialidade para Atenção às Pessoas em Situação de Violência Sexual, Familiar e Doméstica Caliandra (Adolescentro), Margarida e Jasmim (Hran). Com a pandemia e o isolamento, cada vez mais têm surgido transtornos mentais na população e com isso, o papel do psicólogo tem se destacado positivamente. Fernanda acredita que a profissão está vivendo um período de valorização ímpar, tendo em vista que hoje é consenso em todo o mundo que o isolamento social agravou quadros de transtornos mentais e fez surgir quadros novos. “As pessoas se afastaram de suas redes sociais de apoio. Os laços afetivos, tão fundamentais para uma boa qualidade de vida e saúde mental, foram muito prejudicados. Para os casos de violência nos tornamos mais imprescindíveis. Boa parte dos nossos atendimentos hoje são feitos por tecnologias de comunicação. Uma forma de chegar às vítimas de forma mais rápida e ágil”, destaca. Fernanda conta que tem vivido desafios diários desde a pandemia, pois além de fazer os atendimentos de pessoas em situação de violência, todos os psicólogos lotados no Hospital Regional da Asa Norte passaram a dividir suas cargas horárias com o atendimento de familiares de pacientes internados por Covid. “Em quase todos os meus teleatendimentos a familiares de pacientes internados por Covid-19 no Hran, escuto: eu nunca imaginei que receberia esse nível de atendimento na minha vida”, revela Fernanda. Transtornos A psicóloga Daniela Barros Oliveira, é lotada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Regional de Sobradinho (HRS) e acredita que o psicólogo tem sido essencial neste momento de pandemia. “Nos tornamos uma ponte entre família e paciente e, hoje, temos a tecnologia ao nosso favor que chamamos de visita virtual”, conta. As videochamadas entre paciente e família, acompanhadas pelo psicólogo, amenizam a solidão, os medos e angústias. De acordo com Daniela, algumas pessoas sentem mais os reflexos do isolamento, da quebra da rotina e, por sua vez, podem desencadear sintomas depressivos, sinais de ansiedade, de desvalorização e de um futuro incerto. Com isso, algumas pessoas acabam aumentando o consumo de bebidas alcoólicas ou desenvolvendo compulsão alimentar, o que é indicado a busca por um profissional da área de psicologia. A gerente de Serviços de Psicologia da Secretaria de Saúde, Rúbia Marinari, esclarece que, em tempos de Covid-19, são notórias as dificuldades impostas pela doença – como ansiedade, estresse, o medo de se infectar e de transmitir o novo coronavírus aos entes próximos. Além disso, ainda há o impacto para a saúde mental da população devido à necessidade de distanciamento social, perda de emprego e renda, aumento da vulnerabilidade social etc. Assim, os psicólogos, passaram a ser acionados para o manejo e prevenção desses impactos emocionais na vida das pessoas, tanto para os pacientes que já estavam inseridos nos serviços da rede, quanto para novos usuários que buscaram os serviços de saúde na pandemia. “Nos hospitais, por exemplo, devido à proibição das visitas aos pacientes infectados com o novo coronavírus, os pacientes necessitam ficar isolados de suas famílias e de sua rede sócio-afetiva durante o tratamento. Esse distanciamento pode trazer solidão e o desenvolvimento/agravamento de sinais e sintomas de depressão e ansiedade. A atuação do psicólogo junto a esse paciente e seus familiares colabora com sua recuperação física e emocional”, conclui. Dia do Psicólogo É comemorado em 27 de agosto por conta da data de publicação da Lei 4.119/62, que regulamentou a profissão no Brasil. Foi instituído em 2016. * Com informações das secretarias de Desenvolvimento Social e da Saúde
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Acesso a benefícios para população de rua
Para marcar o Dia Nacional de Luta da População em Situação de Rua, a unidade aproveitou o almoço para oferecer a apresentação da Vozes da Rua, banda formada por moradores em situação de rua que frequentam o local. Foto: Divulgação / Sedes Quem frequenta o Centro de Referência Especializado para População de Rua (Centro POP) de Taguatinga teve a oportunidade de ter um dia diferente nesta semana, com música e refeição especial. Para marcar o Dia Nacional de Luta da População em Situação de Rua, celebrado na quarta-feira (19), a unidade, coordenada pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), aproveitou o almoço, horário de maior movimento no local, para oferecer aos usuários uma vivência diferenciada com a apresentação da banda “Vozes da Rua”, formada por moradores em situação de rua que frequentam o local. “Articulamos um almoço diferenciado, uma lasanha, e um lanche especial para fazer um dia diferente mesmo”, destaca a gerente do Centro POP de Taguatinga, Leyland Galletti. Em razão da pandemia de Covid-19, a unidade aproveitou para reforçar os cuidados com a prevenção, distribuir máscaras e álcool gel e orientou os usuários a manter o distanciamento social. O Centro POP de Taguatinga é uma das unidades gerenciadas pela Sedes que fazem atendimento à população em situação de rua. O Distrito Federal conta com dois Centros POP – um em Taguatinga e o outro no Plano Piloto. As unidades servem como ponto de apoio para essa população, onde podem guardar pertences pessoais, tomar banho, lavar roupa, usar o banheiro e fazer as três refeições principais do dia (café da manhã, almoço e lanche). Também são realizadas oficinas e cursos de capacitação, que estão temporariamente suspensos para evitar a disseminação da Covid-19. A equipe do centro especializado viabiliza a provisão de documentação para moradores em situação de rua e a inscrição no Cadastro Único para que eles tenham acesso a benefícios sociais. “Nossa unidade é voltada para eles, para assegurar direitos e conscientizar para acabar com estereótipos. É viabilizar políticas públicas para que tenham outras opções. Trabalhamos com pessoas vulnerabilizadas que, às vezes, não têm o essencial, o básico, uma alimentação, vestimentas. Então, tentamos fazer um dia para reforçar para eles mesmos como são importantes”, reitera Leyland Galletti. O Centro Pop não funciona como abrigo. Trata-se de espaço de acolhimento, com funcionamento durante o dia, inclusive nos finais de semana. A finalidade é assegurar a reinserção social da população atendida, destaca a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha. “Trabalhamos para ofertar um serviço que oriente essas pessoas a superarem a situação de rua, para que consigam colocar metas futuras. Muitos já passaram pelas unidades e hoje já estão trabalhando, seguindo suas vidas fora das ruas. É um trabalho de resgate, de inclusão social e, até mesmo, inclusão familiar”, explica a secretária. No DF, são mais de 300 profissionais especializados no atendimento à população de rua, atuando nos Centros POP, unidades de acolhimento, no Serviço Especializado de Abordagem Social e em outros serviços. Para os moradores de situação de rua que têm interesse em ser acolhidos, a Sedes também oferece vagas em unidades de acolhimento e em instituições conveniadas, além das 400 vagas nos Alojamentos Provisórios de Ceilândia e do Plano Piloto. Abordagem social Já o Serviço de Abordagem Social atende, mensalmente, uma média de 1.800 a duas mil pessoas em situação de rua no DF. São 28 equipes responsáveis por essa aproximação, que fazem esse primeiro atendimento humanizado, explicam sobre direitos e benefícios sociais e encaminham aqueles que têm interesse para unidades especializadas, como os Centro POP ou os Centros de Referência Especializada em Assistência Social (Creas). As unidades socioassistenciais, além de oferecer ao morador em situação de rua acesso a benefícios sociais, fazem acompanhamento personalizado, de acordo com as necessidades de cada um. Esse plano é importante para ajudar o usuário, por exemplo, a retornar ao mercado de trabalho, ou conseguir uma moradia. “O que a gente faz é desmistificar isso, porque eles acham que não podem acessar esses serviços por conta do estigma e do preconceito que enfrentam ao longo da vida. Então, vamos mostrar para eles os direitos que eles têm. Esse é o objetivo do serviço”, destaca o gerente do Serviço Especializado de Abordagem Social, André Santoro. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] Segundo ele, é por meio desse acompanhamento especializado que os profissionais identificam o que pode ser feito para melhorar a qualidade de vida daquele morador em situação de rua. “O que ele vai acessar na rede vai depender das demandas que ele tem. Então, se tenho uma demanda de trabalho, vamos buscar a Agência do Trabalhador para verificar vagas, podemos ver cursos profissionalizantes na Secretaria do Trabalho, Sistema S”, ressalta. As equipes socioassistenciais orientam os usuários para que tenham condições de acessar os benefícios. “Nós ajudamos a fazer um currículo para ele na unidade, orientamos sobre como falar na entrevista de emprego, como é que tem que ser a postura. Se tiver uma demanda por moradia, nós avaliamos pré-requisitos para fazer cadastro na Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab). Vai depender da vulnerabilidade daquela pessoa”, pontua André Santoro. Dia Nacional de Luta da População em Situação de Rua O Dia Nacional de Luta da População em Situação de Rua é comemorado em 19 de agosto. A data lembra o Massacre da Sé, em 2004, quando sete moradores em situação de rua foram assassinados enquanto dormiam na região da Praça da Sé, em São Paulo. Oito pessoas que usavam o local como moradia improvisada também ficaram gravemente feridas. *Com informações da Sedes
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Comitê de emergência doa 220 kits de roupas para pessoas em situação de rua
Kits foram higienizados para evitar a disseminação do coronavírus | Foto: Secretaria de Desenvolvimento Social Camisas, calças, meias, lenços. Esses são alguns dos itens que compõem os 220 kits de roupas entregues nesta sexta-feira (17) pelo Comitê de Emergência Covid-19, do Governo do Distrito Federal, ao Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro POP) de Taguatinga. Já separadas em kits para homens, mulheres e crianças, as roupas serão doadas aos moradores em situação de rua que são atendidos diariamente na unidade, coordenada pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes). O material foi doado pela Secretaria de Proteção da Ordem Urbanística do Distrito Federal (DF Legal). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em razão da pandemia da Covid-19, o Centro Pop Taguatinga suspendeu as atividades coletivas, mas manteve os atendimentos para a população em situação de rua que frequenta a unidade para guardar pertences, material de higiene pessoal, tomar banho, usar o banheiro e fazer as refeições do dia. No local, usuários também recebem orientação sobre como providenciar documentos pessoais e acessar os benefícios socioassistenciais. Chefe do Centro Pop Taguatinga, Leyland Galletti lembra que a população em situação de rua precisa muito desse tipo de doação. “Por conta da especificidade do público, os moradores em situação de rua perdem muita roupa. Eles não têm muda de roupa. Eles vão trocando com doações mesmo. Às vezes a roupa já está tão ‘maltratada’ que eles jogam fora. Então, é muito útil. Essas doações são essenciais e vieram na hora certa, ainda mais no inverno. À noite, os que não estão em acolhimento sofrem com o clima”, destaca. Segundo Leyland, o Centro Pop, no entanto, faz uma triagem para garantir que todos os usuários sejam beneficiados. “Sempre fazemos um controle entre os usuários para saber quem já recebeu doação, e ninguém ficar sem as roupas”, explica Leyland Galletti. Material foi colocado à disposição do Centro Pop em tempo recorde | Foto: Secretaria de Desenvolvimento Social Coube ao Comitê de Emergência Covid-19 separar as roupas e higienizou todos os kits. “Finalizamos na quinta-feira [16] a higienização e a triagem das peças recebidas pelo DF Legal e, no dia seguinte, as doações já estavam no Centro POP. Garantindo, assim, celeridade para quem mais precisa”, destaca a subchefe de Políticas Sociais e Primeira Infância, Anucha Soares. Comitê de Emergência Covid-19 Instituído pelo Governo do Distrito Federal por meio do Decreto nº 40.559, de 24 de março de 2020, o Comitê de Emergência Covid-19 tem por objetivo a arrecadação de doações para o enfrentamento dos impactos negativos ocasionados pelo novo coronavírus. O grupo é formado por diversas pastas do GDF e por representantes dos seguintes órgãos, instituições e entidades: Controladoria-Geral do Distrito Federal, Banco de Brasília, Fecomércio-DF, Fibra-DF, Fape-DF, CDL-DF, ACDF, Asbraco, Sebrae e Conselho Permanente de Políticas Públicas e Gestão Governamental do Governo do Distrito Federal (CPPGG). * Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social
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Decreto normatiza refeições grátis para população de rua
Mais de duas mil pessoas em condição de rua, mapeadas pelo Governo do Distrito Federal (GDF), têm acesso à refeições sem custo. As marmitas gratuitas são entregues nos 14 restaurantes comunitários, e continuarão sendo distribuídas, enquanto durarem as medidas para enfrentamento da disseminação do coronavírus. Decreto nº 40.854 foi publicado em edição extra do Diário Oficial do DF nesta sexta-feira (5). Em vigor a partir de agora, o texto tem efeitos a partir do dia 23 de março de 2020, quando o GDF iniciou a entrega de alimentos a esse público sem a cobrança de R$ 1. Subsecretária de Assistência Social da Secretaria de Desenvolvimento Social (SEDES), Kariny Alves explica que a distribuição das marmitas começou “em momento em que o fechamento do comércio de rua fez com que essa população ficasse com restrição alimentar”. Em todos os pontos de entrega, há nomes de todos aqueles que foram mapeados pela equipe de abordagem social para que tenham acesso aos alimentos. Conforme o decreto, a medida será mantida até que a administração pública operacionalize outra forma de prestação do serviço. Além disso, as duas unidades do Centro de Referência Especializado para Pessoas em Situação de Rua (Centros Pops), em Taguatinga e no Plano Piloto, fornecem café da manhã, almoço e lanche no período da tarde. Nesses lugares, a população em situação de rua pode tomar banho, lavar roupas, utensílios pessoais e afins.
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Unidades do Centro Pop abrirão também aos finais de semana
Alimentação, banho, inclusão em programas sociais e outros serviços agora estão garantidos aos sábados e domingos | Foto: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília É se aproximar das 11h da manhã e o movimento no Centro Pop da 903 Sul começa a aumentar. Homens e mulheres em situação de rua chegam para receber a segunda refeição do dia – o café da manhã é às 7h. Esse, entre outros serviços e atendimentos, é garantido pelo Governo do Distrito Federal (GDF). O espaço de acolhimento – que tem outra unidade, nos mesmos moldes, na QNF de Taguatinga – funcionava somente de segunda a sexta-feira, mas teve os dias de atendimento ampliados para os finais de semana depois que o GDF passou a adotar medidas de contenção da pandemia mundial do novo coronavírus. [Olho texto=”“Trabalhamos o processo de saída dessas pessoas das ruas”” assinatura=”Kariny Veiga, subsecretária de Assistência Social” esquerda_direita_centro=”direita “] Além de se alimentar, a população que vive nas ruas de Brasília pode tomar banho, guardar pertences pessoais e lavar roupas em máquinas, com o auxílio de atendentes. Por lá também é possível receber encaminhamento médico, dar entrada em segunda via de identidade e conseguir acesso a certidões de nascimento, por meio de consulta em cartórios de todo o país. Há também oficinas onde os frequentadores são orientados sobre cuidados pessoais. As unidades do Centro Pop do DF também servem de referência de endereço para quem vive na rua e recebe algum auxílio de renda do governo. Auto estima e emprego A Secretaria de Assistência Social (SAS-DF), responsável pela gerência dos centros, tem parcerias com salões de beleza para corte de cabelo e barbearia, nos casos dos homens. Um trabalho de resgaste da autoestima e de suporte para reinclusão no mercado de trabalho dos cidadãos em situação de rua. Frequência diária é de 250 a 300 pessoas na unidade da Asa Sul | Foto: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília A rotatividade por lá é grande, mas também há frequentadores permanentes. “Trabalhamos o processo de saída dessas pessoas das ruas. Temos desde quem tem família, mas prefere viver nas ruas, àqueles que estão lá porque não têm mesmo onde estar”, explica a subsecretária de Assistência Social do DF, Kariny Veiga. “É um trabalho feito por cuidadores, assistentes sociais e psicólogos. Cada pessoa que passa por lá vai ter um plano de trabalho diferente”, completa. Frequência Na unidade da Asa Sul, a frequência diária é de 250 a 300 pessoas – muitas delas vêm do Entorno do DF. Já em Taguatinga, que recebe pessoas de Samambaia e de Ceilândia, a procura varia entre 150 e 200 por dia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O atendimento é restrito a quem tem mais de 18 anos. No caso das crianças, só serão acolhidas aquelas que estiverem acompanhadas dos pais ou de um responsável legal, pois o acolhimento de menores abandonados é atribuição de outros órgãos do DF.
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Revitalização no Centro Pop Brasília
Obras são uma cooperação entre GDF Presente e Novacap | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília O Centro Pop Brasília recebeu, nesta quarta-feira (6), equipes da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) para realizar uma força-tarefa no local, que passa por limpeza, plantio de grama, reativação da horta, troca da iluminação, adequação e construção de calçadas. Trata-se do espaço onde a população em situação de rua conta com atendimento especializado de psicologia, sob os cuidados de pedagogos e assistentes sociais. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] As obras são uma cooperação entre o programa GDF Presente e a Novacap, após solicitação da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes). E nada mais adequado para a situação do que oferecer um espaço equipado, agradável e limpo para desenvolver atendimentos, que seguem restritos para assegurar o combate à Covid-19. De acordo com a subsecretária de Assistência Social, Kariny Veiga, o momento é de reforçar a dignidade dessa população tão vulnerável, ainda mais exposta em tempos de pandemia. “A ideia é refazer tudo. Colocar em ordem a área para acolher bem os moradores em situação de rua. Esse pessoal é tão carente. Muitos dependem exclusivamente do apoio do Governo [do Distrito Federal], e nosso papel é melhorar ainda mais as condições do Centro Pop”, afirmou o diretor de Urbanização da Novacap, Sérgio Antunes.
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Saúde lança campanha e estimula solidariedade no Natal
Hemocentro pretende receber 80 doações de sangue em 19 de dezembro | Foto: Matheus Oliveira / Secretaria de Saúde A Subsecretaria de Gestão de Pessoas (Sugep) da Secretaria de Saúde lançou duas campanhas de solidariedade para este final do ano com o objetivo de mobilizar servidores da pasta. Uma delas, intitulada Natal com amor, servidores solidários, tem o objetivo de arrecadar materiais de higiene pessoal, roupas, calçados, mochilas, bolsas e brinquedos para doação a moradores de rua. Os donativos podem ser entregues no Núcleo de Educação Permanente em Saúde e na administração central da Secretaria de Saúde. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A entrega aos moradores de rua será feita por meio do Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro POP), da Secretaria de Desenvolvimento Social. “Como eles têm o cadastro de moradores de rua e parceria com a Secretaria de Saúde, optamos por entregar as doações para eles”, comenta a diretora de Desenvolvimento Estratégico de Pessoas da Secretaria de Saúde, Diluana Oliveira. “Natal é época de celebração e festividades. Nós pensamos em proporcionar às pessoas vulneráveis socialmente, e em situação de rua, um gesto de acolhimento e carinho, levando-lhes doações que possam melhorar sua autoestima e sua saúde”, destaca a subsecretária de Gestão de Pessoas, Silene Almeida. Natal com Amor O período de arrecadação vai até 20 de dezembro. As caixas coletoras estão instaladas próximas aos pontos eletrônicos na sede da secretaria e nos 11 Núcleos de Educação Permanente em Saúde. Sangue Outra campanha foi denominada O servidor dá o sangue pela SUA saúde. Em 19 de dezembro, servidores do GDF poderão doar sangue no Hemocentro. Além de estimulara a doação, a iniciativa pretende criar a cultura interna sobre a importância de manter o banco de sangue sempre abastecido para salvar a vida de cidadãos que precisarem. Poderão ser feitas 40 doações pela manhã e a mesma quantidade no período vespertino. Os servidores interessados em participar da ação devem entrar em contato com o Hemocentro, informar que é servidor e que deseja participar da campanha. O agendamento pode ser feito pelo telefone 160, opção 2, ou no 0800 644 0160. E também pelo site?. O horário de atendimento telefônico é das 9h às 18h, de segunda a sexta-feira. “Sabemos ser salutar para os bancos de sangue, principalmente nas épocas festivas. Todos os tipos sanguíneos são importantes, mas, devido à dificuldade com alguns subtipos [A, B e AB], além dos subtipos com fator RH negativo, esperamos uma adesão significativa de quem tem essas tipagens sanguíneas”, observa Silene Almeida. * Com informações da Secretaria de Saúde
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